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Abençoados sejam todos!

31 de ago. de 2011

Deusa Chloris

Deusa dos Brotos.

Celebrava-se Chloris, a jovem deusa grega dos Brotos e das Sementes. Ela era namorada de Zéfiro, o deus do Vento do Oeste.

Eles formavam um belo casal de jovens e alegres deuses que deslizavam pelo céu, enfeitados com coroas de flores. Costumavam tocar com suas asas os casais de namorados nos dias frescos de primavera. No Hemisfério Norte, a estação é das flores.

Aproveite a energia dessa deusa e colha algumas flores para presentear alguém ou mesmo para enfeitar a sua casa.

texto e fonte: Agenda Esotérica

Deusa Pales

Pales e os Animais Domésticos.

Pales é deusa romana protetora do gado e dos animais domésticos. Seus cabelos parecem coroados de louro e nas mãos possui um punhado de palha.

No Festival chamado Palília, para se reverenciar esta deusa, enfeitavam-se os animais com galhos verdes. Depois eles eram passados pela fumaça das fogueiras com o objetivo de afugentar as más vibrações. E ainda oferecia-se leite e bolo à Pales pedindo suas bênçãos.
No seu dia (20 de abril), é um bom dia para dar um banho nos seus animais domésticos e mentalizar a purificação deles. Limpe também o cantinho deles e coloque essência e galhos de eucalipto. Depois invoque a proteção da deusa para que zele por eles.

texto e fonte: Agenda Esotérica

Deusa Ranu Bai

Ranu Bai e a Chuva.

Celebrava-se a deusa hindu da chuva, da fertilidade e da primavera chamada Ranu Bai.

As mulheres que não conseguiam ter filhos reverenciavam esta deusa na esperança de um dia engravidarem. Levavam vasilhas com água de chuva para suas estátuas e pediam-lhe que fertilizasse seus ventres.
Na Austrália, a deusa aborígine da chuva chamava-se Wonambi. Era vista como uma serpente guardiã do arco-íris.
Celebre este dia usufruindo do poder purificador da chuva. Caso não chova neste dia, mentalize um passeio sob a chuva em que a água lava sua alma e leva embora os aborrecimentos que por ventura possam estar lhe tirando o equilíbrio.
Se puder, recolha um pouco de água da chuva e a guarde para lavar seus objetos esotéricos, cristais, pedras etc.

texto e fonte: Agenda Esotérica

A Asteca Coatlicue.

 

Coatlicue é a deusa asteca da vida e da morte. Também mãe dos deuses da Lua, das Estrelas e do Sol.
É também chamada de Saia de Serpente. Recebeu esse nome porque usa uma saia de cascavéis que balançam.  Sua representação traz além das serpentes, penas e colares de caveira .

Conta a mitologia asteca que certo dia a deusa encontrou plumas com penugem branca e as colocou sobre seu peito. Apenas com esse gesto, Coatlicue ficou grávida. Os outros deuses, seus filhos, descobriram e juraram matá-la para impedir que o recém-nascido os suplantasse.

Apenas sua filha, Coyolxauhqul, a deusa da Lua, a avisou do perigo que corria. Por ter dedurado os irmãos, Coyolxauhqul foi decapitada pelo deus do Sol. Em sinal de luto, Coatlicue colocou a cabeça luminosa da filha no céu.

É considerada a criadora primordial, preexistente a qualquer outra criação. Coatlicue também governava a morte definindo o prazo de vida de todas as criaturas.

Texto e fonte: Agenda Esotérica

27 de ago. de 2011

Deusa Bau

Deusa do Céu.

Na Babilônia reverenciava-se a Deusa Bau, deusa do Céu, da Terra e do mundo subterrâneo. Ela era mãe de Ea, o deus das Águas.
O Termo Ba significa “dar, oferecer, repartir”. E a letra U, significa capim, pasto que implica em generosidade de alimentos para o homem primitivo
Conta a mitologia, que Bau era a Mãe Primordial na Babilônia e na Fenícia. Ela era descrita como a criadora de todos os seres vivos. Tempos depois, teria sido fragmentada em outras deusas das quais apenas uma continuou sendo cultuada como Deusa Mãe, a deusa Gula. Essa Deusa era detentora do poder de sustentar a vida, de provocar ou curar doenças. A fornecedora de alimentos e da boa colheita.
Ela também foi Baba, a parteira, a que ajuda a trazer a vida ao mundo.

texto e fonte: Agenda Esotérica

Deusa Tara

Deusa das Estrelas.

Celebra-se Tara, a deusa hindu das Estrelas. Tara é uma das manifestações de Kali, a Senhora do Tempo. E é a deusa mais importante do Budismo Tibetano.

É conhecida por ajudar as pessoas que estão passando por uma fase tumultuada e de necessidade. Ela orienta indicando um caminho mais claro para encontrar o silêncio e a força interior. Também chamada de Deusa do Autocontrole e do Misticismo.
O simbolismo dessa deusa é uma estrela vista como um elemento de auto-combustão. Representa a fome insaciável, espiritual e física, que dá sentido à vida.
É invocada em 108 nomes através de um rosário com 108 contas.
De acordo com o mito, “da primeira lágrima de compaixão formou-se um lago. No meio deste lago surgiu lótus. Quando floresceu, Tara emergiu.”
A Deusa também aparece como uma adolescente ou barqueira que leva os homens do mundo da ilusão ao do conhecimento. Tara possui inúmeras personalidades que se expressam de acordo com a necessidade, e a diferença entre essas manifestações está na cor, que pode ser branca, verde, vermelha, amarela ou azul.

texto e fonte: Agenda Esotérica

Deusa Cibele

Cibele e Attis.

Celebra-se a Deusa Cibele, a Grande Mãe, deusa da Vegetação e da Fertilidade.

Seu culto teve origem na Frigia, em Anatólia.

Cibele era representada como uma mulher madura, coroada de flores e espigas de cereais. Também vestida com uma túnica multicolorida e carregando um molho de chaves na mão.

Em algumas representações, ela está cercada por leões ou segurando nas mãos várias serpentes.

De acordo com a lenda, Cibele se apaixonou por Attis. Mas ele a traiu e sem perdão, a deusa o castigou deixando-o louco. Em uma de suas loucuras, Attis mutilou a si próprio sangrando até morrer. No entanto, Cibele ficou condoída com sua morte e resolveu transformá-lo num pinheiro e de seu sangue nasceram violetas.

O templo de Cibele, que existia em Roma, foi transformado na Basílica de São Pedro. Isso aconteceu no século VI quando uma seita de cristãos montanheses que veneravam ainda a Deusa e admitiam mulheres como sacerdotes, foi declarada herética. A seita foi abolida e seus seguidores queimados vivos.

texto e fonte: Agenda Esotérica

24 de ago. de 2011

Deusa Ilmatar ou Luonnotar

Para aqueles que gostam de mitologia, deem uma olhada no blog Mitos + Graphos (http://mitographos.blogspot.com). Recomendo. Abraços, Sofya.

Luonnotar, pintura de Robert Wilhelm Ekman (1808-1873)
Luonnotar ("espírito feminino da natureza") era a jovem do ar, a deusa que criou o mundo ao longo de milhares de anos. Dia a lenda que um dia uma pata selvagem pousou em seu joelho, fez um ninho e colocou sete ovos. Quando estes começaram a se abrir, o calor foi insuportável para a jovem que se mexeu e derrubou os ovos no mar. Eles foram se transformando em ilhas, continentes, no sol, na lua e nas estrelas.
Em uma outra lenda, a pata teria colocado apenas um ovo. A parte de cima da casca tornou-se o céu. As estrelas teriam se formado de pequenos pedaços da casca. Da gema, fez-se o sol e, da clara, fez-se a lua.
Arte de Lisa Hunt
Mesmo mantendo seu status virginal, ficou grávida dos céus e dos oceanos e teve Väinämöinen - personagem central da mitologia finlandesa -, Lemminkäinen eIlmarinen.
É também chamada de Ilmatar, "espírito feminino do ar". Raramente é retratada como homem, como um grande herói.

Deus Tane

 

Tane Mahuta, uma kauri (Agathis australis), árvore conífera australiana que leva o nome do deus.

Deus das florestas, Tane foi o responsável por a separar seus pais Rangi e Papa. Seus irmãos queriam matá-los, mas, por ser o mais forte de todos, foi ouvido. Firmou bem os pés em Papa, encaixou os ombros no corpo de Rangi e o empurrou para cima com toda a força. Essa seria uma representação das árvores com suas raízes fincadas na terra e seus galhos apontando para os céus.
Com pena de seus pais nus e separados, Tane cobriu seu pai com o manto negro da noite e, para sua mãe, fez um vestido com as mais verdes e tenras folhas e as flores mais coloridas.
Um de seus irmãos, Uru, não ganhou nenhuma função divina e chorava enrolado no manto de seu pai. Para que ninguém visse suas lágrimas, Uru as guardava em cestas. Mas Tane acompanhou a tristeza do irmão é pediu os cestos emprestados. Surpreso e com medo de ser descoberto em sua fraqueza, Uru não quis dar, mas Tane avançou e derramou uma delas no manto de seu pai. Suas lágrimas era luzes brilhantes que se tornaram as crianças-luz, as estrelas. Feliz com o ocorrido, Uru deu suas outras cestas a Tane, que foi criando a Via Láctea.

Tane abre a cesta de Uru. (Kipper)

Acreditava-se que seu maior rival era seu irmão Tawhiri, deus das tempestades. Ele teria perseguido alguns filhos de Tane por toda a terra e eles acabaram se escondendo no mar, onde se tornaram peixes a mando de Tangaroa.
Algumas lendas dizem que Tane foi o criador do primeiro homem, Tiki, a partir do barro. Outras dizem que ele se acasalava com árvores e animais, gerando todo tipo de monstro, como cobras e dragões, até que fez para si uma esposa de areia, Hine-hau-one.
É dito também que Tane acabou se casando com sua filha, Hine-titama, sem saber quem ela era. Quando eles souberam, ela fugiu para o subterrâneo e se tornou a deusa da morte, chamada de Hine-nui-te-po. Tane desceu ao subterrâneo para pedir perdão e se colocar à disposição da deusa, que pediu que ele voltasse ao mundo e criasse seus filhos até que eles voltassem à ela.

texto e fonte: http://mitographos.blogspot.com

Deus Tangaroa

 

Filho de Temoretu e Papa, Tangaroa era o agressivo deus dos mares que, junto com seus meio-irmãos (Rongo, Tane, Haumia e Tümatauenga) forçou a separação de Rangi (Céu) e Papa (Terra). Diz-se que seu corpo tinha tanta água que ele explodiu e formou os oceanos. Alguns mitos dizem que, após a separação de seus pais, ele foi atacado pelo deus das tempestades e se escondeu no fundo do mar.
Seus filhos são Ikatere, rei dos peixes, e Tu-te-wehiwehi, ancestral dos répteis. Tangaroa tinha uma rixa com seu irmão Tane, deus das florestas, porque ele acolheu Tu-te-wehiwehi depois dele ter sido banido dos mares por sua violência. Essa rixa mostra que os povos maoris colocavam mar e terra como esferas opostas e precisavam honrar Tangaroa sempre que iam pescar, pois estavam entrando no reino do inimigo de onde eles moravam.
Pode aparecer como um enorme peixe que gera as criaturas do mar, inclusive seres fantásticos como sereias, ou um lagarto verde que traz bons ventos. As marés são sua respiração. Marinheiros polinésios e micronésios costumam navegar com um pedaço de coral para honrar o deus.
Seus mitos se espalham pelas ilhas do Pacífico de formas diferentes. No Taiti, recebe o nome de Ta'aroa, o caos criador. No Havaí, tem ligações com Kanaloa. Nas Ilhas Cook, Tangaroa é filho da luz solar e tem associações com o fogo.

texto e fonte: http://mitographos.blogspot.com

Deusa Haumea

 

Haumea, óleo sobre tela de Isa Maria.

Deusa havaiana dos nascimentos e da fertilidade e poderosa feiticeira, Haumea se renovava nascendo e renascendo constantemente. Era tão habilidosa com partos, que seus filhos nasciam de várias partes de seu corpo. Foi mãe de Pele, Kapo e Namaka, entre outras divindades. Acredita-se que Haumea ensinou à humanidade o parto natural, pois antes eram realizadas formas primitivas de cesárea que matavam a maioria das mulheres.
Dizia-se que tinha um pomar com várias árvores que davam diferentes criaturas, como porcos e peixes, além de frutas. Sempre gentil e calma, costumava utilizar sua varinha mágica para povoar as águas com cardumes de peixes.
Representada pelo elemento "pedra", é relacionada com Papa, antiga deusa Mãe-Terra, podendo ser uma versão dela. É também o nome de um planeta-anão de nosso sistema solar.

texto e fonte: http://mitographos.blogspot.com

Mitologia Maori

Lono

Na mitologia havaiana, Lono era uma divindade do céu associada à fertilidade, à agricultura, à chuva e ao canto que, junto a Kane e Ku formava a trindade encarregada da criação do primeiro humano. É um dos quatro deuses que já existiam antes da criação (Kane, Ku e Kanaloa). Era também o deus da paz.
Ele vinha à terra todo inverno, durante a estação das chuvas (chamado de Lono-makua, o provedor). Ao final desse período, dizia-se que ele "morria" ou que voltava para seu reino invisível de Kahiki, deixando Ku como seu substituto. Uma vez, desceu à terra por um arco-íris para se casar com uma menina havaiana, que se revelou a deusa Laka, sua irmã.
Nos quatro meses das festas de Makihiki, Lono era adorado e sua imagem levada, no sentido dos ponteiros do relógio, a fazer a ronda das ilhas havaianas. Segundo as crenças, esse ritual traria fertilidade aos campos e qualquer conflito ou trabalho desnecessário é proibido.
É dito que alguns havaianos acreditaram que o
Capitão James Cook, da marinha inglesa, seria uma reencarnação de Lono e isso pode ter contribuído para sua morte em 1779.

texto e fonte: http://mitographos.blogspot.com

Mitologia Australiana

Ungambikulas do Tempo do Sonho

Espíritos do Tempo do Sonho, pintura acrílica de Colleen Wallace Nungari

A mitologia dos aborígenes australianos gira em torno do Tempo do Sonho. No início, a Terra era plana e escura. Não havia vida ou morte, sol, lua ou estrelas. Todos dormiam embaixo da Terra, junto aos ancestrais eternos. Um dia, o sol se levantou e todos os outros acordaram de sua eternidade para viajar por todo território, fazendo rios e planícies, andando como homens, animais, plantas ou seres híbridos, espalhando guruwari, a semente da vida.
Dois deles - os Ungambikulas, que haviam se criado a partir do nada - começaram a enxergar pessoas parcialmente criadas pelos ancestrais, que jaziam disformes, inacabadas, semitransformadas, híbridas de animais ou plantas. Então, com suas facas de pedra, a dupla começou a esculpir cabeça, corpo e membros terminando a obra. Por essa razão, acredita-se que todo ser humano possui um totem ou animal ou vegetal de onde foi esculpido.
Tudo finalizado, todos os ancestrais voltaram ao Tempo do Sonho. Alguns se transformaram em rochas e árvores para marcar o caminho sagrado que eles uma vez fizeram. O Tempo do Sonho não é só um período da história passada. Ele está sempre presente, manifestando-se em rituais sagrados. Sacerdotes tornam-se ancestrais nessas cerimônias para contar essas viagens pelo território australiano.

Djanggawuls

Clãs do norte da Austrália falam de um trio de deuses - duas irmãs, Djanggau e Djunkgao, e um irmão, Bralbral – chamados Djanggawuls que chegaram a Terra por Beralku (ou Bralgu), a ilha dos espíritos mortos.
Dizia-se que as irmãs viviam grávidas por estupros de seu irmão. Elas iam gerando animais, plantas e os primeiros humanos enquanto andavam pela Terra. A cada nascimento, partes de suas vulvas caíam no solo e se tornavam objetos sagrados. Seu irmão recolheu os objetos, destituíndo-as de seus poderes divinos. As duas preferiram a reclusão ao sul da Austrália.
Outra lenda diz que elas eram Miralaid e Bildjiwararoju, as rubras e plumadas filhas do deus-sol. Elas modelaram a paisagem usando ranggas (bastões sagrados especiais), que depois foram deixados em locais sagrados. Também eram consideradas deusas da fertilidade, possivelmente numa relação incestuosa com o pai.

Altjira

Altjira é o Pai Celestial para os aborígenes da Austrália Central. É também considerado o Governante do Tempo do Sonho (Alchera). Diz-se que ele criou a Terra e depois se retirou para os céus, mantendo indiferença pela humanidade. É descrito como um homem com pés de avestruz. Suas esposas e filhas possuem pé de cachorro.

 

Ipilya


Em um gigantesco pântano, vive Ipilya, uma gigantesca lagartixa responsável pelas tempestades e trovoadas do período das monções. Diz-se que ela engole água e lama para em seguida esguichá-las nos céus, criando as nuvens de chuva. Feliz com o resultado, Ipilya se move entre as nuvens como os raios e seu rugido dá som aos trovões.
Passada as chuvas, Ipilya descansa. É uma entidade pacífica, porém, ataca os desavisados que invadem seu pântano. As tribos do norte da Austrália temiam os répteis que viviam em poços e costumam realizar inúmeras cerimônias para agradá-los.
O interessante é que as lagartixas são um dos dos poucos lagartos que realmente produzem som vocal, mas obviamente não chega a um rugido.

Ipilya na marca Australian Indigenous Health Info Net,
criada pela artista aborígene Donna Lei Rioli

textos e fonte: http://mitographos.blogspot.com

22 de ago. de 2011

Deusa Thea

Texto de Mirella Faur

"Mãe de Hélios, Grande Thea, deusa de tantos nomes, graças a Ti os homens atribuem ao ouro um poder acima dos outros metais. Senhora, impeça com a Tua força de luz os combates dos navios e das carruagens, que se enfrentam como rivais para receberem o cobiçado troféu da gloria dourada..." - Pindar, Ode à Thea, século 5 a.C.

O nome da deusa pré-helénica da luz, mãe dos luminares e da aurora ficou conhecido como simplesmente Thea, equivalente de Deusa.

Apesar da sua importância arcaica, nada ficou registrado sobre seu culto ou mito; assim como outras antigas deusas gregas, Ela foi substituída pelas divindades dos invasores indo-europeus permanecendo oculta nas brumas dos tempos.

Sabe-se apenas que Ela fazia parte da raça antiga dos Titãs, sendo filha de Urano, o deus celeste e Gaia, a Mãe Terra, irmã de Anfititre (ou Tetis), Dione, Fibe, Mnemosine, Rhea e Têmis. Reverenciada como Senhora da Luz – Aetra ou Thea-, regente do céu claro, do éter (aithre) e da luz dos olhos (thea), era também honrada como Eurifessa, “a toda resplandecente”, regente do brilho do ouro, da prata e das pedras preciosas.

Da sua união com Hyperion, o deus da luz, nasceram três filhos luminosos: Hélios, o Sol, Selene, a Lua e Eos, a aurora.

Reverenciada como Ichnaea, “Aquela que descobria” ou Theia, “Mãe da inspiração divina” (theiazô significava divinação ou profecia), Thea tinha um templo oracular em Tessália, assim como suas irmãs, também deusas oraculares, tinham os seus: Phoebe em Delphi, Mnemosine em Lebadeia, Dione em Dodona e Têmis desfrutando de todos estes altares.

fonte: http://www.teiadethea.org

21 de ago. de 2011

Deusa Dana

Senhora da Luz.

Na Ibéria comemorava-se a deusa suprema do panteão celta, mãe dos deuses e dos homens: Dana.

Ela também era chamada de senhora da luz e do fogo. Dana garantia a seus fiéis a segurança material, a proteção e a justiça.

No norte da Espanha o seu culto continuou, mas passou a se chamar Maria.

Na Irlanda, celebra-se também neste dia a deusa da prosperidade e abundância chamada Anu ou Danu. Para os Celtas, dava azar emprestar ou pegar dinheiro emprestado hoje. Pois segundo a lógica desse povo, isso prejudicava os influxos de prosperidade.

Se você quiser, mentalize a energia dessa deusa e congele uma moeda. Esta simpatia tem como objetivo proteger os ganhos e evitar gastos.

texto e fonte: Agenda Esotérica

Deusa Druantia e as Árvores

 

Druantia é a Deusa celta da fertilidade e da paixão. Também era conhecida como Rainha dos Druidas.

Era vista como a Senhora das Árvores e credita-se a ela a invenção do Calendário das Árvores, o poder do conhecimento e da criatividade.

Mais tarde, os Druidas associaram esse calendário ao alfabeto ogâmico, criado pelo Deus Ogma. Esse Deus era um bardo da tribo dos seres sobrenaturais chamado Tuatha Danann, detentor da eloquência e da inspiração artística.

fonte: Agenda Esotérica

Deus Heimdall

Heimdall e o Arco-Íris.

Na antiga tradição germânica, reverenciava o deus Heimdall. Ele era guardião da ponte Bifrost, arco-íris que ligava a Terra à Asgard, o reino dos deuses.

O Arco-íris, é um fenômeno óptico e meteorológico que separa a luz do sol em seu espectro contínuo quando o sol brilha sobre as gotas da chuva. É visto como um arco multicolorido onde o vermelho fica no exterior e o violeta no seu interior. A ordem correta é vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil (índigo) e violeta.

Se você quer sentir a energia desse Deus, desenhe em um papel um arco-íris e pinte-o com todas as suas sete cores. Escreva embaixo dele o seu desejo e cole-o atrás de um espelho. Deixe-o lá um dia inteiro e mentalize Heimdall levando seu desejo para os deuses cumprirem-no.

texto e fonte: Agenda Esotérica

Deusa Ua Zit

Deusa Serpente.

No Egito Antigo, celebrava a Grande Deusa Serpente chamada Ua Zit ou Uadjit. Ela era um símbolo de revelação e de sabedoria místicas.

Na celebração eram realizados rituais de exorcismo, de purificação e de expiação. Também faziam-se defumações para afastar doenças e ofereciam à Deusa grãos de cevada.

É um bom dia para se fazer um ritual com a intenção de afastar a pobreza, a doença e os infortúnios. Defume sua casa com um incenso de mirra ou de benjoim. Depois acenda uma vela verde e tome um banho de sal grosso. Visualize suas dificuldades financeiras e as soluções para resolvê-las. Peça à Deusa Serpente para afastar os infortúnios e dar-lhe equilíbrio e sabedoria.

fonte: Agenda Esotérica

20 de ago. de 2011

Hércules e Hippolyta.

 

Hércules, herói e semideus grego, símbolo da coragem e da força física.

Conta um mito antigo, uma luta entre Hércules e a rainha das Amazonas, Hippolyta.

Ela era filha do Deus Ares e usava um cinturão de ouro, sinal de sua sabedoria e poder. Os guerreiros gregos queriam esse tesouro e foram em busca dele, liderados por Hércules. Após longas batalhas, o herói grego consegue obter o cinturão de Hippolyta.
Conta a lenda, que inicialmente a Rainha das Amazonas ficou ressentida com Hércules pela invasão, mas depois se apaixonou por ele. E concordou em entregar-lhe o cinturão.
Em uma das versões sobre o desfecho dessa luta, Hércules mata Hippolyta acreditando que esta o traíra e lhe toma o cinturão. Esse era o nono trabalho de Hércules.

texto e fonte: Agenda Esotérica

Deusa Al-Lat

Senhora da Terra.

Deusa Árabe Al-Lat, representa a criação e a Terra.

Antigamente, ela era reverenciada em Mecca sob a forma de um grande bloco de granito. Rituais eram feitos com mulheres dançando ao seu redor e invocando a “Senhora”. Pediam-lhe proteção e abundância e faziam juramentos pois assim como a Terra, a deusa era eterna e indestrutível. Dizia-se: “Eu juro pelo sal, pelo fogo e por Al-Lat, que a é a maior de todos”.

Al-Lat faz parte de uma tríade de deusas do deserto. As outras são Al Uzza e Menat. Al-Lat representava a terra, a frutificação. Al Uzza, era a deusa virgem das estrelas matutinas e Menat, a força do destino, a anciã do tempo e da morte.

Maomé aboliu o culto a esta deusa e a transformou no deus Allah.

Em uma outra versão, ela é mencionada como uma das três filhas de Allah junto com Manar e Al-Uzza.

texto e fonte: Agenda Esotérica

Deusa Ala

Mãe Terra.

Ala é a Mãe Terra das tribos Ibo, na Nigéria. Ela é a criadora da vida e senhora da morte.

Também tida como um espírito guardião da Terra. Era Ala quem cuidava e protegia seu povo, providenciando tudo o que favorecia e sustentava a vida como uma boa colheita, uma boa caça, pesca... Ela também fez as leis, ensinou os preceitos da moralidade e forneceu os meios para curar doenças.

E quando alguém morria, Ala estava presente nesse momento em que a alma fazia sua passagem. Também é chamada de Ani ou Ane.
Até hoje nos templos e residências nigerianas encontram-se esculturas em madeira representando a Deusa. Em algumas representações ela está cercada de crianças, em outras, segurando inhames e uma faca simbolizando a vida e a morte.
É comum também numa aldeia Ibo existir uma árvore considerada sagrada em que se colocam oferendas para Ala nela.

fonte: Agenda Esotérica

Deus Marte

 

Em Roma comemorava-se Marte, o Deus da Guerra. Seu equivalente grego era Ares. Mas Marte possuía uma estatura moral bem maior do que seu correspondente grego.

Em Roma, por exemplo, Marte era venerado como um dos principais deuses. Chegou a ser chamado de Deus Nacional. Enquanto que na Grécia, Ares era considerado um Deus menor, fanfarrão e bruto.

Casado com Vênus, a Deusa do Amor e da Beleza, era também amante da vestal Ilia.

Possuía um escudo sagrado, caído dos céus e guardado no fórum de Roma pelo Papa. Os outros símbolos de Marte são uma lança, um pica-pau, um lobo e um touro.

Filho de Juno e de Júpiter, Marte era pai de Romulo e Remo, fundadores de Roma.

Conta o mito que Juno, irritada e com inveja por Minerva ter saído espontaneamente da cabeça de Júpiter, quis também produzir um filho sem a participação de seu marido ou de qualquer outro homem. Foi então para o Oriente com a intenção de encontrar os meios propícios para que isso acontecesse. Mas no caminho, já cansada resolveu sentar ao pé do templo da Deusa Flora. Esta Deusa ouvindo seu desejo lhe mostrou uma flor maravilhosa e a qual só com um simples contato fecundava qualquer mulher sem o auxílio de qualquer homem. E foi assim que Juno deu à luz, à Marte.

Marte era protetor dos campos e das colheitas. E o mês de Março era dedicado a ele e as terças-feiras também. No primeiro dia do mês, os edifícios eram decorados com coroas de louro.

fonte: Agenda Esotérica

Ísis e os Navegantes.

 

Ísis era a mais ilustre das deusas do Egito Antigo. No início, era o símbolo perfeito do lar, por sua fidelidade e devotamento. Mas de acordo com o mito, a Deusa roubou o nome secreto do Deus Supremo, Re. Com isso, o poder de Ísis se estendeu sobre o universo, como o poder divino.
Ela era adorada como a Deusa Suprema e Universal tanto no Oriente Médio, quanto na Grécia e em Roma, assim como em toda a bacia do Mediterrâneo.
"Os píncaros luminosos do céu, os sopros salutares do mar, os silêncios desolados dos infernos, sou eu (Ísis) quem tudo governa segundo a minha vontade".
Os marinheiros e navegantes do Egito costumavam pedir à Ísis orientação em suas viagens para que não sofressem naufrágios e conseguissem atravessar tempestades em alto mar, caso fossem pegos por uma.

Então, hoje era o dia em que eles agradeciam à Deusa a ajuda prestada.

Se você estiver precisando de uma orientação sobre que rumo dar a sua vida ou a um determinado projeto, peça à Ísis para lhe ajudar.

Acenda um incenso de lótus ou de mirra e mentalize seu pedido sendo realizado.

texto e fonte: Agenda Esotérica

O Reino da Babilônia.

 

O Império Babilônico surgiu sob o amorita Hamurabi, por volta de 1730 a.C. Mas a fundação da cidade, é atribuída aos acádios que viveram entre os anos 2.350 à 2.150 a.C. Seu cinturão de muralhas e os Jardins Suspensos incluíam-se nas 7 maravilhas do mundo.
Hamurabi codificou as leis utilizando a escrita cuneiforme escrevendo-as em tábuas de barro cozido, preservadas até hoje. E foi através delas que a cultura moderna recebeu suas influências como a divisão do dia em 24 horas, da hora em 60 minutos e daí por diante. O círculo de 360º também foi criação dos matemáticos babilônios.
Situada no sul da Mesopotâmia, hoje Iraque, às margens do Eufrates, a cidade era um plano retangular contornada por fortificações intransponíveis. A porta de Isthar, dava acesso aos bairros dos edifícios oficiais. Os templos e as torres de andares tinham dimensões rigorosamente sacras. E o fornecimento de água era feito através de canais, algo inovador para a época.

A Babilônia era um centro de aprendizado e de criatividade. O nome vem de babil, que significa “Porta de Deus”, mas o Deus sobre o qual essa porta se abriu.

Muitas guerras, conflitos e vitórias se sucederam até que Nabucodonosor II, por volta de 600 a. C., instaurou um novo reinado e devolveu à cidade todo o seu esplendor.

As sucessões e brigas palacianas pouco a pouco minaram Babilônia.
Alexandre, o Grande, a dominou por volta de 330 a.C. Mas seus sucessores também não conseguiram impedir a sua decadência.
Os poucos magos Babilônicos que restaram, escreveram nos primeiros séculos de nossa Era, o Talmude Babilônico.

texto e fonte: Agenda Esotérica

19 de ago. de 2011

Deusa Héstia

 

Deusa greco-romana Héstia ou Vesta. Ela era a guardiã da chama sagrada e protetora da família e da comunidade. Os gregos costumavam nesse dia renovar o fogo perpétuo de suas lareiras invocando a proteção de Héstia para seus lares.

Faça também uma invocação de proteção para sua casa e seus familiares. Primeiro acenda uma vela branca e ofereça à Deusa um pão e um pouco de sal num prato branco. Purifique também sua casa espalhando pedacinhos de cânfora por ela e mentalize a queima no astral de toda energia negativa que possa estar próxima a você e aos seus. Por fim, reúna seus familiares e de mãos dadas peça harmonia e proteção. Depois compartilhe o pão e o sal deixando um pedaço para colocar na terra.

fonte: Agenda Esotérica

16 de ago. de 2011

Deus Thot

A Magia do Conhecimento.

Thot é o Deus da Magia e da Escrita. Mas antes disso, é o Deus do Tempo, do decurso do tempo que leva de uma vida à outra. Ou, do tempo que leva da vida terrena ao limiar de uma esfera astral. É o guardião desse limite.

Isso quer dizer no mito de Thot, que não há julgamento dos Mortos que aconteça sem a sua presença.

A cabeça de Thot quase sempre é retratada com a cabeça de uma Íbis.

É precursor do Deus grego Cronos, e do romano Saturno.

É também considerado um Deus de Sabedoria. Mas não a sabedoria que registra todos os fatos. É a sabedoria da magia da vida que compreende tanto o bem quanto o mal. Segundo os ocultistas, Thot é quem determina quem fica preso às amarras de uma Magia feita sem o discernimento necessário.

É ele quem sabe o tempo certo de tudo que deve acontecer. Ele diz: "Quem não tem tempo, não merece tê-lo!" Só pode aprender quem se dedica ao estudo.

Thot nos leva ao escuro para que possamos valorizar a claridade. Pois o que seria da luz se não houvesse as trevas? Que seria do tempo se ele não tivesse uma duração? O que seria da sabedoria sem um conhecimento?

É o que se chama de polaridade no aprendizado. Para Thot, aí estava o verdadeiro caminho para se obter o desenvolvimento da cada mortal.

fonte: Agenda Esotérica

Deus Osíris

Deus Sol.

Osíris está a associado ao Sol e à Lua. Sua vida terrena relacionava-se ao Sol e a sua vida após a morte, à Lua.

Durante sua vida terrena, Osíris tomou o poder e introduziu diversas reformas, o que gerou a inveja do seu irmão Seth. Tal qual no mito grego, Zeus (Osíris) em polaridade com Hades (Seth).

Seth era o deus do Deserto e do Calor. Era visto como acompanhante do Sol, seu irmão. Seth estava associado também à Estrela do Cão, considerada responsável pelo calor.

Por esta associação, Seth era representado com a cabeça de cão. Mas tinha um lado positivo, era ele quem anunciava a inundação do rio Nilo por meio da Estrela do Cão. A cheia do Nilo que acontecia todo o ano, tornava as terras do Egito férteis. Por isso, este sinal, era ansiosamente aguardado.

Mas Seth não estava satisfeito em ser a "sombra" do irmão. Ele queria o seu trono e para isso, contratou 72 homens para matar o irmão. Após o trabalho, Seth tomou finalmente o trono que sempre desejou. O que ele não esperava é que Ísis, com a ajuda da irmã Néftis e do deus Thot, conseguiriam ressuscitá-lo.

Osíris, o Deus Sol, demonstrou com isso que nenhuma vida acaba após a morte. Pois se até mesmo ele, um deus, que fora morto, ressuscitou, outros também teriam esse direito. A exemplo desse mito egípcio, outras religiões também procuraram ensinar a ressurreição.

fonte: Agenda Esotérica

Geirahod, uma das Valquírias.

 

Na mitologia nórdica, Geirahod é uma das Valquírias, deusas guerreiras. Ela que decidia a vitória nos combates junto com “As Luzes do Norte”, grupo de guerreiras que tinham esse nome porque usavam armaduras luminosas.

Pode se recorrer a essas deusas para pedir ajuda numa promoção de trabalho, aumento de salário, ganhos judiciários ou vitória em debates.

Se puder, crie um altar com os quatro elementos: água, terra, fogo e ar. A água pode estar depositada numa taça, a terra na forma de uma pedra, o fogo numa vela acesa e o ar num incenso ou óleo aromático. Invoque a energia, a bravura, o destemor e a vitória dessas deusas ou das Valquírias e queime mentalmente a imagem de seu obstáculo ou fracasso em sua vida. Sopre as cinzas ao vento chamando-as para ajudar em sua luta e para aumentar sua força mágica.

fonte: Agenda Esotérica

Deusa Spenta Armaiti

Deusa da Terra.

As mulheres persas faziam festa e cultivam a terra pois celebra-se a Deusa Spenta Armaiti, a Deusa da Terra e da Fertilidade.

Antigamente, as sacerdotisas de seus templos, realizavam rituais de fertilidade invocando as forças da terra e o poder da Deusa.

No Zoroastrismo, Spenta Armaiti é o dom da sabedoria nascida da Piedade e da Devoção. Posteriormente passou a ser identificada com a Terra e adorada como a Deusa da Terra.

Se você tem um projeto a longo prazo, faça um encantamento com a terra para que ele se torne realidade e tenha êxito. Escolha primeiro algumas sementes. Depois, prepare um vaso com terra e segure as sementes em suas mãos mentalizando seus objetivos e necessidades para alcançá-los. Plante as sementes com carinho e cuide para que não lhe falte água ou luz. Se a planta se desenvolver, é sinal de que seu projeto será realizado. Caso contrário, seria talvez melhor você mudar de projeto ou trocar as sementes.

Mas lembre-se, a natureza é sábia e sempre os manda sinais.

texto e fonte: Agenda Esotérica

Mitologia Egípcia

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Osíris, deus da ressurreição e da vida eterna nos Campos de Paz

Os egípcios, de todos os períodos dinásticos, acreditavam em Osíris que, sendo de origem divina, padeceu a morte e a mutilação sob as potências do mal, após grande combate com essas potências e voltou a levantar-se tornando-se, dali para adiante, rei do mundo inferior e juiz dos mortos e acreditavam que, por ele ter vencido a morte, os virtuosos também poderiam vencê-la. Osíris é a união do Sol e da Lua e foi morto e esquartejado em 14 pedaços por seu irmão Set, filho de Seb e Nut e marido de Néftis, que espalhou seus membros por todo o Egito, isto é, todo o Universo pois, ao separar a dupla original, o Sol e a Lua, Set dá origem aos planetas, às estrelas fixas, a todos os seres da Natureza, tudo isso nascido dos membros de Osíris, que foram arrancados e disseminados por todo o Universo, o Egito. Entretanto Osíris, ligado à morte, é o mundo atado, petrificado, privado da liberdade e submetido às leis da Natureza e aos ritmos implacáveis do Destino. Sua irmã, e esposa, Ísis, o trouxe de volta à vida depois de muito trabalho e esforço utilizando as fórmulas mágicas que lhe dera Tot, e teve um filho dele, Horo, que cresceu e combateu Set venceu-o e assim vingou o pai. Osíris passou a ser igual, ou maior, que Rá. Ele representa para os homens a ideia de um ser que era, ao mesmo tempo, deus e homem, e tipificou para os egípcios, de todas as épocas, a entidade capaz, em razão de seus padecimentos e de sua morte como homem, de compreender- lhes as próprias enfermidades e a morte. Originalmente, encaravam Osíris como um homem que vivera na terra como eles, comera e bebera, sofrera morte cruel e, com a ajuda de Ísis e Horo (seu filho), triunfara da morte e alcançara a vida eterna ao subir aos céus (Jesus Cristo). Por mais que se recue no tempo das crenças religiosas egípcias sempre há a crença na ressurreição e a morte física pouco importava, pois o morto atingia o Além que é a representação da terra ideal no céu e, por isso, era importante a conservação do corpo, pois o morto renascia no além. O centro do culto de Osíris, durante as 1as dinastias, foi Abidos capital do Antigo Egito e que recebe as tumbas dos 1os Faraós e lá onde estaria enterrada a cabeça do deus quando fora esquartejado pelas potências do mal e aonde, a partir o Reino Médio, se fazem peregrinações anuais com milhares de peregrinos, inclusive com a participação do próprio Faraó, para celebrar a ressurreição de Osíris. Os vários episódios da vida do morto se constituíram em representações no templo de Abidos (Via Sacra). Há outros templos, Ahmose, Senusret III, Seti I, Ramses II, cujas construções se sucedem desde as 1as Dinastias, continuam pelo Reino Médio (1975-1640 a.C.) atravessam o Reino Novo (1539-1075 a.C.) até o Último Período (715-332 a.C.). Com o tempo, Osíris passa de exemplo de ressurreição para a causa da ressurreição dos mortos e Osíris se torna um deus nacional igual e, em alguns casos, maior que Rá. Nas XVIII e XIX dinastias (1600 a.C.), ele parece ter disputado a soberania das 3 companhias de deuses, o que quer dizer, a trindade das trindades das trindades. Durante 5.000 anos no Egito, mumificaram- se os homens à imitação da forma mumificada de Osíris e eles foram para os seus túmulos crentes que seus corpos venceriam o poder da morte, o túmulo e a decomposição, porque Osíris os vencera.
A principal razão da persistência do culto de Osíris no Egito foi, provavelmente, ele prometer a ressurreição e a vida eterna aos fiéis. Mesmo depois de haver abraçado o cristianismo, os egípcios, continuaram a mumificar os seus mortos e a misturar os atributos de Osíris aos de Cristo e as estátuas de Ísis, amamentando seu filho Horo, são o protótipo da Virgem Maria e seu Filho.
Outros Deuses do Egito
Além dos deuses da família e da aldeia havia os deuses nacionais, deuses dos rios das montanhas, da terra, do céu formando um número formidável de seres divinos. Os egípcios tentaram estabelecer um sistema de deuses incluindo-os em tríades , ou grupos de 9 deuses e, nos últimos anos, se aprendeu que houve diversas escolas teológicas no Egito; Heliópolis, Mênfis, Abido, Tebas e, de todas essas, a que mais perdurou foi a de Heliópolis (V e VI dinastias) com sua grande companhia dos deuses, tendo Temu como deus maior mas que se funde em um único deus com Rá e Nu. Havia uma grande quantidade de deuses, mas apenas os que lidavam com o destino do homem, obtinham o culto e a reverencia do povo e, pode-se dizer que, eram os deuses que se constituíam na grande companhia de Heliópolis, ou seja, nos deuses pertencentes ao ciclo de Osíris.
São esses os 9 deuses, da grande companhia de Heliópolis.
Seb é a terra, era filho de Xu e é o pai dos deuses: Osíris, Ísis, Set e Néftis, passou, mais tarde, a ser o deus dos mortos.
Nut é o céu, é esposa de Seb e mãe de: Osíris, Ísis, Set e Néftis é considerada mãe dos deuses e de todas as coisas vivas.
Seb e Nut existiam no aquífero primevo ao lado de Xu e Tefnut.
Osíris, filho de Seb, e de Nut, marido de Ísis, e pai de Horo, é o Deus da Ressurreição e sua história já foi retro citada.
Ísis esposa e irmã de Osíris e mãe de Horo, é a deusa da natureza, a divina mãe, nessa qualidade tem milhares de estátuas onde está sentada amamentando o filho Horo, (Virgem Maria e Jesus Cristo) suas peregrinações em busca do corpo de Osíris, a tristeza ao dar a luz e educar o filho, Horo, no pântano de papiro do Delta do Nilo, a perseguição que sofreu dos inimigos do marido são citados em textos de todas as dinastias.
Set, filho de Seb e Nut, é marido de Néftis sua irmã, e é irmão de Osíris e Ísis, representa a noite, e estava sempre em guerra com Horo, o dia e é a personificação de todo o mal.
Néftis, mulher, e irmã, de Set, irmã de Osíris e Ísis, e é mãe de Anúbis filho dela e de Osíris; ela ajudava os mortos a superar os poderes da morte e do túmulo.
A seguir, os principais deuses das outras companhias:
Nu, pai dos deuses, e progenitor da grande companhia dos deuses, era a massa aquífera primeva.
Ptá, é uma forma de Rá e é tipificado como o abridor do dia.
Ptá-Sequer, é o deus duplo da encarnação do Boi Ápis de Mênfis com Ptá.
Ptá-Sequer-Ausar, três deuses em um, simbolizava: a vida, a morte e a ressurreição.
Cnemu, foi quem modelou o homem numa roda de oleiro, ajudava Ptá a cumprir as ordens de Tot (o homem moldado no barro por Deus).
Quépera, é o tipo da matéria que contem em si o germe da vida em vias de aflorar numa nova existência, significava o corpo morto que estava preste a fazer surgir o corpo espiritual.
Amon, era um deus local de Tebas com seu santuário fundado na XII dinastia (2500 a.C.), significa oculto, e passou a ser um deus de primeiríssima importância nas XVIII, XIX e XX dinastias e, a partir de 1700 a.C. foi declarado representante do poder oculto e misterioso que criou e sustenta o universo e o fundiram com os deuses mais antigos e ele usurpou os poderes de Nu, Cnemu, Ptá e vira um deus sagrado senhor de todos os deuses, Amon Rá, como está no papiro da princesa Nesi-Quensu de 1000 a.C.. A partir de 800 a.C. declina o poder de Amon.
Maât, grande deusa, tipifica a Verdade/Justiça. Presente no julgamento dos mortos, dela dependia a salvação.
Horo, simbolizado pelo falcão, que parece ser a 1a coisa viva que os egípcios adoraram, era o deus sol como Rá que em épocas mais recentes foi confundido com Horo filho de Osíris e Ísis. Ele estava associado aos deuses que sustentam o céu nos 4 pontos cardeais, os 4 espíritos de Horo, que são: Hapi, Tuamutef, Amset e Quebsenuf. É, também, tipificado como o dia sempre em luta contra Set.
Anúbis, filho de Osíris com Néftis que presidia a morada dos mortos, era o condutor dos mortos e protetor dos cemitérios.
Tot, deus da Palavra criadora e mágica, divindade lunar, encarnação da sabedoria, toda a cultura humana era obra de suas inspirações.
Ápis, touro que recebia culto, pois acreditavam que a alma de Osíris tivesse habitado o seu corpo, tinha uma mancha branca, em forma de crescente, na testa.
Rá, o deus Sol, é, provavelmente, o mais antigo dos deuses adorados no Egito, ele velejava pelo céu em 2 barcos o Atet, desde o nascer do sol até o meio dia, e o Sectet, do meio dia até o por do sol. Visto ser Rá o pai dos deuses nada mais natural que cada deus representasse uma fase dele e que ele representasse cada um dos milhares de deuses egípcios, numa explícita alegoria do fundamento monoteísta da religião egípcia.
A trindade Egípcia:
Temu ou Atmu, isto é, o que fecha o dia, seu culto vem da V Dinastia e é o fazedor dos deuses, criador de homens.
Xu, é o primogênito de Temu e tipifica a luz. Ele colocava um pilar em cada ponto cardeal para sustentar o céu, os suportes de Xu são os esteios do céu.
Tefnut, era irmã gêmea de Xu e tipificava a umidade, seu irmão Xu é o olho direito, e ela é o olho esquerdo de Temu.
Os deuses Temu, Xu e Tefnut formavam uma trindade e Temu na história da criação diz:
"Assim, sendo um deus, tornei-me 3" (a Santíssima Trindade católica).
O Barco do Sol representa a lua, seu quarto crescente, tendo o disco do Sol sobre ele e, essas 2 luminárias, formam essa imagem que é o núcleo central da religião egípcia, a Lua é fria e úmida, sempre em eterna mutação, governa a afeição, os amores, é feminina. O Sol é quente e seco e governa a razão de modo impessoal e objetivo, é masculino. Essas duas forças são equipotentes, com naturezas opostas, é o Yin e Yang da religião chinesa, o Enxofre e o Mercúrio da Alquimia, o Positivo e o Negativo da Eletricidade, a eterna oposição do bem e do mal,do amor e do ódio, do dia e da noite, a sublime dualidade de todas as coisas, desde sua Criação do aquífero primevo, na gênese do mundo contada pelos egípcios, há 6.000 anos atrás, através dessa religião e sistema moral complexo e maduro, que nada fica a dever às concepções desenvolvidas pela Grécia que dizia que: a matéria era uma carga muito pesada para o espírito, nascido no Céu e, consequentemente, a vida consistia em viver morrendo, enquanto a morte era, para a alma, a porta da Liberdade.

12 de ago. de 2011

Deusa Ishtar

Ishtar, Rainha das Estrelas.

Hoje é o dia da Rainha das Estrelas, Ishtar, a personificação da complexidade feminina.

É uma das deusas mais poderosa do panteão Assírio. Sua figura surgiu da união das lendas e dos atributos de várias deusas com características semelhantes.

Era representada ora como mãe benevolente, virgem guerreira, amante exigente de vários deuses e mortais, e ora como anciã, conselheira, invocada nos julgamentos e nas decisões.

Quando regia a Lua e o planeta Vênus, se apresentava como guerreira destemida, na forma de estrela matutina ou como cortesã sedutora, na forma de estrela vespertina. Às vezes, as duas formas se fundiam e emergia a Senhora da Vida e da Morte.
Conta a lenda, que na juventude, Ishtar amava Tamuz, o Deus da Colheita. Dizia-se que esse amor causara-lhe a morte. Triste, a Deusa teria descido ao mundo dos espíritos na esperança de salvar o amado. Em cada um dos portões que passava, deixava uma peça da sua vestimenta. Quando chegou ao mundo dos espíritos, foi aprisionada. Durante esse tempo em que ficou presa, nenhuma criatura na face da terra deu à luz. Isso causou uma desolação no céu e na terra.
O pai de Ishtar, Sin, o Deus Lua, pediu então ajuda à Ea, Guardião da Sabedoria e encarregado de velar pelo Destino, para salvá-la. Ea prepara um encantamento que a Rainha do mundo dos espíritos se vê forçada a libertar Ishtar. A deusa presa é aspergida com a água da vida e tendo recolhido suas roupas em cada um dos portões, retornou para a liberdade.

texto e fonte: Agenda Esotérica

Deus Apolo

Apolo, Deus Grego.

Ele era a melhor e mais brilhante divindade grega. Era tão habilidoso quanto belo. Resplandecente. Sua imagem era de um jovem atraente e viril.

Ele e sua irmã gêmea, Ártemis, eram filhos de Zeus com uma Titã, Leto. Conta a lenda, que para dar à luz, Leto teve que fazê-lo na Ilha de Delos, pois todos os outros lugares temiam o poder do filho de uma Titã. Quando nasceu, Apolo jurou lealdade à sua lira e ao arco e prometeu revelar a vontade de Zeus através dos oráculos. Quatro dias depois, Apolo viajou para Delfos e matou um dragão que tentara contra sua mãe enquanto ela estava grávida. Essa batalha aconteceu no centro do mundo grego e tornou-se depois um dos principais templos de Apolo.

Ele era um dos doze principais deuses do Olimpo. Mas tal como os outros deuses, também tinha o seu lado obscuro. Embora ele fosse o patrono da medicina, suas flechas provocavam doenças nos seres humanos e ele podia ser cruel quando irritado.
Apolo era conhecido pelos seus casos amorosos. Mas não tinha muita sorte no amor. Dafne, uma ninfa da montanha, por exemplo, preferiu virar uma árvore de louro do que render-se ao Deus. Cassandra, filha de Príamo, Rei de Tróia, foi uma mortal que resistiu às investidas de Apollo mesmo ele tendo lhe concedido o dom da visão. Furioso, mas incapaz de lhe retirar o dom, fez com que suas profecias, embora se cumprissem, ninguém acreditasse nelas.

texto e fonte: Agenda Esotérica

Deusa Selene

Selene, a Lua Cheia.

A Deusa grega da Lua Cheia chamada Selene.

Filha dos titâs Hipérion, o deus da Luz Primordial, e de sua irmã Téa. Era irmã de Helios, o Sol e de Eos, a Alvorada.

Conta o mito que Selene se apaixonou por um belo pastor, cujo nome era Endymion. Com ele teve cinquenta filhas. Só que o pastor era um mortal e como todo mortal, suscetível à morte. Esse “detalhe” atormentava a Deusa que inconformada conseguiu que o amado permanecesse eternamente jovem fazendo com que ele dormisse para sempre. Endymion estava então sempre dormindo e com aparentemente a mesma idade.

Selene é a divindade protetora dos feiticeiros e magos. Ela dirigia no céu um carro puxado por dois cavalos e exercia uma poderosa influência sobre os que faziam encantamentos de amor.

Se Selene for de origem grega, seu significado pode ser “o brilho”, “a lua”, “ a claridade”.

Ao lado de Ártemis e de Hécate, Selene representa a tríplice manifestação da energia lunar: Crescente, Cheia e Minguante.

Seu nome equivalente na mitologia romana é Luna (Lua).

texto e fonte: Agenda Esotérica

Orixá Iemanjá

Iemanjá e o Imaginário Popular.

É uma história de mais de três séculos. Começou quando o tráfico de escravos chegou até este continente, trazendo não apenas mão de obra africana, mas também a cultura de um povo que dava valor às forças da natureza: o culto aos orixás. E aquela que chegava como mãe de todos os orixás, aos poucos foi criando raízes brasileiras. Hoje, Iemanjá está incorporada na vida de pessoas que até não fazem parte de nenhum culto afro-brasileiro. Mas que dentro do inconsciente coletivo, num país rico de lendas e religiões como o Brasil, atingiu o imaginário de todas as classes sociais.

Iemanjá é um orixá marítimo: uma das maiores forças da natureza. Trazida pelos escravos africanos, aportou no continente sul americano e criou novas raízes. São mais de trezentos anos de história que nos levam a contemplar um misto de deusa, santa e mãe. O povo brasileiro a adotou sem cerimônias pois atualmente já faz parte da cultura e do turismo brasileiros.

Para entender essa força que arrebata e apaixona cada vez mais aqueles que se aproximam do mar em sua intenção é preciso conhecer um pouco da gênese nagô que revela uma história de amor e de ódio, de vida e de morte entre mãe e filho. Nesta mitologia, Iemanjá e Aganju, filhos de Odudua (Terra), e Obatalá (Água), geraram Orungã (Meio-Dia). Um dia Orungã se apaixona pela mãe e aproveitando a ausência do pai, a possui. Desesperada, Iemanjá corre até cair exausta no chão. Seu corpo começa a dilatar. Dos seus seios correm dois rios que mais a frente se unem formando um grande lago. De seu ventre, que se rompe, saem quinze orixás: Dadá – deus dos vegetais; Xangô – deus do trovão; Ogun – deus da guerra; Olokun – deus do mar; Oxalá – deusa dos lagos;Oiá – deusa do rio Oiá (Niger); Oxun – deusa do rio Oxun; Obá – deusa do rio Obá; Orixacô – deus da agricultura; Oxosse – deus dos caçadores; Oké – deus dos montes; Ajê Xalugá – deusa da riqueza; Xapanã – deus da varíola; Orun – o Sol; e Oxu – a Lua. A lenda ainda conta que no lugar da parturição se construiu a cidade de Ifé consagrada à mãe dos orixás.

Ao chegar até este continente, a lenda de Iemanjá se mesclou com outras crenças hidrolátricas nativas da mesma família como Iara, Ipupiara, Boto e Cabeça-de-cuia por exemplo. Também sofreu influência da sereia europeia, que lhe emprestou os longos cabelos, a cauda pisciforme e os cantos irresistíveis, dela fazendo um símile da Loreley germânica. Também são convertidas para Iemanjá orações e súplicas no estilo e ritmo católicos. É Nossa Senhora em várias invocações, Candeias, Carmo, Piedade, Virgem Santa, Conceição, das Dores e do Rosário. A sinonímia de Iemanjá é bastante extensa: Dandalunda, Dona Janaína, Dona Maria, Inaê, Janaína, Marbô, Princesa do Aiocá ou Arocá, Princesa do Mar, Rainha do Mar, Sereia, Sereia do Mar, Sereia Macunã etc. Essa incorporação de características culturais de diferentes lugares deu origem a uma Iemanjá que possuindo um misto de deusa, de natureza e de fonte de vida, formaram uma nova rainha do mar.

A Iemanjá cultuada no Brasil, difere da Iemanjá cultuada no seu país de origem. Na África, os agradecimentos a Iemanjá não são realizados em público. Nada parecido com o que se faz aqui no Brasil. A devoção brasileira é que caracteriza um culto popular já que as oferendas e os agradecimentos são feitos no mar e nas lagoas com grande alarde. Pode se dizer que é uma outra divindade das águas, fruto de um sincretismo das concepções ioruba, ameríndia e europeia dos deuses aquáticos. A essência é a mesma mas o mistério e a devoção que a envolve a faz mãe de todos os brasileiros, sem distinção de raça, de credo ou de classe para com cada um de seus filhos.

Se você puder, vá até uma praia e jogue no mar Palmas ou rosas de sua preferência para ela. Espere sete ondas baterem nos seus pés e então dê três passos em direção ao mar. Com os pés sob as águas agradeça à Rainha do Mar o que quiser agradecer e depois se tiver um desejo a fazer, então faça. Jogue as palmas, dê três passos de costas e vá embora sem olhar para trás. Quando tiver conseguido o que pediu, volte para agradecer.

texto e fonte: Agenda Esotérica

Ísis e as Asas de Falcão

 

No Antigo Egito, Ísis era a deusa mais importante.
Representava o papel principal no Panteão. É predecessora de Afrodite e de Vênus.
Ísis personifica tudo o que se projeta da mulher amada. A amante divina, a mãe abnegada, a protetora de todas as crianças.

Esta Deusa nasceu da união do Céu (Nut) com a Terra (Geb). Podia se transformar num falcão com asas que tinham o poder de ressuscitar mortos. De insuflar vida nos homens apenas com o bater de suas asas consideradas divinas.

Ela era a representação da divindade universal.

Em alguns retratos da Antiguidade, Ísis tinha um disco solar e dois chifres na cabeça.

O nome Ísis significa "trono". Quase sempre a vemos sentada num trono. Em outras representações, carrega o filho nos braços e, quase sempre, segura a Cruz Ansada em uma das mãos.

Ísis também era considerada uma feiticeira. Possuía conhecimento e sabedoria das artes mágicas com as quais fazia encantamentos positivos. Conseguia recuperar a vida de pessoas já falecidas.

Hoje, seu poder não ressuscita mais ninguém. No entanto, sugere-se que ela retira karmas das pessoas. Ela seria então capaz de anular as determinações estabelecidas pelo destino.

Acenda um incenso e se concentre na história dessa Deusa e na sua figura mitológica. Peça a ela para ajudá-lo a se libertar dos possíveis Karmas negativos. Procure emanar energias positivas e de amor ao Cosmo com o intuito de alcançar a misericórdia Divina.

texto e fonte: Agenda Esotérica

Hécate–A Padroeira das Bruxas

Hécate é uma Deusa Tríplice Lunar vinculada com o aspecto sombrio do disco lunar, ou seja, o lado inconsciente do feminino. E, representa ainda, o lado feminino ligado ao destino. Seu domínio se dá em três dimensões: no Céu, na Terra e no Submundo.

Hécate está associada a cura, profecias, visões, magia, Lua Nova, magia negra, magia branca, encantamentos, vingança, livrar-se do mal, riqueza, vitória, sabedoria, transformação, purificação, escolhas.

A Deusa Hécate, segundo algumas versões, recebeu o título de "Rainha dos Fantasmas" "Padroeira das Bruxas" ou "Deusa das Feiticeiras". Para protegerem-se, os gregos colocavam estátuas da Deusa na entrada das cidartas das casas.

Hécate é também um vaso-útero, que recebe os processos passados no interior da psique. Ela é o vaso alquímico que permite a transformação e transmutação dos elementos materiais em espirituais. Hécate habita as grutas e cavernas. E para sermos fertilizados pela semente da criação espiritual e do renascimento psíquico temos de visitar a sua morada, fazer a entrada no reino dessa deusa. Ela é a Caverna-Mãe onde se dão os processos espirituais.

Muitos mistérios e ritos de iniciação se passavam no interior das grutas e cavernas.

Hécate é a regente dos processos misteriosos da vida e da morte, das passagens difíceis da vida, da entrada nos caminhos árduos da transformação.

A Deusa nos diz que as mudanças servem para determinar o nosso comportamento e que devemos ter cuidado com os caminhos falsos ou atalhos inadequados. O caminho, por vezes, pode não ter muita importância, mas premente é a necessidade de fazer a passagem.

Hécate estava por perto quando Perséfone foi raptada por Hades, mas não interferiu, porque ela sabia que as passagens são necessárias, às vezes não importam os caminhos. Mas é Hécate que ensina e ajuda a Deméter a achar o caminho para recuperar a filha Perséfone. 

A entrada no mundo inferior é necessária para o contato com as fontes internas da fertilidade, mas é preciso saber o caminho de volta para poder tornar consciente toda a possibilidade criativa. Enquanto houver o mergulho no mundo inferior, a consciência pode adormecer e descansar, e novamente será renovada e frutificará com a volta.

Oração à Hécate:

“Ó Poderosa Hécate,

Faça com que o círculo nunca seja quebrado,

Faça com que a terra esteja sempre firme,

Faça com que o vento seja sempre constante,

Faça com que o mar esteja sempre agitado,

Faça com que o fogo nunca se apague, e sua luz mostre o caminho.

Hécate!

Faça-se sempre viva em minha alma.”

Esta é uma das orações poderosa das Bruxas, aonde seus pedidos à Deusa Hécate, geralmente são de proteção para suas magias e para ativar a energia dos seus poderes. 

Hécate – Senhora das Encruzilhadas

Hécate é uma Deusa que tem inúmeros atributos e provavelmente seja a Deusa menos compreendida da mitologia grega. Ela não reina apenas sobre a bruxaria, a morte, mas também sobre o nascimento, o renascimento e a renovação.

Ela era evocada pelos gregos para protege-los dos perigos e das maldições.

Para uns era filha de Perseu e Asteria e mãe de Scyylla, para outros era filha de Nyx, a noite. Alguns historiadores dizem que ela era apenas um das Fúrias e que ganhou proeminência com o tempo.

Historicamente, Hécate é uma Deusa que se originou nos mitos dos antigos karianos, no sudoeste da Ásia menor, e foi assimilada na religião grega a partir do século 6 a.C.

Hekat, uma antiga palavra egípcia que significa "Todo o poder",e que pode ser a origem do nome Hécate. Entre os romanos era chamada de Trívia, em virtude de sua conexão com as encruzilhadas tríplices.

Outra possibilidade para o significado de seu nome esta nas relações das frases: "Ela que trabalha seu desejo" e o mais comum seria "Aquela que é distante' ou "A mais brilhante"!

Hécate foi adotada pela mitologia Olímpica após os Titãs serem derrotados, e seu culto perdurou entre os gregos até tempos tardios. Era considerada tão importante que os gregos acreditavam que o próprio Zeus lhe rendia culto e oferendas e teria-lhe concedido o direito de compartilhar com Ele o poder de conceder ou reter os desejos dos humanos e os domínios da Terra,céus e mares.

Existiram pouquíssimos Templos dedicados a Hécate e os poucos que foram encontrados são de escassa informação ou não totalmente documentados. Muitos dos Santuários devotados a Ela eram pequenos e não tinham grandes ou preciosos materiais. 

Existem estátuas que a representam, mas são quase todas copias romanas e é difícil saber o quão fies elas sejam das originais.

Considerada uma Deusa Tríplice, classicamente fazia uma trindade com Perséfone e Deméter. Ao contrário da visão moderna pagã, Hécate era considerada a donzela, enquanto Perséfone era a mãe e Deméter a anciã.

Hécate era evocada nas encruzilhadas durante à noite. Suas representações mostram-na carregando tochas e muitas vezes aparecendo como uma Deusa Tríplice com três faces. Oferendas eram deixadas à ela nas margens das estradas e nos cruzamentos.

Era a padroeira das Bruxas e em alguns lugares da Tessália, cultuada por grupos exclusivos de mulheres sob a luz da Lua.

A Deusa possui inúmeros títulos.

Como Propylaia, que significa:"Aquela que fica na frente do portão", Hécate oferecia proteção contra o mal,especificamente contra espíritos malignos e maldições. Neste aspecto, seu culto era

realizado nos portões de entrada, onde estátuas eram colocadas em sua homenagem.

Fonte:http://rituais-e-feiticos.blogspot.com

foto: internet

Deusa Hécate

Comemoramos a Deusa Hécate no dia 13 de agosto.

Texto Mirella Faur

Na Grécia, celebração da deusa tricéfala Hécate. Deusa da lua minguante, guardiã das encruzilhadas, senhora dos mortos e rainha da noite, Hécate era homenageada com procissões, em que se carregavam tochas e com oferendas, as chamadas "ceias de Hécate". Como uma Deusa "escura", Hécate tinha o poder de afastar os espíritos maléficos, encaminhar as almas e usar sua magia para a regeneração. Invocava-se sua ajuda neste dia para afastar as tempestades que poderiam prejudicar as colheitas.
Reverencie essa poderosa Deusa pedindo-lhe que a ajude a transmutar as sombras do passado, facilitar e guiar suas suas escolhas no presente e iluminar seu caminho no futuro. Acenda uma vela preta para a transmutação, uma branca para clarear as dúvidas e uma amarela para iluminar sua caminhada. Ofereça à Deusa alguns bolinhos de milho, um  ovo cru (de preferência galado) e uma cabeça de alho; deposite a oferenda em uma encruzilhada de três caminhos ou embaixo de uma árvore com três grandes galhos. Agradeça à Deusa pela ajuda recebida e peça-lhe para afastar as sombras com a luz de sua tocha, removendo os empecilhos e transformando os resíduos do passado em novos estímulos. Use essa meditação ritualística quando estiver em uma encruzilhada em sua vida e não souber por qual caminho se decidir.

Fonte: O Anuário da Grande Mãe

Foto: Internet

Deusa Hécate

texto de Mirella Faur

O dia 13 de agosto era uma data importante no antigo calendário greco-romano, dedicada às celebrações das deusas Hécate e Diana, quando Lhes eram pedidas bênçãos de proteção para evitar as tempestades do verão europeu que prejudicassem as colheitas.
Na tradição cristã comemora-se no dia 15 de agosto a Ascensão da Virgem Maria, festa sobreposta sobre as antigas festividades pagãs para apagar sua lembrança, mas com a mesma finalidade: pedir e receber proteção.
Com o passar do tempo perdeu-se o seu real significado e origem e preservou-se apenas o medo incutido pela igreja cristã em relação ao nome e atuação de Hécate.
Essa poderosa Deusa com múltiplos atributos foi considerada um ser maléfico, regente das sombras e fantasmas, que trazia tempestades, pesadelos, morte e destruição, exigindo dos seus adoradores sacrifícios lúgubres e ritos macabros.
Para desmistificar as distorções patriarcais e cristãs e contribuir para a revelação das verdades milenares, segue um resumo dos aspectos, atributos e poderes da deusa Hécate.
Hécate Trivia ou Triformis era uma das mais antigas deusas da Grécia pré-helênica, cultuada originariamente na Trácia como representação arcaica da Deusa Tríplice, associada com a noite, lua negra, magia, profecias, cura e os mistérios da morte, renovação e nascimento.
”Senhora das encruzilhadas” - dos caminhos e da vida - e do mundo subterrâneo, Hécate é um arquétipo primordial do inconsciente pessoal e coletivo, que nos permite o acesso às camadas profundas da memória ancestral.
É representada no plano humano pela xamã que se movimenta entre os mundos, pela vidente que olha para passado, presente e futuro e pela curadora que transpõe as pontes entre os reinos visíveis e invisíveis, em busca de segredos, soluções, visões e comunicações espirituais para a cura e regeneração dos seus semelhantes.
Filha dos Titãs estelares Astéria e Perseu, Hécate usa a tiara de estrelas que ilumina os escuros caminhos da noite, bem como a vastidão da escuridão interior.
Neta de Nyx, deusa ancestral da noite, Hécate também é uma “Rainha da Noite” e tem o domínio do céu, da Terra e do mundo subterrâneo.
“Senhora da magia” confere o conhecimento dos encantamentos, palavras de poder, poções, rituais e adivinhações àqueles que A cultuam, enquanto no aspecto de Antea, a “Guardiã dos sonhos e das visões”, tanto pode enviar visões proféticas, quanto alucinações e pesadelos se as brechas individuais permitirem.
Como Prytania, a “Rainha dos mortos”, Hécate é a condutora das almas e sua guardiã durante a passagem entre os mundos, mas Ela também rege os poderes de regeneração, sendo invocada no desencarne e nos nascimentos como Protyraia, para garantir proteção e segurança no parto, vida longa, saúde e boa sorte. Hécate Kourotrophos cuida das crianças durante a vida intra-uterina e no seu nascimento, assim como fazia sua antecessora egípcia, a parteira divina Heqet.
Possuidora de uma aura fosforescente que brilha na escuridão do mundo subterrâneo, Hécate Phosphoros é a guardiã do inconsciente e guia das almas na transição, enquanto as duas tochas de Hécate Propolos, apontadas para o céu e a terra, iluminam a busca da transformação espiritual e o renascimento, orientado por Soteira, a Salvadora.
Como deusa lunar Hécate rege a face escura da Lua, Ártemis sendo associada com a lua nova e Selene com a lua cheia.
No ciclo das estações e das fases da vida feminina Hécate forma uma tríade divina juntamente com: Kore/Perséfone/Proserpina/Hebe - que presidem a primavera, fertilidade e juventude –, Deméter/Ceres/Hera – regentes da maturidade, gestação, parto e colheita - e o Seu aspecto Chtonia, deusa anciã, detentora de sabedoria, padroeira do inverno, da velhice e das profundezas da terra.
Hécate Trivia e Trioditis, protetoras dos viajantes e guardiãs das encruzilhadas de três caminhos, recebiam dos Seus adeptos pedidos de proteção e oferendas chamadas “ceias de Hécate”.
Propylaia era reverenciada como guardiã das casas, portas, famílias e bens pelas mulheres, que oravam na frente do altar antes de sair de casa pedindo Sua benção.
As imagens antigas colocadas nas encruzilhadas ou na porta das casas representavam Hécate Triformis ou Tricephalus como pilar ou estátua com três cabeças e seis braços que seguravam suas insígnias: tocha (ilumina o caminho), chave (abre os mistérios), corda (conduz as almas e reproduz o cordão umbilical do nascimento), foice (corta ilusões e medos).
Devido à Sua natureza multiforme e misteriosa e à ligação com os poderes femininos “escuros”, as interpretações patriarcais distorceram o simbolismo antigo desta deusa protetora das mulheres e enfatizaram Seus poderes destrutivos ligados à magia negra (com sacrifícios de animais pretos nas noites de lua negra) e aos ritos funerários.
Na Idade Média, o cristianismo distorceu mais ainda seus atributos, transformando Hécate na “Rainha das bruxas”, responsável por atos de maldade, missas negras, desgraças, tempestades, mortes de animais, perda das colheitas e atos satânicos.
Essas invenções tendenciosas levaram à perseguição, tortura e morte pela Inquisição de milhares de “protegidas de Hécate”, as curandeiras, parteiras e videntes, mulheres “suspeitas” de serem Suas seguidoras e animais a Ela associados (cachorros e gatos pretos, corujas).
No intuito de abolir qualquer resquício do Seu poder, Hécate foi caricaturizada pela tradição patriarcal como uma bruxa perigosa e hostil, à espreita nas encruzilhadas nas noites escuras, buscando e caçando almas perdidas e viajantes com sua matilha de cães pretos, levando-os para o escuro reino das sombras vampirizantes e castigando os homens com pesadelos e perda da virilidade.
As imagens horrendas e chocantes são projeções dos medos inconscientes masculinos perante os poderes “escuros” da Deusa, padroeira da independência feminina, defensora contra as violências e opressões das mulheres e regente dos seus rituais de proteção, transformação e afirmação.
No atual renascimento das antigas tradições da Deusa compete aos círculos sagrados femininos resgatar as verdades milenares, descartando e desmascarando imagens e falsas lendas que apenas encobrem o medo patriarcal perante a força mágica e o poder ancestral feminino.
Em função das nossas próprias memórias de repressão e dos medos impregnados no inconsciente coletivo, o contato com a Deusa Escura pode ser atemorizador por acessar a programação negativa que associa escuridão com mal, perigo, morte.
Para resgatar as qualidades regeneradoras, fortalecedoras e curadoras de Hécate precisamos reconhecer que as imagens destorcidas não são reais, nem verdadeiras, que nos foram incutidas pela proibição de mergulhar no nosso inconsciente, descobrir e usar nosso verdadeiro poder.
A conexão com Hécate representa para nós um valioso meio para acessar a intuição e o conhecimento inato, desvendar e curar nossos processos psíquicos, aceitar a passagem inexorável do tempo e transmutar nossos medos perante o envelhecimento e a morte.
Hécate nos ensina que o caminho que leva à visão sagrada e que inspira a renovação passa pela escuridão, o desapego e transmutação.
Ela detém a chave que abre a porta dos mistérios e do lado oculto da psique; Sua tocha ilumina tanto as riquezas, quanto os terrores do inconsciente, que precisam ser reconhecidos e transmutados.
Ela nos conduz pela escuridão e nos revela o caminho da renovação.
Porém, para receber Seus dons visionários, criativos ou proféticos precisamos mergulhar nas profundezas do nosso mundo interior, encarar o reflexo da Deusa Escura dentro de nós, honrando Seu poder e Lhe entregando a guarda do nosso inconsciente.
Ao reconhecermos e integrarmos Sua presença em nós, Ela irá nos guiar nos processos psicológicos e espirituais e no eterno ciclo de morte e renovação.
Porém, devemos sacrificar ou deixar morrer o velho, encarar e superar medos e limitações; somente assim poderemos flutuar sobre as escuras e revoltas águas dos nossos conflitos e lembranças dolorosas e emergir para o novo.
Honrando aqui a dádiva de ser sua filha, mãe Hécate, como filha da Deusa que sou, te agradeço todas as minhas sombras, pois sem elas não haveria também a Luz.

fonte: http://mirhyamcanto.blogspot.com