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Abençoados sejam todos!

3 de jun. de 2011

Deusa Bast

(acredito que o texto seja da Rosane Volpatto)

Durante grande parte da história egípcia, animais vivos associados a deuses foram criados nos templos, onde viviam com mimado luxo. Um crocodilo que representava o deus do Sol, da Terra e da Água descansava no tanque do templo Crocodilópolis. O íbis de Tote era guardado em Hermópolis. Uma gata que representava uma deusa da alegria e do amor vivia preguiçosamente num templo em Bast. E, quando estes animais morriam eram mumificados como seres humanos.
O culto dos animais e da natureza é comum às sociedades primitivas, nas quais o homem é dominado pelo mundo que o cerca e existe graças a ele. Mas, a medida que este homem adquire mais experiência e aprende a enfrentar a natureza, o respeito pelos mistérios naturais diminui ao mesmo tempo que aumenta a valorização das qualidades humanas. Neste momento, seus deuses passam por um processo de transição de conceitos zoomórficos para antropomórficos, abandonando a forma animal para assumir a forma humana. Foi exatamente o que ocorreu com os egípcios. Algum tempo antes do advento da Primeira Dinastia, o antromorfismo, concepção dos deuses sob forma humana, apareceu na religião egípcia.
Mas a tradição não morre com facilidade e os velhos conceitos religiosos não são substituídos da noite para o dia. Os egípcios incorporaram o antropomorfismo pouco a pouco, fundindo as três ideias da natureza, do animal e do homem. Uma das primeiras divindades que experimentaram esta fusão foi Sekhmet com sua cabeça de leoa.
No Templo de Luxor, cães e gatos viviam em paz. Mas os egípcios não olhavam para eles com olhar indiferente ou compassivo. "Estes seres", diziam eles, "são receptáculos da alma. Não têm necessidade de conhecer os espíritos porque eles são os espíritos. "

Eu rodopio e giro
eu me escondo e procuro brinco e caminho divertindo-me e gracejando

Minhas oportunidades
de me divertir são infinitas e o prazer
que isso me dá
me faz ronronar.
Os desafios da vida nunca me detém pois eu sei como me tornar inteira BRIGANDO.

Bastet é a deusa gata de Bubastis (cidade do Delta do Nilo), era guardiã das casas, feroz defensora de seus filhos, representando o amor maternal. É também a deusa de música e da dança, protetora de todos os gatos, mas inimiga das serpentes. Filha do Sol, encarna o aspecto pacífico da deusa Sekmet. Os egípcios parecem ter tido dificuldades para dissociar estas duas divindades e dizem que Bastet e Sekhmet são uma única pessoa com personalidades e características diferentes. A primeira é amável e sossegada, enquanto que a segunda é guerreira implacável. Quando Bastet se enfurecia transformava-se na terrível Sekhmet uma leoa que punha fogo pela garganta. Passada da cólera metamorfoseava-se novamente em gata, reassumindo sua docilidade.
Em sua forma primitiva era representada como uma mulher com cabeça de leoa, que levava em uma das mãos a cruz ankl, símbolo da vida e na outra, um cetro. Mais tarde, adota a iconografia de uma gata. Esta gata aparece então, majestosamente erguida sobre suas patas traseiras e adornada com joias, ou como uma mulher com cabeça de gata.
Quando se apresenta na forma de gata, esta deusa está conectada com a Lua (seu filho Khensu, era o deus da Lua). Quando representada na forma de leoa é associada à luz solar. Bastet também é conhecida como a "Senhora do Leste", enquanto que Sehkmet é a "Senhora do Oeste". Bastet é esposa e irmã do deus Sol e a alma da Isis. Bastet era sempre representada com uma ninhada de gatinhos a seus pés para simbolizar a fertilidade.
• gato, tão amado pelos egípcios, não era apenas um felino ardiloso e inteligente. É também a encarnação de Rã, de Hathor e de Bastet. O templo de Bastet mantinha gatos sagrados que eram embalsamados em grande cerimônia quando morriam. Todo aquele que matasse um gato no Egito recebia sentença de morte. Gatos pretos eram especialmente sagrados a Bast, por isso é muito tê-los em casa. O símbolo do gato preto era utilizado pelos médicos egípcios para anunciar a sua capacidade de cura.
Pensava-se que os sacerdotes de Bastet tivessem criado o gato doméstico a partir do "cerval", felídeo africano conhecido no sul do Saara.
• sistro e o espelho de Hathor eram decorados com gatos. Este animal representava a lua (Pasht). O nome egípcio para o gato era "Mau". O gato foi domesticado logo no início e era muito valorizado por ser matador de cobras.
• gato está claramente associado à Grande Deusa e, portanto, ao ciclo Fecundidade-Fertilidade Sexualidade-Água-Lua. Segundo Robert Graves, não é muito difícil imaginar porque os gatos são considerados particularmente sagrados em relação à deusa-Lua: "Os olhos dos gatos brilham à noite, eles se alimentam de camundongos (símbolos de epidemia); copulam abertamente e se deslocam sem ruído; são prolíficos, mas podem devorar seus próprios filhos; suas cores variam, como as da Lua, do branco ao vermelho e ao preto.
Bast é a mãe de todos os felinos identificada com Ártemis ou Diana, também chamadas de mãe dos felinos.Ela pode ser honrada com a criação de um pequeno santuário em seu jardim, posicionando uma estátua de gato no centro dele. Para você pedir suas bênçãos, prepare um pequeno altar dentro de sua casa com fotos ou estátuas de gatos, pode ser qualquer tipo de felino. Coloque junto fotos de sua família e acrescente duas velas verdes em pontos distintos. Pronto, agora você estará com a proteção de Bastet.

A DANÇA COM SNUJES

Acredita-se que a dança do ventre tenha sua origem há mais de 5 mil anos no Egito Antigo. Era praticada pelas altas sacerdotisas em rituais para a deusa Ísis. No Egito, a dança contava a história dos deuses, modo bem simples de transmiti-la para o povo. A dança substituía as cartas, sendo que cada movimento do corpo tinha um significado próprio.
Em meados de abril, as sacerdotisas de BASTET (deusa que representava os poderes benéficos do Sol) desciam o rio Nilo, anunciando as festividades em homenagem à Deusa. Para tanto usavam uma espécie de sino

de metal, que mais tarde foi substituído pelos snujes (as castanholas árabes). Acreditava-se também que ao dançar com os snujes, a bailarina purificava o ambiente, espantando os maus espíritos.

TEMPLO DE BASTET

Antigamente a cidade que abrigava o templo de Bastet se chamava de Per-Bastet, "Casa de melhores descrições: "Outros templos podem até serem maiores, mas nenhum dá tanto prazer de olhar". Ele fala do santuário situado no centro da cidade e rodeado de água por grandes canais que davam ao lugar o aspecto de uma ilha. Quando em seu interior, se elevava um bosque com árvores gigantescas, que circundavam o amplo tempo onde repousa a estátua da deusa.
Heródoto, visivelmente fascinado com o culto por esta deusa, explica suas cerimônias religiosas: "quando os egípcios comemoravam as festas em Bubatis, se comportavam da seguinte maneira: vão até o rio, homens e mulheres em grande número, que lá chegando se amontoam em embarcações... Ao chegar no santuário. honravam a deusa com vários sacrifícios e bebiam então muito vinho. Segundo o povo desta região, chegavam a se reunir entre homens e mulheres mais de 70.000 pessoas. Estas festas são comemoradas até hoje no mês de abril. Cerca de 100 mil gatos mumificados eram enterrados em cada festival, em honra da felina "virgem-deusa.
Bastet lhe acaricia com sua pata convidando-a(o) para brincar. Está na hora de você se distrair, deixar de ser pessoa tão séria e preocupada e cair no mundo da brincadeira. Brincar parece infantil para você? Você ainda se lembra que alguma brincadeira de sua infância? Talvez você tenha trabalhado tão duro todo este tempo que se esqueceu de fazer uma pausa para diversão. Bastet diz que brincar é um modo de alimentar sua totalidade, pois nem só de pão vive o homem. E o alimento da alma? Está na hora de se descobrir maneiras de brincar! A primeira vez que chamei Bastet para brincar, a vi deitada em areias mornas e douradas, apreciando e sugando o calor do sol e a brisa do oceano. Ela mostrou-se para mim como uma mulher com um longo vestido todo em ouro. Bastet é o perfume mais delicado e doce da alegria, que dança a música da sensualidade. Eu usei o olho de tigre dourado para encontrá-la.

HORA DE BRINCAR COM BASTET

Procure um lugar onde você possa ficar tranquila (o). Sente-se confortavelmente com a coluna ereta e feche os olhos. Inspire profundamente e expire devagar. Respire fundo outra vez, inalando grandes porções de contentamento cor-de-rosa. À medida que solta o ar, deixe o contentamento espalha-se por todo o seu corpo.
Inspire profundamente e enquanto solta o ar, visualize um grande buraco no chão. Respire fundo outra vez e, ao expirar, fique do lado de fora do buraco. Ele é grande o suficiente para você entrar, e quando o fizer, você se verá num túnel subterrâneo. O túnel é bem iluminado, quente e confortável. Desça o mais fundo que puder até enxergar uma luz no fim do túnel. Este é o inferno. Ao entrar nele chame Bastet. Ela lhe aparecerá sob a forma de uma gata e perguntará o que você deseja. Você lhe informa que veio para brincar. Ela soltará um miado excitado e pedirá para que você suba em suas costas. Você sobe e sai voando com ela. Quando olhar para baixo verá o oceano e uma praia. Bastet aterrissará suavemente na areia e a convidará para construir castelos. Você aceita e ela se transforma numa companheira de brincadeiras. Role com ela na areia, brinque de "pegar", ou invente outras brincadeiras. Depois de algum tempo, as duas sujas de areia é hora de se jogar no mar. Bastet joga água em você e faça o mesmo com ela. Em seguida ela a convidará para jogar o jogo da mudança de forma. É bem legal, uma caça a outra enquanto mudam de forma. Primeiro vocês se transformam em golfinhos e brincam alegremente em oceano aberto. Em seguida, transformam-se em gaivotas e ganham o céu muito azul. Continuem mudando de forma até cansarem, então volte a ser você mesma e saia do mar.
Eis que chega a hora de voltar. Que pena, não é mesmo? É extremamente prazeroso brincar com Bastet, mas ela agora volta a ser gata novamente e outra vez, você sobe em suas costas. Vocês voltam até o Inferno, perto do túnel. Agradeça a Bastet os agradáveis momentos e entre no túnel.
Agora você começará a subir, subir, sentindo-se leve e refrescada. Impulsione e suba mais acima, acima, sentindo-se relaxada e turbinada, pronta para o que der e vier, subindo, até estar de volta ao buraco com os pés no chão. Expirando devagar, você deve voltar ao seu corpo. Respire profundamente outra vez e abra os olhos. Feliz retorno!

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