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8 de mar. de 2011

Ásatrú

ORIGENS

Ásatrú é o nome moderno para uma antiga religião, cujas origens remontam à idade da pedra. Na Era do Touro, por volta de 4.350 a.C, o homem deixava de ser nômade para se transformar em lavrador. A energia fecundadora da terra desafiou a compreensão do homem primitivo, que via no milagre da procriação da vida algo de divino, que somente as fêmeas podiam reproduzir. Então conceberam a terra como um ser dotado de alma e consciência própria "Nerthus" a "Mãe Terra". Surgia assim a religião primordial europeia, como uma crença Matrifocal e Xamanística. Porém essa religião não permaneceu inalterada, como uma fé viva, evoluiu e se adaptou às necessidades espirituais dos povos daquela época até a Era Viking, sem perder no entanto, o vínculo com suas antigas raízes.
Em nórdico arcaico Ásatrú significa "Verdadeiro para com os Aesir", entretanto, o Ásatrú não era praticado apenas pelos Aesir, mas também pelos Vanir e por alguns povos da progênie Jotnar. Este nome foi dado aos Islândeses quando estes conseguiram o reconhecimento legal em 1972. O Godhi (sacerdote, chefe) Islândes e Skald (poeta), conhecido como Alhesargodhi Sveinbjorn Betteinsson, liderou os Asatruares do primeiro grupo Heathenista legalmente reconhecido na Islândia há aproximadamente um milênio, na época do reconhecimento oficial pelo Parlamento Islândes (Althing) do Ásatrú como uma religião válida e verdadeira. "Trú" também significa Fidelidade, Fé ou Confiança.


HISTÓRIA
O Ásatrú foi por muito tempo a religião de diversos povos do Norte da Europa. Escandinavos (Dinamarqueses, Noruegueses, Suecos e Escandinavos), Frisios, Húngaros, Anglo Saxões (ancestrais, juntamente com os Gaelicos, dos Ingleses), os Teutões (predecessores dos Alemães), os ancestrais dos Holandeses, os Godos (Visigodos, Ostrogodos etc.), os Eslavos, Longonbardos e os Russos. Suas raízes são Indo-Europeias e isto significa que tem as mesmas raízes das religiões e culturas dos Celtas e Hindus. Apesar das falsas alegações sem nenhuma prova acadêmica ou evidencia arqueológica de supostas Tradições Familiares e linhagens ininterruptas, a religião foi totalmente obliterada por uma campanha genocida e violenta praticada pelo antigo Cristianismo.
Os Antigos Nórdicos eram povos fortes, mas mesmo com uma intensa tradição cultural, não intencionavam converter outros povos às suas crenças. O declínio do Ásatrú começou mesmo antes do fim do Século VI, quando as novas religiões de origem Cristã, estavam em franca expansão na Europa. Um pequeno grupo de missionários cruzou o Canal do grande continente para as ilhas britânicas trazendo a fé Cristã para Kent.
Os Padres Cristãos trabalharam intensamente na parte ocidental da Bretanha e substituíram os templos dos deuses heathenistas por pequenas igrejas de madeira, tijolos e pedras. Cruzes esculpidas se ergueram em toda parte em nome da fé cristã. Por volta de 731 da Era Comum, um cristão "brilhante" no novo monastério de Jarrow no norte da Inglaterra, conhecido como o venerável Bede, se dispôs a escrever um livro cobrindo o crescimento da Nova Fé de uma ponta a outra da Inglaterra. Apesar de a religião heathenista não estar ainda morta na Bretanha, seus dias estavam contados. No continente, muitos dos Germanos já haviam rejeitado os velhos deuses (ou convertidos sob a ponta da espada em óbvias ameaças de morte desta nova "religião de amor"), com poucas exceções como os Saxões, os Frisios e os Dinamarqueses. Por volta dos séculos X e XI o povo da Noruega se converteu por influência dos Reis Cristãos, Olaf Tryggvarsson e Olaf-o-Sagrado. Estes dois batalharam sem cessar contra os deuses heathenistas, esmagando seus ídolos, queimando seus templos, expulsando seus seguidores ou expondo estes a mortes dolorosas em nome de Cristo.
Alguns daqueles que foram expulsos, se estabeleceram na Islândia, aonde não havia reis, e portanto não havia perseguições. Mas mesmo na Islândia, as chamas do heathenismo estavam se apagando, e no ano 1000 da Era Comum, O Parlamento ou Assembleia Islândesa, sob pressão de diversos reis cristãos da Escandinávia através de ameaças de guerra, e boicote do comércio, tornaram o Cristianismo a religião oficial da Islândia, mas com muito mais tolerância para com a Velha Religião, aonde as escrituras e imagens não foram esmagadas ou destruídas.
Em 1015, a Dinamarca também esqueceu suas velhas raízes, quando Canute O Dinamarquês conquistou a Inglaterra e preparou-se totalmente para se tornar um pilar da Igreja Cristã. Os Suecos foram os mais teimosos em sua fé na religião heathenista, mas por volta de 1164, um bispo Cristão governou em Uppsala, o antigo forte de Odin e FreyR, e destruiu o Antigo Templo de Uppsala construindo no lugar uma Igreja Cristã, que ainda existe atualmente e é vista hoje em dia, como um monumento amaldiçoado, em memória ao genocídio praticado pelo Cristianismo a todos os predecessores do Ásatrú.
Como uma religião etno-cultural, Ásatrú foi parte da cultura, e mais do que isso, parte da alma dos povos norte europeus, e não morreu realmente. Ela sobreviveu entre as comunidades Góticas, e Anglo-Saxãs em um sincretismo com o Cristianismo e o Heathenismo chamado de Arianismo Católico, e mesmo os Cristãos Islândeses ainda respeitavam os espíritos da terra que foram os Landvaetter. Entretanto tal religião foi perseguida e completamente exterminada pelos Agentes da Igreja Cristã como uma religião herética e este parecia ser o fim do culto Aesir no Norte da Europa.
Entretanto a tirania cristã não durou para sempre. A Era das Trevas, quando a Cristandade esteve em total domínio político, terminou com a Renascença, e na Era Moderna, a humanidade pode ver novamente uma nova luz de liberdade. O maior e mais importante tributo ao fim de tal escuridão foi quando o ultimo rei cristão da França foi decapitado e alguém gritou na multidão:
"Jacques de Molay - Teu sangue está vingado!!!"
(A Coroa Cristã Francesa foi uma das piores inimigas do heathenismo e da Civilização Viking).
Durante o inicio do Século XX, o Partido Nacional Socialista na Alemanha sob a Liderança de Adolf Hitler e com a aprovação do Papa, tentou perverter o Ásatrú tomando parte de seus símbolos religiosos nas crenças racistas Nazistas. Tal blasfêmia morreu ao findar a Segunda Guerra Mundial, apesar de alguns grupos neo-nazistas estarem ainda hoje tentando continuar com tais práticas.
Esta atividade não está de nenhum modo relacionada com a restauração do Ásatrú como o Culto Aesir em sua Antiga Glória!
Cada estudo runológico feito na Alemanha do Século XIX e XX esteve manchado com elementos não tradicionais, misturados com elementos teosóficos e do extremismo racista, resultando em um esoterismo germânico nazista não tradicional praticado por pessoas como Guido Von List.
E como sempre, a Islândia teve um papel importante na restauração do Ásatrú. Eles preservaram suas escrituras e lendas das mãos danosas da inquisição cristã e em 1972, o Sacerdote (Godhi) e Poeta (Skald) Sveinbjorn Betteinsson, após muita pressão política no parlamento Islandês (thing), conquistou reconhecimento legal do Tradicionalismo Religioso Nórdico Pre-Cristão como religião válida e a nomeou Ásatrú, que significa: Fé, Confiança ou Lealdade para com os Deuses!


SISTEMA DE CRENÇAS
Ásatrú é uma religião Etno-Cultural.
Religiões Etno-Culturais são a forma mais sublime de expressão da cosmologia, visão de mundo, espiritualidade e Cultura de um povo. A cultura é o elemento mais importante de um povo ou nação e é de fato a alma desta nação. Outros exemplos de Religiões Etno-Culturais são o Hinduismo, Druidismo, Judaísmo, Taoismo, Vodu, Candomblé e Shintoismo
As comunidades religiosas Ásatrú são chamadas de Kindreds ou Hearths. "Padres" ou sacerdotes são chamados de Gothi (Godhi, Goði ou Goþi), e as "Madres" ou sacerdotisas são chamadas de Gythia (Gydhia, Gyðia ou Gyþia).


Estória da Criação
Da mesma forma que as demais religiões o Ásatrú também tem a sua versão para a criação do universo. Um poema Volüspá (Profecia da Vidente), conta a estória da criação da seguinte maneira:
"Entre Muspelheim (A Terra do Fogo) e Niflheim a terra ou (País do Gelo), havia um espaço vazio chamado Ginnungigap. Fogo e gelo moveram-se em direção um ao outro e quando colidiram, o universo passou a existir. Odin, Vili e Vê, antes de criar o mundo, tiveram que matar um gigante cuja presença preenchia todo o universo, seu nome era Ymir e era o pai de toda prole Jotnar, que se portava muito destrutivamente. Com o corpo de Ymir, fizeram a terra, com seu sangue, fizeram o mar, com seus pelos, fizeram as árvores, com seu crânio, fizeram a abóbada celeste ou o universo, aonde repousam as estrelas, e com seus miolos, fizeram as nuvens no céu. Com os cílios de Ymir, fizeram um grande cercado em torno de nosso mundo chamado de Midgard, do qual mantém de fora os Thurses, ou seres de fora de nosso mundo, cuja natureza é destruidora e nociva."


O Homem
Para o Ásatrú, a humanidade é literalmente descendente dos Deuses. Conta a lenda que uma deidade, Rig, visitou a terra e foi o pai da raça humana. Os Deuses deram o OdreidthR (o êxtase) de presente aos seres humanos para os diferenciar dos outros animais, e também para ser a ligação eterna entre os homens e os Deuses.


Valores de Vida
Seguem as "Nove Nobres Virtudes": Coragem, Verdade, Honra, Fidelidade, Disciplina, Hospitalidade, Labor, Auto-Confiança (Independência) e Perseverança.

Família
A família é muito valorizada e honrada. Rejeitam qualquer forma de discriminação baseada em etnia, sexo, linguagem, nacionalidade, raça, orientação sexual, ou "outro critério separativo".


Moralidade
O Ásatrú de fato não tem um conjunto definido de Mandamentos, mas uma não definida moralidade heroica. Possuem entretanto, alguns elementos que poderiam ser considerados como conduta virtuosa e que levariam à admiração a nossa sociedade moderna. Honra, Coragem, Realidade em vez de Aderência a um Dogma, Lealdade para com a família, sua comunidade e Deuses em vez de Sincretismo e traição, prazer, modéstia e compaixão.


Ásatrú e Ecologia
Para o Ásatrú, a Natureza é extremamente sagrada. Consideram a terra como a mãe que nutre a vida com os frutos vindos dos seu seio. Respeitam os animais, e não os matam indiscriminadamente só para se divertir, nem para fins religiosos. Pois os animais mortos em sacrifícios rituais, não são destruídos completamente pelo fogo, são assados, consumidos e apenas compartilhados com os Deuses. Os Povos Nórdicos se retiravam frequentemente para as florestas, em busca do sagrado. Para eles, cuidar da natureza é cuidar do corpo de Nerthus e do bem estar de Jord.


OS DEUSES NÓRDICOS
As crenças do Ásatrú são politeístas, Zoomórficas, Antropomórficas e Animistas, como a maioria das religiões Indo-Europeias em sua forma original. O Ásatrú, como religião politeísta, cultua três tribos divinas ou "Panteões de Divindades"


Os Aesir
São os Deuses da tribo ou clã, representando a Realeza, ordem, artesanato, etc..


Os Vanir
São Deuses associados ao clã mas que não fazem parte deste, representam a fertilidade da terra e as forças da natureza.


Os Jotnar
São Deuses, mas que são referidos como gigantes. Representam o caos e a destruição. Estão constantemente em guerra contra os Aesires em uma batalha chamada Ragnarok (O crepúsculo dos Deuses), em que muitos dos Deuses irão morrer, o mundo chegará ao seu fim e renascerá.


O PANTEÃO NÓRDICO
ODIN

Odin with Freki & Geri and Huginn & Muninn

Principal Divindade Viking. Pai de todos os deuses, protetor dos poetas, dos guerreiros e dos estadistas. Deus da Morte, da Guerra e da Magia. Governante de Asgard e de Midgard. Empunha a lança Gungnir, que nunca erra o alvo e que no cabo, tem runas gravadas, que ditam a preservação da lei. Cavalga um garanhão negro de oito patas, de nome Sleiphir, seguido por seus dois lobos de estimação: Geri e Freki. Conquistou as runas para a humanidade através de um ato de sacrifício pessoal e trocou seu olho direito por sabedoria. Odin era celebrado às quartas-feiras, e por isso, este dia ficou conhecido como Odinsday, que depois, tornou-se em inglês a Wednesday (quarta-feira). O possível análogo de Odin na mitologia Grega é Zeus, por se tratar do Deus dos deuses.


FRIG
Esposa de Odin, Deusa da Fertilidade, versão da mãe Terra. É associada a Nerthus (Idade do Bronze). É conhecida por sua sabedoria e por nunca revelar seus segredos a ninguém, nem mesmo a Odin, seu esposo. É representada por uma sacerdotisa nua de cabelos longos, usando um torc (colar de ouro) e pulseiras nos braços e pernas. Suas possíveis análogas na Mitologia Grega são Hera, por se tratar da mulher de Zeus e Deusa dos Partos, ou Gaia, por se tratar da Mãe Terra, a fertilidade em pessoa.


THOR
Deus do trovão, filho de Odin. Thor é invocado nas magias rúnicas como força vingadora. Casou-se com a Deusa Sif, do trigo. É com certeza o Deus mais conhecido do Ásatrú. Isso devido, é claro, ao famoso desenho de nome "Thor, o Deus do Trovão". Na verdade, Thor não era apenas o Deus do Trovão, mas também o Deus da Chuva, do Relâmpago e da Vingança. Ele era o melhor entre todos os guerreiros de Asgard, mas não era o Deus da Guerra, nem dos Guerreiros. Empunhando seu mítico martelo de pedra chamado Mijollnir, ele era invencível em qualquer batalha. Os guerreiros Vikings costumavam usar réplicas em miniatura do Mijollnir penduradas em seus pescoços durante as batalhas, pois acreditavam que assim também seriam invencíveis, como o deus. Apesar disso, Thor era o menos inteligente de todos os deuses. O possível análogo de Thor na Mitologia Grega é Apolo, por ser filho de Zeus, bem como Thor é filho de Odin, além disso, Apolo é o Deus do Sol, e Thor também é Deus de entidades celestes. Este Deus era reverenciado todas as quintas-feiras, sendo este dia chamado de Thorsday, que deu origem ao nome da quinta-feira em inglês, ou seja, Thursday.


BALDUR
Dos Deuses do sexo masculino, este é o mais jovem e o mais bonito. Deus do Sol e do Verão. Irmão de Thor, é o mais eloquente dos deuses.


LOKI
Filho de Odin, irmão de Thor é o Deus do fogo e tem descendência dos povos gigantes. Era considerado ao mesmo tempo um deus do bem e do mal. Ele era conhecido com o trapaceiro de Asgard, pois sempre tentava enganar os outros deuses. Seu dia de reverência era o sábado, que era conhecido como Lokisday, mas este nome não prevaleceu como origem do nome atual do sábado em inglês.


TYR
É o Deus dos Guerreiros e do Combate (não da Guerra). Era o líder do exército dos deuses, apesar de não ser nem de longe o melhor guerreiro. Tyr era muito celebrado principalmente pelos soldados profissionais, e seu dia era a terça-feira, que ficou conhecida como Tyrsday, palavra que em inglês deu origem à Tuesday (terça-feira). Seu possível análogo na Mitologia Grega é Marte, que apesar de ser o Deus da Guerra, também não é nem de longe o melhor guerreiro do Olimpo.


NJORD
É um Deus muito importante para os Vikings, por se tratar do Deus dos Mares, era também o Protetor dos Marinheiros e Pescadores. Representação paterna do Vanir, ele é aquele que concede riquezas e um corajoso guerreiro. Casado com a Deusa Skadi.


FREY
Filho de Njord, é o patrono da fertilidade, o soberano do reino dos duendes responsáveis pelo crescimento da vegetação. A sua principal característica é o seu pênis ereto, e é o equivalente setentrional, mais próximo do Deus Cernnunos (Wicca).

FREYA
Irmã de Frey, é a mais importante entre as Deusas do Ásatrú, superando até mesmo Frigg. Ela também é uma Duende e é a Deusa do Amor e da Magia. Compartilhou com Odin a morte em batalha, recebendo o primeiro golpe. Era celebrada nas sextas-feiras, por isso este dia era chamado de Freyasday, o que deu origem em inglês ao dia Friday (sexta-feira).


HEIMDAL
É o deus brilhante, guardião da ponte do arco-íris que conduz a Asgard e possuidor do Gjallanhorn que ele sopra na batalha de Ragnarök. Sua audição é tão sensível que ele pode ouvir a grama brotando e a lã crescendo no dorso de uma ovelha.


NORNES
Deusas do destino: Urd, Verdani e Skuld. São três irmãs que tecem o fio do destino dos homens em seus teares. Guardam Yggdrasil, a árvore do mundo, que sustenta a Terra. Todas as manhãs fazem chover hidromel sobre suas raízes, para que as folhas permaneçam verdes. São representadas pela virgem, a mãe e a anciã. Urd é muito velha e vive olhando para trás, (passado) por sobre os ombros. Verdani é uma jovem e olha sempre para a frente (presente) e finalmente Skuld, vive encapuçada e possui um pergaminho fechado sobre seu regaço, que contém os segredos do futuro.


IDUN
Deusa da saúde e mulher de Bragi, deus da poesia. Ela é responsável pela saúde dos deuses. Possuía uma caixa de madeira mágica, onde guardava um infinito número de maçãs as quais tinha a obrigação de servir a todos os deuses, todos os dia. Estas maçãs é que lhes garantiam a força e a eterna juventude. Na Mitologia Grega existia a crença de que os deuses se mantinham fortes e jovens porque comiam Ambrósia e bebiam Néctar todos os dias. Quem servia Néctar aos deuses Gregos era Baco, o Deus do Vinho, por isso ele é o possível análogo de Idun.


MIMIR
Gigante, guardião da Fonte da Sabedoria e amigo de Odin.

AEGIR
Gigante dos mares.


VALKYRIAS
São entidades femininas que aparecem para os homens que estão prestes a morrer. Apenas estes podem vê-las, para os demais elas são invisíveis. Elas têm a missão de conduzir os mortos até Walhalla ou Hel.


DVALIN
É o soberano dos anões, além de ser o Deus do mundo subterrâneo.


DAIN
Soberano dos Elfos.


RITUAIS ÁSATRÚ
Blot
É o ritual religioso mais comum; é um sacrifício para os Deuses. Nos velhos dias, como na maioria das antigas religiões, um animal era consagrado para as deidades e depois morto. Não era um tipo de suborno ou um método de capturar o poder do animal morrendo. Era uma forma simples em que os antigos Nórdicos retribuiam sua fartura com um presente aos Deuses. Atualmente, o sacrifício animal foi substituído por outras oferendas como cerveja, suco ou hidromel. No encerramento, todos os presentes são borrifados com o liquido, ou bebida.


Sumbel
É uma celebração do ato de beber ritualmente, em que um chifre é preenchido com uma bebida e passado pelo grupo. Cada pessoa faz um brinde aos Deuses, narra uma estória, canta uma canção ou recita um poema em homenagem à antigos heróis ou ancestrais e então bebe do chifre.


Profissão ou Adoção
Assim como os Católicos têm o rito de profissão de fé que é chamado de Crisma, e os Judeus o seu Bar Mitzva, uma pessoa só passa a ser formalmente considerada um Ásatrúar quando professa sua fé em um rito conhecido como "Profession Blot". É o ato de assumir um compromisso com o Ásatrú pela exclusão de quaisquer outros dogmas religiosos. Faz-se um juramento solene de aliança e parentesco com os Deuses de Asgard, os Aesir e Vanir e sua gente. É uma cerimonia simples usualmente feita na presença de um Gothi ou Gythia e o resto do Kindred, Hearth, ou Garth. O compromisso é tomado sob um anel de juramento ou outro objeto sagrado.


O Juramento
"Eu juro portar sempre a Bandeira do Corvo Aesgaardiana, seguir o caminho do Norte, agir sempre com honra e bravura, e ser sempre sincero e verdadeiro para os Aesires, Vanires e para o Ásatrú. Pelos Deuses eu assim juro. Por minha honra eu assim juro. Sob este Anel Sagrado eu assim juro."
Heill Asar ok Vanir !


CALENDÁRIO ÁSATRÚ
(Adaptado para o Hemisfério Sul)
9 de Janeiro
- Morte de Raud o Forte
Assassinado por Olaf o Gordo por negar-se a converter-se ao cristianismo.


9 de Fevereiro
- Morte de Eyvind Kinnrifi
Assassinado por Olaf o Gordo por negar-se a converter-se ao cristianismo.


28 de Março
- Dia de Ragnar Lodbrok.


9 de Abril
- Dia de Haokon Sigurdson o Grande.
Defensor da religião Ásatrú na Noruega.


9 de Maio
- Gurod de Gudbrandsdal.
Assassinado por não converter-se ao cristianismo.


9 de Junho
- Día de Sigurd (Sigfried).


24 de Junho
- Festa de Vali. (Festival da Família).


25 de Junho
- YÜLE (WEIHNACHTEN) A festa mais sagrada.


9 de Julho
- Dia de Unn a de Mente Profunda.


19 de Julho
- WINTERNIGHTS (Noites de Inverno).
- Fim da colheita).
- Benção dos Elfos e FREY.
- Morte de Olaf o Gordo.


24 de Julho
- THORRABLOT (Assembléia dos Deuses)
Benção do trabalho para o ano todo.


9 de Agosto
- Dia do Rei Radbod da Frisia.
Por se negar a converter-se ao cristianismo.


9 de Setembro
- Dia de Hermann o Cheruscan.
Personalização da liberdade germânica.


12 de Outubro
- Dia de Leif Eriksson e sua irmã Freydis Eriksdottir.
Homenagem aos primeiros nórdicos que se assentaram na América.


28 de Outubro
- Dia de Erik o Ruivo.
01 de Novembro
- NOITE DE WALBURG (Valpurgisnatch)
Principio do Verão.


9 de Novembro
- Dia do Reinado de Sigrid da Suécia.
Aquele que organizou o complô para fazer cair a Olaf.


9 de Dezembro
- Dia de Egill Skallagrimsson, poeta, guerreiro e Mago das Runas.
- OSTARA Entre o equinócio de Primavera e a primeira lua cheia seguinte.
- Benção da Vitória.
- Festa do Despertar.


21 de Dezembro (data aproximada)
- Miðsommar, festival em comemoração do Solsticio de Verão.
Heill Innun Raudha þórR !
(Salve Thor, o Vermelho !)
Carlos Roberto (Amon Sol)

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