tag:blogger.com,1999:blog-2176793220910218362024-03-13T00:43:40.568-03:00Cantinho dos DeusesA Deusa e o Deus que habitam em mim, saúdam a Deusa e o Deus que habitam em você! Namasté!Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.comBlogger1070125tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-28484572505084584072017-07-20T12:58:00.001-03:002017-07-20T12:58:12.631-03:00Panteão Indígena Brasileiro<h3 class="post-title entry-title" style="font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 22px; font-stretch: normal; line-height: normal; margin: 0px; position: relative; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Panteão Indígena Brasileiro</span></h3>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;">Nhanderu e a roda dos mundos</b></div>
<span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;">Nhanderu também chamado de Iamandu (o deus sol) cuja expressão é Tupã (trovão) junto com Araci tambem chamada Iaci ou Jaci (a deusa lua) são as duas primeiras entidades do Edhen a cruzar a barreira com paradísia na América do Sul num lugar descrito como um Monte na região do Aregúa (paraguai). E de lá criaram os animais, plantas da américa do sul e as primeiras criaturas místicas , iniciando o povoamento de paradía.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Nhenderu criou Rupave e Sypave em uma cerimônia elaborada, formando estátuas de argila do homem e da mulher com uma mistura de vários elementos da natureza. Depois de soprar vida nas formas humanas, deixou-os com os espíritos do bem e do mal. Rupave e Sypave ("Pai dos povos" e "Mãe dos povos") tiveram três filhos e um grande número de filhas. O primeiro dos filhos foi Tumé Arandú, considerado o mais sábio dos homens e o grande profeta do povo Guarani. O segundo filho foi Marangatu, um líder generoso e benevolente do seu povo, e pai de Kerana, a mãe dos sete montros legendários do mito Guarani. Seu terceiro filho foi Japeusá, que foi, desde o nascimento, considerado um mentiroso, ladrão e trapaceiro, sempre fazendo tudo ao contrário para confundir as pessoas e tirar vantagem delas. Ele eventualmente cometeu suicídio, afogando-se, mas foi ressuscitado como um caranguejo, e desde então todos os caranguejos foram amaldiçoados para andar para trás como Japeusá.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></span><div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white;"><div style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px; text-align: justify;">
<b>Mito guarani da criação</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;">A figura primária na maioria das lendas guaranis da criação é Iamandu (ou Nhanderu ou Tupã), o deus Sol e realizador de toda a criação. Com a ajuda da deusa lua Araci, Tupã desceu à Terra num lugar descrito como um monte na região do Aregúa, Paraguai, e deste local criou tudo sobre a face da Terra, incluindo o oceano, florestas e animais. Também as estrelas foram colocadas no céu nesse momento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;">Tupã então criou a humanidade (de acordo com a maioria dos mitos Guaranis, eles foram, naturalmente, a primeira raça criada, com todas as outras civilizações nascidas deles) em uma cerimônia elaborada, formando estátuas de argila do homem e da mulher com uma mistura de vários elementos da natureza. Depois de soprar vida nas formas humanas, deixou-os com os espíritos do bem e do mal e partiu.</span></div>
<a href="https://draft.blogger.com/null" name="more"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</a><span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Nhanderuvuçú é considerado Deus supremo na religião primitiva dos índios brasileiros.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Nhanderuvuçú não tem forma humana a chamada forma antropomórfica, é a energia que existe, sempre existiu e existirá para sempre, portanto Nhanderuvuçú existe mesmo antes de existir o Universo.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
A única realidade que sempre existiu, existe e existirá para sempre é a energia a qual os índios brasileiros identificam como Nhanderuvuçú.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
No princípio ele criou a alma, que na língua tupi-guarani diz-se "Anhang" ou "añã" a alma; "gwea" significa velho(a); portanto anhangüera "añã'gwea" significa alma antiga.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Nhanderuvuçú criou as duas almas e, das duas almas (+) e (-) surgiu "anhandeci" a matéria.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Depois ele disse para haver lagos, neblina, cerração e rios.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Para proteger tudo isso, ele criou Iara.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Nhanderuvuçú criou também Caaporã o protetor das matas por si só nascidas e protetor dos animais que vivem nas florestas, nos campos, nos rios, nos oceanos, enfim o protetor de todos os seres vivos.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Caaporã quando é evocado para proteger as plantas plantadas junto aos roçados dos índios é chamado por eles de forma carinhosa com o cognome de Ceci.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Caaporã em língua tupi-guarani significa "boca da mata "Caa = boca e Porã = mata"</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Dizem as lendas que no meio dos animais protegidos por Caaporã apareceu mais um casal de animais.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
A primeira mulher, Amaú (Sypave) e, o primeiro homem, Poronominare (Rupave).</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b>Primeiros humanos</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;">Os humanos originais criados por Tupã eram Rupave e Sypave, nomes que significam "Pai dos povos" e "Mãe dos povos", respectivamente. O par teve três filhos e um grande número de filhas. O primeiro dos filhos foi Tumé Arandú, considerado o mais sábio dos homens e o grande profeta do povo Guarani. O segundo filho foi Marangatu, um líder generoso e benevolente do seu povo, e pai de Kerana, a mãe dos sete monstros legendários do mito Guarani (veja abaixo). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Seu terceiro filho foi Japeusá, que foi, desde o nascimento, considerado um mentiroso, ladrão e trapaceiro, sempre fazendo tudo ao contrário para confundir as pessoas e tirar vantagem delas. Ele eventualmente cometeu suicídio, afogando-se, mas foi ressuscitado como um caranguejo, e desde então todos os caranguejos foram amaldiçoados para andar para trás como Japeusá.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Entre as filhas de Rupave e Sypave estava Porâsý, notável por sacrificar sua própria vida para livrar o mundo de um dos sete monstros legendários, diminuindo seu poder (e portanto o poder do mal como um todo).</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Crê-se que vários dos primeiros humanos ascenderam em suas mortes e se tornaram entidades menores.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b>Os sete monstros legendários</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;">Kerana, a bela filha de Marangatu, foi capturada pela personificação ou espírito mau chamado Tau. Juntos eles tiveram sete filhos, que foram amaldiçoados pela grande deusa Arasy, e todos exceto um nasceram como monstros horríveis. Os sete são considerados figuras primárias na mitologia Guarani, e enquanto vários dos deuses menores ou até os humanos originais são esquecidos na tradição verbal de algumas áreas, estes sete são geralmente mantidos nas lendas. Alguns são acreditados até tempos modernos em áreas rurais. Os sete filhos de Tau e Kerana são, em ordem de nascimento:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
1 - Teju Jagua, deus ou espírito das cavernas e frutas</div>
</span><span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
2 - Mboi Tu'i, deus dos cursos de água e criaturas aquáticas</div>
</span><span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
3 - Moñai, deus dos campos abertos. Ele foi derrotado pelo sacrifício de Porâsý</div>
</span><span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
4 - Yacy Yateré, deus da sesta, único dos sete a não aparecer como monstro</div>
</span><span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
5 - Kurupi, deus da sexualidade e fertilidade</div>
</span><span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
6 - Ao Ao, deus dos montes e montanhas</div>
</span><span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
7 - Luison, deus da morte e tudo relacionado a ela</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b>O Mito: A criação da Noite</b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;">Nas Aldeias de todo o mundo, nas terras dos índios, era sempre dia. Nunca havia noite, estava sempre claro. Os homens não paravam de caçar, nem as mulheres de limpar, tecer e cozinhar. O sol ia do leste ao oeste e depois refazia o caminho, ia do oeste ao leste, seguindo assim.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Mas teve um dia que o caso mudou. Quando Tupã, aquele que controlava tudo, havia saído para caçar, um homem muito curioso tocou no frágil Sol para saber como funciona. Então o Sol que dava luz e calor havia se apagado, havia quebrado em mil pedacinhos. Então as trevas haviam reinado na aldeia.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Tupã não se conformou com tal atitude do homem, e o transformou em um novo animal, que tinha as mão douradas como o Sol que brilhava. E deu-se o nome àquele bicho de macaquinho-de-mão-d'ouro. Tupã então tratou de refazer o Sol. Mas ele só ia ao oeste e não conseguia voltar. Então criou assim a Lua e as estrelas para iluminarem a noite. E assim ia, o Sol ia até o poente, não voltava, e então vinha a Lua e as estrelas. Acabava a noite e o Sol voltava. mas o sol sempre sorrindo ia e um dia viu a lua orgulhoso do que fez</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Enfim os índios Brasileiros adoram o que existe de fato, adoram somente o que é realmente real, os fenômenos naturais, o clima, a natureza, apenas as coisas reais. "A realidade é a única verdade em que podemos acreditar".</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
"Tupã-Cinunga" ou "o trovão", cujo reflexo luminoso é tupãberaba, ou relâmpago cuja voz se faz ouvir nas tempestades sua morada é o Sol.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Tupã representa um ato divino, é o sopro da vida, e o homem a flauta em pé, que ganha a vida com o fluxo que por ele passa."</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b>O PANTEÃO </b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">ANGATUPRI -</b><b> </b>Espírito ou personificação do bem</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">ANHANGÁ - </b>Deus Infernal</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">ANHUM - </b>Deus do Canto e da Música, neto de Tupã tocava Taré.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">ARACI - </b>Na mais longínqua e remota antiguidade, Itaquê, o mortal, amou a imortal Deusa Lua Jaci. Dessa união, nasceu Araci, que ao morrer, foi elevada aos céus por sua mãe, tornando-se a ninfa das manhãs e da aurora.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">BOTO - </b>Deus dos abismos dos mares, que governa os oceanos e habita a sagrada Loca, que é a habitação dos Deuses marinhos no fundo das águas. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">COROACY - </b>Deusa Solar ou a Mãe do Dia. Ela representa a primeira visão do Sol matinal.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">CURUPIRA - </b>Foi enviado para terra por Tupã para proteger os campos e florestas.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">CY - </b>A Mãe de Todos, a encarnação da Terra e de todos os ventres grávidos.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">DEUSA ARANHA - </b>Deusa tecelã da vida que trouxe nos fios de sua teia os Caiapós do espaço para habitar a Terra.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">GUARACY - </b>Deus Sol.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">IAVU-RÊ-CUNHÃ - </b>Duende da Mata dos Kamaiurá.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">JACY - </b>Deusa-Lua, a poderosa Mãe da Noite e Senhora dos Deuses. Tem duas formas: Jacy Omunhã (Lua Nova) e Jacy Icaua (Lua Cheia).</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">JURUTI - </b>A Mãe dos rios.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">KATXURÉU - </b>Deusa da Morte dos indígenas.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">MARA - </b>Deusa das Trevas.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">MULHER ARARA - </b>Deusa Mãe que possui o poder de transformar-se tanto em pássaro como em mulher.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">NAIÁ - </b>Fada que habita a flor da planta conhecida por Vitória-Régia.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">NETE BEKU - </b>Deusa Mãe que ensinou aos Kaninawás sobre o uso dos vegetais.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">NHARÁ - </b>Deus do Inverno.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">PÉDLERÉ - </b>Deusa da Morte dos índios krahôs.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">PÔLO - </b>Deus do Vento e Mensageiro dos Deuses.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">POMBERO - </b>Um espírito popular de travessura.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">PYTAJOVÁI - </b>Deus da guerra.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">RUDÁ - </b>Deus do Amor, encarregado da fertilidade e da reprodução.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">SETE ESTRELO - </b>O Deus das Plêiades.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">SUMÁ - </b>Deusa da Ira, que envolta em uma manta negra de cipó chumbo, vagava pela terra, espalhando ódio e discórdia. Era uma Deusa Guerreira que orientava e protegia a agricultura. Uma lenda bem antiga, afirma ser ela filha legítima de Tupã e Jaci.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">TAMBA-TAJÁ - </b>Deus do Amor.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">TAU -</b><b> </b>Deus/Espirito do Mau.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">TATAMANHA - </b>Deusa das Labaredas e das faíscas.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">TICÊ - </b>Esposa de Anhangá (Deus Infernal).</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">TIRIRICAS - </b>Deusas da Raiva, do Ódio e da Vingança.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">TOLORI - </b>Deus da Tempestade e inimigo das mulheres.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">TUPÃ - </b>(que na língua tupi significa trovão) é uma entidade da mitologia tupi-guarani.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Os indígenas rezam a Nhanderuvuçu e seu mensageiro Tupã. Tupã não era exatamente um deus, mas sim uma manifestação de um deus na forma do som do trovão. É importante destacar esta confusão feita pelos jesuítas.Nhanderuete, "o liberador da palavra original", segundo a tradição mbyá, que é um dialeto da língua guarani, do tronco lingüístico tupi, seria algo mais próximo do que os catequizadores imaginavam.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Câmara Cascudo afirma que Tupã "é um trabalho de adaptação da catequese". Na verdade o conceito "Tupã" já existia: não como divindade, mas como conotativo para o som do trovão (Tu-pá, Tu-pã ou Tu-pana, golpe/baque estrondante), portanto, não passava de um efeito, cuja causa o índio desconhecia e, por isso mesmo, temia. Osvaldo Orico é da opinião de que os indígenas tinham noção da existência de uma Força, de um Deus superior a todos. Assim ele diz: "A despeito da singela idéia religiosa que os caracterizava, tinha noção de Ente Supremo, cuja voz se fazia ouvir nas tempestades – Tupã-cinunga, ou "o trovão", cujo reflexo luminoso era Tupãberaba, ou relâmpago. Os índios acreditavam ser o deus da criação, o deus da luz. Sua morada seria o sol</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Para os indígenas, antes dos jesuítas os catequizarem, Tupã representava um ato divino, era o sopro, a vida, e o homem a flauta em pé, que ganha a vida com o fluxo que por ele passa.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">UALAIMKÍPIA - </b>Deusa-Pássaro da Morte equivalente a Deusa grega Hécate.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">UIAPURU - </b>O Deus do amor do mundo alado, o pássaro encantado considerado o orfeu amazônico.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">VITÓRIA RÉGIA - </b>Deusa-fada do reino vegetal.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">XUNDARUÁ - </b>Deusa Peixe-Boi padroeira da pesca e dos pescadores. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">YARA - </b>(também chamada de "Mãe das Águas"), segundo o Mitologia Índigena, é uma lindissima Sereia morena, de longos cabelos negros e olhos castanhos, que costuma banhar-se nos Rios e Cachoeiras, cantando uma Melodia de Beleza irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas Águas, e ela então os leva para o fundo; quase sempre não voltam vivos. Os que voltam ficam loucos, e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um Pajé consegue curá-los. Os Índios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.Iara antes de ser sereia era uma índia guerreira, a melhor de sua tribo. Seus irmãos ficaram com inveja de Iara pois ela só recebia elogios de seu pai que era pajé, e um dia eles resolveram tentar matá-la. De noite quando Iara estava dormindo seus irmãos entraram em sua cabana só que como Iara tinha a audição aguçada os ouviu e teve que matá-los para se defender, e com medo de seu pai fugiu. Seu pai propôs uma busca implacável por Iara. E conseguiram pegá-la, como punição Iara foi jogada bem no encontro do rio Negro e Solimões, os peixes a trouxeram a superfície e de noite a lua cheia a transformou em uma linda sereia, de longos cabelos negros e olhos castanhos.</div>
</span><span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Era o deus dos peixes. Era , segundo outros, a Sereia ou Mãe d'água, pois Y-Yára quer dizer - a que mora na água. A raça desses monstros marinhos chamavam de Y-Yára-ruoiara.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">YANUBÊRI - </b>Avó ancestral indígena muito poderosa.</div>
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<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">YEBÁ BELÓ - </b>A Avó do Universo.</div>
</span><span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
“Yebá Beló fez a si mesma a partir de utensílios invisíveis e pensava em como deveria criar o mundo. Ainda não havia luz, Yebá então criou três trovões: do primeiro fez surgir Emeko, um ser invisível, do segundo Emeko criou o Sol e com poder concedido por Yebá Beló criou o homem. Do último trovão Emeko criou os animais. Yebá formou ainda a terra, com sementes do seu seio esquerdo e adubando com leite do seio direito. A criação se dá por completo, quando dois índios, Curu e Rairu, enviados por Tupã, estendem uma corda e puxam pessoas por um buraco na terra, dando início a povoação do mundo”</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">YUSHÃ KURU - </b>Deusa feiticeira ou curandeira que ensinou os xamãs kaxinawás a curar. Conhecida também como a Fêmea Roxa, deu muitos conselhos e surgiram os remédios. Uns eram venenos para matar: olho forte, Beru Paepa. Mijo amargo, Isü Muka. Outro para coceira, Nui. A velha Fêmea Roxa observava bem as folhas e os pés das árvores: ─ Esse mato não é remédio forte.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
E assim foi... Surgiram muitos remédios, todos os remédios que têm na mata. Remédio bom que cura as pessoas. Bom para picada de cobra, picada de escorpião, aranha, reumatismo e fígado.A Fêmea Roxa,</div>
</span><span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Yushã Kuru, conhecia bem todas as folhas desses remédios.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
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<span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Depois não ensinava vira mais ninguém. Usava todos esses remédios sempre escondida de todo mundo. Até que um dia, a velha Fêmea começou a ensinar para neto dela, o tubo de sua filha. Ensinava a ele todos os remédios da mata que sabia. Ensinava também como preparar estes remédios. Também ensinava o remédio forte e venenoso para colocar feitiçono outro. E experimentava com ele para saber se ele tinha aprendido tudo que sua avó sabia.</div>
</span><span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Aprendeu a preparar o veneno para botar feitiço no outro. E, as vezes, com mato venenoso, tirar o espírito da pessoa.Quando a mulher moça ou o homem rapaz crescia bonito, ela botava feitiço. Quando o homem era trabalhador, a mulher fazia artesanato e quando esculhambava com a velha Fêmea Roxa ela também botava feitiço para essas pessoas morrerem.</div>
</span><span style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 13px;"><div style="text-align: justify;">
Na aldeia, o povo nau sabia o que a Fêmea Roxa fazia. Passou muito tempo sem ninguém perceber a situação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
fonte: http://magosebruxasdobrasil.blogspot.com.br/2011/12/panteao-indigena-brasileiro.html</div>
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Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-83388496023021427622013-09-11T18:44:00.001-03:002013-09-11T18:44:37.691-03:00Deus Ganesha<p><a href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=736670573025502&set=a.482423881783507.125968.482411725118056&type=1&relevant_count=1&ref=nf"> <p align="justify"><img style="float: none; margin-left: auto; display: block; margin-right: auto" alt="Feliz Dia de Ganesha! <br />No hinduísmo, Ganexa ou Ganesha ou "senhor dos obstáculos, Ele é o primeiro filho de Shiva e Parvati, e o esposo de Buddhi e Siddhi. Ele é chamado também de Vinayaka em Kannada, Malayalam e Marathi, Vinayagar e Pillayar (em tâmil), e Vinayakudu em Telugu. Ganesha é considerado o mestre do intelecto e da sabedoria. Ele é representado como uma divindade amarela ou vermelha, com uma grande barriga, quatro braços e a cabeça de elefante com uma única presa, montado em um rato. É habitualmente representado sentado, com uma perna levantada e curvada por cima da outra. Em geral, antepõe-se ao seu nome o título Hindu de respeito 'Shri' ou Sri.<br /><br /> Ganesha é o símbolo das soluções lógicas e deve ser interpretado como tal. Seu corpo é humano enquanto que a cabeça é de um elefante; ao mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato. Desta forma Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou "Destruidor de Obstáculos". Sua consorte é Buddhi (um sinônimo de mente) e ele é adorado junto de Lakshmi (a deusa da abundância) pelos mercadores e homens de negócio. A razão sendo a solução lógica para os problemas e a prosperidade são inseparáveis.<br /> O culto de Ganesha é amplamente difundido, mesmo fora da Índia. Seus devotos são chamados Ganapatyas.<br />Ganesha é o som primordial, OM, do qual todos os hinos nasceram. Quando Shakti (Energia) e Shiva (Matéria) se encontram, ambos o Som (Ganesha) e a Luz (Skanda) nascem. Ele representa o perfeito equilíbrio entre força e bondade, poder e beleza. Ele também simboliza as capacidades discriminativas que provê a habilidade de perceber a distinção entre verdade e ilusão, o real e o irreal.<br /><br /> De acordo às estritas regras da iconografia Hindu, as figuras de Ganesha com somente duas mãos são tabu. Por isso, as figuras de Ganesha são vistas habitualmente com quatro mãos que significam sua divindade. Algumas figuras podem ter seis, outras oito, algumas dez, algumas doze e outras catorze mãos, cada uma carregando um símbolo que difere dos símbolos nas outras mãos, havendo aproximadamente cinquenta e sete símbolos no total, segundo alguns estudiosos.<br /> A imagem de Ganesha é composta de quatro animais, homem, elefante, serpente e o rato. Eles contribuem para formar a imagem. Todos eles individual e coletivamente tem profunda significância simbólica.<br /><br />Retirado do Blog: Area das Bruxas.<br /><br />ADM. Adom." src="https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-frc3/p320x320/1175210_736670573025502_103716958_n.jpg" width="320" height="393"> <p align="justify"></a> <p align="justify">No hinduísmo, Ganexa ou Ganesha ou "senhor dos obstáculos, Ele é o primeiro filho de Shiva e Parvati, e o esposo de Buddhi e Siddhi. Ele é chamado também de Vinayaka em Kannada, Malayalam e Marathi, Vinayagar e Pillayar (em tâmil), e Vinayakudu em Telugu. Ganesha é considerado o mestre do intelecto e da sabedoria. Ele é representado como uma divindade amarela ou vermelha, com uma grande barriga, quatro braços e a cabeça de elefante com uma única presa, montado em um rato. É habitualmente representado sentado, com uma perna levantada e curvada por cima da outra. Em geral, antepõe-se ao seu nome o título Hindu de respeito 'Shri' ou Sri.<br>Ganesha é o símbolo das soluções lógicas e deve ser interpretado como tal. Seu corpo é humano enquanto que a cabeça é de um elefante; ao mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato. Desta forma Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou "Destruidor de Obstáculos". Sua consorte é Buddhi (um sinônimo de mente) e ele é adorado junto de Lakshmi (a deusa da abundância) pelos mercadores e homens de negócio. A razão sendo a solução lógica para os problemas e a prosperidade são inseparáveis.<br>O culto de Ganesha é amplamente difundido, mesmo fora da Índia. Seus devotos são chamados Ganapatyas.<br>Ganesha é o som primordial, OM, do qual todos os hinos nasceram. Quando Shakti (Energia) e Shiva (Matéria) se encontram, ambos o Som (Ganesha) e a Luz (Skanda) nascem. Ele representa o perfeito equilíbrio entre força e bondade, poder e beleza. Ele também simboliza as capacidades discriminativas que provê a habilidade de perceber a distinção entre verdade e ilusão, o real e o irreal.<br>De acordo às estritas regras da iconografia Hindu, as figuras de Ganesha com somente duas mãos são tabu. Por isso, as figuras de Ganesha são vistas habitualmente com quatro mãos que significam sua divindade. Algumas figuras podem ter seis, outras oito, algumas dez, algumas doze e outras catorze mãos, cada uma carregando um símbolo que difere dos símbolos nas outras mãos, havendo aproximadamente cinquenta e sete símbolos no total, segundo alguns estudiosos.<br>A imagem de Ganesha é composta de quatro animais, homem, elefante, serpente e o rato. Eles contribuem para formar a imagem. Todos eles individual e coletivamente tem profunda significância simbólica.<br>Retirado do Blog: Area das Bruxas.</p> <p>Obrigada: Jardim Secreto dos Deuses / facebook</p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-21678987883246707902013-08-13T08:56:00.001-03:002013-08-13T08:56:14.217-03:00Deusa Hécate<p align="center">Saudação Hecate...!!!<br>Meu amor<br>que queima,<br>desaparecendo desejos<br>no fogo sagrado de tua fogueira...<br>E ainda que todo seja um sonho<br>devora-me completa<br>nas chamas<br>do teu eterno amor...<br>Na paz, no Amor y na Luz... sempre.</p> <p align="center"><br><img src="https://fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-frc3/1170661_413019942141966_661271350_n.jpg"></p> <p align="justify"><u>13-08, Dia de Hécate</u></p> <p align="justify">Nesta noite alie-se à Hécate para combater os obstáculos:<br>Escolha um anel de prata, consagre-o, pense em todos os obstáculos que deseja eliminar.<br>Use o anel até que todos estejam vencidos.<br>Ritual do Dia: Abrindo os Caminhos: Reverencie essa poderosa Deusa pedindo-lhe que a ajude a transmutar as sombras do passado, facilitar e guiar suas escolhas no presente e iluminar seu caminho no futuro.</p> <p><img style="float: none; margin-left: auto; display: block; margin-right: auto" src="https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/1157557_413012122142748_1355969227_n.jpg" width="518" height="775"> <p align="justify">Na Grécia, celebração da deusa tricéfala Hécate. Deusa da lua minguante, guardiã das encruzilhadas, senhora dos mortos e rainha da noite, Hécate era homenageada com procissões, em que se carregavam tochas e oferendas, as chamadas “ceias de Hécate”. Como uma deusa “escura”.<br>Hécate tinha o poder de afastar os espíritos maléficos, encaminhar as almas e usar sua magia para a regeneração. Invocava-se sua ajuda nesse dia para afastar as tempestades que poderiam prejudicar as colheitas.</p> <p align="justify">fonte: teiadethea</p> <p><img style="float: none; margin-left: auto; display: block; margin-right: auto" src="https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/1151043_413007412143219_1335027664_n.jpg" width="572" height="381"> <p>fonte e agradecimentos: Orgulho de ser Pagão / facebook</p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-49893627642695681872013-06-18T18:24:00.001-03:002013-06-18T18:24:37.268-03:00Deusa Cerridwen<p><img style="float: none; margin-left: auto; display: block; margin-right: auto" src="https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/5984_519179248137461_212649808_n.jpg" width="334" height="471"></p> <p><strong>CERRIDWEN (Deusa da Fertilidade)</strong></p> <p align="justify"><br>Para os galeses, Cerridwen é uma Deusa Tríplice (donzela, mãe e mulher idosa), cujo animal totêmico é uma grande porca branca. Ela é a mãe que conserva todos os poderes da sabedoria e do conhecimento. Ela é a Deusa que devemos reverenciar nos momentos de dificuldades e anulação de qualquer tipo de malefício. Ela é a Deusa do caos e da paz, da harmonia e da desarmonia.<br>Associa-se a morte, a fertilidade, a inspiração, a astrologia, as ervas, os encantamentos, o conhecimento.<br>A mulher de escorpião, do mesmo modo que sua Deusa regente, nunca se enquadra no meio termo: podem ser refinadas ou não. Tendem também a serem apaixonadas por tudo que fazem e possuem um forte espírito de liderança.<br>Com Cerridwen como aliada, as nativas de escorpião fazem e acontecem, portanto use seu potencial para dar continuidade aos seus projetos de vida que já estão em andamento.</p> <p align="justify"><br>Joias: ouro e prata<br>Cor da roupa: vermelha, preta ou branca.<br>Óleos: Poção do amor, sangue do dragão, almíscar, patchulli.<br>Ervas: damiana, dedaleira, lúpulo, trigo<br>Pedras: obsidiana, quartzo claro, turmalina preta.<br>Ritual de proteção: Toda as terças-feiras use uma peça do vestuário na cor vermelha.</p> <p>fonte: Recanto das Bruxas / facebook</p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-54923269235825862072013-04-30T08:45:00.001-03:002013-04-30T08:45:29.469-03:00DEUSA CAILLEACH<p>Cailleach é a Anciã ancestral da Escócia, também conhecida como a Carline ou Mag-Moullach, representado o aspecto de velha da Deusa no ciclo anual.<br>Esta ligada às trevas e ao frio do inverno e assumiu a direção no ciclo das estações em Samhaim.<br>Ela porta um bastão negro do inverno e castigava a terra com frias forças contrativas que ressecavam a vegetação. Com a aproximação do fim do inverno, ela passava o bastão do poder para Brigid, em cujas mãos ele se tornava branco que estimulava a germinação das sementes plantadas na terra negra. As forças expansivas da natureza começavam então a se manifestar. (gancho com Imbolc)<br>Por vezes, essas duas deusas eram retratadas em batalha pelo controle da natureza: dizia-se até que Cailleach aprisionava Brigid sob as montanhas no inverno. Mas o melhor modo de vê-las é como duas facetas de uma deusa tríplice das estações: a Velha Cailleach do Inverno, a Donzela Brigid da Primavera e a Deusa-Mãe do viço do Verão e da frutificação do Outono. O nome do último membro dessa trindade não foi preservado na lenda folclórica com o mesmo cuidado. Talvez porque ela representava uma faceta demasiado pagã da Deusa, vinculada demais com a fecundidade e com as forças sexuais da vida.<br>Para os escoceses, Cailleach era aquela que cujo bastão negro, separava as montanhas, mudava a paisagem, previa o crescimento das ervas e comandava o tempo. Ficou conhecida também, como "Mulher de Pedra", porque era vista andando e carregando uma cesta cheia de pedras. Ocasionalmente deixava cair algumas, formando círculos de pedras. As montanhas também teriam sido criadas por pedras que a Deusa deixou cair da cesta.<br>Cailleach representava a terra coberta de neve e geada. Era uma Deusa da Transformação e guardiã da semente, que conserva dentro de si a força essencial da vida.</p> <p>Enviado por Gaya</p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-56899569259507758092013-04-15T08:42:00.001-03:002013-04-15T08:42:24.310-03:00A semana de 15 a 21 de abril de 2013<h3 align="justify">por <a href="http://vanessatuleski.com.br/v2/vanessa-tuleski/vanessa-tuleski/">Vanessa Tuleski</a></h3> <p align="justify">Saiba qual vai ser o tom geral da semana, conhecendo os principais contatos que os planetas farão entre si. Acompanhe o dia a dia com a Lua, o astro mais rápido na astrologia, ficando cerca de dois dias em um determinado signo e influenciando diretamente o humor das pessoas. Os horários mencionados corresponderão ao horário de Brasília, ou seja, de três horas a menos do que em Greenwich. <h5 align="justify">Tom geral da Semana</h5> <p align="justify"><strong>Na segunda feira, Vênus ingressa em Touro, ficando neste signo até 9 de maio</strong>. A temática financeira, regida por este planeta, ganha relevância, tanto para ganhar quanto gastar e até mesmo desfrutar. As compras tendem a ser feitas com um olho mais clínico, seja para a qualidade ou para o aspecto estético, sendo esta também uma ótima época para realizar investimentos de maior porte e também cuidar da aparência! Os relacionamentos, igualmente influenciados por este planeta, tendem a ficar mais estáveis. Carinho, lealdade e afeto farão muita diferença! No que se refere ao amor, para solteiros e comprometidos, continue a leitura em <a href="http://www.personare.com.br/venus-em-touro-amor-estavel-e-sensual-m3087">http://www.personare.com.br/venus-em-touro-amor-estavel-e-sensual-m3087</a> . <p align="justify"><strong>Até a metade da semana, o Sol estará conjunto a Marte</strong>. Esta combinação traz energia, pique e iniciativa, eleva o desejo, mas também propicia um certo grau de irritabilidade, brusquidão e impaciência. Será preciso autocontrole para evitar reações desnecessariamente rudes. <p align="justify"><strong>Da metade da semana em diante, Mercúrio fica conjunto a Urano, mas quadra Plutão</strong>. Ideias inovadoras, criativas. Por outro lado, o pensamento e a comunicação também poderão se tornar mais radicais. Pense bem antes de falar de maneira impulsiva e/ou destrutiva, a fim de evitar conflitos. Aparelhos e trânsito estarão mais sujeitos a panes e falhas. Também cuide com pensamentos muito ácidos e suspeitosos, embora talvez possa entender/descobrir coisas importantes, enxergando muito além da superfície. <p align="justify"><strong>De terça a sábado, Vênus estará em sextil com Netuno</strong>. Apesar das tensões, que poderão levar a radicalismo nas opiniões e posições e este aspecto mostrará o lado das pessoas mais desejoso de entendimento e relevar o que não seja importante. No amor, sonhos, encaixe e romantismo. Conciliações também mais possíveis. <p align="justify"><strong>Além de Vênus, mais dois planetas ingressam em Touro nesta semana: o Sol e Marte sendo que este segundo ficará neste signo até 31 de maio</strong>. A ênfase em Touro trará mais busca por estabilidade e segurança e motivação mais evidente pelos aspectos materiais da vida, que implicam em ganhar, gastar e desfrutar do dinheiro. Destaque para a sensualidade e prazer, mas maior dificuldade em mudar hábitos e também controlar gula e gastos. <p align="justify"><strong>A partir do final de semana, Vênus em oposição com Saturno </strong>pode trazer algum tipo de obstáculo para a vida social ou para a integração entre as pessoas. Alguns poderão vivenciar sensação de carência ou isolamento, ou é possível que trabalho e preocupações interfiram um pouco na ideia de lazer. <p align="justify"><strong>A quadratura de Urano com Plutão, que estará presente nos próximos dois anos, estará particularmente ativa de meados de abril e ao longo de maio</strong>. É ela quem está por detrás do acirramento de posições e conflitos, mudanças climáticas mais frequentes e intensas e transformações que vêm levando aquilo que se conhecia como sendo estável para novas formas e várias figuras de autoridade atuando de maneira autoritária, sem muita consulta, ao estilo “doa a quem doer”. Na vida pessoal, algumas pessoas poderão se sentir mais pressionadas e em crise naqueles pontos em que suas vidas não vão bem. Para algumas, será necessário um pouco de calma e discernimento para não haver exagero e descontrole. Neste caso, um bom conselheiro, que puxe pelo bom senso, poderá ser de grande valia! <h5 align="justify">A Lua dia após dia</h5> <p align="justify"><strong>Segunda (15 de abril) – LFC entre 16h41 e 23h48</strong> <p align="justify">A Lua em GÊMEOS faz com que as comunicações fluam de maneira mais rápida e natural. <p align="justify">Entre 11h00 e 21h00, alta vitalidade! À noite, relacionamentos e contatos favorecidos. <p align="justify"><strong>Terça (16 de abril)</strong> <p align="justify">A Lua em CÂNCER torna-se propícia para atenção a vida pessoal e família.<br>Pela manhã, trânsito e comunicações poderão estar mais confusos. A partir das 15h00, agitação e chance de imprevistos diante dos quais será necessário tentar buscar estabilidade. À noite, potencial para crise ou intensidade.</p> <p align="justify"><strong>Quarta (17 de abril) </strong> <p align="justify">Prossegue a Lua canceriana, que traz mais emotividade e necessidade de conexão. <p align="justify"><strong>Quinta (18 de abril) – LFC entre 9h30 e 12h11 – FASE LUNAR CRESCENTE</strong> <p align="justify">A Lua ingressa em LEÃO a partir das 12h11, deixando as pessoas mais extrovertidas. Hobbies e assuntos amorosos terão maior destaque. <p align="justify">Dia sujeito a tensões, com chance de desajuste e irritabilidade pela manhã. Maior carência e/ou indulgência a partir das 17h00. No final da noite, plano mental em maio equilíbrio. <p align="justify">Início da fase lunar crescente, pedindo mais proatividade, com um aumento das exigências e desafios. <br><strong>Sexta (19 de abril) – LFC entre 18h06 e 22h06 de sábado</strong></p> <p align="justify">O início da manhã poderá ser um pouco mais lento e emperrado, mas depois as coisas poderão fluir. Entre 14h00 e 22h00, abertura e otimismo! <p align="justify"><strong>Sábado (20 de abril)</strong> <p align="justify">Noite com pique e vitalidade! <p align="justify">A partir das 22h06, a Lua já em VIRGEM traz mais discernimento e atenção aos detalhes. <p align="justify"><strong>Domingo (21 de abril)</strong> <p align="justify">Manhã ótima para relaxar ou dormir até tarde. Entre 12h30 e 23h00, mais propício para se relacionar e maior poder de recuperação. <p>texto vem daqui: <a href="http://vanessatuleski.com.br/v2/astrologia-e-para-usar/ceu-da-semana/a-semana-de-15-a-21-de-abril-de-2013/">http://vanessatuleski.com.br/v2/astrologia-e-para-usar/ceu-da-semana/a-semana-de-15-a-21-de-abril-de-2013/</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-51860896337803037582013-04-11T08:00:00.001-03:002013-04-11T08:00:57.546-03:00A semana de 8 a 15 de abril de 2013<h3 align="justify">por <a href="http://vanessatuleski.com.br/v2/vanessa-tuleski/vanessa-tuleski/">Vanessa Tuleski</a></h3> <p align="justify">Saiba qual vai ser o tom geral da semana, conhecendo os principais contatos que os planetas farão entre si. Acompanhe o dia a dia com a Lua, o astro mais rápido na astrologia, ficando cerca de dois dias em um determinado signo e influenciando diretamente o humor das pessoas. Os horários mencionados corresponderão ao horário de Brasília, ou seja, de três horas a menos do que em Greenwich. <h5 align="justify">Tom geral da Semana</h5> <p align="justify"><strong>Sol, Vênus e Marte caminham conjuntos em Áries</strong>. Do lado positivo, esta combinação assinala maior poder de atração e sedução, energia, sensualidade, garra e vontade. Estimula começos e desejos pessoais. Hora de pensar em si mesmo. Ótimo para a prática de atividade física, que aumentará a disposição e a autoconfiança! Facilidade em tomar decisões. Do lado negativo, será preciso controlar o comportamento para evitar falta de tato e menor paciência. Antes de ter reações explosivas, conte até dez ou pense em uma maneira mais efetiva de ser assertivo. <p align="justify"><strong>No sábado, Mercúrio ingressa em Áries, ficando neste signo até 1º de maio</strong>. Este posicionamento irá trazer mais agilidade e entusiasmo na forma pensar e trabalhar. Será preciso atentar, porém, para agitação mental, sobretudo à noite, podendo causar insônia. <p align="justify"><strong>Saturno em sextil com Plutão ao longo de abril</strong> é um aspecto favorável para recuperar: saúde, relacionamentos, forma física, tempo perdido, etc. Se tem algo importante que você deseja recuperar, invista nisso! Positivo para focar e persistir. <h5 align="justify">A Lua dia após dia</h5> <p align="justify"><strong>Segunda (8 de abril) – LFC entre 1h11 e 16h01</strong> <p align="justify">A Lua em PEIXES traz flexibilidade. Às 16h01, ela passa para o signo de ÁRIES, favorecendo as ações individuais, ser mais independente, tomar decisões e agilizar assuntos. <p align="justify"><strong>Terça (9 de abril) </strong> <p align="justify">Até 12h30, maior agitação. Entre 9h30 e 17h30, maior intensidade, por isto será melhor evitar atitudes que possam soar como sendo provocativas. À noite, expansividade. <p align="justify"><strong>Quarta (10 de abril) – LFC entre 13h25 e 0h21 – FASE LUNAR NOVA</strong> <p align="justify">Entre 9h00 e 17h30, maior desejo por gratificação, impulsividade e doses de energia. <p align="justify">Início da fase lunar nova, perfeita para começos, novas atitudes, impulsos, ideias e também para cuidar de si mesmo e das próprias necessidades. <p align="justify"><strong>Quinta (11 de abril)</strong> <p align="justify">A Lua em TOURO combina praticidade, estabilidade e melhor expressão afetiva. <p align="justify">Até 13h00, maior harmonia. Entre 15h00 e 22h30, propício para maior seletividade e foco. À noite, motivação e possibilidade de recuperação de desgastes (energéticos, emocionais etc.). <p align="justify"><strong>Sexta (12 de abril)</strong> <p align="justify">Prossegue a Lua taurina, com sua motivação por conforto e segurança. <p align="justify"><strong>Sábado (13 de abril) – LFC entre 9h31 e 11h12</strong> <p align="justify">A Lua ingressa em GÊMEOS às 11h12, favorecendo um final de semana comunicativo e a procura por estímulos e novidades. <p align="justify">Até 14h00, ótimo para comunicações e ideias. Das 16h30 em diante, possibilidade de atrasos e também de maior sensibilidade ou falta de foco. <p align="justify"><strong>Domingo (14 de abril)</strong> <p align="justify">Manhã estimulante e com maior criatividade. Entre 12h00 e 20h00, expansividade. <p>texto vem daqui: <a href="http://vanessatuleski.com.br/v2/astrologia-e-para-usar/ceu-da-semana/a-semana-de-8-a-15-de-abril-de-2013/">http://vanessatuleski.com.br/v2/astrologia-e-para-usar/ceu-da-semana/a-semana-de-8-a-15-de-abril-de-2013/</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-62207842661540671702013-04-03T11:31:00.001-03:002013-04-03T11:31:04.664-03:00Deusa Brighid<p><img style="float: none; margin-left: auto; display: block; margin-right: auto" src="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/555058_490988767623176_1730947005_n.jpg"></p> <p>Chame a Deusa Brigid na sua qualidade de protetora com esta simples oração, que pode ser repetida diariamente:</p> <p align="center">Brigid, Deusa vitoriosa da luz,<br>Cubra-me com teu manto sagrado,<br>Vigie-me sempre com teus olhos,<br>Proteja-me com teu cajado,<br>De manhã e até anoitecer,<br>Por onde eu andar ou estiver,<br>De dia ou de noite, que eu seja sempre protegida,<br>Honrada, acolhida e favorecida,<br>Brigid, Deusa poderosa e protetora,<br>Fique ao meu lado e seja a minha companheira,<br>Minha conselheira, guardiã e defensora!</p> <p>A Naoimh Bhrid Gui Orainn<br>(pronuncia-se A Nem Brid Gui Orin que significa “Santa Brigid ore por nós”!)</p> <p>fonte: Recanto das Bruxas / facebook</p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-35838736377002461622012-12-21T20:49:00.001-02:002012-12-21T20:49:50.105-02:00Deuses Brasileiros<p align="justify"><strong><u>Não conheço a autoria</u></strong></p> <p align="justify"><img style="float: none; margin-left: auto; display: block; margin-right: auto" src="https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/428912_507865595903169_470813047_n.jpg"></p> <p align="justify"><strong><u>Deuses brasileiros.</u></strong></p> <p align="justify">Sabemos tanto dos outros deuses (gregos, egípcios e romanos) que tenho até vergonha de dizer que muitos de nós ainda desconhecem alguns desses deuses da nossa cultura.</p> <p align="justify"><strong>Tupã</strong> é o autor do trovão e dos relâmpagos, sendo o criador do raio, tal onipresença celeste confere a este um poder significativo na mitologia Tupinambá.</p> <p align="justify"><strong>JACI</strong>, a formosa deusa Jaci, a Lua, a Rainha da Noite que traz suavidade e encanto para a vida dos homens.<br>No início de todas as coisas, Tupã criou o infinito cheio de beleza e perfeição. Povoou de seres luminosos o vasto céu e as alturas celestes, onde está seu reino. Criou então, a formosa deusa Jaci, a Lua, para ser a Rainha da Noite e trazer suavidade e encanto para a vida dos homens. Mais tarde, ele mesmo sucumbe ao seu feitiço e a toma como esposa. Jaci era irmã de Iara, a deusa dos lagos serenos.</p> <p align="justify"><strong>Guaraci ou Quaraci</strong> na mitologia tupi-guarani é a representação ou deidade do Sol, às vezes compreendido como aquele que dá a vida e criador de todos os seres vivos, tal qual o sol é importante nos processos biológicos. Também conhecido como Coaraci. É identificado com o deus hindu Brahma e com o egípcio Osíris.</p> <p align="justify"><strong>Yorixiriamori</strong> - Esse deus deixava as mulheres encantadas com seu canto,o que despertou a inveja nos homens,que tentaram matá-lo. O deus fugiu sob a forma de um pássaro. É um personagem do mito “A Árvore Cantante”, dos Ianomâmis. Essa árvore desapareceu depois da fuga da divindade.</p> <p align="justify"><strong>Anhangá</strong> - Deus do inferno e inimigo de Tupã. Pode se transformar em vários animais, e quando aparece para alguém é sinal de má-sorte.</p> <p align="justify"><strong>Ceuci</strong> - Deusa protetora das lavouras e das moradias, seu filho Jurupari, mesmo nome de um peixe brasileiro, nasceu do fruto da Cucura-purumã, árvore que simboliza o bem e o mal na mitologia Tupi-guarani.</p> <p align="justify"><strong>Akuanduba</strong> - Divindade dos índios araras, tocava a sua flauta para por ordem no mundo.</p> <p align="justify"><strong>Wanadi </strong>- Deus dos iecuanas, ele criou três seres para gerarem o mundo. Os dois primeiros cometeram um erro, e criaram uma criatura defeituosa,que representa os males do mundo. O terceiro concluiu o ato da criação.</p> <p align="justify"><strong>Yebá Bëló</strong> - Conhecida também como “A mulher que apareceu do nada”, é uma divindade do mito de criação dos índios dessanas. Segundo eles,os seres humanos surgiram das folhas de coca (ipadu), que ela mascava.</p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-45266873792269717322012-11-29T13:35:00.001-02:002012-11-29T13:35:11.215-02:00Deuses do Sol<p align="justify"><img style="float: none; margin-left: auto; display: block; margin-right: auto" src="http://1.bp.blogspot.com/_ayEp7by945s/TO7-VqmM0TI/AAAAAAAAAak/izA5QeGn36U/s1600/HELIOS+1.jpg"></p> <p align="justify">Os Deuses do Sol regem a luz e a energia solar. Como os Deuses do Céu, seu domínio é o firmamento celeste. Algumas dessas divindades podem até ser confundidas ou relacionadas ao céu, mas apesar de habitarem as alturas da abóbada celeste, seu papel está para além disto. Sua principal fonte de poder é o fogo, fogo este que emana das forças primordiais que sustentam o universo, geralmente personificados na figura das divindades paternas destas deidades. Já que compartilham o reino do céu com as deidades da lua, seu tempo de influência limita-se às horas do dia, sendo os dias de sol forte e nas horas em que o sol se encontra em seus pontos mais significantes no seu périplo celeste os momentos mais propícios para se invocar e conectar com eles. <p align="justify">São, contudo, mais acessíveis ao amanhecer, entardecer e meio-dia. Associados a eles estão as carruagens (às vezes chispantes), puxadas por cavalos ou cisnes, o gavião, a fênix, o arco e flecha, música, poesia, as artes, coroas e anéis de ouro. Os Deuses do Sol mais proeminentes são<i>Apolo</i>, <i>Lugh</i>, <i>Baldur</i>, <i>Hélio</i>, <i>Marduk</i>, <i>Mithra</i>, <i>Rá</i> e <i>Vishnu</i>. <p align="justify">São racionais, inteligentes, brilhantes, atraentes, geralmente o filho predileto do grande Deus do Céu. Têm uma dose considerável de narcisismo, no entanto são ligados à honra, ao comprometimento e a excelência. Eram invocados, por exemplo, para selar pactos, pois viam tudo e eram os mais honrados dos Deuses quando se buscava um para servir de testemunha para acordos, o que faz com que muitos destes, também, fossem Deuses legisladores ou ligado às regras, como o mesopotâmico <i>Shamash</i>, responsável pela justiça e pelas contendas a serem resolvidas, e o romano <i>Hélio</i>, que acompanhado de sua irmã, <i>Aurora</i>, eram os primeiros a se levantar, sendo ele responsável, por exemplo, pela descoberta das traições cometidas por <i>Afrodite</i> contra seu marido, <i>Hefesto</i>. <p align="justify">Com a luz, eles viam tudo, e por isso eram invocados em situações de dúvidas ou quando se precisava de esclarecimentos, pois corroboraria o que havia sido cometido por ambas as partes, num período em que a palavra de uma pessoa era levada muito em conta, principalmente entre homens. São imparciais, fortes, e por não fazer distinção a ninguém que se coloca sob seus poderes, por vezes eram hostis. <p align="justify">São os fertilizadores da terra, encontrando na simbologia dos raios solares um símbolo masculino por excelência, então a grande importância para todas as sociedades que logo conheceram e se sedentarizaram através da agricultura, ao passo que povos que não dependiam diretamente desta atividade ou a desenvolveram de forma tardia, como Celtas Gaélicos, tinham, a princípio, uma Deusa ligada ao Sol, a saber, <i>Grian</i>. <p align="justify">O movimento do astro foi o que influenciou, por exemplo, as formas de se traçar um círculo mágico, seja ele de forma “horária”, ou <i>deosil</i>, ou de forma anti-horária, <i>widdershins</i>. Princípios rituais como estes, remanescentes dos antigos ritos solares, foi o que sobreviveu entre as práticas de magia popular dos povos indo-europeus e chegou até o movimento atual do neo-paganismo, na <i>Wicca</i>. Eles são também senhores do tempo, <i>a posteriori</i>, quando começarem a se aplicar nas sociedades os calendários solares. <p align="justify">Na roda do ano, ele é o elemento preponderante dos cultos, já que se celebra o posicionamento, o nascimento, a força e o declínio da figura da qual se dependia todo uma cultura, e na mente destes povos, o desagrado à esta divindade, e bem como o não retorno dela aos céus seria letal para o povo que sofria com o as privações do inverno. Era comum que fogueiras e oferendas propiciatórias fossem feitas, com o intuito de fazer com que o Deus Sol retornasse, aquecendo e trazendo vida aos seus filhos. <p align="justify"><i>Bênçãos do Senhor do Celeste Fogo Abrasador.</i> <p><em>texto e foto vem daqui: <a title="http://alemdofalo.blogspot.com.br/2012/02/arquetipos-do-deus-deuses-do-sol.html" href="http://alemdofalo.blogspot.com.br/2012/02/arquetipos-do-deus-deuses-do-sol.html">http://alemdofalo.blogspot.com.br/2012/02/arquetipos-do-deus-deuses-do-sol.html</a></em></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-57757759073579849812012-11-29T11:50:00.001-02:002012-11-29T11:50:44.577-02:00Tara Verde<p align="justify"><img style="float: none; margin-left: auto; display: block; margin-right: auto" src="http://4.bp.blogspot.com/-7SDbQ_Ytw94/UKVFYA4SHOI/AAAAAAAADbY/Is9VtGIKtjg/s400/tara+verde%5B1%5D.jpg"> <p align="justify">Tara (tibetano: Drol Ma) é a designação de uma deidade feminina do budismo vajrayana. Literalmente, o termo significa salvadora. <p align="justify">Tara é a mãe da compaixão, o aspecto feminino do Buda, indissociável do estado desperto iluminado. Todas as deidades femininas são aspectos de Tara. É a divindade nacional do Tibete. <p align="justify">A princesa Yeshe Dawa: <strong>origem do mito</strong> <p align="justify">Conta-se que a princesa Yeshe Dawa (Lua de Sabedoria), que recebeu ensinamentos de um Buda, acumulou méritos e sabedoria, tendo sido aconselhada a rezar por um renascimento masculino, pois como homem alcançaria a iluminação. Reconhecendo nisso a ignorância de que a dualidade é relativa, fez o compromisso de sempre renascer em forma feminina, como mulher. Por esse gesto de sabedoria e compaixão, é a manifestação de Avalokiteshvara. É também considerada a consorte de Avalokiteshvara, outras vezes surge como consorte de Amoghasidi. <p align="justify"><strong>Nomes de Tara</strong> <p align="justify">De acordo com as várias linhagens do budismo tibetano, a lista dos nomes de Tara podem apresentar variações. Dos cento e oito nomes e vinte e uma formas de Tara, duas formas são mais populares: <p align="justify">Tara Branca, Sitatara, , identificada com a Princesa da China, esposa do primeiro rei budista do Tibet. Em geral associada a Kwan Yin, sempre representada na cor branca. <p align="justify">Tara Verde, Syamatara, , identificada com a Princesa do Nepal, segunda esposa do primeiro rei budista do Tibet. <p align="justify">No Brasil, por influência de Chagdud Tulku Rinpoche, também tornou-se conhecida, a Tara Vermelha, Rigdjed Lamo (em tibetano), que evoca nosso estado desperto natural (denominado rigpa). <p align="justify"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-fXr3DNMNJY4/UKVFWkhm8mI/AAAAAAAADbQ/TowyJK3U7F4/s1600/kslmtaraverde.jpg"><img style="float: none; margin-left: auto; display: block; margin-right: auto" border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-fXr3DNMNJY4/UKVFWkhm8mI/AAAAAAAADbQ/TowyJK3U7F4/s400/kslmtaraverde.jpg" width="400" height="265"></a></p> <p align="justify"><u><strong>A prática da deusa TARA VERDE</strong></u> <p align="justify">Por H.E. Chogye Trichen Rinpoche <p align="justify"><strong>Introdução</strong> <p align="justify">Relativo à prática de Tara, ela é um ser iluminado no décimo segundo bhumi, ou fase de iluminação, capaz de cumprir todos os desejos dos seres. <p align="justify">Tara é a manifestação da compaixão de todos os Buddhas dos três tempos. Ela também é a deusa que leva a cabo e realiza as atividades iluminadas dos Buddhas. <p align="justify">Houve incontáveis Buddhas de outros aeons e eras. <p align="justify">No princípio de nosso aeon, havia um Buddha particular, o Buddha daquela era, conhecido como Mahavairochana. <p align="justify">No tempo daquele Buddha, havia um grande rei que teve uma filha pelo nome de Princesa Metok Zay, Princesa Bela Flor. <p align="justify">A Princesa Bela Flor era devota em oração, e levou a cabo atividades maravilhosas para beneficiar outros seres. Quanto ainda era menina, Princesa Bela Flor fez oferecimentos vastos e dedicações, executando atividades generosas, corajosas, pacientes e compassivas da maior virtude em nome dos seres sensíveis. <p align="justify">Quando o Buddha Mahavairochana perguntou para a Princesa o que era que ela desejava, qual era a intenção do seu coração dela, ela respondeu, "eu permanecerei neste mundo até que todo e último único ser seja liberado completamente ". <p align="justify">Esta era uma nova surpresa ao Buddha, que nunca tinha ouvido qualquer um oferecer tal nobre aspiração, abnegada e corajosa. Com respeito aos sacrifícios pessoais dela, à virtude dela e suas aspirações, e inspirado pelos desejos dela em nome dos seres, Buddha Vairochana proferiu espontaneamente a oração dos vinte e um elogios com Tara, um elogio para cada uma das vinte e uma qualidades de Tara. <p align="justify">Como resultado destes elogios falados por Buddha Vairochana, veio a ser conhecido que a Princesa Bela Flor era a emanação da deusa Tara, que tinha vindo originalmente das lágrimas do abrigo da compaixão, ou Chenrezig. <p align="justify">Avalokiteshvara Bodhisattva [Chenrezig] teve imensa compaixão pelos outros seres vivos. <p align="justify">Embora ele se esforçou incessantemente para ajudar os outros seres, sentia grande tristeza que tantos seres continuavam caindo sem socorro nos mais baixos reinos de existência como os infernos. Ele viu que muito poucos seres estavam fazendo progresso no caminho para iluminação. <p align="justify">Em desespero absoluto, por compaixão insuportável, Avalokiteshvara chorou em angústia, enquanto rezava que seria melhor que o corpo dele fosse destroçado em pedaços, desde que ele não podia cumprir a sua tarefa dele de salvar os seres vivos de sofrer. <p align="justify">Das lágrimas de compaixão dele, surgiu a deusa. <p align="justify">Ao aparecer milagrosamente deste modo, Tara falou com Avalokiteshvara, dizendo: "Ó nobre, não abandone a tarefa sublime de beneficiar os seres sensíveis. Eu estive inspirada por eles e me alegrei em tudo com suas ações desinteressadas. Eu entendo os grandes sofrimentos que você sofreu. Mas talvez, se eu assumir a forma de um bodhisattva feminino, com o nome de Tara, como uma contraparte de você, então isso poderia ajudá-lo em seus mais merecedores empenhos. <p align="justify">Ouvindo esta aspiração por Tara, Avalokiteshvara ficou cheio de uma coragem renovada de continuar os seus esforços dele em nome de seres, e ele e Tara foram santificados por Amitabha Buddha para os seus compromissos para o caminho de bodhisattva neste momento. <p align="justify">Na ocasião, quando Avalokiteshvara tinha clamado em desespero, o corpo dele se partiu em mil pedaços. Amitabha Buddha então abençoou o corpo dele, de forma que Avalokiteshvara surgiu em uma forma nova com onze cabeças, e com mil braços, com um olho na palma de cada mão. E deste modo nós podemos ver a conexão íntima entre Avalokiteshvara e Tara. <p align="justify">É dito que desde aquele tempo, quem recitar este elogio às vinte e um Taras proferidos por Buddha Mahavairochana está seguro de receber benefícios incríveis. <p align="justify">Buddha Vairochana pôde cumprir tudo dos desejos dele. Até mesmo para os Buddhas, há tempos em que eles não podem satisfazer às necessidades de alguns seres sensíveis. Porém, dando origem a este elogio para as vinte e uma Taras, Buddha Vairochana buscou não só cumprir tudo dos próprios desejos dele, mas ele também pôde geralmente cumprir tudo dos desejos de todos que chegaram a ele. <p align="justify">Uma vez uma mulher velha veio ao Buddha Vairochana. Ela era bastante pobre, e teve uma filha que era extraordinariamente bonita. Esta filha tinha um admirador real que desejava a mão dela em matrimônio. Na Índia antiga, se uma menina camponesa fosse-se casar na realeza, era o costume que a família da menina deveria tentar prover pelo menos a joia a ser usada pela noiva. A mulher velha empobrecida não tinha nenhum meios com que obter a joia para a filha dela que se estava casando. <p align="justify">Esta mulher tinha ouvido que aquele Buddha Vairochana poderia conceder qualquer desejo, e assim ela se chegou a ele. Ela veio diante do Buddha e perguntou se ele poderia lhe dar alguma joia, de forma que a filha dela pudesse-se casar com o rei, e cumprir os desejos de muitas pessoas. Naquele momento, o Buddha Vairochana estava no templo de Bodhi, em Bodhgaya. <p align="justify">No templo de Bodhi havia muitas imagens de Tara Verde. Como ele não tinha nenhuma jóia própria dele para dar, o Buddha pediu de uma das imagens especiais de Tara Verde no templo de Bodhi que ela desse a sua coroa dela a ele, de forma que ele pudesse agradar à mãe velha, e que a filha dela pudesse tornar-se uma rainha. <p align="justify">Então a estátua de Tara removeu a própria coroa dela, e apresentou isto ao Buddha Vairochana, que pôde oferecê-la então à mulher para o matrimônio da filha dela. <p align="justify">Tara Verde diz que não só ela vai dar aos seres tudo o que eles podem precisar, mas também que ela pode acalmar cada um dos medos principais dos seres, como os oito ou dezesseis medos comuns dos seres que incluem: medo de ladrões, medo das águas, de cobras, de veneno, de prisão, e assim por diante, como também todos os medos internos. <p align="justify">Qualquer temor que os seres sofrem, sempre que eles recitam os vinte e um elogios a Tara, ou somente recitando o mantra de dez sílabas dela, OM TARA TUTTARE TURE SVAHA, os seus medos deles/delas seriam pacificados, e as suas necessidades deles/delas seriam cumpridas. <p align="justify">O Buddha Mahavairochana apareceu em um tempo antigo, muito longe antes do tempo de Shakyamuni Buddha. Também é dito que depois, em nossa própria era, o próprio Buddha Shakyamuni falou a exata mesma oração, enquanto repetia as palavras do Buddha Vairochana. Isto é recontado na coleção de Kangyur das palavras do Buddha. <p align="justify">Assim, Tara também foi elogiada grandemente pelo próprio Buddha Shakyamuni. <p align="justify">Deste modo, a oração para as vinte e uma Taras traz imensa bênção e poder. <p align="justify">Incontáveis Budistas Mahayana cantam este elogio diariamente; sejam eles monges ordenados, sejam leigos praticantes, sejam jovens ou velhos, esta oração ressoa como um murmúrio constante nas bocas dos crentes, desde longo tempo antes do nosso presente aeon. <p align="justify">Em muitos tempos mais recentes, a deusa Tara aparece como deidade meditacional para muitos dos maiores mestres da história budista, para grandes filósofos budistas Mahayana da Índia, para Mahasiddhas, como em particular os estimados Nagarjuna e Aryadeva. <p align="justify"> O praticante e pandita Chandragomin teve visões de Tara e recebeu transmissão direta de Tara. Muitos desses mestres foram praticantes dedicados de Tara. O Mahasiddha indiano Virupa, fundador da linhagem Lam Dre do Buddha Hevajra, recebeu bênçãos de Tara. <p align="justify">Um dos maiores mestres indianos que tiveram papel muito importante, introduzindo a prática de Tara no Tibet, foi o praticante pandita bengali Atisha. Atisha tinha sido convidado muitas vezes a visitar o Tibet, mas ele sempre tinha recusado, depois de ter ouvido falar da altitude alta e do clima severo do Tibet, como também do caráter incontrolável e rude das pessoas Tibetanas. Ele duvidou que pudesse ir lá e realmente mudar as mentes delas no caminho do dharma. <p align="justify">O mestre indiano Atisha, sendo grande devoto de Tara Verde, antes de viajar ao Tibet, um dia recebeu uma profecia de Tara. <p align="justify">A própria Tara contou para Atisha que ele deveria ir para a terra das neves, pois lá ele seria como o sol, iluminando os seres com os ensinamentos do Buddha, dispersando toda a escuridão. <p align="justify">Deste modo ele traria grande benefício aos seres sensíveis nos países do norte. Tara contou a Atisha que lá ele conheceria um grande discípulo seu, um que seria na realidade uma emanação do bodhisattva Avalokiteshvara. Ela profetizou que as atividades combinadas de Atisha e deste discípulo causariam que os ensinamentos floresceriam em todos os lugares por milhares de anos em expansão. <p align="justify">Só depois de ouvir essas palavras proféticas faladas por Tara foi que Atisha cedeu nos julgamentos dele relativo ao Tibet e aos Tibetanos, e resolveu ir para o Tibet. Embora Atisha enfrentasse algumas dificuldades iniciais no Tibet, como não achar os tradutores qualificados e se encontrar em condições severas, no entanto a tempo ele se reuniu com o discípulo profetizado dele, Dromtonpa. Dromtonpa foi-se tornar o fundador da escola Kadampa, que se tornou a fonte da qual as encarnações dos Dalai Lamas surgiram. <p align="justify">É da influência de Atisha que os ensinamentos de Tara Verde vieram a florescer no Tibet. Embora a tradição Nyingmapa mais cedo adorava a deusa em várias formas, isto não era tão amplamente difundido até que Atisha veio ao Tibet e propagou o elogio às vinte e uma Taras. <p align="justify">Estes são algumas das bênçãos e presentes de Tara. <p align="justify">Chandragomin era outro dos grandes mestres indianos que tiveram um papel significante na propagação das tradições de Tara. Ele não era um monge, mas um upasaka, um praticante secular que mantém oito votos. <p align="justify">Devido a isto, o elogio para as vinte e uma Taras, o mantra dela, e rituais, se espalhou a todas as escolas de Budismo do Tibet todas as quais continuam confiando na prática de meditação em Tara. Há muitas histórias de grandes mestres espirituais no Tibet que confiaram em Tara como sua deidade de meditação. <p align="justify">No décimo sexto século no Tibet havia um muito grande mestre chamado Jonang Taranatha. "Tara" quer dizer "sábio", e "Natha" quer dizer "protetor" em Sanskrito. <p align="justify">Era dito que ele estava em uma comunhão direta quase contínua com a própria Tara. Ele procurou tradições budistas indianas quando não havia quase nada do Buddhadharma na Índia, e era dito que tinha achado e recuperado muitas fontes de ensinamento de dharma. <p align="justify">Taranatha escreveu uma elaborada história de Tara e das práticas dela. Ele teve muito cuidado sobre datas e identificar os diferentes mestres indianos que eram associados com a prática de Tara. Os escritos de Taranatha sobre Tara sobrevivem nos trabalhos colecionados dele, e há traduções inglesas deste trabalho que incluem explicações dos vinte e um elogios a Tara. <p align="justify">Há mantras específicos para cada uma das vinte e uma formas de Tara. Podem ser invocadas formas específicas de Tara para obstáculos particulares ou medos, e a pessoa pode praticar deste modo uma vez que a pessoa recebeu autorização e transmissão dos vinte e um elogios a Tara. <p align="justify">Para fixar o benefício dessas bênçãos dos Buddhas, de Tara, e de todos estes mestres, dizem que depois de receber a transmissão dos vinte e um elogios a Tara, a pessoa pode escolher recitar este elogio, ou recitar o dharani longo do mantra de Tara, ou até mesmo só recitar o mantra de dez sílabas de Tara. <p align="justify">A pessoa pode recitar qualquer um ou todos esses três, de manhã cedo, ou no meio do dia, ou pela noite, ou no meio da noite. É dito que é especialmente importante e útil recitar estes sempre que a mente da pessoa estiver preocupada e não pode ser pacificada através de outros meios. <p align="justify">Uma pessoa cuja mente está muito preocupada pode falar sobre os seus problemas com alguns amigos, mas eles só permanecerão transtornados. Os amigos podem apoiar nosso ponto de vista e podem entender nossos medos, contudo nossos desejos não são cumpridos. Até mesmo se eles são encorajadores e concordam conosco, nossos problemas ainda permanecem; só porque eles estão de acordo conosco não significa que eles podem nos ajudar verdadeiramente. <p align="justify">Acontece até mesmo que pode ser pior que antes como resultado de tais consultas amigáveis! <p align="justify">Por outro lado, qualquer um devoto fiel recitando os vinte e um elogios a Tara, ou recitando o mantra de dharani longo ou até mesmo o mantra curto de dez sílabas, OM TARA TUTTARE TURE SVAHA, sempre que estiver em crise, quando estiver sendo negadas as necessidades deles/delas e seus desejos estão sendo frustrados e não podem ser cumprido, sentindo-se confusos, se neste tempo eles pedirem a ela, ela irá curar os medos deles/delas e suas tribulações. <p align="justify">Esta nos apresenta uma alternativa para nossa resposta ordinária para as dificuldades. Quando nós estivermos preocupados, normalmente nós procuraríamos um amigo ou conselheiro imediatamente para validar nossa miséria. Desejando achar conforto e pacificar nosso tumulto, nós podemos incitar coisas e ao invés do fato podemos os fazer pior. Outra aproximação de valor é que nós poderíamos recitar o elogio às vinte e uma Taras, ou recitar o mantra dela, e deste modo achar o conforto e solução para o que nós estamos buscando. <p align="justify">A prática de Tara também é muito benéfica e efetiva para centros de dharma. Esses centros que fazem pujas ou rituais de oração de Tara conseguem sucesso, como os desejos deles para que a expansão dos ensinamentos de Buddha seja cumprido! <p align="justify">Profundo e sincero desejo que nós distribuímos para inspiração e devoção é cumprido muito mais facilmente, especialmente quando eles estão por causa dos outros! <p align="justify">Virtualmente todo monastério Tibetano executa oração de rituais de Tara Verde todas as manhãs, se eles têm cinco monges ou mil. <p align="justify">O elogio para as vinte e uma Taras foi cantado continuamente por seres incontáveis que existiram muito tempo atrás, de todo o modo desde o Buddha Vairochana em uma idade muito antiga, longo tempo antes de nossa era presente. O fato de que esta oração é tão antiga e foi tão popular e amplamente praticada em muitas eras contribui para seu grande poder e efetividade. <p align="justify">Todas as bênçãos acumuladas disso surgem devido às orações dos praticantes ao longo das muitas eras acumuladas. Todas as bênçãos nos desce e são recebidas por nós quando nós rezarmos com fé e devoção a Tara. Por prática regular do elogio para as vinte e um Taras e o mantras de Tara, são cultivadas estas bênçãos e podem amadurecer em nossa corrente mental, em nossa experiência. É por isto que a adoração de Tara faz tal prática diária excelente. <p align="justify">Este elogio para as vinte e uma Taras também é muito importante nas tradições chinesas do Budismo Mahayana que tem conexões com o Budismo Vajrayana. <p align="justify"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-UFD2cFOwS1I/UKVGQCAzEPI/AAAAAAAADbg/bIQ2oVhydDI/s1600/tara+verde.jpg"><img style="float: none; margin-left: auto; display: block; margin-right: auto" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-UFD2cFOwS1I/UKVGQCAzEPI/AAAAAAAADbg/bIQ2oVhydDI/s400/tara+verde.jpg" width="396" height="400"></a></p> <p align="justify"><u><strong>Meditação em Tara Verde</strong></u> <p align="justify">Na base de treinamentos e práticas preliminares, como também baseado em receber as bênçãos do Bodhisattva Tara, a pessoa pode executar a meditação em Tara e recitar o mantra dela. <p align="justify">A entrada na meditação budista na tradição de Mahayana começa com lojong: ou treinando a mente. De importância extrema é o desenvolvimento e treinamento da compaixão. <p align="justify">Como nós desenvolvemos esse treinamento? <p align="justify">Primeiro, nós meditamos na bondade mostrada a nós por nossas mães. Nossa mãe nos tomou no útero dela e nos deu à luz. Ela nos alimentou, nos limpou quando nós éramos bebês desamparados. Lembrando-se da bondade dela, visualize sua própria mãe. <p align="justify">Como você medita desse modo em sua mãe, gere amor e gratidão para ela. Uma vez que você deu origem a este sentimento, pode começar a estendê-lo a outros, até que gradualmente pode estender o sentimento de amor e gratidão a todos os seres vivos no curso de sua meditação. <p align="justify">Isto é possível porque no passado, desde um tempo sem começo, todo ser foi na realidade sua própria amável mãe. Como é dito em muitas orações de refúgio, "Para todos os seres sensíveis que foram minha mãe, eu tomo refúgio". <p align="justify">Outra possibilidade é que você também pode meditar no amor que uma mãe tem para sua única criança, e da mesma maneira estende este sentimento a todos os seres sensíveis. <p align="justify">Uma vez que você fez isto, o próximo passo é começar a dar origem à compaixão. Entendendo a bondade mostrada a você por sua mãe, você nunca desejaria ver sua mãe sofrimento de qualquer forma. Este desejo de remover todo o sofrimento de sua mãe é compaixão. <p align="justify"> Ponha-se no lugar dela, sentindo as suas dificuldades dela e qualquer sofrimento que ela tem que sofrer. Uma vez que este sentimento de compaixão surge em seu coração, então pode estender isto a outros até que vem a abraçar a todos os seres vivos. <p align="justify">A pessoa entende o sofrimento dos outros, e genuína e verdadeiramente aspira remover os seus sofrimentos. <p align="justify">Nesse estado, a pessoa está pronta a tomar refúgio. <p align="justify">Aqui é importante entender que você só pode tomar refúgio verdadeiro em um ser verdadeiramente livre. Não o ajudará tomar refúgio em todos os diferentes deuses mundanos no final das contas, da mesma maneira que um senhor insignificante não o pode proteger verdadeiramente da espada do rei. <p align="justify">Também há outros treinamentos da mente que você também pode fazer para preparar-se em meditação para a tomada de refúgio. É muito útil refletir nos benefícios do altruísmo ao invés dos aparentes benefícios do egoísmo. Todo o infortúnio e sofrimentos de fato vem diretamente de procurar o próprio interesse da pessoa às custas do que poderia ser melhor para os outros. <p align="justify">É igualmente verdade que todo o benefício e fortuna boa deriva na realidade de pôr o bem-estar dos outros primeiro. Se você só trabalha para seu próprio benefício, você no fim vai trazer dificuldade para você. Trabalhando para os outros garante que você entrará bem no futuro. <p align="justify">Igualmente, a prática da virtude é uma parte essencial de treinar a mente da pessoa no dharma. <p align="justify">Por exemplo, se você for generoso no passado, você estará recebendo prosperidade e abundância no presente. Se nós fomos pacientes no passado, então quem nos vê será atraído automaticamente por nós, e sente positivamente por nós, nos dando poder e influência. <p align="justify">De importância particular é o treinamento em conduta ética. <p align="justify">Se a pessoa não praticar disciplina ética nesta vida, é difícil de ganhar nascimentos humanos futuros. Nosso nascimento como seres humanos neste momento existe devido a alguma prática prévia de disciplina moral. Tal disciplina é a verdadeira fundação para qualquer e todas as reais qualidades surgirem. <p align="justify">A base para esta disciplina é a prática da virtude. Na prática, isto significa renunciar às dez ações não-virtuosas, que são: (1) matar, (2) roubar, e (3) má conduta sexual [para o corpo]; (4) mentir, (5) caluniar, (6) falar palavras severas, e (7) fofoca inútil ou fala sem sentido para as ações da fala da pessoa; e (8) pensamentos de avareza e cobiça, (9) pensamento malicioso que deseja prejudicar os outros, e (10) convicções enganadas, ou visões injustas, para as ações da mente da pessoa. <p align="justify">As dez ações virtuosas de corpo, fala e mente surgem naturalmente quando a pessoa se contiver dos dez tipos de ações negativas. Consequentemente nós podemos ver que, abraçando disciplina virtuosa, também é outra base para a tomada de refúgio. Nesta aproximação, quaisquer ações que você faz, elas são todas oferecimentos e corretas aos Buddhas. <p align="justify">Agora que nós discutimos alguns dos treinamentos que são a base de tomar refúgio, quais são os objetos em quem nós tomamos refúgio? Elas são as três joias. A primeira joia é o Buddha, que possui os três kayas, ou o corpo, fala e mente iluminados. <p align="justify">É dito que o Buddha possui três kayas ou "corpos de iluminação". <p align="justify">O Dharmakaya do Buddha é como a imensidade do espaço do céu . O Sambhogakaya do Buddha se manifesta sem que o Buddha sempre vagueie. O Dharmakaya é como a lua no céu. O aparecimento do Buddha como o Nirmanakaya de carne e sangue é como a lua refletida em uma piscina de água. <p align="justify">A segunda joia é o Dharma. Esta é o tripitaka, as três cestas de escrituras. Nós tomamos refúgio no Dharma porque a realização que surge nas mentes dos praticantes está baseada na compreensão das escrituras. A terceira jóia é a Sangha, a comunidade iluminada, os Arhats, Bodhisattvas, e Deidades. <p align="justify">Quem tomou refúgio e segue o caminho que conduz à iluminação mantém a mente de iluminação continuamente. Nós tomamos refúgio para todos os seres sensíveis. Isto traz nosso refúgio ao nível do Mahayana, ou grande veículo, que deseja salvar todo ser vivo. <p align="justify">A Buddhahood, ou iluminação, é atingida pela realização de abnegação, que inclui a realização da vacuidade de todos os fenômenos. O treinamento, passo a passo, e o acúmulo de mérito, nos ajudam a poder perceber a vacuidade. <p align="justify">Para isto, a pessoa precisa cultivar a resolução firme de atingir o estado de iluminação. Também é necessário gerar a preciosa bodhichitta. Para poder gerar bodhichitta, é necessário apreciar o bem-estar de outros. <p align="justify">Os ensinamentos dizem frequentemente que todo o sofrimento se origina do egoísmo, enquanto toda a felicidade vem de avaliar e buscar o bem-estar dos outros. Apreciar o bem-estar dos outros pode conduzir então à bodhichitta, à motivação altruística de livrar todos os seres dos sofrimentos e os estabelecer no estado de iluminação. <p align="justify">É dito mais adiante que todos os ensinamentos do Buddha podem ser entendidos em termos da lei de karma, a lei de causa e efeito. Se você semear sementes de virtude, isto manterá os frutos dos resultados afortunados e circunstâncias positivas. Se você cultivar comportamento não-virtuoso, conduzirá à infelicidade. <p align="justify">Em Budismo, nós falamos da importância da lei de causa e efeito. Em Cristianismo, a ênfase está em fé em deus. Mas esta fé é ainda uma causa, uma causa virtuosa, assim pode dela realmente ser derivada felicidade como seu efeito, ou pode ser resultado de uma causa do que está cultivando fé. Na realidade, assim os cristãos também estão falando da lei de causa e efeito. <p align="justify">Estes dois ensinamentos religiosos podem usar conceitos diferentes, mas podem compartilhar algumas ideias bem parecidas. <p align="justify">Quando a pessoa recebe autorização [iniciação] e faz a prática de Tara Verde, ela deveria ser vista com a fé que ela é a incorporação de todas as atividades iluminadas de todos os Buddhas. Assim, a pessoa pode aprender a rezar à Deusa Bodhisattva Tara. Acima de qualquer dúvida, ela pode acalmar e pacificar todos os medos. <p align="justify">Tara e o Buddha feminino Vajrayogini são a mesma pessoa em essência, desde que ambos são deusas de sabedoria iluminada. Até mesmo se a pessoa não puder praticar todos os detalhes das onze iogas de Vajrayogini, um que sabe como realmente rezar profundamente à deusa Tara receberá os mesmos benefícios. <p align="justify">Frequentemente junto com refúgio e geração do desejo para também salvar a todos os seres o que recita a oração de sete ramos que é achada perto do começo de muitas sadhanas. Os sete ramos são: prestando homenagem, fazendo confissão, alegrando-se nas virtudes de outros, decidindo-se pelo pensamento de iluminação de bodhichitta, pedindo para virar a roda de dharma, pedindo para não passar em nirvana, e dedicação de mérito. Cada destes ramos revela um componente importante do caminho. <p align="justify">Tendo tomado refúgio e feito a homenagem, a pessoa vê Tara como o objeto exclusivo de refúgio para quem você confia sua fé. Este é o primeiro dos quatro poderes de confissão que é o segundo ramo. O primeiro poder de confissão é o poder do altar. Agora a pessoa está pronto confessar os maus-feitos com remorso forte, como quem erradamente tomou veneno e assim tem genuínos pesares. Você vê como foi prejudicial ter cometido tal erro, e, com remorso e contrição, confessa você. <p align="justify">Este é o segundo dos poderes de confissão, o poder do arrependimento. <p align="justify">O terceiro poder de confissão é o poder do antídoto; em resumo, isto significa prometer com sinceridade nunca repetir a conduta negativa novamente. Como resultado disto, serão consertados todos as negatividades completamente, e a virtude será restabelecida e será reavivada. Este é o quarto dos poderes, o poder da renovação ou restauração. A menos que nós confessemos as ações negativas, nós continuamos acumulando as causas de sofrimentos continuamente. <p align="justify">Um exemplo do terceiro dos sete ramos, o ramo de alegrar-se com a virtude, é ilustrado pela história de um mendigo que se alegrou com o mérito de um rei que apresentava um banquete pródigo para o Buddha. Pela alegria dele, o mendigo ganhou até maior mérito que o próprio rei. Semelhantemente, se você conhece alguém que completou a recitação de muitos milhões de mantras, então se você se alegrar na prática deles/delas, você pode compartilhar do grande mérito deles/delas. <p align="justify">Isto ilustra aquele até mesmo que, sem grande esforço da parte da própria pessoa, por alegrar-se no mérito de outros, a pessoa pode ganhar vastas quantidades de mérito. <p align="justify">Outro dos sete ramos é o pedido aos Buddhas de virar a roda do Dharma. Sem tal pedido, os ensinamentos não localizam os seres sensíveis. Isto é ilustrado na vida de Shakyamuni Buddha. <p align="justify">Quando o Buddha foi iluminado, ele fez uma declaração famosa que é registrada no sutras: <p align="justify">" Eu achei um Dharma que é como néctar; é indecomponível luz clara, profundo e calmo, além da elaboração conceitual. Se eu fosse explicar isto, os outros não entenderiam, e assim eu permanecerei na floresta sem falar ". <p align="justify">Com respeito a isto, o deus que Brahma, o criador, pediu que o Buddha virasse a roda do Dharma de acordo com as necessidades particulares das variedades dos seres sensíveis. <p align="justify">O final dos sete ramos é a dedicação de mérito. Dedicação de mérito é o mais importante de todos os sete ramos. <p align="justify">Qualquer meditação, qualquer prática ou ações virtuosas que a pessoa executa, nós sempre deveríamos dedicar o mérito de forma que nossa virtude não seja dissipada. <p align="justify">A menos que você dedique o mérito, grande que possa ser, não será de muito benefício comparado a merecer o que foi dedicado, e o resultado de nossas ações pode conduzir até mesmo a outro lugar! Por outro lado, porém pequena uma virtude ou ação meritória que a pessoa possa ter executado, dedicando seu mérito, os benefícios irão aumentar e aumentar. <p align="justify">Por exemplo, um pequeno ato de generosidade, como dar um pouco de água a uma pessoa sedenta, se seguir-se por dedicação de mérito, irá em aumentar a quantidade da pessoa de virtude. Sem dedicação, até mesmo a virtude ganha por grandes ações é facilmente exausta. <p align="justify">As escrituras budista ensinam como um momento de raiva pode destruir grandes quantidades de virtude não dedicada. <p align="justify">A raiva é a mais destrutiva das emoções aflitivas. Nós dedicamos qualquer mérito que nós geramos imediatamente de forma que isto não pode ser destruído por nossos pensamentos negativos, palavras e ações. <p align="justify">É ensinado que a paciência serve como o antídoto para enfurecer-se. A virtude da prática de paciência é imensa. Qualquer palavras abusivas podem ser faladas com você, simplesmente pela prática da paciência. <p align="justify">Considerando que isto é tão importante, nos deixe de considerar as virtudes de praticar paciência. A paciência é uma das seis ou dez paramitas, as perfeições dos Bodhisattvas. <p align="justify">Há três tipos de paciência. A melhor das três é saber a vacuidade de todas as coisas. Depois é a paciência não-retaliativa, onde a pessoa não retalia ou leva vingança em outros que abusaram ou se comportaram mal para a si mesmo. Isto significa voluntariamente aceitar qualquer sofrimento ou dano em a si mesmo. <p align="justify">A prática da Paciência é uma das formas mais altas de asceticismo. Por esta prática, será pacificada toda a agressividade por si só. Quando duas comunidades estiverem em conflito, se uma destas puder exercitar a paciência, a discussão entre elas pode diminuir e gradualmente pode baixar todo junto. <p align="justify">A Paciência é pensada como a mais alto de todas as virtudes; é muito sagrada. Se a pessoa praticar paciência, conduz diretamente a nascer com uma forma bonita. Embora nós pensemos nascer bonito é devido a alguma amável realidade de hereditariedade de nossos pais, em grande parte devido ao mérito de praticar paciência nas vidas prévias da pessoa. <p align="justify">Realmente, a fortuna boa de nascer como um ser humano está devido ao desempenho de éticas, de ações morais, nas vidas prévias da pessoa. Mas não todos os humanos nascem com uma forma bonita; é só esses que praticaram paciência que são enfeitados com tal aparecimento. <p align="justify">Os que são pacientes geralmente são admirados por todo o mundo; dos reis e dignitários até a pessoa mais ordinária, todos o respeitarão o que é paciente. Isto é porque a paciência consome a raiva da pessoa, a causa do pior sofrimento. Não há nenhuma não-virtude maior que a raiva e ódio; destrói todas as sementes de virtude. Em contraste, a paciência destrói raiva e ódio. <p align="justify"> Realmente não há nenhuma virtude que se pode emparelhar com a virtude da paciência. <p align="justify">Outras das seis ou dez paramitas ou perfeições dos Bodhisattvas é a perfeição de diligência. <p align="justify">Tudo que você empreende, você tem que aplicar diligência à tarefa. Se você tiver diligência, você pode até mesmo fazer um buraco em uma pedra usando suas mãos. A prática da diligência nesta vida permitirá a pessoa a fazer coisas depressa e prosperamente em vidas do futuro, sem enfrentar muitos obstáculos. <p align="justify">Ainda outras das paramitas ou perfeições são a perfeição da concentração. <p align="justify">Os benefícios do treinamento em concentração são que aquele fica contente e calmo e tudo fica fácil. A pessoa acha a mente da pessoa fácil domesticar, e as coisas estão bem e como deveriam ser. Estas são algumas das virtudes do karma positivo que surge pela perfeição da concentração. <p align="justify">Especialmente importante é o prajnaparamita, a perfeição de sabedoria. Dá para alguém a habilidade para discernir assuntos com claridade mental e raciocínio claro. <p align="justify">A lei de karma, de causa e efeito, é infalível; nunca o decepcionará. Não-virtudes definitivamente criam infelicidade. Até mesmo se a pessoa tiver a boa fortuna para nascer como um ser humano, se causas não-virtuosas estiverem presentes em si mesmo, isto perpetuará um testamento de sofrimento, até mesmo se a pessoa ganhe renascimento mais alto, como de um ser humano. <p align="justify">Os reinos de sofrimentos como os infernos são o resultado dos próprios pensamentos e ações errados da pessoa. Não há nenhum lugar como os infernos. <p align="justify">Os fogos infernais dos infernos quentes são a manifestação da raiva não resolvida e negatividade armazenada na mente. Estas acumulações karmicas se manifestam como o que parece ser um mundo real ou reino para aquele que tem que experimentar. Devido ao karma negativo, a pessoa tem uma percepção distorcida de tudo da realidade, não percebendo que qualquer realidade que a pessoa parece estar experimentando é criada na realidade pela própria mente da pessoa. <p align="justify">Todas as práticas de meditação devem ser estruturadas de acordo com as três excelências: o que é no princípio virtuoso, que é virtuoso no meio, e que é virtuoso no fim. <p align="justify">Em meditação, a coisa mais importante é meditação em vacuidade. Todos os conseguimentos do Buddhas são o resultado de meditação em vacuidade. Nós mesmos não nos tornamos Buddhas porque nós não meditamos efetivamente em vacuidade. <p align="justify">O que é no princípio virtuoso é refúgio. O que é virtuoso no meio é a parte principal da prática. O que é virtuoso no fim é a dedicação de mérito. Consequentemente nós podemos ver que a tomada de refúgio é a base de toda a prática adicional. <p align="justify">Na escola da Primeira Tradução eles falam de nove veículos de Budismo que incluem seis veículos de tantra, enquanto nas escolas da Tradução Posterior eles falam de quatro veículos ou classes de tantra: kriya ou tantra de ação; charya ou tantra de desempenho; tantra de ioga; e anuttarayogatantra ou tantra de ioga insuperável. <p align="justify">Na prática de Kriyatantra, a pessoa visualiza a deidade, como a deusa Tara, no espaço sobre e na frente, e pensa de si mesmo como um sujeito leal que suplica a um rei ou rainha, esperando receber a sua bondade. Esta é a natureza da relação do meditador com a deidade em Kriyatantra. <p align="justify"> Em Charyatantra, você considera a deusa como um amigo, a quem você pede algum favor ou ajuda ou bênçãos. Em Charya ou tantra de desempenho, a relação entre o meditador e a deidade é igual a de um amigo para um amigo. <p align="justify">Em Yogatantra, a pessoa está unificando a sua própria natureza da pessoa com a natureza da deidade, unificando o próprio aparecimento da pessoa com o aparecimento de Tara. Em Anuttarayogatantra, a pessoa não vê a si mesmo e a deidade como separado em natureza. <p align="justify">Baseado nisto, a pessoa transforma o corpo ordinário da pessoa, fala, e mente no corpo, fala e mente sagrada de Tara. <p align="justify">Para fazer isto, você deve ter recebido a permissão-iniciação. Isto é o que o permite a transformar seu corpo ordinário no corpo divino, transformar sua fala ordinária em fala iluminada, e transformar seus pensamentos mundanos na sabedoria da deusa Tara por meditar em vacuidade. <p align="justify">fonte: http://www.kslm.org.br/</p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-39393080834577942102012-11-24T15:15:00.001-02:002012-11-24T15:15:47.126-02:00Arquétipos: Deuses do Céu<p align="justify"><img style="float: left; display: inline" align="left" src="http://www.overmundo.com.br/uploads/banco/multiplas/1207957151_sleipnir_e_odin.jpg"></p> <p align="justify">Autoria: <a href="http://www.blogger.com/profile/07190132773084882805">Samildanach</a></p> <p align="justify">Tomando por base o conceito de arquétipo, busco observar e discorrer um pouco sobre as faces do Deus e os pontos de convergência que fazem com que deidades das mais diferentes culturas e dos mais diversos recortes temporais resguardem semelhanças entre si. Muitas outras divindades podem ser observadas, e outros tantos aspectos, citados e trabalhados, mas estes foram os que eu encontrei em maior profusão, dentro dos meus estudos, e creio que poderão dar norte para maiores estudos. Por agora, iremos iniciar pelos deuses ligados ao céu. <p align="justify"><br></p> <p align="justify">Podendo ser chamados de uranopolitas, ou seja, que habitam o céu, eles são os Senhores do Céu. Seus Domínios incluem o vento, trovão, raio, chuva, granizo, tempestades e padrões climáticos. Muitas vezes, o Deus do Céu é o principal Deus do Panteão, já que o céu abarca tudo, está sempre presente e contém os recursos primários necessários a todas as vidas, a saber, o sol e a chuva. <p align="justify"><br></p> <p align="justify">Alguns Deuses do Céu, como Zeus, Jeová e Júpiter, fazem de sua morada o alto das montanhas ou um determinado pico de um monte próximo ao céu e às forças climáticas, pontos favoráveis para observar a vida terrena. Associados a essas deidades estão os raios, estrelas, planetas, galáxias, meteoros, carvalhos atingidos por raios e suas folhas, o martelo e a águia. Alguns dos Deuses do Céu mais proeminentes são Zeus, Jeová, Júpiter, Thor, Odin, Hórus, Nwyvre, Taranis e Nuada. <p align="justify"><br></p> <p align="justify">Eles são senhores do Poder, vivem em função do controle e do poder. Geralmente destronam os seus antecessores, comumente seus pais, o que historicamente foi observado que eram formas de mitologicamente registrar a derrota de um antigo povo que reinava sobre os outros, sendo seus deuses substituídos pelos dos vencedores. Ainda que estejam ligados a ordem e à estruturação das mitologias das quais fazem parte, esses Deuses, por vezes, se colocam acima das próprias leis que estabeleceu, sendo por vezes prepotentes, ciumentos e infiéis, como Zeus, que tinha incontáveis relações e casos amorosos com deuses e mortais. <p align="justify"><br></p> <p align="justify">São os grandes líderes, senhores que detinham o poder e se comprometiam em gerir e defender a Terra e o povo com o qual tinham se comprometido. <p align="justify"><br></p> <p align="justify">Bênçãos do Senhor da Abóbada Celeste. <p>texto e imagem vem daqui: <a title="http://alemdofalo.blogspot.com.br/2012/02/arquetipos-do-deus-deuses-do-ceu.html" href="http://alemdofalo.blogspot.com.br/2012/02/arquetipos-do-deus-deuses-do-ceu.html">http://alemdofalo.blogspot.com.br/2012/02/arquetipos-do-deus-deuses-do-ceu.html</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-43165831487219833002012-11-24T14:52:00.001-02:002012-11-24T14:52:50.307-02:00As Três Faces de Afrodite<h5 align="justify"> </h5> <p align="justify"><a href="https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/402531_365466503543918_826480727_n.jpg"><img style="float: left; display: inline" border="0" align="left" src="https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/402531_365466503543918_826480727_n.jpg" width="223" height="320"></a></p> <p align="justify">Afrodite talvez seja a Deusa grega mais conhecida pelas massas. Mas será que de fato a conhecemos?<br>Tentei reunir aqui um pouco do trabalho de pesquisa que fiz em busca das origens do culto e facetas de Afrodite, mas a medida em que minha pesquisa avançada, eu percebia que nenhuma pesquisa, por completa que seja, conseguiria tocar a verdade sobre a conhecida Deusa do Amor.<br>Há quem considere Afrodite uma variação da Deusa sumeriana do amor e da guerra, Inanna, e isso explicaria o nascimento de Afrodite ter sido no mar, pois somente por essa via o culto à Deusa do amor chegaria do oriente ao ocidente. Talvez seja por esse motivo que Afrodite é também considerada protetora dos viajantes.<br>De fato, estudando ambas, pude notar muitos pontos em comum. No entanto, a ideia central desse trabalho não é traçar uma comparação entre as duas Deusas, mas compartilhar minhas pesquisas focadas em Afrodite.<br>Começando pelo seu nascimento, encontrei três versões diferentes.<br><a href="http://br-mg6.mail.yahoo.com/neo/" name="more"></a><br>A primeira versão é segundo Hesíodo – poeta grego da idade arcaica, que escreveu “A gênese dos deuses” e “Os trabalhos e os dias” – para quem Afrodite teria nascido do falo de Urano, extirpado por seu filho Cronos.<br>Cronos, o filho mais novo de Gaia ou Geia e Urano (Terra e Céu), cortou os genitais do pai porque ele aprisionara seus irmãos nos confins da Terra, no Tártaro.<br>O falo de Urano foi jogado no mar e das espumas desse nasceu Afrodite. Essa versão explica a origem do nome de Afrodite, “nascida da espuma”.<br>Logo após seu nascimento, a Deusa nadou até chegar na ilha de Citera. Por isso também é conhecida pelo nome de Citeréia. Segundo a lenda, por onde Afrodite passava, a relva se renovava, as flores nasciam, ela trazia o amor maior, o amor que tudo fertiliza, que embeleza.<br>Vale, portanto, a associação da Deusa do amor com a primavera, pois está intimamente ligada à vida que se renova, às flores, aos nascimentos. Para corroborar essa associação, encontramos uma outra denominação para a Deusa, Antheia, a Deusa das Flores.<br>Depois de Citera, Afrodite foi para Chipre, onde foi recebida pelas Horas, guardiãs da porta do céu (o Olimpo) e filhas de Têmis, Deusa da Justiça. Nessa ocasião, Afrodite foi vestida por elas e, em seguida, levada à presença dos Deuses. Encantou a todos, claro!<br>É dessa versão do nascimento de Afrodite que nasce a chamada Afrodite Urânia, doadora do amor universal, da qual falaremos mais além.<br>A segunda versão de seu nascimento é encontrada, entre outras fontes, em Homero, poeta grego que viveu por volta de 850 a.C em Jônia, antigo distrito grego onde hoje situa-se a Turquia.<br>Homero escreveu Ilíada e Odisseia, porém, há sérias controvérsias históricas em razão da diferença de estilo entre as duas obras. A controvérsia é tanta que há quem ponha em dúvida, inclusive, a existência de Homero. Dessa discussão nasceu a expressão “questão homérica” a qual se diz quando estamos diante de um impasse.<br>Pois bem, segundo essa segunda versão do nascimento de Afrodite, descrita também por Homero, a Deusa teria nascido de Zeus e Dione. Porém, me parece que nessa versão encontramos uma forma de restringir a amplitude e força da Deusa.<br>Entre as discrepâncias encontradas nessa versão, a que mais me chamou a atenção foi o fato de Afrodite ser também conhecida pelo nome de Dione, que é a forma feminina de Zeus, conhecida como Deusa das águas, das fontes, do carvalho e dos oráculos, sendo essa última característica de Afrodite, pouco mencionada.<br>A terceira versão do nascimento de Afrodite é pouco conhecida. O que sabemos é que Afrodite teria nascido de um caramujo e desembarcado de uma concha na ilha de Citera.<br>Em Cnido – costa da Ásia maior – o caramujo é considerado uma criatura sagrada da Deusa.<br>Outra ligação de Afrodite com o caramujo está na lenda de que Afrodite, antes do Olimpo, viveu no mar, na companhia de um caramujo de extrema beleza chamado Nérites, filho de Nereu, uma das facetas da triplicidade da divindade do mar conhecida como “O Velho do Mar”.<br>Pouco se sabe dessa terceira versão do nascimento da Deusa, mas é inegável a relação de Afrodite com o caramujo.<br>Essas três versões da origem de Afrodite nos falam de seu nascimento na água. Afrodite nasce na água, ou da água do mar, o por nós conhecido útero primordial. Nós, seres humanos, também nascemos na água. Talvez nosso passado intra-uterino faça com que tenhamos tanto amor por essa Deusa maravilhosa, e talvez seja também esse nosso passado intra-uterino que nos dê a sensação de retorno às nossas origens quando mergulhamos no mar.<br>Outro ponto interessante sobre a força de Afrodite é que Ela é o amor que tudo gera.<br>Nós também somos, ou temos, esse amor que nasceu nas águas. A água é símbolo do nosso inconsciente, do nosso lado feminino, da fertilidade, da emoção.<br>O oceano primordial de onde creem alguns termos nos originado me lembra muito o nascimento de Afrodite e sua relação com a humanidade.<br>Quem sabe Afrodite não seja a expressão humana dessa vida, pois tudo que ela toca se torna fértil, pulsante e vivo. Quem sabe Afrodite não seja essa própria força geradora da vida.<br>Afrodite e a humanidade, que relação impressionante. Mesmo entre os que dizem não cultuar a Deusa, nutre por Ela uma estranha ligação.<br>Como Deusa do Amor Maior, da beleza e da vida Afrodite também pode ser cruel, destruidora, como veremos. Nesse ponto reside a estreita conexão de Afrodite com a humanidade. Temos em nós esses dois polos, essas duas versões de nós mesmos.<br>A bem da verdade, não seria correto dizer “dois polos de Afrodite”. Poucos conhecem a versão tríplice da Deusa do Amor. Porém, noto que, cada vez que pesquiso sobre aspectos de determinada divindade, sempre encontro essa característica tríplice que, pasmem, também não para no número três. Mas isso é assunto para outro texto.<br>Hoje o que conhecemos de Afrodite é reduzido ao quesito amor. Porém, Afrodite se mostra muito além do que se é possível escrever sobre a Deusa.<br>Afrodite não é somente a Deusa do amor e da beleza. A primeira face de Afrodite, em sua triplicidade, é Afrodite Urânia, distribuidora do amor universal, a doce, a bela, aquela que une os pares com amor, que dá cor e beleza ao mundo. É a Deusa do céu, das estrelas, do amor celestial. Sempre que penso nesse aspecto de Afrodite, me lembro da já mencionada Inanna, a Deusa dos Céus, como provedora, amorosa.<br>A segunda face é Afrodite Pandemos, que está intimamente ligada a questões carnais, sexuais, físicas, materiais. O amor sensual é domínio dessa faceta da Deusa, é Ela quem nos oferece os prazeres do corpo, que desperta o desejo, que nos faz querer a beleza para conquistar.<br>O terceiro aspecto é o menos conhecido, Afrodite Apostrófia, que significa “aquela que se afasta”. Esse é o aspecto destruidor da Deusa, o aspecto mais difícil e menos explorado.<br>É como se quisessem deixar à mostra somente o lado que convém. Vemos muito disso ao estudar essa Deusa.<br>Afrodite Apostrófia é que deturpa, a que escraviza e a que traz a mazelas, as desgraças. Penso muito nas modelos anoréxicas e bulímicas quando ouço o nome Afrodite Apostrófia.<br>Como dissemos, em verdade, não se trata de apenas três faces. O culto de Afrodite e suas faces vão variando conforme a época, o local e a ideologia do povo.<br>Temos, por exemplo, Afrodite Eleêmon, cultuada em Chipre como “A Misericordiosa”, cuja imagem se assemelha muito com a da Virgem Maria, porém, sem o aspecto da castidade.<br>Afrodite Pasifessa, “A que brilha longe”, conhecida como a Deusa lunar que rege os mistérios do inconsciente.<br>Afrodite Zeríntia, que muito se assemelha a Hécate. Afrodite Zeríntia é uma face da Deusa que está além do Olimpo, cujos domínios são além da Terra e do céu, assim como Hécate.<br>Para os atenienses, Afrodite Zeríntia era a mais velha das moiras.<br>Outro ponto em comum com Hécate era o sacrifício de cachorros, feitos em honra à Afrodite na costa trácia, posto que esse animal era consagrado à Afrodite Zeríntia.<br>Afrodite Genetílis, outra faceta da Deusa, também recebia sacrifícios. Ficou conhecida como Vênus Genetrix, pelos latinos, a Deusa dos partos.<br>Temos também conhecimento de um outro aspecto da Deusa, Afrodite Hetaira, que era venerada pelas cortesãs.<br>Diferentes das prostitutas pobres e não cidadãs, as hetairas eram treinadas desde cedo nas artes do sexo.<br>Aquele que comprava uma hetaira pagava uma soma muito alta. Tratava-se de um investimento. Muitos pagavam fortunas pelos favores sexuais das hetairas, e investiam também nos dotes artísticos delas.<br>É fato histórico que algumas hetairas acabaram comprando sua liberdade, tornando-se grandes e conhecidas mulheres.<br>Em Esparta, Afrodite era adorada como Enóplio, portando armas, e Afrodite Morfo, a acorrentada. Era chamada de “a de corpo bem feito” ou “a de várias formas”.<br>Afrodite Ambológera era adorada também em Esparta como aquela que adia a velhice, trazendo vigor físico.<br>Temos também a Afrodite Negra, ou Melena/ Melênis, dominadora dos mistérios da morte e destruição, aspecto relacionado com as Erínias.<br>Aliás, os aspectos negros de Afrodite são os que menos conhecemos. Podemos citar Afrodite Andrófono, a matadora de homens; Afrodite Anósia, a que peca, e Afrodite Tamborico, a cavadora de túmulos.<br>Existe também a ligação de Afrodite com Perséfone. Afrodite Persefessa era invocada como Rainha do submundo.<br>Interessante notar que Eurínome, a Deusa primordial dos pelasgos, também tinha relação com o mar, era a Deusa dos prazeres, governou antes do patriarcado olimpiano e foi rebaixada, deixada de lado.<br>Como podemos ver, Afrodite é muito mais complexa do que lemos por aí. Não daria para explanar toda a complexidade da Deusa nesse trabalho.<br>Afrodite não se resume ao amor físico, nem ao amor universal, nem ao sexo, nem à beleza. Ela rege tudo isso e muito mais. Afrodite é o amor entre seres e intra seres, é o amor que cria, mas é também o amor que ceifa.<br>Afrodite está presente no sexo, no prazer, Ela é o desejo, a vontade entre dois seres. É Ela quem faz com que duas pessoas se desejem e desse desejo mútuo, dessa explosão de energia entre dois corpos, duas mentes e dois espíritos possa ser criado um outro ser, pois Afrodite é doadora da vida também.<br>Afrodite é a própria beleza da Terra, não diz respeito somente a corpos jovens e esbeltos. Para Afrodite a beleza plástica não vale nada. Afrodite quer a beleza da mente, do corpo e do espírito.<br>De nada adiantará explorarmos as novidades cosméticas se não explorarmos nossa beleza real, aquela que é dada por Afrodite a todos, sem exceção.<br>Afrodite abençoou a todos com a beleza, é uma sabedoria que poucos compreendem.<br>Creio que Afrodite perguntaria às pessoas:<br>De que adianta a sua beleza, sua perfeição se você vive destrói o seu planeta?<br>De que adianta a forma física perfeita se é vazio por dentro?<br>Como pode você desejar a beleza constantemente na sua vida e degradar a sua casa?<br>Afrodite é doadora da beleza, do viço, porém, Afrodite também deseja que cada um de nós leve a beleza para a vida daqueles que nos cercam.<br>O que acontece com pessoas bonitas, jovens, que exercem sua sexualidade desmedida?<br>O que acontece com pessoas que em nome do amor aprisionam outro ser?<br>O que acontecem com pessoas que buscam a beleza vazia?<br>Solidão.<br>Solidão no sentido mais amplo.<br>Afrodite vai embora e leva consigo a real beleza, o sexo pleno, o amor verdadeiro.<br>É nessa hora que podemos conhecer a face da qual poucos falam, Afrodite Apostrófia, aquela que se afasta.</p> <p align="justify">Por: Lua Serena <br>(Extraído da página do Facebook Espiral das Bacantes)</p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-78038665721152053462012-11-24T14:15:00.001-02:002012-11-24T14:15:43.896-02:00A Função do Deus no Paganismo<p align="justify"><img style="float: none; margin-left: auto; display: block; margin-right: auto" src="http://3.bp.blogspot.com/_eCS3N_fA2xk/TJDj80kBJnI/AAAAAAAAAYw/f7iDZbXcru8/s1600/herne1.jpg"></p> <p align="justify">Autoria: <a href="http://www.blogger.com/profile/07190132773084882805">Samildanach</a></p> <p align="justify">Ainda que um tema muito falado entre os pagãos, sobretudo os homens, ainda se descortina à nossa frente perguntas sobre qual a função do Deus no Paganismo. Buscarei tentar refletir um pouco sobre como o Deus se apresenta dentro dos cultos pagãos. Ainda que a minha experiência seja com a prática wiccaniana, tenho certeza que em alguns outros níveis do paganismo a experiência pode ser observada de maneira análoga. <p align="justify">A maioria das publicações sobre Wicca disponíveis têm um senso comum sobre o Deus: o Consorte da Deusa. Sem dúvidas, ele o é, e na sua união com a Deusa se encontra o grande mistério da criação universal, onde as formas complementares do masculino e do feminino possibilita a geração da vida, mas às vezes pensamentos como este pode levar a interpretação de que o Deus é uma figura preterível na prática ritual pagã. O culto ao Deus sempre esteve presente, de forma que, em alguns momentos, teve grande importância, em algumas civilizações. Seu poder era o poder da vida que se manifesta ininterruptamente. <p align="justify">Se observarmos a Roda do Ano, o Deus se apresenta, a cada Sabbat, como centro de uma mensagem a cada um dos cultuadores, sendo ele o símbolo da vida que nasce, cresce, vive, amadurece e morre, e no morrer, renasce. <p align="justify">No <i>Yule,</i> ele é a promessa do Sol que retorna trazendo o calor à Terra envolta pela aura de morte, pelo gélido véu do inverno que abate a natureza, mas que ao passar o Solstício se torna o Filho da Deusa, parido na Noite mais escura do ano, negra como o Universo, o grande útero donde tudo advém, o Caldeirão onde a vida é dada e renovada ao girar da Roda do Ano. No hiato deixado pelos dias em que o astro rei se ocultava, os antigos clamavam pelo retorno dele, e seu nascimento era sinal de que a vida persistia, dormente. <p align="justify">No Regaço da Deusa, em seu aspecto maternal, ele é alimentado, envolvido em leite. <i>Imbolc</i> celebra o pequeno Deus, em sua face infantil, promessa do calor que retorna. A natureza insiste em renascer, e em meio à neve que ainda existe as primeiras plantas quebram o gelo. É o sonho do impossível que começa a se realizar na natureza. Ao nosso entorno, a lactação dos animais iniciavam e tochas eram acesas para purificar os campos, finalizando o tempo da escassez. <p align="justify">A Deusa rejuvenesce e o Deus se torna um jovem imberbe ao florescer da terra em <i>Ostara</i>. Ele é o belo mancebo que passeia pelos bosques floridos e encontra a jovem Deusa, e em seus corações é despertado um amor de forma pura, ao mirar nos olhos do ser amado. A Beleza e a juventude exulta por toda parte e a virilidade do Deus começa a transparecer nos seres vivos, reflexos da divindade da qual eles fazem parte. <p align="justify">Ao calor dos fogos acesos para celebrar a plenitude da natureza que desabrocha, em <i>Beltane</i> o Deus é o Jovem Gamo, aquele que corre em total liberdade pelos campos, liberdade essa na qual ele encontra a Deusa, agora não mais sua mãe, mas sua companheira, sua amante, jovem e bela, plena de fertilidade. Ele é o cornífero, adornado de chifres, símbolos da virilidade e do poder que ele representa, que une-se à Deusa, e deposita no ventre Dela a sua semente. Essa união é o momento da completude criadora, tão misteriosa e tão bela, onde são resguardados os mistérios antigos. Ele é a fagulha lançada ao ventre da Mãe que tudo gera. É a força propulsora de existências. <p align="justify">No apogeu do Sol, que marca também o início da sua jornada para o outro mundo, encontramos o Deus com a Face do jovem homem, aquele que rege, governa, que prepara a terra para a sua descendência. Ele é aquele que espera o grão crescer, já que sua semente boa é promessa de colheita farta, mesa próspera, ainda que o grão não tenha, ainda, amadurecido. Ele é o calor que aninha os animais, que fertiliza a terra, que traz ânimo às pessoas. Ele é quem ilumina, esclarece, tira das sombras e do desconhecimento a todo o oculto, empodera com magia a natureza e os indivíduos. Senhor de <i>Litha</i>, Ele brilha e faz amarelecer o trigo a ser ceifado tão prontamente. <p align="justify">Na massa dos pães, no grão pisado, o Deus se torna o senhor dos campos semeados. <i>Lammas</i> celebra os primeiros frutos da Terra, a colheita que primeiro vingou. Ele é o homem maduro, que observa os frutos de sua vida. Desobriga-se de fertilizar, se encarrega de colher. É o momento do Deus se doar em forma de sustento aos seus filhos. Simbólica e ritualmente, isto se perpetuou na tradição dos Homens de Vime, queimados em forma de oferenda propiciatória às divindades. Ele doa-se, e neste ato se perpetua, através do grão plantado, morto e renascido. <p align="justify"><i>Mabon</i> mostra o segredo da vida na eterna espiral dupla: Vida e Morte. Uma conduz à outra, uma se carrega de significado na sua contraparte, se sucedendo e assim perpetuando o ciclo sem início nem fim. É o momento de ser grato por toda uma jornada. O Deus é maduro, entrando na ancianidade, seu corpo já pende de cansaço por todas as empresas levadas à cabo. É o tempo de agradecer, de mirar a Cornucópia como um símbolo de finitude. Do seu interior, ao passo que jorra a fartura e os produtos do trabalho de cada ser, se vislumbra a escuridão que irá nos abraçar, escuridão esta para onde parte o Deus. <p align="justify">É o cair das folhas, o resfriar do tempo, o silenciar da natureza. No hibernar dos animais, no esconder-se do verde, no acinzentar do tempo, o Deus parte para a Terra do Eterno Verão. A escassez apavora, e a vida começa a minorar. Os últimos frutos são colhidos, e junto com eles, a colheita do Sangue. Embutidos e conservas são preparados a partir do que não sobreviveria muito, enquanto os resquícios mais resistentes da natureza permanecem vivos como perspectiva de um novo verão. Nisto, o Deus doa a sua vida por amor a Terra, e mitologicamente passa a ser a morte do Gamo Rei, que para não trazer desgraça ao seu povo e à sua terra, cede lugar a outro que possa abençoá-la com fertilidade e Juventude. Ele se aninha no ventre da Deusa no <i>Samhain</i>, e espera, pacientemente, que um novo tempo sobrevenha, e torne-o, mais uma vez, promessa de vida. <p align="justify">Perceber a importância do Deus dentro do paganismo está para além da Roda do Ano. Essa importância pode ser observada nos Ritos de Passagem, na Prática Mágica, nos mistérios, e até mesmo no nosso cotidiano, quando sabemos lançar olhar sobre as coisas e observar o sagrado oculto no profano. Extrair do ordinário o fenômeno é algo que se aprende aos poucos, na vivência com o Sagrado Masculino, que integra o Sagrado de forma mais completa. Veremos isto logo a seguir. <p align="justify">- * - <p align="justify">Adendo (comentário): Não é em toda Tradição que Deus fica do lado direito do altar. Entre os alexandrinos, por exemplo, Deus fica no lado esquerdo, porque ele governa a parte escura da Roda do ano. A visão de Deus no lado direito, e todas as suas implicações, se tornou popular porque é praticamente a única veiculada nos meios wiccanos brasileiros de grande repercussão. Isso acontece porque, infelizmente, ainda temos um problema de "monopólio Wicca" em nosso país, que acaba impondo certas visões particulares a uma grande gama de pessoas, como se fosse a única, ou a mais "correta". Aconselho que você leia o livro "Ritos e mistérios do Wicca", de um escritor português chamado Gilberto Lascariz. É um material bem acessível e que possui muitas informações sobre o Deus, para além de uma visão exclusivista e cada vez mais repetida de blog em blog sobre Deus. BB. Mark <p align="justify">- * - <p align="justify"><img style="float: none; margin-left: auto; display: block; margin-right: auto" src="http://29.media.tumblr.com/JrykfAZnNq1fv1qgcs4Als94o1_500.jpg"></p> <p align="justify">O Deus se manifesta de diversas formas. Fazendo-se presente em todos os momentos, não apenas nos momentos de poder da Roda do Ano, ele permeia toda a ritualística e a vida dos que se propõem trilhar os caminhos dos antigos. <p align="justify">Ele, a cada <i>Esbat</i>, quando celebramos a Deusa, é aquele que se ajoelha frente ao luar, e imbuído do poder que tem, invoca que a Senhora da Roda Prateada esteja sobre seus filhos, ajudando-os com seu poder. É ele que entoa o cântico de amor e conduz a Deusa em sua dança sagrada pelo céu. Seus passos levam a Deusa a bailar, enquanto Ela espalha o pó das estrelas, conferindo poder mágico e luz aos que buscam os mistérios pela arcana noite. <p align="justify">Ele também é a própria Lua. Convencionou-se dizer que a Lua é um símbolo exclusivamente feminino, ao passo que o Sol é exclusivamente masculino. Mas assim como podemos observar divindades femininas ligadas ao Sol (Como as Deusas <i>Grian,</i> <i>Grainne</i>, <i>Amaterasu</i>, <i>Sigel</i> e outras), existem Deuses ligados ao Poder Lunar e seus mistérios, como <i>Gwydion</i>, <i>Chandra</i>, <i>Thoth</i>, <i>Mani</i> e outros tantos das mais diversas culturas. Relembramos que as sociedades de outrora ligavam o luar à concepção, e assim a Lua, <i>a priori</i>, foi tida como um Deus, um fecundador. A lua está também ligada ao tempo. Os babilônicos tiveram um dos mais importantes calendários, sendo ele lunar, o qual teria sido feito por <i>Sin</i>, Deus da Lua, Sabedoria e Proteção contra os inimigos. <p align="justify">Aos que escolheram trilhar a senda do sacerdócio, o Deus é aquele que nos toma pela mão, e guia-nos pela noite escura da alma. Ele é aquele que abre as moradas secretas do nosso ser, que nos leva a olhar para dentro de nós mesmos, e encarar aquilo que mais tememos, ou que menos aceitamos. Ele é aquele que mostra as feridas abertas e faz-nos buscar saná-las por nós mesmos, como um guerreiro solitário. Ele nos incentiva e nos mostra como tratar das dores mais agudas, as mazelas mais profundas, buscando a cura mais eficaz. É ele que nos conduz ao submundo e dele nos faz emergir. Ao fim, ele nos capacita e faz com que, tal qual nos campos de batalha, tenhamos compaixão, amor, amizade, companheirismo, confiança e disposição para ajudar na cura dos companheiros de caminho, feridos pelas armadilhas e percursos do viver. <p align="justify">Ele se posta nos umbrais do mundo entre os mundos, nos desafia a se entregar totalmente ao caminho que não tem volta, nos prova como a lâmina provada no fogo. É ele quem nos aponta o fio mortal na hora da resposta mais importante, do passo mais relevante, no voto indissolúvel. Ao dar a resposta, é ele também quem nos entroniza, ou não, em seu círculo de força e magia, poder e alegria, amor e confiança. Mostrar a responsabilidade, apontar os caminhos, apresentar os perigos são atribuições dele, como também conscientizar-nos de nosso poder pessoal, incentivar-nos em nossas buscas, lembrarmo-nos do respeito que devemos a nós mesmos e ao outro. <p align="justify">Na sexualidade, ele é exemplo de uma vida plena e sadia. Ele é livre, e sua liberdade permite encarar sua vida sexual como algo que está entranhado no seu cotidiano. Não existe motivos para vergonha de seu corpo, não existe reserva para com a pessoa que ele escolhe para ter seus momentos de prazer, e não existe culpa no prazer desfrutado, pois ele compreende que todo ato de amor e prazer são rituais. Ensina isso aos seus filhos, mostrando que a diversidade de corpos, cores, opiniões e opções são algumas das muitas faces que resguarda a divindade. O desnudar-se é mais que meramente o livrar-se das roupas, é o ato de auto aceitação que nos faz nos religar ao Eu Superior que em nós habita. <p align="justify">Aos garotos, ele é o pai que ensina, que é companheiro, que compreende, que ama. Ele não é o homem que meramente participou da sua geração, que por convenções sociais e pressões de gênero o relega aos cuidados da mãe, deixando uma lacuna sentimental em seu ser. Ele é aquele que estabelece leis, parâmetros, que ensina, que o ajuda a transpor obstáculos, que o desafia frente às dificuldades, buscando que ele possa ser submetido a verdadeiros ritos de passagem, que o eleve a uma nova condição, que o coloque na condição de homem. Ele nos abraça quando temos frios, nos acarinha quanto estamos tristes, nos protege quando estamos indefesos, nos beija quando precisamos de amor, e nada disso diminui nossa masculinidade, seja qual for a nossa idade. <p align="justify">Às garotas, ele é o que protege, mas que também sabe que uma proteção exacerbada é opressora, diminuidora, tolhedora de liberdades. O Deus sabe que a Deusa tem a sua individualidade, e é sábia o suficiente para todos os assuntos. Para homens sagrados, o Deus tem como papel ser um espelho no qual possamos exercer nosso sacerdócio de forma digna e honrada, uma masculinidade respeitosa e libertadora, sendo instrumento de liberdade para si e para as mulheres que conosco vivem. O Deus conduz os passos que a Deusa em liberdade cria. <p align="justify">Honre a divindade que vive em você, dando preferência à abordagem prática, cotidiana dela. Traga o Deus para uma convivência íntima e ininterrupta consigo todos os dias. Você também pode querer erigir um altar para ele, como forma de fazer um instrumento de conexão constante, um local de encontro permanente com Ele. Irei sugerir uma forma simples de fazê-lo: <p align="justify">Você pode escolher um local. Você pode ter uma pequena prateleira, uma mesa de centro, sua mesa de cabeceira, e escolhê-la para ser o altar consagrado ao Deus. Siga a sua intuição. Use uma toalha de cor branca, uma vela de cor branca, verde, marrom ou laranja, ou da cor de uma divindade preferida. Você pode adicionar uma imagem ou estátua comprada ou confeccionada por você mesmo de seu Deus preferido ou de culto pessoal. Adicione outros símbolos, tais como Pedras pontudas, Bastões, Adagas, Chifres, símbolos solares e de animais tais como touros, cervos, águias. Penas de Falcão são ótimas também para enfeitar o altar. Coloque uma tigela para oferendas também. Se você não dispõe de um espaço a mais para criar um local particular de adoração ao Deus, você pode colocar as mesmas coisas <i>À Direita do Altar</i> que você já fez em casa, dando mais atenção ao espaço sagrado do Deus no seu altar. <p align="justify">Monte o seu altar da forma desejada, e todos os dias saúde o seu altar com uma pequena oração ao Deus e faça oferendas periódicas, como de incensos (Cedro, Canela, Girassol, Musgo de Carvalho), bebidas (Como cerveja, vinho, leite, água) e comidas (Pães, Grãos, de preferência algo feito por você). Deixe um dia, e depois oferte à natureza, enterrando em um lugar arborizado, ou se não, em um vaso de planta. <p align="justify">Tome um óleo perfumado (De preferência Almíscar, Cedro, Cravo ou Junípero, ou uma combinação deles) e o consagre para que você possa se ungir e abençoar com ele. Pelo menos uma vez por semana, tire um momento do dia para meditar um pouco com Deus. Faça um rito de conexão com ele, buscando conversar, e ao fim, abençoe-se com o óleo, ungindo o Chacra do Terceiro Olho, Laríngeo, Cardíaco, Sexual e o seu falo. <p align="justify">Agradeço nesta postagem especialmente ao Bruno Herzog, pela sugestão dada em uma de nossas conversas sobre Masculinidade Sagrada, na qual ele se questionava e acabou me incentivando a escrever algo que viesse a refletir sobre o papel do Deus dentro do Paganismo, de forma mais completa possível. Sei que ficaram lacunas, o que é de se esperar, mas espero que este texto seja o ensejo para que possamos refletir e vivenciar de forma mais efetiva o Deus. <p align="justify">Bênçãos do Senhor que Suscita a Vida! <p align="justify">textos e fotos vem daqui: <a title="http://alemdofalo.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html" href="http://alemdofalo.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html">http://alemdofalo.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-13586104610112220702012-09-21T19:25:00.001-03:002012-09-21T19:25:23.027-03:00Deusa Eostre<p align="center"><img src="https://fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/44203_412804128774974_1525664385_n.jpg"></p> <p align="center"><strong>Oração à Deusa Eostre</strong></p> <p align="center">Grande Mãe Saxônica<br>Deusa da alvorada, da luz crescente<br>Irradia por onde passa</p> <p align="center">Amor e alegria na gente.<br>Deusa do renascimento, da vegetação<br>Banha-se no orvalho<br>Traz pureza, beleza e emoção.<br>Deusa da juventude<br>Desperta em mim toda magia<br>E me traga tua plenitude<br>Em todas horas do meu dia.<br>Que se mova pela minha alma<br>Tão inquieta e milenar<br>Que em cada lua cheia<br>O fascínio e o brilho<br>Venha comigo ficar…<br>Deusa dos ovos decorados<br>Ovos de fertilidade e de vida<br>Que as flores da tua primavera<br>Floresçam também na minha vida.<br>Então abro meu coração e meu espírito<br>Com toda harmonia e força de vida<br>Com os ventos que sopram na minha direção.<br>Assim seja!</p> <p align="center">fonte: Recanto da Bruxas – Facebook</p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-27206512450911182432012-08-16T08:13:00.001-03:002012-08-16T08:13:02.619-03:00Conceito de Mitologia<p align="justify"><strong><u>Autoria desconhecida</u></strong></p> <p align="justify"><b>Mitologia - </b>conceito</p> <p align="justify">Aristóteles, em sua <i>Poética</i>, referindo-se ao teatro e à poesia, diz que o homem se compraz em imitar: "Ao que parece, duas causas, e ambas naturais, geraram a poesia. O imitar é congênito no homem ... e os homens se comprazem no imitado." (p 243). Com acerto, o mestre grego também poderia dizer que ao homem é próprio o desejo de registrar; registrar o que vê, o que ouve, o que sente, o que vive. A pré-história é muito mais longa que a história porém o homem começou a elaborar seus registros muito antes de ter inventado a escrita e o primeiro dos livros, certamente, foi a memória, esta faculdade psíquica, livro compartilhado pela fala em linguagem articulada, código transmissor de lembranças, conhecimento que assim transita entre as mentes e atravessa gerações. A forma mais primitiva de expressão e manutenção deste conhecimento é a elaboração do MITO. <p align="justify">O vocábulo grego <i>mythos</i> significa narrativa, relato. Ainda em Aristóteles, o mito é definido como "uma trama de fatos". Outros autores referem-se a <i>mito</i> e <i>fábula</i> como sinônimos e, neste caso, fábula é "narração alegórica, lenda, enredo" (Dicionário Aurélio). O filósofo renascentista italiano, <a href="http://mahabaratha.vila.bol.com.br/Livros/vico_ciencianova.htm"><b>Giambatista Vico</b></a>, acredita que a composição dos mitos foi o primeiro instrumento intelectual posto à serviço do conhecimento cumulativo, que permitiu à humanidade transpor os limites de uma existência animal e evoluir para a racionalidade e para a civilização. Vico defende a hipótese de que os primeiros falantes foram poetas e "cantantes"; que o verso surgiu antes da prosa, o canto, antes do discurso e que todo conhecimento, toda ciência passa por um tratamento poético que resulta em narrativas exemplares denominadas "MITOS". Os mitos contêm ensinamentos e explicações. Em seu código alegórico, linguagem repleta de símbolos que ocultam múltiplos significados, os mitos, especialmente os arcaicos, oferecem respostas para numerosas inquietações do ser humano. <p align="justify"><b> <p align="justify">TEMAS UNIVERSAIS <p align="justify"></b><i> <p align="justify">A verdade poética é uma verdade metafísica - </i><a href="http://mahabaratha.vila.bol.com.br/Livros/vico_ciencianova.htm"><b><u>Vico</u></b></a> <p align="justify">Através dos mitos, as concepções mais antigas sobre questões metafísicas tradicionais foram preservadas ao longo da história: quem somos, onde estamos, de onde viemos, a origem de todas as coisas, da Terra, do Universo. Estas perguntas, que até hoje não encontram resposta segura, verdadeiros mistérios para a ciência objetiva, estão entre os primeiros temas que despertaram o interesse do pensamento mítico (pensamento elaborador de narrativas). Todos os povos do mundo possuem relatos sobre a origem do mundo, do homem, de sua tribo. São os mitos astrofísicos e antropológicos. Existem também os mitos psicossociológicos protagonizados pelos heróis de todos os tempos. Estes, oferecem modelos de comportamento, paradigmas (padrões) éticos e morais. <p align="justify">Um dos aspectos mais curiosos da mitologia antiga é o seu caráter universal, ou seja, a repetição dos temas, dos enredos, em todo o mundo, com pequenas variações, como nomes trocados. As semelhanças são evidentes não obstante as enormes distâncias que separam as nações no espaço e no tempo. É um fato incontestável, comprovado por numerosos estudos. Essa universalidade do mito é um fenômeno que intriga a ciência acadêmica. A questão é saber como povos que jamais mantiveram contato entre si podem partilhar de mitos tão parecidos, quando não são estruturalmente (poeticamente) iguais. A pesquisa comparada das cosmo gêneses, antropogêneses e lendas heroicas são bons exemplos dessa convergência cultural. Como assinala <a href="http://mahabaratha.vila.bol.com.br/Livros/vico_ciencianova.htm"><b><u>Vico</u></b></a>, em seus <i>Princípios para uma ciência nova</i>:"... cada uma das nações gentílicas teve o seu Júpiter. ... Cada nação gentílica contou com seu Hércules. Varrão, entendidíssimo das coisas das antiguidades, chegou a enumerar quarenta deles." (VICO, p 43). <p align="justify">Nos trechos transcritos abaixo é possível verificar esta coincidência mitológica. Comparando o Livro do Gênesis judaico-cristão com tradições das mais diferentes culturas é fácil constatar as semelhanças. Diz o <i>Genesis</i>: "No princípio Deus criou os céus e a terra. E a terra era informe e vazia e havia trevas sobre a face do abismo: e o Espírito de Deus pairava sobre as águas." (Gênesis, 1). Nos Livros de Dzyan, registros da sabedoria esotérica da Índia antiga, conforme a <a href="http://mahabaratha.vila.bol.com.br/"><b><u>Doutrina Secreta</u></b></a> de H.P.Blavatsky, o despertar do Universo começa assim: <p align="justify">"O Eterno Pai, envolto em suas Sempre Invisíveis Vestes, havia adormecido uma vez mais durante Sete Eternidades. ... O Tempo não existia ... A Mente Universal não existia ... Só as trevas enchiam o Todo Sem Limites. ... A última vibração da Sétima Eternidade palpita através do Infinito. ... A Vibração se propaga ... as Trevas sopram sobre as adormecidas Águas da Vida. ... As Trevas irradiam a Luz e a Luz emite um Raio. ... O Raio atravessa o Ovo Virgem ... e desprende o Germe Não Eterno que se condensa no Ovo do Mundo." (BLAVATSKY, p 95) <p align="justify">Entre os povos dos arquipélagos do oceano Pacífico, nativos das <b>ilhas Sociedade</b> também falam da solidão de seu Deus imerso nas trevas: <p align="justify">"Ta'roa estava sentado em sua concha, na escuridão perene. A concha assemelhava-se a um ovo que vagueava pelo espaço infinito. Não existiam nem o céu, nem a Terra, nem o mar, nem a Lua, nem o Sol, nem as estrelas." <p align="justify">Nas ilhas <b>Samoa</b> o "Deus" é Tagaloa: <p align="justify">"O deus Tagaloa pairava no vazio, ele que tudo criou, ele só. Antes dele não havia nem céu nem Terra, ele estava completamente só, dormindo na imensidão do espaço.... Seu nome era Tagaloa-fa'atutupu-nu'u, o que quer dizer <i>causa do crescimento</i>." (DANIKEN, p 57). <p align="justify">Muitos outros enredos, mais específicos, são notavelmente recorrentes: as "guerras dos anjos" , as "guerras nos céus", as teogonias e o eterno conflito entre criador e criatura, entre filhos e pais, os castigos dos deuses, os dilúvios e seus "Noés", as aventuras ancestrais dos "Iniciadores" de onde provém o conhecimento de todas as técnicas, o advento dos Salvadores da humanidade, os Apocalipses, fim do mundo, as crenças em Paraísos, Infernos e demônios. <p align="center"><img src="http://mahabaratha.vilabol.uol.com.br/ensaios/buda02.jpg" width="166" height="308"> <img src="http://mahabaratha.vilabol.uol.com.br/ensaios/palenque00.jpg" width="166" height="308"><br><font size="2">Buda do século V d.C. e a lápide do rei Pacal, cultura maia também do século V, encontrada em Palenque, América Central.</font></p> <p align="justify">O Toth egípcio, patrono das ciências e das artes, encontra correspondentes na Mesopotâmia, na Judéia, na Grécia, na Europa setentrional dos Vikings, na América dos pré-colombianos entre outras civilizações que floresceram na Antiguidade. Na Babilônia, há mais de trezentos anos antes de Cristo, o sacerdote Berosso documentou em sua obra histórica, <i>Babylônika</i>: <p align="justify">"Oriundo do mar da Eritréia (hoje mar da Arábia), onde beira a Babilônia, no primeiro ano apareceu um ser vivo dotado de inteligência, chamado <i>Oannes</i>. Tinha corpo de peixe. Debaixo da cabeça de peixe, porém, cresceu outra cabeça, esta, de ser humano; em seguida, pés humanos cresceram de sua cauda. O ser possuía voz humana. ... Este ser não se alimentava e durante o dia se relacionava com os homens. Assim lhes transmitiu o conhecimento da escrita, das ciências e das múltiplas artes; ensinou-lhes como se construíam cidades e se erguiam templos, como se introduziam as leis e se media a terra; mostrou-lhes a semeadura e a colheita de frutos (BEROSSO Apud DANIKEN, 1992 - p 123) <p align="justify">... o livro sagrado dos parses (persas), intitulado <i>Avesta</i>, registra que do mar surgiu um instrutor chamado <i>Ima</i> ... o qual ensinou os homens ... Para os fenícios, o ser de idênticas origens e capacidades chama-se <i>Taut</i>, e na velha China se relata que, à época do imperador Fuk-Hi, das águas do Meng-ho surgiu um monstro com corpo de cavalo e cabeça de dragão, cujo dorso ostentava uma chapa que possuía sinais de escrita." (DANIKEN, 1992 - p 125) <p align="justify">Lendas ou registros históricos, os mitos se repetem, tramas e personagens mudam de nomes e roupas, mas o significado da totalidade expressiva é o mesmo. A ideia de um raciocínio poética (recriador, imitador) como patrimônio intelectual comum a toda humanidade encontra apoio não somente nas semelhanças de mitos e lendas mas também nas artes plásticas e na arquitetura. Um bom exemplo pode ser encontrado na confrontação das culturas egípcia, indiana e pré-colombiana, que parecem irmãs com suas pirâmides e figuras humanas retratadas de perfil ou cercadas de simbologia esotérica. <p align="center"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" alt="Uma das três pirâmides de Gizé. Egito" src="http://mahabaratha.vilabol.uol.com.br/ensaios/piramide00.jpg" width="284" height="240"><br>EGITO</p> <p align="center"><img style="display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto" alt="Templo do Sol, arquitetura maia, América Central" src="http://mahabaratha.vilabol.uol.com.br/ensaios/piramide01.jpg" width="284" height="240"><br>AMÉRICA CENTRAL</p> <p align="justify"><b> <p align="justify">HIPÓTESES <p align="justify"></b> <p align="justify">Estudiosos de várias áreas do conhecimento têm se empenhado em explicar estas coincidências. Uma das mais destacadas teorias é a concepção do inconsciente coletivo, formulada pelo psicanalista pesquisador, K.G.Jung. O inconsciente coletivo seria como uma dimensão outra de existência, não física, porém real apesar de impalpável, abstrata, puramente mental. Neste plano ontológico do SER estariam preservadas lembranças ancestrais que a escrita não registrou. Livres de barreiras de tempo e espaço, os indivíduos poderiam acessar tal acervo de conhecimentos em estados psíquicos semelhantes ao sono e ao transe hipnótico - estado este que a psiquiatria de Jung e para além de Jung afirma mas não consegue descrever em termos científicos. <p align="justify">Nos anos de 1990, o bioquímico <a href="http://ligiacabus.sites.uol.com.br/"><b><u>Rupert Sheldrake</u></b></a> retomou a hipótese de Jung e vem reformulando seus fundamentos com base em pesquisas laboratoriais. Sheldrake concebe o inconsciente coletivo de uma forma mais específica e presume que essa "dimensão" é um campo energético de natureza ainda desconhecida onde as informações transitam através de ondas de ressonância. Homens e animais poderiam ser influenciados por estas ondas que interferem, através de percepção-recepção inconsciente, em amplo espectro da vida: da forma e funcionamento dos organismos até os seus gostos, seus comportamentos, suas estratégias de sobrevivência. <p align="justify">Antes de Jung e da bioquímica avançada, o renascentista Vico, já citado neste ensaio, acreditava que a humanidade partilha de uma linguagem mental universal: <p align="justify">"O senso comum é um juízo despido de qualquer reflexão, comumente experimentado por toda uma ordem, por todo um povo, por toda uma nação ou por todo o gênero humano. (...) Indispensável é que exista na natureza das coisas humanas uma língua mental comum a todas as nações." <p align="justify">Mais antiga ainda, a antropogênese hindu de tradição ocultista afirma que todos mitos de origem arcaica são relatos corrompidos da história completa e real da espécie humana sobre a Terra de tal modo que personagens como Júpiter, Hermes, Osíris, Adão, Nóe, Abraão, Rama, Khrisna, Buda e até mesmo Jesus, teriam existido de fato e fariam parte de uma legião de espíritos elevados que, em diferentes Ciclos ou Idades (Yugas), desempenharam o papel de civilizadores e mestres da ética e da moral para o progresso cármico da humanidade. Sendo a mesma, em todo lugar, a fonte da sabedoria, aqueles espíritos elevados, os mitos são necessariamente semelhantes porque nada mais são que uma herança cultural, uma bússola de orientação deixada pelos mestres em proveito de futuras gerações. <p align="justify">Os grandes personagens da história espiritual da humanidade, de fato, deixaram legados frutíferos. Os seguidores das principais religiões do mundo repetem seus ensinamentos, que são a fórmula básica da boa convivência social. A força da religiões é inquestionável e, mesmo que as teocracias tenham sido formalmente enterradas, inevitavelmente, os padrões de correção comportamental recomendados pelas Igrejas inspiram fortemente a ideologia das leis. Não matar, não roubar, não caluniar, são mandamentos das Tábuas das Leis do hinduísmo-budismo, do judaísmo, do cristianismo e do islamismo. <p align="justify">Isto confere ao mito uma função sócio-educativa: <p align="justify">"... poetas, que, no grego significa "criadores". Eis ... as três tarefas que deve cumprir a grande poesia: inventar sublimes fábulas, adequadas ao entendimento popular, e comovê-lo [o entendimento popular] ao máximo para ao fim... atingir o fim que si próprio prefixou, qual o de ensinar o povo a agir virtuosamente..." (VICO, 1979) <p align="justify">Esta ideia de Vico não pode ser facilmente negada. Os mitos realmente são "educativos", "ensinam" coisas ao povo e este não é um atributo exclusivo das narrativas da antiguidade. Os mitos se refazem apropriando-se dos signos de identidade do presente que os convoca. Heróis e vilões estão sempre em confronto, a trama é a mesma; o que se renova são as formas práticas do heroísmo e da vilania. O guerreiro do passado, o filho dos deuses, hoje é um atleta, um cantor, um ator de sucesso, um político carismático. A cultura oral está quase morta no espaço público porque não há velhinhos contando histórias na praça; em compensação, a oralidade resiste entre as paredes da vida privada e vai alcançar indivíduos dentro de casa, a qualquer hora do dia, mostrando as sagas dos mitos que protagonizam os programas de TV, que ilustram as capas das revistas semanais e que, esperamos, junto com Vico, sejam capazes de "ensinar o povo a agir virtuosamente". <p align="justify"><b> <p align="justify">BIBLIOGRAFIA <p align="justify"></b> <p align="justify"><b>ARISTÓTELES</b>. <i>Poética</i>. São Paulo: Abril Cultural, 1979. <p align="justify"><b></b> <p align="justify"><b>Bíblia Sagrada</b>. São Paulo: Edigraf, 1960. <p align="justify"><b></b> <p align="justify"><b>BLAVATSKY</b>, Helena Petrovna. <i>A doutrina secreta</i>, v. I. São Paulo: Pensamento, 2001. <p align="justify"><b></b> <p align="justify"><b>DANIKEN</b>, Eric von. <i>Viagem a Kiribati</i>. São Paulo: Melhoramentos, 1993. <p align="justify">______________ <i>Será que eu estava errado?</i> São Paulo: Melhoramentos, 1992 <p align="justify"><b></b> <p align="justify"><b>Mitologia grega</b>, v I. [coleção] São Paulo: Abril Cultural, 1973. <p align="justify"><b></b> <p align="justify"><b>VICO</b>, Giambatista. <i>Princípios de uma ciência nova</i>. São Paulo: Abril Cultural, 1979.</p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-16707168935848914872012-08-13T07:55:00.001-03:002012-08-13T07:55:46.614-03:00Deusa Hécate<p align="justify"><img style="display: inline; float: right" alt="Templo de Hecate - A Anciã" align="right" src="http://api.ning.com/files/ZRTbExuH1UvOu-NqGM5Ds0udg0tsxntLK*mzeqPJFGSMuU77KkWYGDamTN5momtyZ8nBde3iWfeyo7BacNP0m7ssSz3pCtAd/Hecate.jpg?crop=1%3A1&width=171"></p> <h4 align="justify">Mitologia e arquétipo</h4> <p align="justify">Rosane Volpatto - As três faces da Deusa</p> <p align="justify">Hécate é o arquétipo mais incompreendido da mitologia grega. Ela é uma Deusa Tríplice Lunar vinculada com o aspecto sombrio do disco lunar, ou seja, o lado inconsciente do feminino. E, representa ainda, o lado feminino ligado ao destino. Seu domínio se dá em três dimensões: no Céu, na Terra e no Submundo.<br>Hécate é, portanto, uma Deusa lunar por excelência e sua presença é sentida nas três fases lunares.<br>A Lua Nova pressupõe a face oculta de Hécate, a Lua Cheia vai sendo aos poucos sombreada pelo seu lado escuro, revelando o aspecto negativo da Mãe. E a Lua Minguante revela seu aspecto luminoso. É preciso morrer para renascer.<br>Esta Deusa ainda permanece com o estigma de ser uma figura do mal. Essa percepção foi particularmente consolidada na psique ocidental durante o período medieval, quando a igreja organizada projetou este arquétipo em simplórias pessoas pagãs do campo que seguiam seus antigos costumes e habilidades populares ligados a fertilidade. Estes indivíduos eram considerados malévolos adoradores do “demônio”. Hécate era então, a Deusa das bruxas, Padroeira do aspecto virago, mas nos é impossível termos uma imagem clara do que realmente acontecia devido às projeções distorcidas, aos medos íntimos e inseguranças espirituais destes sacerdotes e confessores cristãos.<br>Hoje, mais do que nunca o homem têm consciência que a Lua é um astro que estimula o nosso inconsciente. Isso é verdadeiro para todas as pessoas, pois todos somos dependentes da atividade do inconsciente para a inspiração e a intuição, bem como para o funcionamento dos instintos, e para prover a consciência de "libido". Tudo isso é governado pela Lua, e por essa razão, é necessário permanecer em harmonia coma Lua e manter seu culto.<br>Foi através dos ciclos da Lua que o homem primitivo tomou consciência do tempo, mas onde a Lua e sua periodicidade mais se manifesta é na Mulher e no Feminino. A mulher não somente está ligada à periodicidade da Lua em suas transformações mentais, muito embora a sua periodicidade interior lunar tenha se tornado independente da lua exterior, como também sua mentalidade é determinada pela lua, e o comportamento de seu espírito é moldado pelo arquétipo da lua como a essência da consciência matriarcal.<br>A periodicidade da Lua, com seu pano de fundo noturno é símbolo de um espírito que cresce e se transforma em conexão com os processos obscuros do inconsciente. Do mesmo modo, o corpo da mulher passa por fases correspondentes. A partir da primeira menstruação, a mulher está automaticamente iniciada nos mistérios da consciência lunar, que também poderia ser chamada de consciência matriarcal, que jamais está separada do inconsciente, pois é uma fase, uma fase espiritual, do próprio inconsciente. Apta, a mulher poderá passar para segunda fase de sua cronologia que é ser mãe.</p> <p align="justify">texto vem daqui: <a href="http://femininoessencial.ning.com/group/templodehecate">http://femininoessencial.ning.com/group/templodehecate</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-6598176542762532912012-08-13T07:46:00.001-03:002012-08-13T07:47:00.915-03:00Deusa Hécate–a Deusa dos Caminhos<p align="justify">Autoria: Lúcia</p> <p align="justify"><img style="display: inline; float: left" align="left" src="http://3.bp.blogspot.com/-YKaLJeFEmTY/Tpo-y3kjenI/AAAAAAAAIGY/L41GTBRNKqE/s400/hecate.jpg"></p> <p align="justify">Hécate, também chamada de Perséia, era filha dos titãs Astéria - a noite estrelada e Perses - o deus da luxúria e da destruição, mas foi criada por Perséfone - a rainha dos infernos, onde ela vivia. Antes Hécate morava no Olimpo, mas despertou a ira de sua mãe quando roubou-lhe um pote de carmim. Ela fugiu para a terra e tornando-se impura foi levada às trevas para ser purificada. Vivendo no Hades, ela passou a presidir as cerimônias e rituais de purificação e expiação. Hécate em grego significa "a distante".<br>Tinha características diferentes dos outros deuses mas Zeus atribuiu-lhe prestígio. Após a vitória dos deuses olímpicos contra os titãs, a titânomaquia, Zeus, Poseidon e Hades partilharam entre sí o universo. A Zeus coube o céu e a terra, a Poseidon coube os oceanos e Hades recebeu o mundo das trevas e dos mortos. Hécate manteve os seus domínios sobre a terra, os céus, os mares e sobre o submundo, continuando a ser honrada pelos deuses que a respeitavam e mantiveram seu poder sobre o mundo e o submundo.<br>Ela é representada ora com três corpos ora com um corpo e três cabeças, levando sobre a testa uma tiara com a crescente lunar, uma ou duas tochas nas mãos e serpentes enroladas em seu pescoço. Suas três faces simbolizam a virgem, a mãe e a velha senhora. Tendo o poder de olhar para três direções ao mesmo tempo, ela podia ver o destino, o passado que interferia no presente e que poderia prejudicar o futuro. As três faces passaram a simbolizar seu poder sobre o mundo subterrâneo, ajudando à deusa Perséfone a julgar os mortos.<br>Para os romanos era considerada Trívia - a deusa das encruzilhadas. Associada ao cipreste, Hécate se fazia acompanhar de seus cães, lobos e ovelhas negras. Por sua relação com os encantamentos, feitiços e a obscuridade, os magos e bruxas da antiga Grécia lhe faziam oferendas com cães e cordeiros negros no final de cada lua nova. Também combateu Hércules quando ele tentou enfrentar Cérbero, o cão guardião do inferno com três cabeças que sempre lhe acompanhava.<br>O tríplice poder de Hécate se estendia do inferno, à terra e ao mar. Ela rondava a terra nas noites da lua nova e no mar tinha seus casos de amor. Considerada uma divindade tripla: lunar, infernal e marinha, os marinheiros consideravam-na sua deusa titular e pediam-lhe que lhes assegurasse boas travessias. O próprio Zeus lhe deu o poder de conceder ou negar qualquer desejo aos mortais e aos imortais. Foi Hécate quem ajudou Deméter quando ela peregrinou pelo mundo em busca de sua filha Perséfone.<br>Quando Perséfone, a amada filha de Deméter foi raptada por Hades - o senhor do submundo - quando colhia flores, sua mãe perambulou em desespero por toda a Terra. Senhora dos cereais e alimento, a grande mãe Deméter mortificada pela tristeza, privou todos os seres de alimento. Nada nascia na terra e Hécate, sendo sábia e observando o que acontecia, contou a Deméter o que havia sucedido a Perséfone.<br>Zeus decidiu interferir e ordenou que Perséfone regressasse para junto de sua mãe, desde que não tivesse ingerido nenhum alimento nos infernos. Porém, antes de retornar, Perséfone comeu algumas sementes de romã, o fruto associado às travessias do espírito. Assim ele podia passar duas partes do ano na superfície junto da Mãe, era quando a terra florescia. Mas Perséfone devia retornar para junto de Hades uma parte, era quando a terra cessava de florescer.<br>Hécate espalhava sua benevolência para os homens, concedendo graças a quem as pedia. Dava prosperidade material, o dom da eloquência na política, a vitória nas batalhas e nos jogos. Proporcionava peixe abundante aos pescadores e fazia prosperar ou definhar o gado. Seus privilégios se estendiam a todos os campos e era invocada como a deusa que nutria a juventude, protetora das crianças, enfermeira e curandeira de jovens e mulheres.<br>Acreditava-se que ela aparecia nas noites de Lua Nova com sua horrível matilha diante dos viajantes que cruzavam as estradas. Ela era considerada a deusa da magia e da noite em suas vertentes mais terríveis e obscuras. Com seu poder de encantamento, também enviava os terrores noturnos e espectros para atormentar os mortais. Frequentava as encruzilhadas, os cemitérios e locais de crimes e orgias, tornando-se assim a senhora dos ritos e da magia negra. Senhora dos portões entre o mundo dos vivos e o mundo subterrâneo das sombras, Hécate é a condutora de almas e as Lâmpades, ninfas do Subterrâneo, são suas companheiras.<br>Com Eetes, Hécate gerou a feiticeira Circe - a deusa da noite que se tornou uma famosa feiticeira com imenso poder da alquimia. Segundo a lenda, a filha de Hécate elaborava venenos, poções mágicas e podia transformar os homens em animais. Vivendo em um palácio cheio de artifícios na Ilha Ea ou Eana, no litoral da Itália, Circe se tornou a deusa da Lua Nova ou Lua Negra, sendo relacionada à morte horrenda, à feitiçaria, maldições, vinganças, sonhos precognitivos, magia negra e aos encantamentos que ela preparava em seus grandes caldeirões.</p> <p align="justify">************************** <p align="justify">Descendente dos Titãs, Hécate não tem um mito próprio e foi uma das divindades mais ignoradas da mitologia grega, mencionada apenas em outros mitos, tal como o mito de Perséfone e Deméter. Hécate é deusa dos caminhos e seu poder de olhar para três direções ao mesmo tempo sugere que algo no passado pode interferir no presente e prejudicar planos futuros.<br>A deusa grega nos lembra da importância da mudança, ajudando-nos a libertar do passado, especialmente do que atrapalha nosso crescimento e evolução, para aceitar as mudanças e transições. Às vezes ela nos pede para deixar o que é familiar e seguro para viajarmos para os lugares assustadores da alma. Novos começos, seja espiritual ou mundano, nem sempre são fáceis mas Hécate está lá para apoiar e mostrar o caminho.<br>Ela empresta sua clarividência para vermos o que está profundamente esquecido ou até mesmo escondido de nós mesmos, ajudando a encontrarmos e escolhermos um caminho na vida. Com suas tochas, ela nos guia e pode nos levar a ver as coisas de forma diferente, inclusive vermos a nós mesmos, ajudando-nos a encontrar uma maior compreensão de nós mesmos e dos outros.<br>Hécate nos ensina a sermos justos e tolerantes com aqueles que são diferentes e com aqueles que tem menos sorte, mas ela não é demasiadamente vulnerável, pois Hécate dispensa justiça cega e de forma igual. Apesar de seu nome significar "a distante", Hécate está presente nos momentos de necessidade. Quando liberamos o passado e o que nos é familiar, Hécate nos ajuda a encontrar um novo caminho através de novos começos, apesar da confusão das ideias, da flutuação dos nossos humores e às incertezas quando enfrentamos as inevitáveis mudanças de vida.<br>A poderosa deusa possuía todos aspectos e qualidades femininos, tendo sob seu controle as forças secretas da natureza. Considerada a patrona das sacerdotisas, deusa das feiticeiras e senhora das encruzilhadas, Hécate transita pelos três reinos, a todos conhece mas nenhum domina. Os três reinos são posses de figuras masculinas, mas ela está além da posse ou do ego, ela é a sábia, a anciã. A senhora do visível e do invisível, aguarda na encruzilhada e observa: o passado, o presente e o futuro. Ela não se precipita, aguarda o tempo que for preciso até uma direção ser tomada. Ela não escolhe a direção, nós escolhemos. Ela oferece apenas a sua sabedoria e profunda visão, acima das ilusões.<br>Os gregos sempre viam Hécate como uma jovem donzela. Acompanhada frequentemente em suas viagens por uma coruja, símbolo da sabedoria, a ela se atribuía a invenção da magia e da feitiçaria, tendo sido incorporada à família das deusas feiticeiras. Dizia-se que Medéia seria a sacerdotisa de Hécate. Ela praticava a bruxaria para manipular com destreza ervas mágicas, venenos e ainda para poder deter o curso dos rios e comprovar as trajetórias da lua e das estrelas.<br>Como deusa dos encantamentos, acreditava-se que Hécate vagava à noite pela Terra, sempre acompanhada por seu espíritos e fantasmas. Suas lendas contam que ela passava pela Terra ao pôr do Sol, para recolher os mortos daquele dia. Como feiticeira, não podia ser vista e sua presença era anunciada apenas pelos latidos dos cães. Na verdade, as imagens horrendas e chocantes são projeções dos medos inconscientes masculinos perante os poderes da deusa, protetora da independência feminina, defensora contra a violência e opressão das mulheres, regente dos seus rituais de proteção, transformação e afirmação.<br>Em função dessas memórias de repressão e dos medos impregnados no inconsciente coletivo, o contato com a deusa escura pode ser atemorizador por acessar a programação negativa que associa escuridão com mal, perigo, morte. Para resgatar as qualidades regeneradoras, fortalecedoras e curadoras de Hécate precisamos reconhecer que as imagens distorcidas não são reais nem verdadeiras. Elas foram incutidas pela proibição de mergulhar no nosso inconsciente, descobrir e usar nosso verdadeiro poder.<br>Para receber seus dons visionários, criativos ou proféticos, precisamos mergulhar nas profundezas do nosso mundo interior, encarar o reflexo da deusa escura dentro de nós, honrando seu poder e lhe entregando a guarda do nosso inconsciente. Ao reconhecermos e integrarmos sua presença em nós, ela irá nos guiar. Porém, devemos sacrificar ou deixar morrer o velho, encarar e superar medos e limitações. Somente assim poderemos flutuar sobre as escuras e revoltas águas dos nossos conflitos e lembranças dolorosas e emergir para o novo.<br>A conexão com Hécate representa um valioso meio para acessar a intuição e o conhecimento, aceitar a passagem inexorável do tempo e transmutar nossos medos perante o envelhecimento e a morte. Hécate nos ensina que o caminho que leva à visão sagrada e que inspira a renovação passa pela escuridão, o desapego e transmutação. Ela detém a chave que abre a porta dos mistérios e do lado oculto da psique. Sua tocha ilumina tanto as riquezas, quanto os terrores do inconsciente, que precisam ser reconhecidos e transmutados. Ela nos conduz pela escuridão e nos revela o caminho da renovação.<br>As Moiras teciam, mediam e cortavam o fio da vida dos mortais, mas Hécate podia intervir nos fios do destino. Muitas vezes foi representada com uma foice ou punhal para cortar as ligações com o mundo dos vivos. O cipreste está associado à imortalidade, intemporalidade e eterna juventude. Sendo a morte encarada como passagem transformadora e não o fim assustador e definitivo, essa significação tem origem na própria terra que dá vida, dá a morte e transforma os frutos em novas sementes que irão renascer.</p> <p>texto vem daqui: <a href="http://eventosmitologiagrega.blogspot.com.br/2011/10/hecate-deusa-dos-caminhos.html">http://eventosmitologiagrega.blogspot.com.br/2011/10/hecate-deusa-dos-caminhos.html</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-50520767999068069392012-08-03T08:32:00.001-03:002012-08-03T08:32:22.663-03:00Deusa Brigid<p align="justify"><strong>Brigid - A Sobrevivência de uma Deusa</strong><br><br>Eu sou Aquela que é a mãe natural de todas as coisas, senhora e governante de todos os elementos, a descendência inicial dos mundos, chefe dos poderes divinos, Rainha de tudo o que há no Outro Mundo, a principal daqueles que habitam as alturas, manifestada sozinha e sob a forma de todos os Deuses e Deusas.<br><br>Talvez uma das mais complexas e contraditórias Deusas do panteão celta, Brigid pode ser vista como a mais poderosa figura religiosa em toda a história da Irlanda. Muitas partes de tradições diversas têm se assemelhado, tornando complicados a Sua história e Seu impacto, mas permitindo que Ela sobreviva sem dificuldades pelos dos séculos. Ela tem sido bem sucedida em permanecer intacta por gerações, cumprindo diferentes papéis em tempos divergentes. <br>Ela foi, e continua sendo, conhecida por muitos nomes. Chamada de Bride, Bridey, Brighid, Brigit, Briggidda, Brigantia, eu estou usando o Seu nome, Brigid, aqui. Há também muitas variantes de pronúncia, todas corretas, mas, na minha mente, eu uso a pronúncia "breet".<br>Brigid é a padroeira tradicional da cura, poesia e do ofício dos ferreiros, todas elas sabedorias práticas e inspiradas. Sendo uma deidade solar, Seus atributos são a luz, a inspiração e todas as habilidades associadas ao fogo.<br>Apesar d'Ela não dever ser identificada com o Sol físico, Ela é certamente benfeitora da cura interna e da energia vital.<br><br>Também conhecida como A Senhora do Manto, Ela representa o aspecto da Grande Deusa de irmã ou virgem. As deidades do panteão celta não são e nunca foram abstrações ou ficções, mas sim, inseparáveis da vida diária. Os fogos da inspiração, como demonstrado na poesia, e os fogos dos lares e das forjas, são vistos como sendo idênticos. Não há separação entre os mundos internos e externos. A tenacidade com a qual as tradições que gravitam em torno de Brigid têm sobrevivido, mesmo na santa que é a mal disfarçada Deusa, claramente indica a Sua importância.<br><br>Como a patrona da poesia, filidhecht, o equivalente à sabedoria bárdica, é a mantenedora primária da cultura e do aprendizado. A bansidhe e os filidh - Mulheres das Colinas das Fadas e a classe dos poetas-profetas, respectivamente, preservam a função poética de Brigid ao manter viva a tradição oral. É largamente acreditado que aqueles poetas que já partiram deste plano habitam os reinos entre os mundos, visitando o nosso, para que as antigas canções e histórias possam ser ouvidas e repetidas. Dessa maneira, Brigid cumpre a função de prover a continuidade, nos inspirando e nos encorajando.<br><br>O papel dos ferreiros em qualquer tribo era visto como um trabalho sagrado e era associado com poderes mágicos, desde que envolvia a manipulação do elemento primordial, o Fogo, moldando metais (provenientes da Terra) através da técnica, do conhecimento e da força. Conceitos do ofício dos ferreiros estão conectados a histórias concernentes à criação do mundo, utilizando os Elementos para criar e fundir uma nova forma.<br><br>Brigid também é a Deusa dos médicos e dos curandeiros, da divinação e da profecia. Um dos Seus mais antigos nomes é Breo-saighead, que significa "flecha de fogo", e no interior deste nome está o atributo de punição e justiça divina.<br><br>Três rios são nomeados em Seu nome - Brigit, Braint e Brent, na Irlanda, Gales e Inglaterra, respectivamente. Na Bretanha moderna, Ela é hoje vista como a donzela-guerreira Brigantia e venerada não apenas pela sua justiça e autoridade naquele país, mas também como a personificação da Bretanha, como pode ser visto na moeda do reino. Há uma história, que vem do século XII, em que Merlin é inspirado pela figura feminina que representa soberania da Terra da Bretanha.<br>Ela causa as suas visões para alcançar, através da história da Bretanha, e assim é dito, os confins do sistema solar. Taliesin também descreve uma cosmologia tradicional, inspirado por Brigantia. Ela é o centro de muitos mitos heroicos, especialmente daqueles concernentes com buscas nos mundos inferiores e com o reinado sagrado. Isto parece relacioná-La com o desenvolvimento do potencial humano. No relevo em pedra da Deusa guerreira Brigantia, De Birrens, Dunfrieddhire, um sítio militar romano, Ela carrega uma lança em sua mão direita, um orbe simbolizando a vitória em sua mão esquerda e usa uma coroa. Uma cabeça de górgona adorna seu seio, um símbolo de Minerva. Ela está usando um vestido Romano. Na inscrição se lê: BRIGANTIA SAMAADVS...<br><br>Sua importante associação com a vaca, conjugada com a sua extrema necessidade na cultura e história celta, se relaciona com o festival de Imbolc. Esta celebração, que é completamente Dela, envolve fogueiras, purificação com água de fonte e a condução ao ano novo (Primavera) por uma donzela conhecida como a Rainha dos Céus. O significado de Imbolc é tão profundo que merece uma seção completa dentro de qualquer trabalho relativo à Brigid.<br>Para compreender totalmente o significado de Imbolc é necessário entender a luta de vida-e-morte representada pelo inverno em qualquer sociedade agrária. Em um mundo aquecido apenas pelo fogo, a neve, o frio e o gelo desta estação literalmente te abraçam em seus domínios, apenas suavizando com a chegada da Primavera. Apesar de o equinócio não vir ainda e a primavera ser celebrada em Ostara e Beltane, Imbolc é o seu precursor e a indicação de que melhores tempos estão vindo.<br><br>Durante os meses frios, certos assuntos tornam-se angustiantes. Há comida o suficiente para os seres humanos e para os animais? Irá a doença dizimar a tribo, especialmente no caso dos jovens, dos idosos e das mães com crianças de colo? E os animais cujas vidas são tão cruciais para nós mesmos? Uma das questões mais "quentes" diz respeito às vacas grávidas e às ovelhas, já que seu leite é usado para bebida, queijo e coalhada, que podem ser a diferença entre a vida e a morte.<br>Por Imbolc, estes animais terão parido seus rebentos e seu leite será abundante. Leite, para os celtas, era um alimento sagrado, equivalente à comunhão cristã. Era uma espécie de alimento ideal, devido à sua pureza e aspecto nutritivo. O leite materno era especialmente valioso, detendo poderes curativos. A vaca era o símbolo da sacralidade da maternidade, a força da vida sustentava e nutrida. Este símbolo não era uma vaca passiva dando leite, mas uma mãe ativa lutando pelo bem-estar de seus filhos.<br>Imbolc divide o inverno no meio; os últimos meses do inverno estão partindo e a promessa da Donzela da Primavera está chegando. Este festival tornou-se nos tempos modernos Candlemas (Candelária) com o Dia de Santa Brígida e a Festa da Purificação de Maria, sendo celebrados durante este período. Esta celebração era definitivamente um festival feminino. Mulheres se reuniam para recepcionar o aspecto virginal da Deusa, encarnada por Brigid. Bolos de milho feitos da primeira e da última colheita eram feitos e distribuídos e esta prática permanece como parte da Sua celebração. Durante estes festivais, Ela era comumente representada por uma boneca, vestida de branco, com um cristal sobre o Seu tórax.<br>Esta boneca, normalmente uma boneca de milho, era carregada em processão pelas donzelas, também vestidas de branco. Comidas como oferendas eram apresentadas à Deusa com um banquete especial, dado pelas donzelas para elas mesmas. Jovens rapazes eram convidados para este banquete com o objetivo de um acasalamento ritual, para assegurar que novas almas iriam ser trazidas para substituir aquelas perdidas durante os tempos de frio.<br>O festival tem conexões pastorais devido à associação com a chegada do leite das ovelhas. Apesar de Brigid ser designada como uma deidade extremamente abrangente, durante Imbolc Ela é honrada em Sua capacidade como Grande Mãe. <br>Ela possui um status não-usual de Deusa do Sol que pendura Seu manto nos raios do Sol e cuja morada irradia luz, como se estivesse pegando fogo. Brigid se apoderou do Culto das Ovelhas, antes dedicado à Deusa Lassas, que é também uma Deusa do Sol e quem fez a transição, nas Ilhas, de Deus para santa. Desta forma, a conexão de Brigid com Imbolc é completa, já que o culto de Lassar se extinguiu, para apenas ser revivido mais tarde no santificado cristão. <br>Brigid transcendeu desde cedo as considerações territoriais, provendo alguma unidade entre as tribos guerreiras da Europa Ocidental e das Ilhas. Seus três filhos deram seus nomes a soldados da Gália. O culto de Brigid não existe apenas na Irlanda, mas em toda a Europa; Ela possui antiga e internacional ancestralidade, significando o seu nome "alta" ou "exaltada". Como Deusa Mãe, Brigid uniu os celtas que estava espalhados por toda a Europa. Ela era um dos aspectos com os quais todos concordavam, não importante quão díspares eles eram em localidades e tradições.<br><br>Além de ser associada aos Seus animais totêmicos, a vaca e a ovelha, Ela é também associada com o galo, arauto do novo dia, e a cobra, símbolo da regeneração. Dessa forma, ela é relacionada à Deusas da fertilidade, muitas das quais são também vistas segurando cobra e dividem com Minerva o escudo, a lança e a coroa de serpentes. Serpentes também são comuns nas joias celtas (outro produto dos ferreiros), com muitos torcs mostrando este sinuoso símbolo de poder e divindade.<br>Suas histórias retém remanescentes de outras Deusas dos mundos antigos e é dito que o seu culto no local que depois se tornou o Convento de Kildare assemelhava-se ao de Minerva. Alguns dos Seus símbolos são idênticos aos da Deusa Egípcia Ísis. Seus instrumentos ornados, que são também símbolos de Minerva, foram preservados na capela de Glastonbury, junto com a Sua sacola e Seu sino, símbolos da cura. Suas cores - branco, preto e vermelho - são as de Kali e mostram aí uma antiga conexão.<br><br><br>Ela surgiu como uma triplicidade de irmãs, algo usual nas lendas celtas. Ela é a Filha de Dagda e Morrigham e irmã de Ogma, um Deus Solar e Criador do Ogham. Com Bres dos Fomorianos, Ela teve três filhos - Brian (Ruadan), Luchar e Uar - e as ações de Brian na Batalha de Meytura têm grande destaque na Sua evolução como Deusa da Paz e da União.<br>Para entender o significado dessa batalha é necessário saber um pouco sobre a tradição celta concernente à família. Matrilinear, o que significa que a ancestralidade era traçada através da linhagem da mãe mais do que através da linhagem do pai, o homem mais importante na sua vida seria o parente mais velho da sua mãe, normalmente um tio e não necessariamente um avô, já que a sua linhagem para ela poderia não existir. Todas as relações consanguíneas de importância vieram da linhagem da sua mãe. Esta ligação era tão rigorosa que os filhos das irmãs eram consideradas como irmãos mais do que como primos. A maternidade demandava a máxima reverência. Estupro era um crime da maior severidade, sujeito aos maiores castigos e não perdoável ou sujeito a tolerância. Posteriormente, como uma Deusa que cria leis, Brigid garantiria que certos direitos da mulher fossem mantidos de alguma forma dentro da nova religião.<br>O casamento de Brigid com Bres foi, essencialmente, uma aliança para trazer a paz entre duas facções inimigas. Ela era dos de Danu e ele dos Fomorianos. Com o casamento, a guerra foi finalmente interrompida. Ruadan, o filho mais velho de Brigid, usou o conhecimento do ofício dos ferreiros dado a ele pela sua parente, Danu, contra os Fomorianos ao matar o seu ferreiro, uma posição sagrada dentro da tribo. Este ferreiro matou Ruadan antes de dele mesmo morrer. Dizem que as aflições e lamentações de Brigid foram as primeiras a serem ouvidas na Irlanda e que não foram apenas uma expressão de luto pela perda do Seu filho, mas também pela animosidade entre as facções maternais e paternais da família. Isto foi visto como o começo do fim para os Antigos Caminhos. E então a história irlandesa do Pecado Original foi mais a do ato contra a família matrifocal do que a da sexualidade, já que esta traz a visão sagrada da maternidade e era vista como positiva pelos celtas.<br>Sua evolução de Deusa para santa ligou a tradição pagã celta e a tradição cristã da mesma forma que o Caldeirão de Cerridwen e o Sagrado Graal foram combinados nas lendas arthurianas. Ela atua como uma ponte entre dois mundos e fez a transição de volta para a Deusa com sucesso e com grande parte das Suas tradições preservadas. O culto de Santa Brígida persistiu até o começo do século XX com o Seu culto irlandês quase superando o de Maria. Ela é celebrada tanto na Irlanda quanto na Escócia.<br><br>A fim de incorporar Brigid ao culto cristão, e assim assegurar a Sua sobrevivência, Seu envolvimento na vida de Jesus tornou-se conteúdo de lenda. De acordo com as histórias em "The Lives of the Saints", Brigid era a parteira presente no nascimento Dele, derramando três gotas de água na Sua testa. Isto parece ser uma versão cristianizada do antigo mito celta sobre o Filho da Luz sobre cuja cabeça três gotas de água foram derramadas para Lhe conferir sabedoria.<br>Mais adiante, como uma santa cristianizada, se dizia que Brigid era mãe adotiva de Jesus, sendo que a adoção era uma prática comum entre os celtas. Ela adotou a criança para salvá-La da matança dos outros meninos, supostamente instigados por Herod. Ela vestiu uma coroa de velas para iluminar o Seu caminho para um lugar seguro.<br>Existe um evangelho apócrifo de Thomas que foi excluído da Bíblia em que ele clama que uma teia foi fiada para proteger o menino Jesus de danos e males. Esta história mantém Seu status como patrona das artes domésticas, fiando lã das Suas ovelhas, alimentando as Suas ligações como uma Deusa pastoral. Devido às diferenças originais entre a Igreja Romana e aquela que um dia foi um tipo extremamente divergente de Cristianismo praticado nas Ilhas Ocidentais, particularmente na Irlanda, muitas das antigas deidades fizeram a transição de Deuses e Deusas para santos e santas, alguns experimentando mudanças sexuais no caminho, causadas pela Igreja.<br>Frequentemente cultos pagãos mal disfarçados foram perpetuados em monastérios e conventos, os quais foram construídos em locais sagrados para o panteão celta, ou perto deles. Muitos dos grandes monastérios - Clonmacnoise, Durrow e o própria Kildare de Brigid - foram grandes centros de aprendizado e cultura, e muitas informações foram disseminadas destes locais para a Europa Ocidental. (O que é muito parecido com os grandes colégios druídicos e não é surpreendente encontrar lugares sagrados para a nova religião que foram construídos sobre os alicerces da antiga).<br>Pensa-se que estes mosteiros mantiveram viva e preservada muito da cultura clássica na Europa durante a Idade das Trevas. Durante este período, guerras foram dizimando a população. Maria, sendo a Mãe desta nova religião, foi abraçada por mulheres que sentiam uma experiência similar a de sacrificar os seus filhos para uma maquina política e religiosa.<br>A Deusa Tríplice foi substituída por uma Trindade, mas os Antigos Caminhos subsistiram em seu culto. O papel de Brigid como Deusa Mãe nunca foi erradicado completamente e reaparece através de toda a Sua carreira como uma santa católica. Como Santa Brígida, há raios de luz do sol vindos da Sua cabeça, assim como é retratada como uma Deusa. Os temas do leite, fogo, Sol e serpentes seguiram-na neste caminho, dando a Ela uma popularidade sempre crescente. Compaixão, generosidade, hospitalidade, fiação e tecelagem, o ofício dos ferreiros, cura e agricultura correram através Dela várias vidas e evoluções.<br><br>Seu simbolismo como uma Deusa do Sol permanece, também, na forma da Cruz de Brigid, uma suástica que gira no sentido horário, considerada por todo o mundo como um símbolo profundo, chegando à Irlanda pelo século II a.C. e que ainda hoje é lá usada para proteger a colheita e os animais da fazenda.<br><br>Uma das histórias da Sua vida como uma santa suporta o Seu atributo original de deidade solar. Durante a Sua infância, os vizinhos correram até sua casa, pensando que ela estava pegando fogo. Essa radiância vinha da jovem santa, uma demonstração da Sua graça devida ao Espírito Santo. Uma prece à Santa Brígida pede:<br><br>Brigit, mulher sempre grandiosa, reluzente chama dourada, guie-nos para o Reino eterno, o deslumbrante sol resplandecente.<br>Mesmo na Sua nova encarnação como uma santa católica a Sua existência anterior é afirmada. A chama eterna do Seu convento em Kildare sugere sua existência como tendo sido pagã e/ou druídica. Assume-se que o santuário em Kildare é uma sobrevivência cristã de um antigo colégio de sacerdotisas vestais que eram treinadas e depois dispersadas pelo mundo para tomar conta de fontes sagradas, assim como clareiras, cavernas e montes. Estas sacerdotisas eram originalmente comprometidas a prestarem trinta anos de serviço, mas, depois deste período, eram livres para casar e partirem. Os primeiros dez anos eram gastos em treinamento, dez em prática dos seus deveres e os dez finais em ensinar outras, o que é similar aos três graus de iniciação achados em muitas tradições. Estas mulheres preservaram as antigas tradições, estudaram ciências, remédios de cura e, talvez, mesmo as leis do estado. Em Kildare seus deveres devem ter envolvido mais do que meramente vigiar o fogo. Este fogo perpétuo na cidade monástica era vigiado por dezenove noviças por um período de dezenove dias. No vigésimo dia, era dito para a própria Brigid manter o fogo ardendo. O local para o monastério de Kildare foi escolhido pela sua elevação e também por causa do antigo Carvalho lá achado, que se considera tão sagrado que não se permite que haja nenhuma arma perto dali. A palavra Kildare vem de "Cill dara", a Igreja do Carvalho. Toda a área era conhecida como Civitas Brigitae, "A Cidade de Brigid".<br>A preservação do fogo sagrado tornou-se o foco deste convento. A abadessa era considerada como sendo a reencarnação da santa e cada uma delas automaticamente tomava o nome, Brigid, como investidura. O convento foi ocupado continuamente até 1132 E.C, com cada abadessa tendo uma conexão mística com a santa e retendo o Seu nome. Neste ponto, Demor MacMurrough desejou ter uma parenta sua como abadessa. Apesar da opinião popular ser na época contra ele, suas tropas invadiram o convento e estupraram a abadessa superior com o intuito de lhe tirar o crédito.<br>Depois disso, Kildare perdeu muito do seu poder e os fogos foram finalmente apagados pelo Rei Henrique VIII, durante a Reforma. Durante o tempo em que o convento foi ocupado pela própria santa, ela foi da posição de Deusa-Mãe para a de Legisladora, paralelamente à Minerva, mais uma vez. Sua habilidade para se mover entre categorias é o segredo do Seu sucesso contínuo. Quando as leis foram escritas e codificadas pelo Cristianismo, Brigid apareceu largamente para assegurar que os direitos da mulher iriam ser lembrados. Essas leis foram confiadas à memória dos bretões como parte da sua extensa tradição oral. Os Antigos Caminhos continuaram a ser praticados, apesar de não sempre abertamente e, com o fim de assegurar que o povo não iria se desviar da nova religião, muitos aspectos da antiga foram incorporadas à ela. Em manterem-se os<br>Antigos Caminhos, não era permitido aos homens engravidar mulheres contra a sua vontade, contra aconselhamentos médicos ou contra as restrições da tribo dela. A um homem não era permitido negligenciar as necessidades sexuais da sua esposa. A lei irlandesa também favorecia extensivamente os direitos da mulher no casamento, na gravidez fora do casamento e no divórcio. <br>Em um incidente, claramente definindo a posição da mulher nesta nova classe guerreira, uma mulher pedia à Brigid por justiça. Suas terras e propriedades estavam para serem confiscadas após a morte dos seus pais. Brigid, entretanto, determinou que era decisão da mulher defender a sua terra como uma guerreira, estando preparada para pegar em armas para proteger a sua propriedade e seu povo. Se ela decidisse não usar desse privilégio metade da sua terra deveria passar para o domínio da sua tribo. Mas, se ela escolhesse manter a terra e defendê-la militarmente, lhe seria permitido manter a terra em sua totalidade para si.<br>A mudança de Deusa Mãe para Mãe Virgem e daí para Virgem Santa apresentou certa dificuldade. Ainda que isso tenha assegurado a Sua sobrevivência e a emergência do Seu poder no Neo-Paganismo, a ênfase na virgindade é um forte resquício do patriarcado cristão. Ela tirou poder de outras mulheres, removendo a maternidade da sua posição sagrada na sociedade celta. Como a Mãe, Brigid mantém a tradição viva e completa, oferecendo um meio de liderança que se sustenta atravessando quaisquer circunstâncias. Na Sua característica de legisladora, seu empenho em carregar os Antigos Caminhos através de todas as dificuldades para os dias presentes tem sido bem-sucedido. O Paganismo ainda existe e numa forma que irá driblar muito bem as dificuldades presentes neste momento.<br>Entretanto, vendo Brigid como a donzela intocada, Sua virgindade sendo totalmente simbólica, Sua lealdade não é compromissada por fidelidade a um amante ou marido. Além do controle de qualquer tribo ou nação, Ela pode servir de mediadora para assegurar a união para o bem de todos. Ela nos protege ao andar pelo labirinto, mas também nos faz encarar a realidade por nós mesmos. Seu Fogo é a centelha viva em todos nós.</p> <p align="justify">Por Winter Cymres, 1995, ilustrado por Bill Blank. 12/98<br><br>Fonte: site da OBOD (Order of Bard, Ovates and Druids)<br>Traduzido por Quíron, 2000.</p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-46395240943729071762012-07-12T19:23:00.001-03:002012-07-12T19:23:57.078-03:00Oração à Deusa Anciã<p align="center"><img src="https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/524224_387973374591383_1057062427_n.jpg"></p> <p align="center">Oração a Deusa (Anciã)<br>Quem é ela? <br>ela é a morte<br>mas também é a vida<br>Pois sem morte<br>não há vida<br>ela é a Anciã<br>detentora de conhecimentos<br>Já foi a Donzela<br>cheia de inspirações,<br>a caçadora noturna<br>e inocente menina<br>Um dia a Grande Mãe<br>que nutre a terra<br>semeia a vida<br>e o amor<br>Sua sabedoria é infinita<br>e seus mistérios incontáveis<br>muito temida<br>porém também incompreendida<br>Mãe sábia<br>muitos não compreendem<br>que a morte<br>é só um novo caminho<br>Que eu possa estar morrendo<br>para esse mundo<br>e nascendo para ti<br>e para a arte<br>Conceda-me de sua sabedoria<br>Ensina-me a cada dia<br>Guia-me na arte<br>para que meu caminho venha ser de dedicação<br>Que assim seja e assim se faça.</p> <p align="center">Fael - autor</p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-91319051087852267112012-06-26T17:13:00.001-03:002012-06-26T17:13:57.810-03:00Deus Rá<h5 align="justify"><a href="http://www.jornalobruxo.org/2012/06/lanca-ra.html">A Lança: Rá</a></h5> <p align="justify">por Rosario Camara <p align="justify"><a href="http://arqsagrado.blogspot.com.br/2011/01/os-deuses-egipcios-e-suas-necessidades.html"><img style="display: inline; float: left" border="0" align="left" src="http://3.bp.blogspot.com/_hH-Dl06Fz6Q/TTd3-tNda9I/AAAAAAAAACY/T7txQjY7a7k/s320/FARA_A%257E1.JPG" width="240" height="320"></a></p> <p align="justify">Rá, Rei dos Reis, o Deus Sol, o Criador do homem e dos Deuses, do mundo. Representado no Egito por um sol que irradia seus raios para os seus súditos. <p align="justify">Rá é uma das divindades criadoras dos Egípcio. Ele foi auto criado, surgindo de uma perfeita flor de lótus azul do oceano primordial, Nun. Criou as palavras e com ela criou os Deuses, os elementos e por uma combinação de palavras e lágrimas, 12 raças de homens. <p align="justify">A história conta que Rá todo dia aparecia no horizonte Oriental, como uma criança dourada que engatinha, ao ir andando pelo globo, os homens ao verem a criança se deslumbram e levanta as mãos em adoração. A criança vira homem e Ele visita cada um dos 12 reinos, das 12 raças. Continua sendo adorado pelo povo e por seus sacerdotes. Então, ele começa a descer e sinais de sua decrepitude começam a ser vistos. Alguns homens ainda o veneram, outros perdem a fé e lamentam diante da escuridão que se aproxima. O Deus fica triste, pois também pode ouvir os outros Deuses falando sobre sua obsolescência. Fora da vista de todos, no reino da escuridão ele se endireita e se regozija por poder finalmente visitar o "Nome dos Mortos", seu domínio noturno, onde as pessoas sentem prazer em vê-lo. <p align="justify">Como sua decrepitude tornava-se cada vez mais visível, os Deuses começaram a falar em substituí-lo. Era hora do regime mudar e Hórus assumir. No entanto, para isso acontecer era necessário descobrir o nome mágico Dele, pois era desta forma que ele exercia seu poder sobre homens e Deuses. Ísis cria então uma serpente criada do cuspe de Rá e um pó, ela o morde e por não ter sido criada por Ele, fica impossível para Ele neutralizar o seu veneno. Ele pede ajuda a Ísis, Deusa da Cura. Ela diz que só poderá fazer isso se souber o seu nome mágico, Ele hesita, mas concorda em dizer apenas a Ela e que Ela poderia dizer apenas a Hórus. E assim dá-se um novo início de ciclo. <p align="justify">Outra lenda reza que Rá descontente com a humanidade pediu para que sua filha Sekhmet fosse até a terra para que destruísse toda a humanidade. Ela era ágil, sangrenta e inexorável em sua tarefa e ao ver toda a destruição que a personificação da sua ira estava fazendo, Ele voltou atrás. Mas já era tarde, inebriada pelo gosto de sangue a Deusa não voltou. Então, seu Pai misturou ocre vermelho com cevada fermentada e colocou no caminho que a filha tomava. Ávida por sangue ela confundiu os dois líquidos e bebeu todo a cerveja criada por seu Pai. Bêbada,caiu por terra em sono profundo e ao acordar já havia esquecido de sua ira. <p align="justify">Outras histórias também contam que ele possui uma arca, com a qual viaja pelos mundos derramando sua luz e calor, em que outros Deuses navegam com ele e as almas dos justos eram carregadas nessa barca, depois de suas mortes para que fossem colocados entre "as estrelas que nunca morrem". <p align="justify">Quando precisar criar ou se reenergizar, medite com Rá. Honre-o. Sinta a luz solar iluminando e estruturando sons para que seu pensamento possa ser dependurado, para que o fogo violeta que cospe pelo seu terceiro olho possa ser limpo. <p align="justify">Beijocas estaladas no coração de todos! <p align="justify"><b>Referências:</b><br><b>- ELLIS, </b>N.; <i>Deusas e Deuses Egípcios: Festivais de Luzes: Celebrações para as estaões da vida baseadas nos mistérios das deusas egípcias.</i> São Paulo: Mandras, 2003;<b>- TROBE, K</b>.; <i>Invocação dos Deuses: explorando o poder dos arquétipos masculinos. </i>São Paulo: Mandras, 2002;<br><b><br></p></b> <h5 align="justify">Sobre o autor: <b><big>Rosario Câmara</big></b> é psicóloga. Membro do grupo de estudos e práticas Portal 153.</h5> <p align="justify">Extraído do Jornal do Bruxo</p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-10689399637882502132012-05-20T22:15:00.001-03:002012-05-20T22:15:10.814-03:00Deidades da Arte:<p align="justify">Deidades da Arte: deus e deusa como polaridades da energia criadora. Todos os deuses são um único deus?</p> <p align="justify"><strong>Autoria: Lua Serena</strong></p> <p align="justify"><img style="display: inline; float: left" align="left" src="http://1.bp.blogspot.com/-5pz55j7VNkE/Tlwdfgx8-II/AAAAAAAAAN8/Mn37Oh-56vI/s320/casal.bmp"></p> <p align="justify">Mais um pouco dos infinitos questionamentos na Arte... <p align="justify">Entendendo a Bruxaria como um gênero com inúmeras espécies, podemos dizer que em todas as vertentes da Bruxaria há culto a um casal divino? <p align="justify">Na Arte, cultuamos uma única força, multifacetada em deuses e deusas dos mais variados panteões? Ou cultuamos deuses e deusas diversos, distintos entre si? <p align="justify">Bem, para tentar responder a este questionamento, devemos mergulhar em uma série de conceitos... <p align="justify">Podemos começar com os “teísmos”, que são diversas formas adotadas pelas religiões para tentar compreender a natureza da força criadora. Vamos aos conceitos: <p align="justify"><b>MONOTEÍSMO:</b> é a crença na existência de apenas um só Deus <p align="justify"><b>POLITEÍSMO: </b>consiste na crença em mais do que uma divindade de gênero masculino, feminino ou indefinido, sendo que cada uma é considerada uma entidade individual e independente com uma personalidade e vontade próprias, governando sobre diversas atividades, áreas, objetos, instituições, elementos naturais e mesmo relações humanas. <p align="justify"><b>PANTEÍSMO:</b> crença em um Deus que está em tudo, ou a de muitos deuses representados pelos múltiplos elementos divinizados da natureza e do universo. <p align="justify"><b>PANENTEÍSMO:</b> ou krausismo, é uma doutrina que diz que o universo está contido em Deus (ou nos deuses), mas Deus (ou os deuses) é maior do que o universo. É diferente do panteísmo (pan-teísmo), que diz que Deus e o universo coincidem perfeitamente (ou seja, são o mesmo). No panenteísmo, todas as coisas estão na divindade, são abarcadas por ela, identificam-se (ponto em comum com o panteísmo), mas a divindade é, além disso, algo além de todas as coisas, transcendente a elas, sem necessariamente perder sua unidade (ou seja, a mesma divindade é todas as coisas e algo a mais). <p align="justify"><b>HENOTEÍSMO:</b> crença em um deus único, mesmo aceitando a existência possível de outros deuses. Termos equivalentes a essa ideia são "monoteísmo inclusivo" e "politeísmo monárquico". Nesse sentido, um "deus" pode se referir a uma personificação (entre outras) do Deus supremo, mas também pode-se atribuir a esse Deus o poder de assumir múltiplas personalidades. <p align="justify">Bem, já deu para perceber que o tema é longo e profundo, ou seja... vai longe! <p align="justify">Pelo pouco que já vivi, li e ouvi de muitos pagãos, a definição da Arte como isso ou aquilo é tão variada quanto é variada a forma de conceituar Bruxaria. Talvez até mais. Em outras palavras, há visões diversas sobre a natureza da Divindade cultuada na Bruxaria. <p align="justify">Acho muito importante estudar esses conceitos, compreende-los, assim como é bastante importante entender os conceitos de imanência e transcendência da Divindade. Para quem não conhece esses termos, vamos aos conceitos: <p align="justify"><b>IMANÊNCIA:</b> é um conceito religioso e metafísico que defende a existência de um ser supremo e divino (ou força) dentro do mundo físico. Este conceito geralmente contrasta ou coexiste com a ideia de transcendência. <p align="justify"><b>TRANSCENDÊNCIA: </b>Deus está completamente além dos limites do mundo. <p align="justify">Percebam que esses conceitos meio que complementam ou estão inseridos nos conceitos dos “teísmos”. <p align="justify">Bem, como eu disse, é importante estudar, compreender esses conceitos... mas é também importante (bem mais, na minha opinião) perguntar a si mesmo como vc entende a Divindade. Estamos falando do sagrado de cada um... e se é de cada um, entendo que é preciso haver respeito dentro da diversidade. <p align="justify">Vou dar a minha opinião sobre a natureza da Divindade... <p align="justify">Deusa e Deus é uma forma de falar do grande mistério (que envolve questionamentos do tipo "quem somos?" "de onde viemos?" "para que viemos?" "Quem criou a vida?" "Pq?" etc. e tal). Meio que seria a forma que conseguimos encontrar para entender tudo o que envolve essas e outras muitas questões. <p align="justify">Para mim a forma mais próxima de entender o grande mistério é através de um casal divino. <p align="justify">Explico: a vida como conhecemos, nós humanos, só é possível através de um nascimento. Eu só vivo porque nasci... e para eu nascer, um homem e uma mulher tiveram que se unir sexualmente. Duas energias juntas formaram uma terceira energia, no exemplo: eu... que carrego o DNA do meu pai e da minha mãe, e de toda a minha linhagem ancestral. <p align="justify">De alguma forma, por onde eu olho, vejo que a união de duas forças gerando uma terceira força, que por sua vez se unirá a outra energia oposta da sua e fará surgir mais uma energia, que por sua vez... e por aí vai. <p align="justify">Pitágoras, curiosamente, explicando a existência de Deus, nos fala dessa trindade. Para ele, o 1 junto do 2 foram o 3. A famigerada trindade, tão misteriosa, presente em diversas crenças, inclusive, para muitos de nós, pagãos. É uma das formas de compreender e exprimir a nossa limitada compreensão do grande mistério da vida. <p align="justify">Por outro lado, de uma forma que não vou saber dizer muito bem com eu sei e pq sei (pois é um sentimento que nem eu mesma entendo muito bem), embora eu entenda o sentido não há um Deus de Chifres fisicamente na floresta, nenhuma Deusa morando na Lua, devo dizer ao mesmo tempo que sim, eles estão lá. E no físico! Pois Eles são a própria floresta (fisicamente), a própria Lua (fisicamente), as próprias estrelas (fisicamente) também são muito mais que isso. <p align="justify">Ou, para aqueles que não acreditam na matéria (teoria meio Matrix de ser): Nós, presos a esta ilusão (Maya... uma Deusa), acreditamos que existe floresta, Lua, chão, Mac Donalds, corpo e Deuses personificados... mas no fundo, não existe nada disso... o que existe é energia... <p align="justify">E o que é energia? Pois é... sempre acabamos chegando no mesmo lugar, qual seja, o grande mistério. <p align="justify">Todo esse assunto nos leva a falar sobre politeísmo, panteísmo, monoteísmo... E a questionar também a devoção em determinado Deus, determinada Deusa e então entraremos na questão da fé. <p align="justify">Muita gente diz que a afirmação "todos os Deuses são um único Deus e todas as Deusas são uma única Deusa" é errada, é burra e aqueles que ousam afirmar isso são alvejados com uma porção de explicações do tipo: uma Deusa celta e uma Deusa romana são divindades distintas, que esses povos eram inimigos, que essas energias são contrárias (daí a questão do choque de egrégoras). Mas para mim, sim, todos os Deuses e todas as Deusas podem ser compreendidos como uma única força. <p align="justify">Porém, o que se quer dizer com essa frase não é que Eostre é a mesma coisa que Kali ou Nu Kua. Da mesma forma que eu não sou a mesma pessoa que minha amiga Anitsi. Não dá na mesma dizer Lua ou dizer Anitsi... Não dá na mesma dizer Kali ou Nu Kua... <p align="justify">No entanto, numa visão macro, Lua e Anitsi são partes de uma mesma coisa, muito maior... tão maior que a gente não tem como entender ou explicar com exatidão. É um grande mistério... opa! Chegamos ao mesmo ponto novamente. <p align="justify">Talvez a tão proclamada unidade de Deus tenha sido um grande equívoco (ou uma sacada oportunista, dependendo do ângulo) de algumas pessoas que não enxergavam tudo com uma visão holística. <p align="justify">Mais ou menos no mesmo sentido, devemos compreender que as palavras são ainda mais limitadas que a nossa capacidade de compreensão , por isso muitas vezes não conseguimos traduzir em palavras aquilo que estamos sentindo. <p align="justify">Em outras palavras (olha a dificuldade aí), se compreender o grande mistério já não conseguimos plenamente, que dirá explicar isso para alguém (momento em que precisaremos de palavras, não tem escapatória). <p align="justify">É por esse motivo que muita coisa vivida iniciaticamente só pode ser dita àqueles que já são iniciados. E não estou falando de juramento de Tradição. Isso é outro papo. Estou dizendo que certas coisas, certos insights, certas conexões que temos com os Deuses só são compreendidas por aqueles já experienciaram tais situações, sensações. Por isso a Bruxaria é iniciática e mistérica, por isso dizemos que "devemos acessar os mistérios" ou que existem mistérios maiores e mistérios menores... <p align="justify">Contudo... ironicamente quando nos deparamos com alguém que já acessou alguns mistérios, as palavras são dispensáveis, pois a comunicação é no olhar. Você não precisa tentar explicar com um discurso enoooorme, uma ou outra palavra já basta. <p align="justify">Assim, enxergando holisticamente, Kali, Afrodite, Nu Kua, Inanna, Eros, Thor, Dionísio e Zeus... eu, Anitsi, o meu vizinho, o cara que mora na China que eu jamais conhecerei, minha cachorra Shanta, meu gato Tigor... são partes de uma mesma coisa, muuuito mais... tão maior que a gente não tem como entender ou explicar com exatidão. É um grande mistério. <p align="justify">Concluindo, para mim, essa força criadora é dual (Deus e Deusa) e manifesta-se de diferentes formas, com diferentes nomes, mas ainda assim é a mesma força. <p align="justify">E para você? <p align="justify">Uma dica de livro bastante interessante sobre o nosso tema é PAGANISMO, Uma Introdução da Religião Centrada na Terra, de River e Joyce Higginbotham. <p align="justify">As fontes dos conceitos que utilizei aqui são da Wikipédia. <p align="justify">fonte do texto e foto: <a href="http://caldeiraodecirce.blogspot.com.br/">http://caldeiraodecirce.blogspot.com.br/</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-67164953447928416242012-05-20T20:25:00.001-03:002012-05-20T20:25:57.034-03:00Deusa Afrodite<p align="justify"><strong>Autoria: Lua Serena</strong></p> <p align="justify"><img style="display: inline; float: left" align="left" src="http://1.bp.blogspot.com/_nVPeYZBeHC0/STmmud9sJPI/AAAAAAAAADc/70GJqWl6anM/s320/figurative_painting.jpg"></p> <p align="justify">Afrodite talvez seja a Deusa grega mais conhecida pelas massas. Mas será que de fato a conhecemos? <p align="justify">Tentei reunir aqui um pouco do trabalho de pesquisa que fiz em busca das origens do culto e facetas de Afrodite, mas a medida em que minha pesquisa avançada, eu percebia que nenhuma pesquisa, por completa que seja, conseguiria tocar a verdade sobre a conhecida Deusa do Amor. <p align="justify">Há quem considere Afrodite uma variação da Deusa sumeriana do amor e da guerra, Inanna, e isso explicaria o nascimento de Afrodite ter sido no mar, pois somente por essa via o culto à Deusa do amor chegaria do oriente ao ocidente. Talvez seja por esse motivo que Afrodite é também considerada protetora dos viajantes. <p align="justify">De fato, estudando ambas, pude notar muitos pontos em comum. No entanto, a ideia central desse trabalho não é traçar uma comparação entre as duas Deusas, mas compartilhar minhas pesquisas focadas em Afrodite. <p align="justify">Começando pelo seu nascimento, encontrei três versões diferentes. <p align="justify">A primeira versão é segundo Hesíodo – poeta grego da idade arcaica, que escreveu “A gênese dos deuses” e “Os trabalhos e os dias” – para quem Afrodite teria nascido do falo de Urano, extirpado por seu filho Cronos. <p align="justify">Cronos, o filho mais novo de Gaia ou Geia e Urano (Terra e Céu), cortou os genitais do pai porque ele aprisionara seus irmãos nos confins da Terra, no Tártaro. <p align="justify">O falo de Urano foi jogado no mar e das espumas desse nasceu Afrodite. Essa versão explica a origem do nome de Afrodite, “nascida da espuma”. <p>Logo após seu nascimento, a Deusa nadou até chegar na ilha de Citera. Por isso também é conhecida pelo nome de Citeréia. Segundo a lenda, por onde Afrodite passava, a relva se renovava, as flores nasciam, ela trazia o amor maior, o amor que tudo fertiliza, que embeleza.<br>Vale, portanto, a associação da Deusa do amor com a primavera, pois está intimamente ligada à vida que se renova, às flores, aos nascimentos. Para corroborar essa associação, encontramos uma outra denominação para a Deusa, Antheia, a Deusa das Flores.</p> <p align="justify">Depois de Citera, Afrodite foi para Chipre, onde foi recebida pelas Horas, guardiãs da porta do céu (o Olimpo) e filhas de Têmis, Deusa da Justiça. Nessa ocasião, Afrodite foi vestida por elas e, em seguida, levada à presença dos Deuses. Encantou a todos, claro! <p align="justify">É dessa versão do nascimento de Afrodite que nasce a chamada Afrodite Urânia, doadora do amor universal, da qual falaremos mais além. <p align="justify">A segunda versão de seu nascimento é encontrada, entre outras fontes, em Homero, poeta grego que viveu por volta de 850 a.C em Jônia, antigo distrito grego onde hoje situa-se a Turquia. <p align="justify"> <p align="justify">Homero escreveu Ilíada e Odisseia, porém, há sérias controvérsias históricas em razão da diferença de estilo entre as duas obras. A controvérsia é tanta que há quem ponha em dúvida, inclusive, a existência de Homero. Dessa discussão nasceu a expressão “questão homérica” a qual se diz quando estamos diante de um impasse. <p align="justify">Pois bem, segundo essa segunda versão do nascimento de Afrodite, descrita também por Homero, a Deusa teria nascido de Zeus e Dione. Porém, me parece que nessa versão encontramos uma forma de restringir a amplitude e força da Deusa. <p align="justify">Entre as discrepâncias encontradas nessa versão, a que mais me chamou a atenção foi o fato de Afrodite ser também conhecida pelo nome de Dione, que é a forma feminina de Zeus, conhecida como Deusa das águas, das fontes, do carvalho e dos oráculos, sendo essa última característica de Afrodite, pouco mencionada. <p align="justify">A terceira versão do nascimento de Afrodite é pouco conhecida. O que sabemos é que Afrodite teria nascido de um caramujo e desembarcado de uma concha na ilha de Citera. <p align="justify">Em Cnido – costa da Ásia maior – o caramujo é considerado uma criatura sagrada da Deusa. <p align="justify">Outra ligação de Afrodite com o caramujo está na lenda de que Afrodite, antes do Olimpo, viveu no mar, na companhia de um caramujo de extrema beleza chamado Nérites, filho de Nereu, uma das facetas da triplicidade da divindade do mar conhecida como “O Velho do Mar”.<br>Pouco se sabe dessa terceira versão do nascimento da Deusa, mas é inegável a relação de Afrodite com o caramujo.</p> <p align="justify">Essas três versões da origem de Afrodite nos falam de seu nascimento na água. Afrodite nasce na água, ou da água do mar, o por nós conhecido útero primordial. Nós, seres humanos, também nascemos na água. Talvez nosso passado intra-uterino faça com que tenhamos tanto amor por essa Deusa maravilhosa, e talvez seja também esse nosso passado intra-uterino que nos dê a sensação de retorno às nossas origens quando mergulhamos no mar. <p align="justify">Outro ponto interessante sobre a força de Afrodite é que Ela é o amor que tudo gera. <p align="justify"> <p align="justify">Nós também somos, ou temos, esse amor que nasceu nas águas. A água é símbolo do nosso inconsciente, do nosso lado feminino, da fertilidade, da emoção. <p align="justify">O oceano primordial de onde creem alguns termos nos originado me lembra muito o nascimento de Afrodite e sua relação com a humanidade. <p align="justify">Quem sabe Afrodite não seja a expressão humana dessa vida, pois tudo que ela toca se torna fértil, pulsante e vivo. Quem sabe Afrodite não seja essa própria força geradora da vida. <p align="justify"> <p align="justify">Afrodite e a humanidade, que relação impressionante. Mesmo entre os que dizem não cultuar a Deusa, nutre por Ela uma estranha ligação. <p align="justify">Como Deusa do Amor Maior, da beleza e da vida Afrodite também pode ser cruel, destruidora, como veremos. Nesse ponto reside a estreita conexão de Afrodite com a humanidade. Temos em nós esses dois polos, essas duas versões de nós mesmos. <p align="justify">A bem da verdade, não seria correto dizer “dois polos de Afrodite”. Poucos conhecem a versão tríplice da Deusa do Amor. Porém, noto que, cada vez que pesquiso sobre aspectos de determinada divindade, sempre encontro essa característica tríplice que, pasmem, também não para no número três. Mas isso é assunto para outro texto. <p align="justify">Hoje o que conhecemos de Afrodite é reduzido ao quesito amor. Porém, Afrodite se mostra muito além do que se é possível escrever sobre a Deusa. <p align="justify">Afrodite não é somente a Deusa do amor e da beleza. A primeira face de Afrodite, em sua triplicidade, é Afrodite Urânia, distribuidora do amor universal, a doce, a bela, aquela que une os pares com amor, que dá cor e beleza ao mundo. É a Deusa do céu, das estrelas, do amor celestial. Sempre que penso nesse aspecto de Afrodite, me lembro da já mencionada Inanna, a Deusa dos Céus, como provedora, amorosa. <p align="justify"> <p align="justify">A segunda face é Afrodite Pandemos, que está intimamente ligada a questões carnais, sexuais, físicas, materiais. O amor sensual é domínio dessa faceta da Deusa, é Ela quem nos oferece os prazeres do corpo, que desperta o desejo, que nos faz querer a beleza para conquistar. <p align="justify">O terceiro aspecto é o menos conhecido, Afrodite Apostrófia, que significa “aquela que se afasta”. Esse é o aspecto destruidor da Deusa, o aspecto mais difícil e menos explorado.<br>É como se quisessem deixar à mostra somente o lado que convém. Vemos muito disso ao estudar essa Deusa.</p> <p align="justify">Afrodite Apostrófia é que deturpa, a que escraviza e a que traz a mazelas, as desgraças. Penso muito nas modelos anoréxicas e bulímicas quando ouço o nome Afrodite Apostrófia.<br>Como dissemos, em verdade, não se trata de apenas três faces. O culto de Afrodite e suas faces vão variando conforme a época, o local e a ideologia do povo.</p> <p align="justify">Temos, por exemplo, Afrodite Eleêmon, cultuada em Chipre como “A Misericordiosa”, cuja imagem se assemelha muito com a da Virgem Maria, porém, sem o aspecto da castidade.<br>Afrodite Pasifessa, “A que brilha longe”, conhecida como a Deusa lunar que rege os mistérios do inconsciente.</p> <p align="justify">Afrodite Zeríntia, que muito se assemelha a Hécate. Afrodite Zeríntia é uma face da Deusa que está além do Olimpo, cujos domínios são além da Terra e do céu, assim como Hécate.<br>Para os atenienses, Afrodite Zeríntia era a mais velha das moiras.</p> <p align="justify">Outro ponto em comum com Hécate era o sacrifício de cachorros, feitos em honra à Afrodite na costa trácia, posto que esse animal era consagrado à Afrodite Zeríntia. <p align="justify">Afrodite Genetílis, outra faceta da Deusa, também recebia sacrifícios. Ficou conhecida como Vênus Genetrix, pelos latinos, a Deusa dos partos. <p align="justify">Temos também conhecimento de um outro aspecto da Deusa, Afrodite Hetaira, que era venerada pelas cortesãs. <p align="justify">Diferentes das prostitutas pobres e não cidadãs, as hetairas eram treinadas desde cedo nas artes do sexo. <p align="justify">Aquele que comprava uma hetaira pagava uma soma muito alta. Tratava-se de um investimento. Muitos pagavam fortunas pelos favores sexuais das hetairas, e investiam também nos dotes artísticos delas. <p align="justify">É fato histórico que algumas hetairas acabaram comprando sua liberdade, tornando-se grandes e conhecidas mulheres. <p align="justify">Em Esparta, Afrodite era adorada como Enóplio, portando armas, e Afrodite Morfo, a acorrentada. Era chamada de “a de corpo bem feito” ou “a de várias formas”. <p align="justify">Afrodite Ambológera era adorada também em Esparta como aquela que adia a velhice, trazendo vigor físico. <p align="justify">Temos também a Afrodite Negra, ou Melena/ Melênis, dominadora dos mistérios da morte e destruição, aspecto relacionado com as Erínias. <p align="justify">Aliás, os aspectos negros de Afrodite são os que menos conhecemos. Podemos citar Afrodite Andrófono, a matadora de homens; Afrodite Anósia, a que peca, e Afrodite Tamborico, a cavadora de túmulos. <p align="justify">Existe também a ligação de Afrodite com Perséfone. Afrodite Persefessa era invocada como Rainha do submundo. <p>Interessante notar que Eurínome, a Deusa primordial dos pelasgos, também tinha relação com o mar, era a Deusa dos prazeres, governou antes do patriarcado olimpiano e foi rebaixada, deixada de lado.<br>Como podemos ver, Afrodite é muito mais complexa do que lemos por aí. Não daria para explanar toda a complexidade da Deusa nesse trabalho.</p> <p align="justify">Afrodite não se resume ao amor físico, nem ao amor universal, nem ao sexo, nem à beleza. Ela rege tudo isso e muito mais. Afrodite é o amor entre seres e intra seres, é o amor que cria, mas é também o amor que ceifa. <p align="justify">Afrodite está presente no sexo, no prazer, Ela é o desejo, a vontade entre dois seres. É Ela quem faz com que duas pessoas se desejem e desse desejo mútuo, dessa explosão de energia entre dois corpos, duas mentes e dois espíritos possa ser criado um outro ser, pois Afrodite é doadora da vida também. <p align="justify"> <p align="justify">Afrodite é a própria beleza da Terra, não diz respeito somente a corpos jovens e esbeltos. Para Afrodite a beleza plástica não vale nada. Afrodite quer a beleza da mente, do corpo e do espírito.<br>De nada adiantará explorarmos as novidades cosméticas se não explorarmos nossa beleza real, aquela que é dada por Afrodite a todos, sem exceção.</p> <p align="justify">Afrodite abençoou a todos com a beleza, é uma sabedoria que poucos compreendem. <p align="justify">Creio que Afrodite perguntaria às pessoas: <p align="justify"> <p align="justify">De que adianta a sua beleza, sua perfeição se você vive destrói o seu planeta? <p align="justify"> <p align="justify">De que adianta a forma física perfeita se é vazio por dentro? <p align="justify"> <p align="justify">Como pode você desejar a beleza constantemente na sua vida e degradar a sua casa? <p align="justify">Afrodite é doadora da beleza, do viço, porém, Afrodite também deseja que cada um de nós leve a beleza para a vida daqueles que nos cercam. <p align="justify">O que acontece com pessoas bonitas, jovens, que exercem sua sexualidade desmedida? <p align="justify">O que acontece com pessoas que em nome do amor aprisionam outro ser? <p align="justify">O que acontecem com pessoas que buscam a beleza vazia? <p align="justify">Solidão. <p align="justify">Solidão no sentido mais amplo. <p align="justify"> <p align="justify">Afrodite vai embora e leva consigo a real beleza, o sexo pleno, o amor verdadeiro. <p align="justify">É nessa hora que podemos conhecer a face da qual poucos falam, Afrodite Apostrófia, aquela que se afasta. <p align="justify">Figura: www.dailypainters.com <p>fonte do texto: <a href="http://caldeiraodecirce.blogspot.com.br/2008_12_01_archive.html">http://caldeiraodecirce.blogspot.com.br/</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-13148649783060380872012-05-20T20:07:00.001-03:002012-05-20T20:11:14.840-03:00Hino a Pã<p align="center"><img src="http://2.bp.blogspot.com/_Hm5rBJUkNyQ/Rsm10PsqlII/AAAAAAAAAB8/mdDI1YENoSA/s400/Pan.jpg"></p> <p align="center"><em>Vibra do cio subtil da luz,<br>Meu homem e afã<br>Vem turbulento da noite a flux<br>De Pã! Iô Pã!<br>Iô Pã! Iô Pã! Do mar de além<br>Vem da Sicília e da Arcádia vem!<br>Vem como Baco, com fauno e fera<br>E ninfa e sátiro à tua beira,<br>Num asno lácteo, do mar sem fim,<br>A mim, a mim!<br>Vem com Apolo, nupcial na brisa<br>(Pegureira e pitonisa),<br>Vem com Artêmis, leve e estranha,<br>E a coxa branca, Deus lindo, banha<br>Ao luar do bosque, em marmóreo monte,<br>Manhã malhada da àmbrea fonte!<br>Mergulha o roxo da prece ardente<br>No ádito rubro, no laço quente,<br>A alma que aterra em olhos de azul<br>O ver errar teu capricho exul<br>No bosque enredo, nos nás que espalma<br>A árvore viva que é espírito e alma<br>E corpo e mente - do mar sem fim<br>(Iô Pã! Iô Pã!),<br>Diabo ou deus, vem a mim, a mim!<br>Meu homem e afã!<br>Vem com trombeta estridente e fina<br>Pela colina!<br>Vem com tambor a rufar à beira<br>Da primavera!<br>Com frautas e avenas vem sem conto!<br>Não estou eu pronto?<br>Eu, que espero e me estorço e luto<br>Com ar sem ramos onde não nutro<br>Meu corpo, lasso do abraço em vão,<br>Áspide aguda, forte leão -<br>Vem, está fazia<br>Minha carne, fria<br>Do cio sozinho da demonia.<br>À espada corta o que ata e dói,<br>Ó Tudo-Cria, Tudo-Destrói!<br>Dá-me o sinal do Olho Aberto,<br>E da coxa áspera o toque erecto,<br>Ó Pã! Iô Pã!<br>Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã Pã! Pã.,<br>Sou homem e afã:<br>Faze o teu querer sem vontade vã,<br>Deus grande! Meu Pã!<br>Iô Pã! Iô Pã! Despertei na dobra<br>Do aperto da cobra.<br>A águia rasga com garra e fauce;<br>Os deuses vão-se;<br>As feras vêm. Iô Pã! A matado,<br>Vou no corno levado<br>Do Unicornado.<br>Sou Pã! Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã!<br>Sou teu, teu homem e teu afã,<br>Cabra das tuas, ouro, deus, clara<br>Carne em teu osso, flor na tua vara.<br>Com patas de aço os rochedos roço<br>De solstício severo a equinócio.<br>E raivo, e rasgo, e roussando fremo,<br>Sempiterno, mundo sem termo,<br>Homem, homúnculo, ménade, afã,<br>Na força de Pã.<br>Iô Pã! Iô Pã Pã! Pã!<br></em><br><strong>Fernando Pessoa</strong></p> <p align="justify">------------ --------- --------- --------- --------- --------- --------- --------- -----<br>O "Hino a Pã" é uma tradução do Hymn to Pan, do prefácio do livro "Magick in Theory and Practice", de Aleister Crowley. Esta tradução foi publicada em outubro de 1931 em "Presença", de Pessoa.</p> <p>fonte do texto e foto: <a href="http://caldeiraodecirce.blogspot.com.br/">http://caldeiraodecirce.blogspot.com.br/</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-217679322091021836.post-20830770769765623862012-05-19T17:16:00.001-03:002012-05-19T17:16:55.055-03:00Alguns Deuses<p align="justify">AAH : Um dos Deuses da Lua sagrados do antigo Egito. A cor de sua vela sagrada é o prateado. <p align="justify"> <p align="justify">ADITI: Deusa do Céu hindu. A cor de sua vela sagrada é o azul. <p align="justify"> <p align="justify">AFRODITE: Deusa grega do amor e da beleza e uma entre os Doze Grandes do Olimpo. Também conhecida como Citeréia, identifica-se com a Deusa romana do Amor, Vênus. As cores de sua vela sagrada são o vermelho e o rosa. <p align="justify"> <p align="justify">AGNI: Deus hindu que assume três formas: sol, luz e fogo. A cor de sua vela sagrada é o vermelho. <p align="justify"> <p align="justify">AMATERASU-O-MI-KAMI: Deusa-Solar japonesa. As cores de sua vela sagrada são o amarelo e o dourado. <p align="justify"> <p align="justify">AMON (ou Amen): Deus egípcio da vida, reprodução e agricultura; é representado como um homem com cabeça de carneiro. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">ANAITIS: Deusa persa da Fertilidade. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">ANU: Deusa-Mãe, Deusa do Amanhecer e Deusa da Morte e dos Mortos. As cores de sua vela sagrada são o preto e o branco. <p align="justify"> <p align="justify">ANÚBIS: Deus egípcio da morte e da magia negra, que aparece em forma de cachorro, ou homem com cabeça de chacal. Na mitologia egípcia, tratava-se do filho de Néftis e às vezes sua importância rivalizava com a do grande deus Osíris. A cor de sua vela sagrada é o preto. <p align="justify"> <p align="justify">AODH: Deusa-ígnea celta. A cor de sua vela sagrada é o vermelho. <p align="justify"> <p align="justify">APOLO: Deus grego do sol, fertilidade, profecias e oráculos, assim como uma deidade associada à luz, cura, música e poesia. Na mitologia grega, era o filho de Zeus, irmão gémeo da Deusa da Lua Artêmis e um entre os Doze Grandes do Olimpo. As cores de sua vela sagrada são o dourado e o branco. <p align="justify"> <p align="justify">ARRIANRHOD: Deusa-Mãe e deusa neopagã galesa da fertilidade. As cores de sua vela sagrada são o verde e o branco. <p align="justify"> <p align="justify">ARTEMIS: Deusa grega da lua, caça e animais selvagens. Sendo uma deusa lunar, tem sido um arquétipo influente para Bruxas e seguidores do culto contemporâneo à Deusa. Equivale à Deusa romana da Lua, Diana, e se identifica com Luna, Hécate e Selene. As cores sagradas de sua vela são o prateado e o branco. <p align="justify"> <p align="justify">ASHERALI: Deusa da lua e da fertilidade do cananeu. As cores de sua vela sagrada são o verde, o branco e o prateado. <p align="justify"> <p align="justify">ASTARTE: Deusa fenícia do amor e da fertilidade. Identifica-se com a lua e é representada com crescentes em forma de chifres. As cores de sua vela sagrada são o rosa, o verde, o vermelho e o prateado. <p align="justify"> <p align="justify">ASTRÉIA: Deusa grega da inocência e da pureza, filha de Themis, a deusa da Justiça. Conta o mito que, após abandonar a Terra, ela foi colocada entre as estrelas, onde se tornou a constelação de Virgem. A cor de sua vela sagrada é o branco. <p align="justify"> <p align="justify">ATENA: Deusa grega da sabedoria e das artes, e uma entre os Doze Grandes do Olimpo. Identifica-se com a deusa romana Minerva, e as cores de sua vela sagrada são o roxo e o branco. <p align="justify"> <p align="justify">ATTIS: Deus da fertilidade e da vegetação para os frígios e consorte da Deusa da Fertilidade, Cibele. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">BAAL: Deus fenício da natureza e da fertilidade, associado à chuva de inverno. Representado como um guerreiro de capacete com chifres e munido de lança, foi adorado como o principal deus da Terra, por milhares de anos. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">BACO: Deus romano do vinho e da algazarra; identifica-se com o Deus grego do Vinho, Dionísio. Na mitologia, era filho das deidades Zeus e Semeie e consorte de Ariadne. As cores de sua vela sagrada são o vermelho e o roxo. <p align="justify"> <p align="justify">BALDER: Deus do Sol escandinavo, filho de Odin, e personificação da sabedoria, bondade e beleza. As cores de sua vela sagrada são o amarelo e o dourado. <p align="justify"> <p align="justify">BAST: Deusa egípcia da Fertilidade e filha de Isis, também conhecida como Filha da Luz. Confere saúde e simboliza paixão sexual. Nos tempos antigos, era adorada na forma de gato e, mais tarde, como uma mulher com cabeça de gato. Na bruxaria e cultos sexuais mágicos da atualidade, Bast é uma das mais populares entre as antigas Deusas Egípcias. As cores de sua vela sagrada são o vermelho, o verde e o branco. <p align="justify"> <p align="justify">BENTEN: Deusa do Amor dos budistas japoneses. É também a deusa da feminilidade, da música, da literatura e do mar. A cor de sua vela sagrada é o rosa. <p align="justify"> <p align="justify">BRIGIT: Deusa celta e neopagã do fogo, da sabedoria, da poesia e dos poços sagrados, além de ser uma deidade associada com profecia, vidência e cura. As cores de sua vela sagrada são o vermelho e o branco. <p align="justify"> <p align="justify">CE-AEHD: Deusa celta da natureza. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">CEARA: Antiga deusa pagã da natureza; é a equivalência feminina do deus Cearas. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">CEARAS: Antigo deus pagão do fogo e equivalente masculino da deusa Ceara. A cor de sua vela sagrada é o vermelho. <p align="justify"> <p align="justify">CENTEOTLE: Deusa mexicana da fertilidade. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">CERES: Deusa romana da colheita e fertilidade da Terra e mãe de Prosérpina. Na mitologia grega, ela é Demeter, a deusa da agricultura e mãe de Perséfone. As cores de sua vela sagrada são o verde, o laranja, o marrom e o amarelo. <p align="justify"> <p align="justify">CERNUNOS: Deus cornífero celta da natureza, dos animais selvagens, da caça e da fertilidade, "Senhor de Todas as Criaturas Vivas", e consorte da Grande Mãe. Ele é representado com cabeça de touro, torso de homem e cauda de peixe. Como deus neo-pagão, é reverenciado principalmente por seguidores da Wicca de tradição gardeniana. A cor de sua vela sagrada é o verde-escuro. <p align="justify"> <p align="justify">CERRIDWEN: Deusa celta e neo-pagã das montanhas, da fertilidade e da inspiração. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">CHERNOBOG: Deus eslavo das tempestades e da guerra, também conhecido como Trovão e Lançador de Relâmpagos. A cor de sua vela sagrada é o vermelho. <p align="justify"> <p align="justify"> <p align="justify">CHU-JUNG: Deus chinês do fogo. A cor de sua vela sagrada é o vermelho. <p align="justify"> <p align="justify">CIBELE: Deusa frígia da natureza e da fertilidade, consorte do Deus Attis e equivalente à Deusa-Mãe grega Réia. Cibele está simbolicamente associada aos animais selvagens e montanhas, e no mito é representada dentro de uma carruagem puxada por leões. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">CLÓRIS: Deusa grega das flores e equivalente da Deusa romana das flores, Flora. As cores de sua vela sagrada são o branco e todas as cores florais. <p align="justify"> <p align="justify">DAGHDA: Deus principal das tribos pagãs da Irlanda, "Senhor do Grande Conhecimento", e Deus da Fertilidade e da Terra. Acreditava-se que ele controlava a vida e a morte com um porrete e que possuía um caldeirão com magias poderosas As cores de sua vela sagrada são o verde e o marrom. <p align="justify"> <p align="justify">DAZHBOG: Deus eslavo do Sol e consorte/irmão da Deusa Zhiva. As cores de sua vela sagrada são o amarelo, o dourado e o laranja-avermelhado. <p align="justify"> <p align="justify">DEMETER: Deusa grega da fertilidade, do cultivo agrícola e da colheita, mãe de Perséfone e uma importante deidade nos mistérios de Elêusis. Identifica-se com a deusa romana Ceres; as cores de sua vela sagrada são o verde e o laranja. <p align="justify"> <p align="justify">DEUSA TRÍPLICE: Uma trindade de Deusas com três diferentes aspectos e três diferentes nomes. A Mãe Lua é adorada como uma Deusa Tríplice cujo símbolo sagrado é a lua crescente. Os três aspectos de sua deidade correspondem às três fases lunares: em sua fase crescente ela é Selene, a mãe e doadora de luz. A lua cheia é Diana, a caçadora. Em sua fase minguante ela é Hécate, a sábia anciã e Rainha da morte e da escuridão. Nos mitos nórdicos, a trindade da Deusa Tríplice é Freya (deusa do amor e da beleza), Frigga (deusa-mãe) e Hei (rainha da morte e governante do mundo subterrâneo). Os múltiplos aspectos da deusa celta Morrigan são: Macha, Badb e Neman. Até Maria, dos mitos cristãos, é tanto uma trindade como qualquer antiga deusa paga, embora seus seguidores não a descrevam como tal. Ela incorpora os atributos encontrados nas deidades femininas de outras culturas (Virgem, Mãe, Santa), mas, suprimida por uma hierarquia paternal, sua adoração como Deusa é negada até por aqueles que assistem aos seus ritos. As cores da vela sagrada da Deusa Tríplice são o verde (mãe), o vermelho (guerreira) e o preto (anciã). Há também trindades de Deuses masculinos, como a trimurti hindu de Brahma, Vishnu e Shiva; a tríade grega de deuses solares Apolo, Hélio e Febo; e a bem conhecida união cristã das três figuras divinas Pai, Filho e Espírito Santo em uma única deidade. As cores da vela sagrada dos Deuses Tríplices variam, visto que os três aspectos dos deuses nem sempre são os mesmos em cada trindade. <p align="justify"> <p align="justify">DEW: Deusa grega da fertilidade. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">DIANA: Deusa da Lua, Deusa-Mãe e virgem caçadora da lua romana e neopagã. Identifica-se com a Deusa da Lua grega Ártemis e é reverenciada principalmente pelos seguidores da tradição Wicca Diânica. As cores de sua vela sagrada são o prateado e o branco. <p align="justify"> <p align="justify">DIONISO: Deus grego do vinho, êxtase, fertilidade e natureza, era adorado em orgias frenéticas. Simboliza liberdade e impulsos espontâneos, sendo equivalente ao Deus romano do Vinho, Baco. As cores de sua vela sagrada são o vermelho, o roxo e o verde. <p align="justify"> <p align="justify">DURGA (também Durva): Deusa hindu e consorte do Deus Shiva; era adorada em toda a índia, mas especialmente em Bengala. Durga é representada como feroz assassina de um dragão e tem dez braços, mas é dito que ela é amorosa e gentil para com seus adoradores. A cor de sua vela sagrada é o vermelho. <p align="justify"> <p align="justify">DYAUS: Deus do Céu indo-europeu, consorte da Deusa da Terra, Prithivi, e pai de Indra. A cor de sua vela sagrada é o azul. <p align="justify"> <p align="justify">EA: Deus babilônio da água, senhor da sabedoria e patrono da magia, artes e ofícios; identifica-se com o deus sumeriano Enk. Acredita-se que o simbolismo do signo astrológico de Capricórnio derive de Ea, visto que ele é representado com corpo de cabrito e cauda de peixe. A cor de sua vela sagrada é o azul. <p align="justify"> <p align="justify">EOSTRE: Deusa saxônia e neo-pagã da fertilidade e da primavera, de cujo nome deriva o nome do feriado da Páscoa [Easter]. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">EPONA: Deusa-Égua celta, cuja vela sagrada tem cor branca. <p align="justify"> <p align="justify">ERESHKIGAL: Deusa-Cornífera sumeriana e Rainha do Mundo subterrâneo. Identifica-se com a Deusa grega da Lua, Hécate, e é representada com o corpo de um peixe que possui escamas como as de serpente e orelhas de ovelha. A cor de sua vela sagrada é o preto. <p align="justify"> <p align="justify">EROS: Deus grego do amor e da sexualidade, o mitológico Filho de Zeus e Afrodite é a personificação da paixão humana. Identifica-se com Cupido, o deus romano do amor e filho de Vênus. A cor de sua vela sagrada é o vermelho. <p align="justify"> <p align="justify">ESMERALDA: Deusa sul-americana do amor. A cor de sua vela sagrada é, logicamente, o verde-esmeralda. <p align="justify"> <p align="justify">EXU: Deus da magia na macumba. As cores de sua vela sagrada são o branco e o preto. <p align="justify"> <p align="justify">FAUNO: Deus romano dos bosques, campos e pastores. Representado como meio cabrito e meio humano, é equivalente ao Deus grego da Natureza, Pan. A cor de sua vela sagrada é verde. <p align="justify"> <p align="justify">FLORA: Deusa romana das flores e de "tudo que floresce". É equivalente à Deusa grega das Flores, Clóris. As cores de sua vela sagrada são o branco e todas as cores florais. <p align="justify"> <p align="justify">FORTUNA: Deusa romana da felicidade, sorte e oportunidade, que possui o poder de conferir aos mortais tanto riqueza quanto pobreza. É identificada com a Deusa grega, Tício. As cores de sua vela sagrada são o verde, o dourado e o prateado. <p align="justify"> <p align="justify">FREY: Deus escandinavo da fertilidade, adequadamente representado com um falo ereto indicativo de seu poder fertilizador. É também uma deidade associada com paz e prosperidade. Na mitologia, ele é irmão e consorte da deusa Freya e filho do deus do mar, Njord. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">FREYA (também Freyja): Deusa escandinava da fertilidade, do amor e da beleza, cujos símbolos sagrados e familiares eram os gatos. No mito encontra-se representada como uma bela mulher andando numa carruagem puxada por gatos. Era também a Rainha do Mundo Subterrâneo e irmã e consorte do Deus Frey. Como deusa neopagã, é reverenciada principalmente por seguidores da Wicca de tradição saxônia. As cores de sua vela sagrada são o verde, o vermelho e o preto. <p align="justify"> <p align="justify">FRIGGA: Deusa-Mãe escandinava e consorte do Deus Odin. Ela era também patronesse do casamento e da fecundidade. No mito é representada andando numa carruagem puxada por carneiros sagrados. A cor de sua vela sagrada é o branco. <p align="justify"> <p align="justify">FRIJA: Mãe-da-Terra pagã-germânica e consorte do Deus Tiwaz. O dia da semana a ela consagrado é a sexta-feira. A cor de sua vela sagrada é o marrom. <p align="justify"> <p align="justify">HADES: Deus grego do Mundo Subterrâneo, governante dos mortos e irmão do todo-poderoso Zeus. Na mitologia romana denomina-se Plutão. A cor de sua vela sagrada é o preto. <p align="justify"> <p align="justify">HATHOR: Deusa egípcia da beleza e dos céus, patronesse da fecundidade, das criancinhas e da música. Frequentemente é representada como uma mulher de cabeça de vaca, que usa um diadema com duas plumas e um disco solar decorado com estrelas simbolizando seu papel de Deusa celestial. A cor de sua vela sagrada é o azul. <p align="justify"> <p align="justify">HÉCATE: Deusa grega da Lua, deusa neo-pagã da fertilidade e da magia da lua, Rainha do Mundo subterrâneo e protetora de todas as Bruxas. Conhecida como "Deusa da Escuridão e da Morte", assim como "Rainha dos Fantasmas e das Encruzilhadas", identifica-se com a deusa lunar Diana e com a deusa grega Perséfone. As cores de sua vela sagrada são o preto e o prateado. <p align="justify"> <p align="justify">HERA: Deusa grega da morte e do renascimento, Deusa da Terra e consorte de Zeus. As cores de sua vela sagrada são o preto e o marrom-escuro. <p align="justify"> <p align="justify">HÉSTIA: Deusa grega da Lareira. A cor de sua vela sagrada é o vermelho. <p align="justify"> <p align="justify">HÓRUS:Deus egípcio do céu e filho de Isis e Osíris. E representado como um homem com cabeça de falcão, tendo por olhos o sol e a lua. A cor de sua vela sagrada é o azul-real. <p align="justify"> <p align="justify">INANNA: Deusa sumeriana tanto do amor quanto da guerra, que se identifica com a deusa babilônia Ishtar. A cor de sua vela sagrada é o vermelho. <p align="justify"> <p align="justify">ISHTAR: Deusa assíria, babilónia e neo-pagã do amor, da fertilidade e da guerra, que personifica o planeta Vênus. Era uma Deusa-Mãe e consorte de Tamuz, o Deus dos cereais e do pão que morria a cada inverno e renascia na primavera seguinte. Sendo uma deusa tríplice, ela representa nascimento, morte e renascimento. Em seu aspecto de Mãe, é a doadora de toda a vida. Em seu aspecto de Donzela-Guerreira, é aquela que traz a morte. Em seu aspecto de Anciã, traz renascimento e ressurreição. A lua crescente é um de seus símbolos sagrados. Ishtar é representada como uma mulher de feições de pássaro e cabelo trançado, que usa chifres de touro e preciosos colares, braceletes e tornozeleiras como adorno. É associada à deusa sumeriana Inanna e com a deusa fenícia Astarte. As cores de sua vela sagrada são o vermelho e o verde. <p align="justify"> <p align="justify">ÍSIS: Antiga Deusa-Mãe egípcia da fertilidade e deusa neopagã da magia e encantamento. Era irmã e consorte do Deus solar Osíris e às vezes era identificada com a deusa Hathor. Isis é o símbolo da maternidade divina e, em seus mistérios, era considerada como a única forma de todos os deuses e deusas. Costuma ser chamada de "Deusa dos Dez Mil Nomes". Em Hellespont (agora Dardanelles), era conhecida como Mystis, a Senhora dos Mistérios. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">JANO: Deus romano dos portões e portas, é a deidade associada com viagens e o começo das coisas. É representado como tendo dois rostos, cada um olhando em direções opostas. Seu festival acontecia em janeiro, e a cor de sua vela sagrada é o branco. <p align="justify"> <p align="justify">KALI: Deusa hindu da Morte, personifica as forças escuras e aterradoras da natureza. É representada como uma mulher de aspecto guerreiro, de pele escura e dentes caninos salientes, que usa um colar de caveiras humanas em torno do pescoço. A cor de sua vela sagrada é o preto. <p align="justify"> <p align="justify">KHONS: Um dos sagrados Deuses da Lua do antigo Egito. Era também conhecido como um deus de cura, e as cores de sua vela sagrada são o prateado e o branco. <p align="justify"> <p align="justify">KILYA: Deusa inca da Lua. As cores de sua vela sagrada são o prateado e o branco. <p align="justify"> <p align="justify">KUAN YIN: Deusa chinesa da fertilidade, do parto e da compaixão. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">KUPALA: Deusa eslava da vida, do sexo e da vitalidade. É reverenciada no Dia do Meio do Verão, e a cor de sua vela sagrada é o vermelho. <p align="justify"> <p align="justify">LOKI: Deus escandinavo do fogo. A cor de sua vela sagrada é o vermelho. <p align="justify"> <p align="justify">LUCINA: Deusa romana da Lua, associada ao parto. As cores de sua vela sagrada são prateado e branco. <p align="justify"> <p align="justify">LUGH: Primitivo Deus celta do Sol, adorado pelos antigos druidas como o Doador Abundante da Colheita. O festival do Sabbat pagão de Lughnasadh (que significa "Comemoração de Lugh") originou-se com os druidas para prestar homenagem ao Deus-Sol. As cores de sua vela sagrada são o amarelo, o dourado e o bronze. <p align="justify"> <p align="justify">LUNA: Deusa da Lua romana e neo-pagã, cujo nome é o termo em latim para "lua". Identifica-se com Selene e Artemis, e as cores de sua vela sagrada são o branco e o prateado. <p align="justify"> <p align="justify">LUPERCUS: Deus romano da fertilidade, identifica-se com os deuses da natureza Pan e Fauno. Na antiga Roma, seu festival da fertilidade era conhecido como Lupercalia, no dia 15 de fevereiro. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">MAAT: Deusa egípcia da verdade, justiça e ordem do universo, cujo símbolo era uma pena. A cor de sua vela sagrada é o branco. <p align="justify"> <p align="justify">MIN: Deus egípcio da fertilidade e protetor dos viajantes. As cores de sua vela sagrada são o verde e o branco. <p align="justify"> <p align="justify">MORRIGAN: Deusa celta da Guerra, morte e destruição, e mãe de todos os deuses irlandeses. Dizem que ela aparece em forma de corvo (um pássaro de mau augúrio na tradição celta) antes e durante as batalhas. E também conhecida como "Rainha Espectro" e "Grande Rainha Morgana". Como Deusa Trindade, chamava-se Macha, quando fazia magia com o sangue dos assassinados; Badb, quando aparecia na forma de uma gigante, às vésperas da guerra, para avisar os soldados de seu destino; e Neman, quando aparecia como anciã. As cores de sua vela sagrada são o escarlate e o preto. <p align="justify"> <p align="justify">MUT: Deusa egípcia da fertilidade. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">MYLITTA: Deusa babilônia da fertilidade. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">NÉMESIS: Deusa grega da ira e da vingança e filha mitológica de Erebo e Nyx. A cor de sua vela sagrada é o vermelho. <p align="justify"> <p align="justify">NETUNO: Deus romano do mar, irmão de Zeus e equivalente ao Deus grego do Mar, Poseidon. A cor de sua vela sagrada é o azul. <p align="justify"> <p align="justify">NINHURSAG: Deusa mesopotâmia da Terra e consorte de Ea. A cor de sua vela sagrada é o marrom-escuro. <p align="justify"> <p align="justify">ISIJORD: Deus escandinavo do mar e patrono dos pescadores. Também conhecido como deus da prosperidade. A cor de sua vela sagrada é a água-marinha. <p align="justify"> <p align="justify">NUT (também Nuit) <p align="justify">Deusa egípcia do Céu e mãe de Osíris, Isis, Set e Néftis. A cor de sua vela sagrada é o azul-real. <p align="justify"> <p align="justify">NYX: Deusa grega da noite, irmã e consorte de Erebo, o senhor das trevas. Identifica-se com a deusa romana Nox. A cor de sua vela sagrada é o preto. <p align="justify"> <p align="justify">ODIN: Deus escandinavo e neopagão da sabedoria, magia, arte e poesia. É também o Senhor dos Mortos e o consorte da deusa Frigga. Segundo a mitologia nórdica, Odin lutava contra gigantes, seduzia mortais e despertava os mortos em sua busca pela sabedoria do oculto e poder absoluto. Representam-no como um velho de um só olho, usando um anel mágico e montando um cavalo de oito pernas. É equivalente ao deus pagão-germânico Woden. As cores de sua vela sagrada são o roxo, o vermelho e o preto. <p align="justify"> <p align="justify">OSÍRIS: Antigo deus egípcio da vegetação e da fertilidade, cuja morte e renascimento, a cada ano, personificavam a vitalidade e a fertilidade auto-renovadora da natureza. Ele também era um governante da morte e tanto irmão quanto consorte da deusa Isis. Segundo a mitologia egípcia, Osíris foi afogado e desmembrado em quatorze pedaços por seu irmão ciumento, Set, mas depois recobrou a vida graças aos poderes mágicos de Isis. As cores de sua vela sagrada são o verde e o preto. <p align="justify"> <p align="justify">PAN: Deus Cornífero grego e neo-pagão dos bosques, dos campos, dos pastores e da fertilidade; muitas vezes é associado ao culto de Dionísio. É representado como um homem de barbas, tendo pernas, chifres e orelhas de cabrito, e equivale à deidade romana da natureza, Fauno. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">PARVATI: Deusa hindu das montanhas e consorte do deus Shiva. Conhecida como a governante dos elfos e espíritos da natureza, é filha dos himalaias e uma personificação da energia cósmica. As cores de sua vela sagrada são o branco e o marrom. <p align="justify"> <p align="justify">PELE: Deusa polinésia dos vulcões que, acredita-se, reside atualmente em Kilauea na principal ilha de Mauna Loa, Havaí, onde é adorada como sendo a essência do fogo da Terra. Até hoje, várias ofertas, como flores, cana-de-açúcar, pássaros brancos, dinheiro e conhaque, são feitas a ela, sempre que as erupções vulcânicas ameaçam as ilhas havaianas. As cores de sua vela sagrada são o vermelho e o laranja. <p align="justify"> <p align="justify">PERSÉFONE: Deusa grega conhecida como a Rainha do Mundo subterrâneo. Equivale à deusa romana Prosérpina. A cor de sua vela sagrada é o preto. <p align="justify"> <p align="justify">POMONA: Deusa romana das frutas e da fertilidade. É a consorte do deus Vertumno (o modificador), e seu festival da Pomonália era celebrado na antiga Roma no primeiro dia de novembro, marcando o fim da colheita. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">POSEIDON: Deus grego do mar e um dos Doze Grandes do Olimpo, cujo equivalente romano é Netuno. A cor de sua vela sagrada é o azul-claro. <p align="justify"> <p align="justify">PTAH: Deus do antigo Egito, tido como o criador do universo e o patrono dos arquitetos, escultores e artesãos. Era consorte da deusa cabeça de leão Sekhmet, e seu culto concentrava-se em Mênfis, no Egito, onde tanto ele quanto a esposa eram adorados. A cor de sua vela sagrada é o branco. <p align="justify"> <p align="justify">QUETZALCOATL: Deus asteca da fertilidade, vento e sabedoria, personificado como uma serpente emplumada e associado à Estrela da Manhã. As cores de sua vela sagrada são o bronze e o verde. Segundo o mito, o irmão gêmeo de Quetzalcoatl era Xolotl, deus patrono dos magos. Ele personificava o planeta Vênus como a Estrela do Anoitecer. A cor de sua vela sagrada é o preto. <p align="justify"> <p align="justify">RA: Deus-Sol egípcio; identificado como um deus do nascimento e renascimento. Era adorado em Heliópolis e a principal deidade no Ennead. A cor de sua vela sagrada é o dourado. <p align="justify"> <p align="justify">RHIANNON: Deusa-Mãe celta/galesa, originalmente chamada Rigatona (Grande Rainha) e identificada com a deusa-égua gaulesa, Epona. É retratada montando um pálido cavalo branco e carregando uma bolsa mágica de abundância. A cor de sua vela sagrada é o branco. <p align="justify"> <p align="justify">SATURNO: Deus romano da agricultura e da colheita, cujo festival, a Saturnália, acontecia anualmente na antiga Roma em meados de dezembro. Identifica-se com o deus grego Cromo, e a cor de sua vela sagrada é o laranja. <p align="justify"> <p align="justify">SEKHMET: Deusa da Guerra do antigo Egito e consorte do deus Ptah. Representada como uma mulher com cabeça de leão, é a equivalência egípcia da deusa hindu Shakti. A cor de sua vela sagrada é o carmim. <p align="justify"> <p align="justify">SELENE: Deusa grega da Lua em seu aspecto crescente. Em seu aspecto minguante, chama-se Hécate. As cores de sua vela sagrada são o prateado e o branco. <p align="justify"> <p align="justify">SET (também Seth): Deus egípcio da escuridão e da magia negra, é a personificação do mal. E o equivalente egípcio do deus grego Tífon. A cor de sua vela sagrada é o preto. <p align="justify"> <p align="justify">SHAMASH: Deus-Sol babilônio, irmão da deusa Ishtar e uma deidade associada aos oráculos e profecias. Identifica-se com o deus sumeriano Utu e com o deus grego Apoio. A cor de sua vela sagrada é o amarelo. <p align="justify"> <p align="justify">SILVANO: Deus romano das florestas, campos e rebanhos, representado como um sátiro de barbas. A cor de sua vela sagrada é o verde-escuro. <p align="justify"> <p align="justify">SIN: Deus babilônio da lua; identifica-se com o deus sumeriano Nanna. A cor de sua vela sagrada é o branco. <p align="justify"> <p align="justify">SVAROG: Deus eslavo do fogo e da metalurgia, cujo símbolo é o martelo e a pinça de prata. E o consorte da Grande Mãe, e as cores de sua vela sagrada são o vermelho e o prateado. <p align="justify"> <p align="justify">TANE: Deus do Céu polinésio e Senhor da Fertilidade, considerado o criador do primeiro homem a partir do barro vermelho. O amuleto tiki (uma figura humana feita de madeira e madre-pérola) é o símbolo do poder criador de Tane. As cores de sua vela sagrada são o azul e o verde. <p align="justify"> <p align="justify">THANATOS: Deus grego da morte, cujo equivalente romano é o deus Mors. A cor de sua vela sagrada é o preto. <p align="justify"> <p align="justify">THOR: Deus do Céu escandinavo, Mestre dos Raios, filho de Odin e patrono dos fazendeiros e dos marinheiros. Representado como um homem forte, mas simpático, com cabelo desalinhado e longa barba ruiva. O martelo é seu símbolo, e o azul-escuro, a cor de sua vela sagrada. <p align="justify"> <p align="justify">THOTH: Deus egípcio da lua, sabedoria, magia, artes e ciência. Era também conhecido como o escriba dos deuses. E representado como uma íbis, um homem com cabeça de íbis e também como um macaco. A deusa da verdade, Maat, era sua consorte, e o primeiro mês do ano egípcio levava seu nome. As cores de sua vela sagrada são o branco, o prateado e o roxo. <p align="justify"> <p align="justify">THUNOR (também Donar): Deus pagão-germânico do Trovão e do Relâmpago e deidade associada à fertilidade. Seu dia sagrado da semana é quinta-feira, e o azul-escuro, o preto e o verde são as cores de sua vela sagrada. <p align="justify"> <p align="justify">TIWAZ: Deus pagão-germânico do Céu e consorte da deusa Frija. A cor de sua vela sagrada é o azul. <p align="justify"> <p align="justify">TLAZOLTEOTL: Deusa da Terra da América Central associada à fertilidade e ao amor. É também conhecida como "Mãe de Todos os Deuses". As cores de sua vela sagrada são o marrom e o verde. <p align="justify"> <p align="justify">URANO (também Ouranos): Antigo deus grego conhecido como Pai do Céu. Era o consorte da deusa Géia e personificava os céus. A cor de sua vela sagrada é o azul. <p align="justify"> <p align="justify">VÊNUS: Deusa romana e neo-pagã do amor e da beleza que personificava sexualidade, fertilidade, prosperidade e sorte. É a contraparte romana da Deusa grega do Amor, Afrodite. A cor de sua vela sagrada é o rosa. <p align="justify"> <p align="justify">VESTA: Deusa romana da Lareira, cujo templo era aceso pelo fogo sagrado vigiado por seis sacerdotisas virgens conhecidas como Vestais. A cor de sua vela sagrada é o vermelho. <p align="justify"> <p align="justify">WODEN: Deus pagão-germânico da guerra, artes do bardo (poesia), profecia e magia, cujo dia sagrado da semana é a quarta-feira. Era conhecido também como o Senhor dos Mortos, o primordial mestre das runas e o deus da mudança de forma. A mitologia mostra Woden como a mais elevada deidade do panteão germânico. O nome "Woden" é a forma inglesa do nome que deriva de uma forma de protogermânico Wodhan-az, que significa "mestre da atividade psíquica inspirada". Como deus neopagão, é adorado principalmente por seguidores da Wicca de tradição saxônia e frequentemente identificado com o deus escandinavo Odin, a mais poderosa das deidades teutônicas. As cores de sua vela sagrada são o vermelho e o roxo. <p align="justify"> <p align="justify">XOCHIQUETZAL: Deusa centro-americana das flores. As cores de sua vela sagrada são o branco e todas as cores florais. <p align="justify"> <p align="justify">YARILO: Deus eslavo da Fertilidade e consorte da Deusa Lunar Marina. A cor de sua vela sagrada é o verde. <p align="justify"> <p align="justify">ZEUS: O mais poderoso dos deuses gregos, governante do céu e da terra, filho de Cronos e Réia. Era conhecido também como o Apanhador de Nuvens, Senhor dos Raios e mestre da mudança de forma. O carvalho era sua árvore sagrada; a águia, o pássaro; e o dourado, a cor de sua vela sagrada. <p align="justify">fonte do texto: <a href="http://www.astrologosastrologia.com.pt/velas_CoresVelas&Deuses+Deusas.htm">http://www.astrologosastrologia.com.pt/velas_CoresVelas&Deuses+Deusas.htm</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09600390372353125317noreply@blogger.com0