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19 de abr. de 2011

Deuses da Gália

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Gália Cisalpina

Ambisagrus

Na religião gálico-romana, Ambisagrus era um deus gaulês cultuado na Aquiléia na Gália Cisalpina, onde estava identificado com Jupiter Optimus Maximus.[1]

O nome pode ser composto do prefixo proto-céltico *ambi- ('em torno') e da raiz *sagro-.[2]

Dr. John Koch da Universidade de Wales Centre for Advanced Welsh & Celtic Studies sugeriu que este epíteto joviano possa ter se aplicado originalmente à Taranis, com alusão à tendência de que o trovejar próximo a um observador parecesse totalmente circundante.

 

Gália Narbonense

Artaius

Artaius é um epíteto céltico[1] aplicado ao deus romano Mercúrio durante o período romano-céltico. É conhecido de uma única inscrição de Beaucroissant em Isère:

MERCVRIO
AVG ARTAIO
SACR
SEX GEMINIVS
CVPITVS
EX VOTO[2]
"Ao augusto Mercúrio Artaius, Sextus Geminius Cupitus (que dedicou esta) (pedra) sagrada no cumprimento de um voto."

Em gaulês, a palavra artos significa ‘urso’, e artaios teria sido uma derivada [1] (significando algo como ‘ursino’). Miranda Green considera Mercúrio Artaius ter sido um deus-urso.[3] É também possível que Artaius seja derivado de um nome de lugar (a fim de que, como um "Mercúrio Artaiano", ele teria apenas indiretamente alguma associação com ursos - se é que a tem) - a inscrição acima foi descoberta na locação que uma vez foi chamada Artay e existe uma cidade similarmente chamada, Artaix, em Saône-et-Loire.[4]

 

Buxenus

Na religião galo-romana, Buxenus foi um epíteto do Marte gaulês, conhecido de uma única inscrição encontrada em Velleron no Vaucluse.[1]

 

Catubodua

Catubodua ("corvo-de-batalha") é uma deusa gaulesa conhecida por uma única inscrição em Haute Savoie, França oriental. Ela parece ser idêntica à deusa irlandesa Badb. Nicole Jufer e Thierry Luginbühl vincularam provisoriamente Catubodua com outras deusas aparentemente marciais atestadas em outras partes, tais como Boudina, Bodua e Boudiga, cujos nomes compartilham raízes significando ou luta ou vitória.[1] Ela poderia portanto ser comparada à deusa romana Vitória, à grega Niké, e possivelmente à deusa nórdica Sigyn.

 

Uma lenda romana relacionada?

Uma história das guerras romanas contra os gauleses no século IV a.C., registrada por Lívio, Aulus Gellius e Dionísio de Halicarnasso, pode preservar uma referência à deusa. Um soldado romano, Marco Valério, aceitou um desafio para bater-se em combate individual com um campeão gaulês. Quando aluta começou, um corvo pousou sobre o elmo de Valério e começou a atacar o gaulês, que aterrorizado por esta intervenção divina, foi facilmente derrotado. Valério adotou o cognome "Corvus" (corvo), e como Marco Valério Corvo tornou-se um famoso general e político da República Romana.[2]

 

Lero

Lero é um deus celta obscuro, invocado lado a lado da deusa Lerina como o espírito epônimo de Lérins na Provença.[1] Nada é conhecido sobre este deus à parte destas dedicatórias epigráficas.

 

Nemauso

Nemauso um deus da mitologia céltica, padroeiro da cidade homônima (atual Nîmes, na França). Parece não ter sido cultuado fora desta localidade, que certamente deriva seu nome da divindade, que talvez designasse o bosque sagrado no qual a tribo Céltica dos volcas arecômicos (que com seu próprio acordo se renderam aos romanos em 121 a.C.) realizava suas assembleias (de acordo com a edição de 1911 da Enciclopédia Britannica), ou talvez o guardião espiritual céltico local da fonte que fornecia toda a água para o assentamento, como muitas fontes modernas sugerem. Segundo Estêvão de Bizâncio em seu dicionário geográfico, que Nemauso, a cidade da Gália, tomou seu nome de um heráclida (filho de Héracles), Nemausios.

Um importante santuário de primavera e de cura existia na cidade, fundado pelo menos já durante a Idade do Ferro inicial, e expandido após os romanos terem colonizados a região no final do século II a.C., quando havia o encorajamento ativo romano para o culto. Um outro conjunto de espíritos locais cultuados em Nemauso (Nîmes) foram as Nemausicae, ou Matres Nemausicae, deusas da cura e fertilidade que pertenciam ao santuário da primavera.

 

Rudianos

No religião céltica antiga, Rudianos era um deus da guerra cultuado na Gália. Nos tempos romanos era igualado a Marte.

Era invocado em Saint-Andéol-en-Quint e Rochefort-Samson (Drôme), e em Saint-Michel-de-Valbonne. O nome "Rudianos" significa vermelho, refletindo a natureza belicosa do deus. Em Saint-Michel-de-Valbonne também foi encontrada uma imagem pré-histórica de um deus da guerra montado, datando do século 6 A.C, que poderia talvez ser o próprio Rudianos. A pedra em forma de menhir retrata a figura de um cavaleiro talhada rudemente, cuja enorme cabeça, levava abaixo cinco cabeças cortadas. A iconografia é evocativa da exploração de caça-cabeças dos Celtas, que penduravam as cabeças de suas vítimas de batalhas em suas selas, de acordo com escritores clássicos.

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