Os índios Navajo da América do Norte, acreditavam que Tsohanoai era o deus Sol. Ele assume forma humana e carrega o Sol às costas, todos os dias (coitado) através do céu. À noite, o Sol descansa, pendurado numa pega na parede ocidental da casa de Tsohanoai.
Os dois filhos de Tsohanoai, Nayenezgani (Matador de Inimigos) e Tobadzistsini (Criança de Água) viviam separados do pai, em casa da sua mãe, no extremo ocidente.
Quando se tornaram adultos, os dois decidiram procurar o seu pai e pedir-lhe ajuda para combater os espíritos maléficos que aterrorizavam e atormentavam a Humanidade.
Após muitas aventuras, eles conheceram a Mulher-Aranha, que lhes disse onde eles poderiam encontrar o deus Sol e deu-lhes 2 penas mágicas para eles se manterem seguros. Finalmente, chegaram a casa de Tsohanoai, onde ele lhes forneceu setas mágicas para conseguirem derrotar os Anaye, monstros maléficos que devoravam homens.
A filosofia religiosa dos navajos é ligada a natureza, que busca a harmonia, de uma ligação entre os homens e todas as fases da natureza atuam juntos, e os seres pequenos, aparentemente insignificantes, podem tornar-se tão importantes quanto os grandes e possantes. Há um panteão navajo, mas não uma verdadeira hierarquia. Os grandes deuses, às vezes, são eclipsados por criaturas modestas e humildes que podem realizar aquilo que eles não conseguem.
Todos os poderes, como a possível exceção de Mulher que Muda, são igualmente bons e maus, dependendo de sua natureza intrínseca, do modo como são abordados, de seu humor e das condições do momento, e do contexto de sua atuação. A maioria das cerimônias tem por finalidade persuadir os deuses a outorgar dádivas à humanidade, banir o mal e restaurar a harmonia natural são imagens e rituais vibrantes, que buscam a estabelecer a harmonia do ser humano do ser humano com as forças naturais a sua volta. É através desta interação que os xamãs evocam os poderes curativos da natureza, em ritos de purificação que incluem orações, cânticos e símbolos cristalizados em pinturas de areia e transmitidos de geração em geração. A cura dos navajos todo um sistema de crença (mitologia dos navajos) do paciente, liberando energia da identificação simbólica para recriar o mundo interior. Os mitos são o alicerce flexível sobre o qual os cantos de cura se assentam. Cada canto tem um mito associado, que descreve sua origem e aventuras do herói ou heroína que buscam obter dos deuses aquele canto.
Às vezes, as orações , os cânticos e as pinturas com areia, além da ação dos rituais, referem-se ao mito, mas não existem correspondências exclusiva. O mito não pode ser reconstituído a partir da cerimônia. Não é sequer exigido do xamã que ele conheça o mito do canto que dirige, embora deva conhecer detalhadamente tudo mais. É porém notável se ele dominar esse conhecimento.
Os rituais navajos organizam-se em torno do culto ao Sol. Em razão da ideia navajo de concepção, a crença de que está é devida a uma união da luz (calor) com a água (sêmen, umidade), o Sol como símbolo de luz, calor e quentura, domina de certa maneira todos os outros espíritos e deidades. Uma vez que todas as coisas aparecem aos pares - onde um domina e outro é dominado, um é mais forte e outro mais fraco - Mulher que Muda é o equilibrador do par. Seu poder talvez seja tão grande quanto o do Sol, mas qualitativamente diferente. Mulher que Muda (Istsá Natlehi) é o grande símbolo da terra com todas as suas variações sazonais, o poder da mulher de renovar a vida, o amor materno. Ela parece ter uma boa vontade consistente para com a humanidade.
Assim, o Sol e a Mulher que Muda formam o eixo central em torno do qual orbitam todos os outros poderes e seres. São a fonte fundamental de saúde e harmonia, têm o poder de fortalecer e rejuvenescer. De sua união vieram os Gêmeos Guerreiros, o Matador de Monstros (Naye Nezgáni) e o Filho da Água (Tobadsistsíni), que fazem árdua viagem para visitar seu Pai Sol e ganhar dele o poder para derrotar os monstros e libertar o povo (mitologia do Canto da Noite, que serve par libertar o paciente de ataques obsessivos). Ele e seus pais, Mulher que Muda e o Sol são a "Sagrada Família" da teologia navajo. Mulher que Muda e o Sol ligam-se também cada qual a um ser sobrenatural mais fraco, do mesmo sexo, que complementa ou amplia sua natureza: a Lua (Kléhanoi) é o irmão mais fraco do sol, e a Mulher Cocha Branca (Yolkáiestan) a irmã mais fraca de Mulher que Muda.
A Mulher Cocha Branca é um pouco mais dúbia e não confiável do que sua irmã. Está "Sagrada Família" foi um desenvolvimento posterior, dentro da história mítica dos navajos. Nos mundos inferiores dos mitos de origem, o Primeiro Homem e a Primeira Mulher eram os protagonistas e viviam as voltas com bruxarias e o mal. Coiote, Begochidi, o Deus Negro (ou Deus do Fogo), a Mulher Sal, os insetos e os outros animais estavam lá desde o princípio e tiveram papéis importantes na longa ascensão até a luz e a consciência. Além das figuras universais, todo canto parece Ter um mini-panteão próprio. O Canto da Chuva, de Pedra que Fala, do Povo Trovão, em que o Trovão Branco e o Trovão Negro são deidades de destaque. O Canto da Grande Estrela (o meu favorito) introduz o Povo Estrela, para quem a Grande Estrela é o grande sábio.
No Canto da Noite existem o povos sagrados especiais, geralmente chamados Yei, que na noite final são personificados pelos dançarinos que usam máscaras azuis e colares de sempre-vivas, e cantam numa voz de falsete, sinistra. Os Yei são conduzidos por Deus que Fala (Hastyéyalti), que é como um mentor severo para os heróis do canto, guiando-os e dirigindo-os em suas aventuras, e salvando-os de todo tipo de revés. Geralmente é identificado como o leste e os sol nascente. Seu grito Wu, hu hu hu é parecido com o chamado da manhã dos rituais Pueblo. Geralmente faz parte com Deus Lar como alguns preferem chamá-lo, que parece simbolizar a domesticidade, a paz, a fertilidade, e está associado com o oeste e o sol poente. Nesse sentido são ambos parte do complexo simbólico solar.
O mundo navajo é repleto de divindades. Toda força natural, cada elemento geográfico, toda planta, animal ou fenômeno meteorológico tem seu poder sobrenatural peculiar e pode ser representado por uma imagem personificada nas pinturas em areia. E ainda existe Begochidi! Ele é diferente de todos os outros e encarna a essência do paradoxo. Por um lado é filho do Sol, associado à luz e ao fogo, é uma deidade solar, criador da vida, que teve "relação sexual com tudo que existe no mundo". Neste aspecto benigno, é o patrono dos animais domésticos e de uso: é para ele que se reza pedindo que o cavalo seja muito bom. É retratado como figura solar com cabelo louro ou ruivo, e olhos azuis. Por outro lado, porém, Begochidi é um grande malfeitor e jogador. Ele pode mudar, se o desejar, e assumir qualquer forma de arco-íris, areia, água ventos, insetos, etc. Desmoraliza os outros deuses, mudando-lhes nuvens de insetos para mordê-los sem piedade, até que concordem com suas exigências. Esgueira-se por trás das meninas e belisca-lhes os seios gritando "Bego, bego"(diz-se que seu nome significa Aquele que agarra os seios"). Quando um caçador está fazendo mira, ele agarra seus testículos e estraga o tiro. Faz a mesma coisa quando um homem e uma mulher estão tendo relação sexual. Às vezes, Begochidi aparece como uma minhoca ou inseto que rasteja no pó e representa alguma coisa obscena. Favorece o sexo e a procriação, mas também é patrono dos travestis e veste-se como mulher.
No mito do Caminho da Traça, Begochidi vive com o Povo Borboleta como travesti. Está sempre pondo suas mãos nas virilhas dessas pessoas e dizendo "Bego, bego". Ele não deixa que se casem enquanto estiver cuidando delas. Um dia quando estava afastado, praticam incesto entre irmãos como consequências desastrosas. Todos ficam com a "loucura da traça" e se atiram ao fogo numa investida enlouquecida e precisam ser separados á força. Finalmente, é encontrada a cura com uso de medicamentos preparados à base de um litro de essência de coiote, texugo, raposa azul ou urso. Quando esse medicamento é ministrado, o irmão e a irmã sentam-se de costas um para o outro, e saem borboletas de suas bocas que se desvanecem no ar. Quando se busca um paralelo para a natureza de Begochidi, pensa-se logo em Mercúrio, tão necessário ao trabalho dos alquimistas. Mercúrio pode ser associado com o fogo, "o fogo universal e cintilante da luz da natureza, que contém em si o espírito celestial". Poderia ser uma criatura também lasciva e, eventualmente, foi representado em coabitação contínua. Num texto Rosa Cruz, sua natureza dual é demostrada primeiro na coabitação, depois na fusão ou mescla dos lados masculino e feminino, associado ao sol e a lua. Como diz Jung: "Ele é um demônio, um psicopompo redentor, e um traquinas esquivo, assim como reflexo de Deus na natureza física".
Assim, tanto Mercúrio como Begochidi combinam o mais baixo e o mais elevado, o traquinas lascivo e a unidade mística com Deus, a ligação do sol com a lua, uma sexualidade desvairada e a transcendência sexual. As duas dimensões podem tanto ajudar como impedir, dependendo de como foram abordadas. Begochidi é um símbolo de reconciliação que contém o bem e o mau, o alto e o baixo, o puro e o impuro, o másculo e o afeminado, e, assim, é um dos conceitos intuitivos mais audaciosos da filosofia religiosa nativa americana, uma engenhosa tentativa de expressar a natureza essencialmente paradoxal do homem, na imagem de um Deus.
Fonte: Terra Mística – http://www.terramistica.com.br/index.php?add=Artigos&file=article&sid=111
Navajo Mythology é um sistema de crenças que é extremamente rica e expressiva, bem como complexo, com muitos contos. Mitologia Navajo é baseada no reconhecimento de que todas as histórias de encontrar um lugar dentro de várias épocas importantes da história sagrada, uma história que aconteceu " no início. As histórias são passadas de geração em geração por via oral e fornecem a base de Navajo vida e pensamento
A criação Navajo história centra-se na zona conhecida como o Dinétah, a terra tradicional do povo Navajo. Este mito da criação é a base para o modo de vida tradicional Navajo. O esquema básico do mito da criação Navajo começa com a Santa Supremo Vento que está sendo criado, a névoa de luzes, que surgiu através da escuridão para animar e trazer efeitos para o Povo miríade Santo, sobrenatural e sagrado em três diferentes mundos inferiores. Todas essas coisas foram criadas espiritualmente no momento antes da terra existia e no aspecto físico dos seres humanos, não existia ainda, mas não o espiritual.
No primeiro mundo as pessoas insetos começaram a brigar um com o outro e foram instruídos pelo Povo Santo para afastar. Eles viajaram para o segundo mundo e viveu por um tempo em paz, mas eventualmente eles lutaram entre si e foram instruídos a partida. No terceiro mundo a mesma coisa aconteceu de novo e eles foram obrigados a viagem para o quarto mundo. No mundo do quarto, eles encontraram a vida Hopi lá e não conseguiu lutar com um outro ou de seus vizinhos, e seus corpos foram transformados em formas de insetos de formas humanas. Eventualmente, no entanto, eles lutaram um com o outro novamente, e novamente foram instruídos a partida.
Primeira mulher e o primeiro homem fisicamente aparecer aqui formados a partir de espigas de milho branco e amarelo, mas eles também foram criados para trás no começo. Não há uma separação entre os seres humanos do sexo masculino e feminino, porque cada um não apreciam as contribuições dos outros, e isso as bases para o surgimento de monstros que iria começar a matar as pessoas no mundo que vem.
Coyote também aparece e rouba o bebê da água Monster, que traz uma grande enchente no terceiro mundo, que atinge principalmente as forças dos humanos, assim como povo santo ao caminho para a superfície de quinto mundo através de um caniço oco. Algumas coisas são deixadas para trás e algumas coisas são trazidos para ajudar as pessoas recriar o mundo, cada vez que entra um novo.. Death and the Monsters nascemos neste mundo, como está mudando Mulher, que dá à luz os gêmeos do herói chamado "Monster Slayer" e "Criança das Águas", que tinha muitas aventuras em que ajudou a livrar o mundo do mal muito. Pessoas Earth Surface, mortais, foram criados no quarto mundo, e os deuses lhes deu cerimônias que são praticados ainda hoje.
Hogans
Habitações Navajo, chamado hogans, são sagrados e construído para simbolizar a sua terra: os quatro posts representam as montanhas sagradas, a palavra é a mãe terra, ea cúpula do tipo de telhado é o pai do céu.
Quatro Montanhas Sagradas
A religião Navajo é diferente na medida em que deve ser praticado em uma área geográfica específica, conhecida como a Dinétah (a pátria Navajo tradicional). Navajo pessoas acreditam que o Povo Santo instruiu-os para nunca deixar a terra entre quatro montanhas sagradas localizado no Colorado, Novo México e Arizona.
Ao sul, é Mount Taylor; a oeste são os de San Francisco Peaks, a leste é Blanca Peak, e para o norte é Hesperus Peak.. Há um objeto sagrado e uma cor que representa cada um dos quatro pontos cardeais. A leste é o céu da manhã branca, sua pedra preciosa é casca branca.. Para o oeste é o amarelo e a pedra correspondente abalone é amarela. Para o norte é a preto e jato.
Referências
Salmonson, Jessica Amanda. The Encyclopedia of Amazonas. Paragon House, 1991, p. Paragon House, 1991, p. 255. ISBN 1-55778-420-5 255. ISBN 1-55778-420-5
Zolbrod, Paul G. Diné bahane: A história da criação do Navajo.
Albuquerque: University of New Mexico Press, 1984.
King, Jeff e Oakes, Maude, com Campbell, Joseph. Quando o veio dois a seu pai: A Guerra Navaho Cerimonial, Bollingen Series, vol. I. New York: Pantheon Books, 1943; 3rd edition, Princeton: Princeton University Press, 1991, ISBN: 0691020698 I. Nova York: Pantheon Books, 1943, 3a edição, Princeton: Princeton University Press, 1991, ISBN: 0691020698
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