(acredito que o texto seja da Rosane Volpatto)
SENHORA DAS FERAS
"Eu queimo e solto fogo e arremesso dardos dos meus olhos
Eu estouro e rujo minhas arestas são afiadas e eu corto fundo minha energia é forte e fogosa e meu desagrado tem de ser manifestado. Embora algumas vezes eu seja gentil, posso ser muito emotiva. Uma vez provocada sou difícil de descartar. Sou sempre adequada sempre necessária. Não tente livrar-se de mim. Preciso ser reconhecida e ouvida.
EU SOU A RAIVA."
Visualize a imagem desta Deusa-Leoa, cheia de glória, no comando de suas forças e sexualidade.
Sekhmet se oferece para guiá-lo no desbravar dos segredos e mistérios da vida, pois ela não é somente guia, mas também protetora. Ela saltará para o seu interior e o ajudará a entender e lidar com a RAIVA.
Você aprendeu que é feio ter raiva e agora acha que é difícil expressá-la? Pois saiba que não é bom reprimi-la, pois a raiva pode acabar sofrendo um processo acumulativo, e quando menos você esperar ela deixa de ser RAIVA e pode transformar-se em ÓDIO. O ódio sim é um poderoso instrumento sem qualquer controle.
Sehkmet vem nos dizer que a raiva faz parte da nossa força. Portanto, não desperdice a sua raiva. Aprenda a expressá-la de modo que ela possa ser ouvida e entendida. Aprenda a transformá-la em algo bom, de modo que ela lhe fortaleça e lhe gere energia.
O caminho para a totalidade será vital quando você fizer da raiva uma aliada.
A deusa Sekhmet, com cabeça de leoa era temível. Reinava sobre grupos de gênios emissários armados com instrumentos cortantes, que percorriam à terra trazendo consigo a doença, a fome, a morte, sobretudo durante os períodos delicados do calendário, nas épocas de transição em que o mal se precipita: a passagem de um ano para outro, o fim de uma década, o fim do mês e até o fim do dia e o início da noite. Para apaziguar o furor da deusa, era preciso utilizar um amuleto ou uma estatueta que a representasse. A força maléfica transformava-se então em benéfica, o poder desembaraçava-se das suas escórias.
No último dia do ano a deusa era invocada e palavras eram recitadas sobre um retalho de linho fino, no qual estavam desenhados os deuses. O mago oferecia-lhes pão e cerveja, queimava incenso, fazia doze nós e colocava o tecido no pescoço de quem desejava ser protegido.
Sob o reinado de Amenófis III foram esculpidas muitas estátuas da deusa Sekhmet. A deusa é qualificada como "aquela cujo poder é tão grande quanto o infinito". Os epítetos presentes nas estátuas formam uma litania gigantesca que evoca uma Sekhmet-chama que repele a serpente e combate os inimigos do faraó. Uma força como esta é difícil de se manipular, porque pode destruir o mundo. Mas é graças a ela que o faraó conserva sua vitalidade. Está vivo entre os vivos, na condição de que Sekhmet seja apaziguada e dominada. Eis o motivo por que as estátuas de Sekhmet protegiam o acesso aos lugares sagrados, proibindo aos seres impuros e incapazes a entrada nos templos.
O ano ritual era encarnada pela serpente "uraeus! que, para simbolizar a multiplicidade dos dias, se desdobrava em 365 serpentes dispostas em torno da coroa real. Há 365 estátuas de Sekhmet: em cada dia é necessário conquistar os favores da deusa para que ela dispense uma energia positiva e proteja o faraó, o templo e até as moradias dos particulares.
MITOLOGIA
Rã, deus do Sol e soberano do Egito, reinava em sua cidade Annu em um esplendido palácio a bordo de sua suntuosa barca. Mas os milênios foram passando e Rã envelheceu e seus súditos ao vê-lo observavam:
- "Vejam como nosso Rei envelheceu! Seus ossos são prata, sua carne ouro e seus cabelos de autêntico lápis-lazúli."
Tal desrespeito indignou tanto o Rei, que um belo dia ele resolveu punir a humanidade. Convocou o "Concilio dos Deuses" para votarem e decidirem o que fazer.
Assim que o olho de Rã voltou-se contra os blasfemadores e eles fugiram, como previsto, para o deserto. Rã resolveu então chamar a deusa Hator e a transformou em Sekhmet (A Poderosa), feroz deusa da guerra com cabeça de leão, que partiu em busca dos fugitivos.
Sekhmet, ávida por sangue e fora de controle, promoveu tamanha carnificina que pôs em risco a continuidade da humanidade. Rã preocupado, sabia que deveria agir rápido para que tal desgraça não acontecesse. Enviou então, mensageiros a Elefantina para que colhessem uma enorme quantidade de uma espécie de grão vermelho, que foram acrescentados a uma grande quantidade de cerveja. Tal mistura foi imediatamente despejada e espalhada nos campos onde a deusa pretendia prosseguir com a matança.
Na manhã seguinte, quando ela apareceu e viu a inundação e seu belo rosto refletido no líquido, não resistiu, bebeu muito do estranho líquido e embriagada acabou dormindo.
Ao acordar, sua fúria havia passado e a terrível bebedora de sangue se transformara na gata Bastet, a bebedora de leite.
A deusa Sekhmet, era portanto, uma Divindade de três rostos (Hathor-Sekhmet-Bastet) e era adorada sob o nome de "Deusa do Norte", porque um de seus templos mais célebres, foi erguido no Norte do Egito. Era a deusa do Sangue que presidia a guerra e a medicina. Alguns sacerdotes-médicos, reivindicavam o título de "Sacerdotes-de-Sekhmet-a-Leoa" e exerciam sua arte só no recinto do templo de Mênfis.
Sekhmet é uma divindade antiga cuja personalidade é difícil de captar, porque ela pode ser a Vaca cósmica (Hathor) que dá à luz ao Sol e também a Leoa (Sekhmet) e a Gata (Bastet). Em Bastet, por exemplo, o que predomina é a doçura.DEUSA DO SOL Sekhmet, a nossa Senhora do Sol. Ela corresponde também ao ponto cardeal SUL e ao elemento FOGO. Sekhmet é o fogo da vida que existe em cada um de nós. A cabeça de leoa é símbolo de força e poder de destruição de inimigos. A praga e a peste foi criação dela. No período do ano em que os raios do Sol estão mais fracos, Sekhmet mostra seu lado mais generoso. Ela jamais deve ser tratada sem reverência, pois Sekhmet merece o nosso maior respeito e consideração. Segundo a lenda egípcia, ela tortura as pessoas malignas e desrespeitosas, mas é protetora dos fracos e desassistidos. Seus poderes abrangem proteção, banimento e destruição do negativo. HORÓSCOPO EGÍPCIO
CONSTELAÇÃO ÁRIES Sekhemet, considerada "o olho de Rá", é a deusa que representa a guerra e a força. Áries possui Marte como planeta regente, o deus da guerra romano. Os nativos de Sekhmet têm consciência de seu enorme poder, da sua grande vitalidade e potência física. ARCANO DO TARÔ: A FORÇA Sekhmet
Não é através da força física que dominamos as circunstâncias da nossas vidas e nossos destinos, mas sim à firmeza interior.
RITUAL DE DANÇA COM SEKHMET Procure um lugar onde você não possa ser interrompido e possa fazer barulho. Necessitará de um tambor, uma almofada ou um bastão. Você poderá sentar ou ficar deitado, o que achar melhor.Sente-se ou deite-se confortavelmente. Respire e inspire bem devagar contando até oito por três vezes. Depois respire novamente e com os olhos fechados visualize uma bela praia. Sinta o cheiro do mar, escute o barulho das ondas e então perceba-se nela. Sinta o calor do sol que brinca sobre sua pele e a brisa fresca do oceano que a massageia. Chame Sekhmet e peça-lhe que venha em seu auxilio para ajudá-la a lidar com sua raiva. Ela aparecerá e se sentará em frente a você. Neste momento é hora de perguntar-se: "De que eu tenho raiva?", e ouça a resposta. Sekhmet lhe dirá para você buscar sua raiva de modo tranquilo e assegura que, se você chamar ela virá. Quando a encontrar, revivesci o incidente no qual você sentiu raiva, enquanto repete: "Estou com muita raiva". Diga qual o motivo de sua raiva. Sekhmet testemunhará todo o acontecimento e dirá: "Eu ouvi, você está zangada". Ponha-se de pé em um lugar seguro da sua praia e continue repetindo: "Eu estou com muita raiva". Se estiver com o tambor bata nele com força. Se preferir bater na almofada ou usar o bastão para bater em algo, faça-o. Sekhmet está testemunhando toda sua raiva e gostando de você por isso, pois a raiva é sua e você TEM O DIREITO DE SENTI-LA. Vá fundo na sua raiva até senti-la que ela aos poucos vai se amenizando e se transformando em outra coisa. Para encerrar, respire fundo, inalando toda a energia que você criou e transformou. Você se sentirá energizado e revigorado e então agradeça a presença de Sekhmet. Ela lhe pedirá um presente, que você dá de coração e em seguida seguirá seu caminho. Respire novamente profundamente e abra os olhos. Seja bem-vinda!
Eu estouro e rujo minhas arestas são afiadas e eu corto fundo minha energia é forte e fogosa e meu desagrado tem de ser manifestado. Embora algumas vezes eu seja gentil, posso ser muito emotiva.
EU SOU A RAIVA."
Sekhmet se oferece para guiá-lo no desbravar dos segredos e mistérios da vida, pois ela não é somente guia, mas também protetora. Ela saltará para o seu interior e o ajudará a entender e lidar com a RAIVA.
Você aprendeu que é feio ter raiva e agora acha que é difícil expressá-la? Pois saiba que não é bom reprimi-la, pois a raiva pode acabar sofrendo um processo acumulativo, e quando menos você esperar ela deixa de ser RAIVA e pode transformar-se em ÓDIO. O ódio sim é um poderoso instrumento sem qualquer controle.
Sehkmet vem nos dizer que a raiva faz parte da nossa força. Portanto, não desperdice a sua raiva. Aprenda a expressá-la de modo que ela possa ser ouvida e entendida. Aprenda a transformá-la em algo bom, de modo que ela lhe fortaleça e lhe gere energia.
O caminho para a totalidade será vital quando você fizer da raiva uma aliada.
A deusa Sekhmet, com cabeça de leoa era temível. Reinava sobre grupos de gênios emissários armados com instrumentos cortantes, que percorriam à terra trazendo consigo a doença, a fome, a morte, sobretudo durante os períodos delicados do calendário, nas épocas de transição em que o mal se precipita: a passagem de um ano para outro, o fim de uma década, o fim do mês e até o fim do dia e o início da noite. Para apaziguar o furor da deusa, era preciso utilizar um amuleto ou uma estatueta que a representasse. A força maléfica transformava-se então em benéfica, o poder desembaraçava-se das suas escórias.
No último dia do ano a deusa era invocada e palavras eram recitadas sobre um retalho de linho fino, no qual estavam desenhados os deuses. O mago oferecia-lhes pão e cerveja, queimava incenso, fazia doze nós e colocava o tecido no pescoço de quem desejava ser protegido.
Sob o reinado de Amenófis III foram esculpidas muitas estátuas da deusa Sekhmet. A deusa é qualificada como "aquela cujo poder é tão grande quanto o infinito". Os epítetos presentes nas estátuas formam uma litania gigantesca que evoca uma Sekhmet-chama que repele a serpente e combate os inimigos do faraó. Uma força como esta é difícil de se manipular, porque pode destruir o mundo. Mas é graças a ela que o faraó conserva sua vitalidade. Está vivo entre os vivos, na condição de que Sekhmet seja apaziguada e dominada. Eis o motivo por que as estátuas de Sekhmet protegiam o acesso aos lugares sagrados, proibindo aos seres impuros e incapazes a entrada nos templos.
O ano ritual era encarnada pela serpente "uraeus! que, para simbolizar a multiplicidade dos dias, se desdobrava em 365 serpentes dispostas em torno da coroa real. Há 365 estátuas de Sekhmet: em cada dia é necessário conquistar os favores da deusa para que ela dispense uma energia positiva e proteja o faraó, o templo e até as moradias dos particulares.
- "Vejam como nosso Rei envelheceu! Seus ossos são prata, sua carne ouro e seus cabelos de autêntico lápis-lazúli."
Tal desrespeito indignou tanto o Rei, que um belo dia ele resolveu punir a humanidade. Convocou o "Concilio dos Deuses" para votarem e decidirem o que fazer.
Assim que o olho de Rã voltou-se contra os blasfemadores e eles fugiram, como previsto, para o deserto. Rã resolveu então chamar a deusa Hator e a transformou em Sekhmet (A Poderosa), feroz deusa da guerra com cabeça de leão, que partiu em busca dos fugitivos.
Sekhmet, ávida por sangue e fora de controle, promoveu tamanha carnificina que pôs em risco a continuidade da humanidade. Rã preocupado, sabia que deveria agir rápido para que tal desgraça não acontecesse. Enviou então, mensageiros a Elefantina para que colhessem uma enorme quantidade de uma espécie de grão vermelho, que foram acrescentados a uma grande quantidade de cerveja. Tal mistura foi imediatamente despejada e espalhada nos campos onde a deusa pretendia prosseguir com a matança.
Na manhã seguinte, quando ela apareceu e viu a inundação e seu belo rosto refletido no líquido, não resistiu, bebeu muito do estranho líquido e embriagada acabou dormindo.
Ao acordar, sua fúria havia passado e a terrível bebedora de sangue se transformara na gata Bastet, a bebedora de leite.
A deusa Sekhmet, era portanto, uma Divindade de três rostos (Hathor-Sekhmet-Bastet) e era adorada sob o nome de "Deusa do Norte", porque um de seus templos mais célebres, foi erguido no Norte do Egito. Era a deusa do Sangue que presidia a guerra e a medicina. Alguns sacerdotes-médicos, reivindicavam o título de "Sacerdotes-de-Sekhmet-a-Leoa" e exerciam sua arte só no recinto do templo de Mênfis.
Sekhmet é uma divindade antiga cuja personalidade é difícil de captar, porque ela pode ser a Vaca cósmica (Hathor) que dá à luz ao Sol e também a Leoa (Sekhmet) e a Gata (Bastet). Em Bastet, por exemplo, o que predomina é a doçura.
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