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7 de mar. de 2011

Centauro

Centauro pelejando contra um Lápita (detalhe do Partenão)

Na mitologia grega, os centauros (em grego Κένταυρος Kentauros, "matador de touros", plural Κένταυρι Kentauri; em latim Centaurus/Centauri) são uma raça de seres com o torso e cabeça humanos e o corpo de cavalo.
Viviam nas montanhas de Tessália e repartiam-se em duas famílias:
* Os filhos de Íxion e Nefele, que simbolizavam a força bruta, insensata e cega. Viviam originalmente nas montanhas da Tessália e alimentavam-se de carne crua. Alternativamente, consideravam-se filhos de Kentauros (o filho de Íxion e Nefele) e algumas éguas magnésias, ou de Apolo e Hebe. Conta-se que Íxion planejava manter relações sexuais com Hera, mas Zeus, seu marido, evitou-o moldeando uma nuvem (nefele, em grego) com a forma de Hera. Posto que Íxion é normalmente considerado o ancestral dos centauros, pode se fazer referência a eles poeticamente como Ixiónidas.
* Os filhos de Filira e Cronos, dentre os quais o mais célebre era Quíron, amigo de Héracles, representavam, ao contrário, a força aliada à bondade, a serviço dos bons combates.
Os centauros são muito conhecidos pela luta que mantiveram com os Lápitas, provocada pelo seu intento de raptar Hipodâmia no dia da sua boda com Pirítoo, rei dos Lápitas e também filho de Íxion. A discussão entre estes primos é uma metáfora do conflito entre os baixos instintos e o comportamento civilizado na humanidade. Teseu, um herói e fundador de cidades que estava presente, inclinou a balança do lado da ordem correcta das coisas, e ajudou Pirítoo. Os centauros foram expulsos da Tessália e vieram a habitar o Épiro. Mais tarde Héracles exterminou quase todos.
Cenas da batalha entre os Lápitas e os centauros foram esculpidas em baixo relevos no friso do Partenão, que estava dedicado à deusa da sabedoria Atena.
A Tessália (em grego Θεσσαλία. no dialeto tessálio Πετθαλία) é uma periferia da Grécia, localizada na parte central do país. Limita-se com a Macedônia ocidental e central ao norte, com o Épiro a oeste, com a Grécia central ao sul e com o mar a leste. A capital é Lárissa.
Nessa região havia e há até hoje a importante cidade de Tessalônica (que literalmente significa "vitória dos tessálios"), local evangelizado por Paulo, tendo este dedicado duas de suas importantes epístolas (I e II Epístolas de Paulo aos Tessalonicenses) a tal cidade, ambas falando da volta de Jesus Cristo.
Íxion
Íxion figura entre os três maiores vilões da mitologia grega, ao lado de Sísifo e Tântalo. Tanto a culpa de Tântalo quanto a justiça no castigo de Sísifo são questionáveis, contudo, não há argumentos capazes de defender Íxion.
Íxion, filho de Flégias, descendente do deus-rio Peneu foi rei dos Lápitas, um povo que habitava a Tessália, próximo aos montes Pélios e Ossa. Tendo-se apaixonado por Dia, filha de Dioneu, prometeu-lhe seus cavalos em troca da mão de sua filha. Após o casamento, Íxion negou ao seu sogro os cavalos que lhe havia prometido, ao que este reagiu com a tomada à força do que lhe era devido, fazendo com que Íxion jurasse vingança. Não tendo conseguido decidir entre a morte e o sofrimento para seu sogro, Íxion optou por ambos: construiu uma câmara incendiária e camuflou-a em sua casa como um cômodo. Dioneu, tendo aceitado um convite de Íxion para uma reconciliação dirigiu-se à casa deste e caiu em sua armadilha. Enquanto era incinerado, seus gritos de desespero levaram Íxion ao arrependimento, mas era tarde. Ao abrir a porta da câmara, Íxion se deparou com o corpo carbonizado de seu sogro.
Após seu crime, o remorso fez com que Íxion enlouquecesse, e sua loucura o fez errar pelo mundo como mendigo. A única maneira de recobrar a sanidade seria submetendo-se a uma purificação para a expiação do crime, porém ninguém conhecia o ritual próprio para o caso, já que nunca antes ninguém havia assassinado um membro de sua própria família.
Íxion preso na roda.

Ao ver o sofrimento de Íxion, Zeus apiedou-se. Restitui-lhe a sanidade e convidou-o a partilhar do banquete dos Deuses, convite que foi prontamente aceito pelo mortal. Tendo-se embriagado pelo néctar, Íxion passou a assediar a esposa de seu anfitrião, a própria Hera Crônida. Esta, ao perceber as intenções do visitante alertou seu esposo a respeito das intenções de seu convidado. Ao que parece Zeus encontrava-se com um bom-humor anormal neste dia, pois, em lugar de irritar-se, achou divertida a situação, e para testar seu hóspede forjou um simulacro de sua própria esposa usando uma nuvem, e deixou-a a sós com Íxion, que a possuiu. Desse conúbio nasceu a raça dos Centauros, metade homens, metade cavalos. Todos os Centauros são descendentes de Íxion, exceto Quíron (preceptor de Aquiles entre outros) e Folo.










Após ter possuído Néfele crendo ser esta Hera, Íxion despediu-se dos Deuses e voltou para a Terra e, tendo chegado, divulgou para os primeiros mortais que encontrou que havia possuído a esposa do próprio Zeus. Este, enfim, irritou-se ao ver a possibilidade de angariar a fama de ter sido traído por um mortal. Imediatamente Íxion foi fulminado por um raio e lançado no Tártaro, onde foi preso a uma roda em chamas e condenado a nela girar pela eternidade.

Nesso
Héracles e Nesso por Giambologna, (1599), Florença.

De acordo com a mitologia grega, Nesso foi um centauro, filho de Ixion e Nefele, a Nuvem. Certa vez tentou violentar, Dejanira, mulher de Héracles. O herói o matou a flechadas. Antes de morrer, o centauro maliciosamente disse a Dejanira que seu sangue seria capaz de fazer Héracles amá-la para sempre. Quando o interesse deste pela esposa passou a diminuir, Dejanira, sem ciência de que o sangue era na verdade um poderoso veneno, o aplicou em uma veste do marido. Héracles a vestiu e imediatamente passou a sentir os efeitos do veneno queimando sua carne. Este evento acabou por resultar na morte terrena do herói grego.
Imagem de Quíron (à direita) e seu filho.
Quíron e Aquiles, num afresco de Herculano,
Itália (Museu Arqueológico Nacional, Nápoles).
Vaso mostrando Quíron e Aquiles.

Quíron (em grego: Χείρων, transl. Kheíron, "mão"), na mitologia grega, era um centauro, considerado superior por seus próprios pares. Ao contrário do resto dos centauros que, como os sátiros, eram notórios por serem bebedores contumazes e indisciplinados, delinquentes sem cultura e propensos à violência quando ébrios, Quíron era inteligente, civilizado e bondoso, e célebre por seu conhecimento e habilidade com a medicina. De acordo com um mito arcaico foi criado por Cronos (Saturno, para os romanos), que, depois de ter assumido a forma de um cavalo para se esconder de sua esposa, Réia, engravidou a ninfa Filira. A linhagem de Quíron também era diferente dos outros centauros, que eram filhos do Sol e das nuvens de chuva; os gregos do período clássico consideravam-nos frutos da união entre o rei Ixíon, atado permanentemente a um disco de fogo no Tártaro, e Nefele ("nuvem"), que Zeus teria criado à forma e semelhança de Hera.
Abandonado, Quíron foi encontrado por Apolo, que o criou como pai adotivo e lhe ensinou todos os seus conhecimentos: artes, música, poesia, ética, filosofia, artes divinatórias e profecias, terapias curativas e ciência. Tradicionalmente habitava o Monte Pélion. Ali se casou com Cariclo, também uma ninfa, que lhe deu três filhas: Hipe (Melanipe ou Euípe), Endeis e Ocírroe, além de um filho, Caristo. Grande curandeiro, astrólogo e um respeitado oráculo, Quíron era tido como o último dos centauros, e altamente reverenciado como professor e tutor. Entre seus pupilos estavam diversos heróis, como Asclépio, Aristeu, Ajax, Enéas, Actéon, Ceneu, Teseu, Aquiles, Jasão, Peleu, Télamon, Héracles, Oileu, Fênix e, em algumas versões do mito, Dioniso.
Sua nobreza também se reflete na história que narra sua morte: Quíron teria sacrificado sua vida, permitindo assim que a humanidade obtivesse o uso do fogo. Isto ocorreu durante a visita de Héracles à caverna de Folo, no Monte Pélion, na Tessália, enquanto visitava seu amigo, durante o quarto de seus doze trabalhos, no qual derrotou o Javali de Erimanto. Enquanto estavam fazendo uma refeição, Héracles pediu vinho, para acompanhar a comida. Folo, que comia sua comida crua, estranhou. Ele havia recebido do deus Dioniso uma jarra de um vinho sagrado anteriormente, que deveria ser conservado para o resto dos centauros até que fosse a hora certa de ser aberto. Diante do pedido de Héracles, Folo sentiu-se constrangido a oferecer o vinho santo. O herói o agarrou de suas mãos e o abriu, deixando que seus vapores e aromas saíssem da garrafa e intoxicassem os centauros, liderados por Nesso, que estavam reunidos do lado de fora da caverna e passaram imediatamente a arremessar pedras e galhos. Héracles disparou diversas flechas envenenadas contra eles, para afastá-los. Uma delas atingiu Quíron na coxa. Já Folo saiu do fundo da caverna, onde havia se refugiado, para observar a destruição, e, ao puxar uma das flechas do corpo de um dos centauros, perguntou-se como podia uma coisa tão pequena causar tanta morte e destruição. Ao dizer isso, deixou a flecha cair de sua mão sobre o seu casco, o que o matou instantaneamente.
A flecha não matou Quíron, pois, sendo filho de um titã, era imortal, porém provocou-lhe dores terríveis e incessantes. Coube assim a Héracles fazer um acordo com Zeus, trocando a imortalidade de Quíron pela vida de Prometeu, que roubara o fogo dos deuses e o dera aos homens e, por isso, fora condenado a padecer eternamente, amarrado a um rochedo enquanto um pássaro devorava seu fígado, que voltava a crescer no dia seguinte. Zeus, que afirmara que só o libertaria se um imortal abrisse mão de sua imortalidade e fosse para o Hades, o reino dos mortos, em seu lugar, concordou, liberando Quíron de seu sofrimento, para morrer tranquilamente. O deus o homenageou, colocando-o no céu como a constelação que chamamos de Sagitário (do latim sagitta, "flecha").
A Educação de Aquiles, de Eugène Delacroix.
Quíron salvou a vida de Peleu quando Acasto tentou matá-lo, roubando sua espada e deixando-o dentro de uma mata, para ser morto pelos centauros. Quíron teria retornado a espada a Peleu. Algumas fontes especulam que Quíron seria originalmente um deus exclusivo da Tessália, posteriormente absorvido pelo panteão grego na forma de um centauro.

A Educação de Aquiles, de Donato Creti, 1714 (Musei Civici d'Arte Antica, Bolonha).


Discípulos de Quíron
* Aquiles - quando sua mãe, Tétis, abandonou seu lar e retornou às nereidas, Peleu trouxe seu filho Aquiles para Quíron, que o recebeu como discípulo e o alimentou com as entranhas de leões e javalis, e o tutano de lobas.
* Actéon - criado por Quíron para ser um caçador, celebrizou-se por sua morte terrível: depois de ter sido transformado em um cervo pela deusa Ártemis, foi devorado por seus próprios cães que haviam entrado na caverna de Quíron procurando por seu dono.
* Aristeu - teriam sido as Musas que, de acordo com algumas versões da lenda, teriam ensinado a Aristeu as artes da cura e da profecia. Aristeu descobriu o mel e as azeitonas. Após a morte de seu filho, Actéon, migrou para a Sardenha.
* Asclépio - a célebre medicina de Asclépio (Esculápio para os romanos) fundamentou-se nos ensinamentos de Quíron. Apolo matou a mãe de Asclépio, Corônis, enquanto esta ainda estava grávida, porém retirou a criança da pira funerária, entregando-a ao centauro, que a criou e lhe ensinou as artes da cura e da caça.
* Jasão - seu pai, Esão, entregou-lhe o célebre capitão dos argonautas Quíron para que o criasse quando foi deposto pelo rei Pélias.
* Medeu - filho de Medéia com Jasão (ou, segundo alguns, Egeu), que deu o nome ao país dos medos, morto numa campanha militar contra os indianos.
* Pátroclo - seu pai deixou-o na caverna de Quíron para estudar, juntamente com Aquiles, os acordes da harpa, aprender a arremessar lanças e cavalgar.
* Peleu - pai de Aquiles, foi, certa vez, resgatado por Quíron: Acasto, filho de Pélias, purificou Peleu por ter matado, inadvertidamente, seu sogro, Êurites. A esposa de Acasto, no entanto, Astidâmia, apaixonou-se por Peleu; ao perceber que não era correspondida, passou a tramar contra ele, acusando-o, pelas costas, de tentar estuprá-la. Acasto, sem poder matar o homem que acabara de purificar, levou-o para uma caçada no Monte Pélion; à noite, quando Peleu adormeceu, abandonou-o e escondeu sua espada. Ao despertar, os centauros haviam cercado seu acampamento e o teriam matado não fosse a intervenção providencial de Quíron, que também lhe devolveu a espada após procurar e encontrá-la. Quíron promoveu então o casamento de Peleu com Tétis, criando Aquiles por ela. Também indicou a Peleu como conquistar a nereide que, sempre mudando sua forma, conseguia evitar que ele a capturasse. Em outras lendas, teria sido Proteu quem teria ajudado Peleu; quando este se casou com Tétis, ele teria recebido de Quíron uma lança de carvalho, que Aquiles levou para a Guerra de Tróia, com a qual Aquiles curou Télefo ao remover a ferrugem.
* Percy Jackson - Na série de livros de Rick Riordan, Percy Jackson e Os Olimpianos, Quíron treina todos os semideuses, tanto quanto Percy Jackson, o filho de Poseidon e o Personagem principal da série.


Referências
1. ↑ Compare com os dáctilos, "dedos", antigos mestras da arte da metalurgia e curandeiros mágicos.
2. ↑ Homero, Ilíada xi.831.
3. ↑ Uma citação da Titanomaquia, obra já perdida, fornecida como scholium à Argonáutica de Apolônio de Rodes, I.554 (citação online); A Bibliotheke, de Pseudo-Apolodoro (1. 8 - 9) também pode ter se inspirado na mesma fonte.
4. ↑ Bibliotheke 1.2.4.
extraído de:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Centauro
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tess%C3%A1lia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nesso
http://pt.wikipedia.org/wiki/Qu%C3%ADron
fonte:Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sagitário (astrologia)
Sagitário Sagittarius.png
22 de novembro a 21 de dezembro
Sagitário é o nono signo astrológico do zodíaco, situado entre Escorpião e Capricórnio e associado à constelação de Sagittarius. Seu símbolo é o centauro. Forma com Áries e Leão a triplicidade dos signos do Fogo. É também um dos quatro signos mutáveis, juntamente com Gêmeos, Virgem e Peixes. Com pequenas variações nas datas dependendo do ano, os sagitarianos são as pessoas nascidas entre 22 de novembro e 21 de dezembro.


Mitologia
É ilustrada com a figura do arqueiro. Quíron, que era um centauro (metade homem, metade cavalo). Seu arco está apontado para o corpo do Escorpião, como uma vingança pela morte de Órion.
Zeus
Na mitologia grega associa-se aos mitos de Zeus e do centauro Quíron. Zeus era filho de Cronos e Réia. Cronos devorava os filhos, com medo de ser destituído por eles. Réia, para evitar a morte de Zeus, envolveu uma pedra com panos, e a entregou a Cronos, que a engoliu. Zeus, já adulto, empreendeu uma longa batalha para destituir Cronos. Vitorioso depois de batalhas violentas, dividiu com os irmãos Hades e Poseidon o reino conquistado. Zeus ficou com o céu e a superfície terrestre; Hades com o mundo subterrâneo e Poseidon com o mar.
Quíron
Quíron, o outro mito do signo, era um centauro, metade homem e metade cavalo. Era o detentor da cura, das ervas medicinais, e da alquimia. Quíron sofreu uma flechada na perna embebida em sangue venenoso da Hidra. Quíron é imortal, mas a ferida é incurável, mesmo para o detentor da cura. É essa a alegoria do curador ferido, de um sábio e mestre. Para acabar com o sofrimento, Prometeu cedeu ao centauro o direito de morrer e foi assim que Quíron ascendeu aos céus para a constelação de sagitário.

Um comentário:

  1. Quando eu for fazer algum trabalho de História tipo assim vou entrar aqui no Cantinho dos Deuses adorei essa pagina :)

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