Shu é o Deus Egípcio do ar e da atmosfera, e o criador do vento. Seu primeiro feito foi separar o céu, Nut, e a terra, Geb.
Descrição Geral
O nome de Shu é a origem das palavras 'dry' (seco), 'parched' (ressecado/queimado), 'withered' (seco/murcho) e 'light' (luz), especificando-o como sendo o componente seco do ar onde sua irmã e esposa, Tefnut, é a umidade.
Shu é um dos deuses da Eneada, sendo ele e sua irmã gêmea, Tefnut, as primeiras deidades a serem criadas porAtum. Ele é o pai de Nut e Geb.
Ele normalmente é descrito como um homem vestindo penas de avestruz em sua cabeça. Ele tipicamente mostra-se com seus braços levantados, segurando Nut enquanto está em pé sobre Geb. Às vezes ele segura um cetro e uma Ankh em suas mãos, símbolos do poder e da vida, e ocasionalmente é descrito como tendo controle sobre as serpentes. Quando com Tefnut, Shu freqüentemente é mostrado como um leão para igualar-se com a forma leonina de sua esposa.
Shu segurando Nuit, embaixo dele Geb
Ao longo do tempo, Shu tornou-se cada vez mais identificado com o deus da guerra Anhur (GR: Onuris). Anhur pode ser traduzido como "Condutor do Céu", usando um acessório na cabeça de penas de avestruz, e também tendo uma cônjuge leonina. Ambos estes deuses eram também ditos ter recuperado suas esposas de Nubia quando eles correram afora em rebeldia após uma discussão. Eventualmente, com Shu sendo visto mais como um conceito ou força e Anhur como um deus atual, os dois são mesclados para formar Anhur-Shu.
Sua função
A principal função de Shu é sustentar o céu longe da terra, auxiliado pelos quatro Pilares de Shu em cada ponto cardeal, muito semelhante ao titan e Atlas gregos. Este criou o espaço para a vida na terra ser criada, fazendo Shu mais que um deus da atmosfera (como sendo o espaço entre o céu e a terra) preferivelmente mais que do próprio céu. Deste modo Shu também é cabido a reger sobre os ventos, cujo são vistos como o sopro da vida. Frequentemente suplicas eram feitas a ele para que providenciasse bons ventos para os barcos egípcios.
Suas ligações com a vida foram reforçadas conforme Shu foi sendo visto como aquele que ressuscita Rá e o Faraó a cada manhã, fazendo a ascensão do sol. Além disso, ele ajudou a proteger Rá de Apep no submundo com encantamentos. Ele se envolvia com espíritos ordinários após a morte, participando no julgamento no Salão de Ma'at. Ele é o líder dos torturadores e executores, exercendo o papel de deus da punição para os não dignos do pós-vida. Mais feliz, ele ajudava a subir as escadas, cujas almas usavam para chegar ao pós vida. Muitos egípcios o viam como uma ponte metafórica entre ideais contrastantes, como o dia e a noite, céu e terra, vida e morte.
A luz do Sol também era vista pelos egípcios como sendo parte do domínio do ar de Shu, e assim as vezes Shu era considerado deus da luz. Ele nunca foi uma deidade solar, apesar de suas pinturas esporádicas portando o disco solar. O disco solar era mais presente porque ele era visto as vezes como o segundo Faraó do Egito, sucedendo Rá.
Culto
Shu e Tefnut, diferente de muitas outras deidades, parecem não ter tido nenhum centro de culto, ou nenhum templo conhecido dedicado a qualquer um deles, juntos ou separados. Várias cidades, como por exemplo Iunet e Behdet, parecem ter distritos nomeado após ele. Ele só é conhecido por ter sido adorado como parte da adoração no início da Éneade Iunu, que mais tarde deu o status de culto Enéade, como a cidade que cresceu onde os gregos chamavam de Heliópolis.
Akenaten e suas esposa Nefertiti teriam inicialmente tentado retratar-se com Shu e Tefnut na terra. Isso não parece ser amplamente aceito pelos egípcios, que alguns historiadores especulam levou à frente empurrando Akenaten de um culto mais monoteísta de Aton, o disco solar. Para justificar suas declarações anteriores de que ele e sua esposa sendo Shu e Tefnut, então ele afirmou Shu realmente viveu dentro do disco solar.
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