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Na mitologia céltica, Belenus (também conhecido como Belenos) foi uma deidade cultuada na Gália, Britânia e nas áreas célticas da Áustria e Espanha. Foi o deus do Sol celta e tinha templos em Aquiléia do Adriático a Kirkby Lonsdale na Inglaterra.[1][2]
A etimologia do nome é obscura. Sugestões incluem "brilhante único,"[3] "o único luminoso"[4] e deus "henbane".[5]
Ele pode ser a mesma deidade que Belatu-Cadros. No período do Império Romano era identificado com Apolo.[6][1] Existem correntemente 51 inscrições conhecidas dedicadas a Belenus, concentradas principalmente na Aquiléia e na Gália Cisalpina, mas também se estendem à Gália Narbonense, a Noricum e mais além.[4] Imagens de Belenus às vezes o mostram estando acompanhado de uma fêmea, imaginada como a deidade gaulesa Belisama.[4]
Na Gália e Britânia antiga, Apolo pode ter se igualado a quinze ou mais diferentes nomes célticos e epítetos (notavelmente Grannos, Borvo, Maponus, Moritasgus e outros).[1]
Outras identificações propostas
A deidade-ancestral galesa Beli Mawr pode ser derivada de Belenus, embora seu personagem e atributos sejam diferentes. O festival irlandês de Beltaine também pode estar conectado, ou pode derivar da mesma raiz celta, *bel, "brilhante". A figura mítica irlandesa Bile ("árvore sagrada") está às vezes ligada a Belenus.[7]
O rei lendário Belinus na História dos Reis da Britânia de Geoffrey of Monmouth é provavelmente também derivado deste deus. O nome do antigo rei britânico Cunobelinus significa "cão de caça de Belenus".
Variante de nomes
- Belanu, entre os Ligurianos
- Belanos
- Belemnus
- Belenos
- Belenus
- Beli
- Belinos
- Belinu
- Belinus
- Bellinus
- Belus
Asterix
Invocações frequentes são feitas deste nome por personagens gauleses na história em quadrinhos Asterix de Goscinny e Uderzo. Asterix e o profeta começa com uma piada sobre o vasto número de pessoas no panteão gaulês que são diariamente invocadas. Veja também Toutatis.
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