Pesquisar neste blog

A principal fonte dos textos postados aqui é da Internet, meio de informação pública e muita coisa é publicada sem informações de Copyright, fonte, autor etc. Caso algum texto postado ou imagem não tenha sua devida informação ou indicação, será escrito (autoria desconhecida). Caso souberem, por favor, deixe um comentário indicando o ou no texto, ou caso reconheçam algum conteúdo protegido pelas leis de direitos autorais, por favor, avisar para que se possa retirá-lo do blog ou dar-lhe os devidos créditos. Se forem utilizar qualquer texto postado aqui, por favor, deem os devidos créditos aos seus autores. Obrigada!

Abençoados sejam todos!

5 de mar. de 2011

Deusa Ártemis

(autoria desconhecida)

Deusa da Lua e da Caça.

Ártemis é citada nas tabuinhas micênicas em Linear B (Pilos, séc. - XIII) e, com o tempo, incorporou os atributos de diversas divindades muito antigas, provavelmente pré-gregas, como Selene, a deusa da lua; Hécate; Ilítia; e Ortia, uma deusa do nascimento cultuada na Lacônia. Por ser também uma deusa da caça, é possível até que tenha sido adorada nessa forma durante o Paleolítico, época em que a caça estava no apogeu.
As relações com a deusa-mãe da Ásia Menor, "senhora dos animais", e com as deusas minoicas são evidentes e igualmente muito antigas. Sua helenização, portanto, não foi completa — na Ilíada, por exemplo, Homero se refere a ela como senhora dos animais (Hom.Il. 21, 470). É interessante notar que mais tarde, durante o Período Arcaico, o culto à deusa Cibele (uma "senhora dos animais" de origem puramente anatólica) se tornou muito popular em toda a Grécia, paralelamente ao culto de Ártemis.


Um paradoxo entre pureza e guerra.

Ártemis, na mitologia grega, era uma das doze divindades do Olimpo, a mais popular das deusas do panteão grego, filha de Zeus e Letó. A atribuição a Ártemis de traços de deidades pré-helênicas e cretenses mais antigas conferiu-lhe uma imagem multifacetada e ambígua. Associada pelos romanos com Diana, era a deusa da floresta e regia os deuses e deusas da caça, pois era protetora dos animais selvagens, especialmente dos ursos. Também era protetora das mulheres, por isso era a deusa do parto. Era também a deusa da natureza, das colheitas e protetora das cidades. Representava para as mulheres o que Apolo, seu irmão gêmeo, representava para os homens. Era particularmente amada e seguida por 60 Ninfas, das quais exigia castidade absoluta e com as quais dançava frequentemente nas florestas. Traumatizou- se logo após nascer, pois presenciou o sofrimento da mãe no parto de seu irmão gêmeo, Apolo. Por isso pediu a Zeus que a mantivesse casta para sempre, o que lhe rendeu o título de virgem branca e lhe conferiu a missão de protetora das parturientes.

No poema de Homero, a Ilíada, Ártemis lutou defendendo Tróia contra Atenas, tendo intercedido por diversas vezes, como para salvar Páris da morte, aquele que flecharia o calcanhar de Aquiles, matando o maior guerreiro grego.

Apesar dessa imagem protetora, Ártemis exibia facetas cruéis: matou o caçador Órion; transformou em urso a ninfa Calisto por deixar-se seduzir por Zeus; transformou Acteão em cervo para ser despedaçado por sua própria matilha e, com Apolo, exterminou os filhos de Níobe e Anfião, para vingar uma suposta afronta.

Sua participação na batalha contra os Titãs foi indispensável e não só nesta, pois viveu a vida punindo aqueles que mostravam desrespeito. Raivosa e um tanto cruel, a deusa que se despontou como protetora dos caçadores e da inocência mais intacta, era frequentemente adorada em locais rústicos, preferencialmente ao redor de muita madeira. Armada de arco atingia com suas flechas todos que ousassem lhe insultar. Foi ainda, a patrona das Amazonas. Os colonizadores Gregos encontraram os habitantes da Ásia Menor cultuando uma Deusa a qual identificaram como Ártemis (Diana). Em sua homenagem foi construído um pequeno templo que levou 120 anos para ser terminado, tendo sido reconstruído e aumentado diversas vezes. Somente na quarta expansão ele foi incluído na lista das Sete Maravilhas do Mundo. O templo foi destruído num incêndio em 356 a.C., na noite do nascimento de Alexandre, o Grande.

Origem

Ártemis é citada nas tabuinhas micênicas em Linear B (Pilos, séc. -XIII) e, com o tempo, incorporou os atributos de diversas divindades muito antigas, provavelmente pré-gregas, como Selene, a deusa da lua; Hécate; Ilítia; e Ortia, uma deusa do nascimento cultuada na Lacônia. Por ser também uma deusa da caça, é possível até que tenha sido adorada nessa forma durante o Paleolítico, época em que a caça esteve no apogeu.

As relações com a deusa-mãe da Ásia Menor, "senhora dos animais", e com as deusas minoicas são evidentes e igualmente muito antigas. Sua helenização, portanto, não foi completa - na Ilíada, por exemplo, Homero se refere a ela como senhora dos animais (Hom.Il. 21, 470). É interessante notar que mais tarde, durante o Período Arcaico, o culto à deusa Cibele (uma "senhora dos animais" de origem puramente anatólica) se tornou muito popular em toda a Grécia, paralelamente ao culto de Ártemis.

A gravidez de Letó
Para os gregos, Ártemis era filha de Zeus e de Letó, filha do titã Ceos, e o primeiro mito de que participou foi o do próprio nascimento.
Após sua aventura com Zeus, Letó ficou grávida e foi perseguida pela deusa Hera. Quando estava a ponto de dar à luz, nenhum lugar quis receber a parturiente, com medo da rainha dos deuses. Além disso, Hera retinha sua filha Ilítia, a deusa do parto, no Olimpo. Mas, finalmente, a ilha de Delos concordou em recebê-la e as outras deusas conseguiram aplacar a ciumenta Hera presenteando-a com uma jóia.
Ártemis nasceu primeiro e, como uma boa deusa dos nascimentos, ajudou em seguida a mãe com o parto de Apolo, seu irmão gêmeo...

A virgem caçadora
Ártemis usava o arco tão bem quanto Apolo e era capaz de provocar, com suas flechas, a morte súbita nas mulheres. Eternamente virgem, seu único prazer era a caça; vivia sozinha nos bosques com as ninfas e os animais selvagens.
Na maioria das lendas de que participa, como por exemplo a de Níobe, a do Javali de Cálidon e a de Ifigênia, aparece como uma deusa suscetível e vingativa. Preservava também ciosamente sua intimidade e a castidade das ninfas que a seguiam, como fica evidente pelas lendas de Órion, Actéon e Calisto.
Órion, filho de Poseidon, era um gigantesco caçador que se apaixonara por uma das ninfas — ou pela própria deusa, conforme a versão — e morreu devido à mordida de um escorpião enviado por Ártemis. Em uma variante da lenda, Órion perseguiu as Plêiades e, assim como elas, acabou transformado em constelação.
Actéon era filho de Aristeu e de Autônoe e, portanto, neto de Apolo e sobrinho-neto de Ártemis. Ao caçar na floresta, Actéon viu acidentalmente Ártemis em seu banho. A deusa o transformou imediatamente em veado e atiçou seus próprios cães contra ele. Os animais, incapazes de reconhecer o dono, atacaram e devoraram o azarado caçador.
Calisto era uma ninfa que acompanhava a deusa pelos bosques e por quem Zeus se apaixonara. Como ela fugia de todos os homens, a exemplo de Ártemis, Zeus se aproximou dela na forma da própria Ártemis, e conseguiu seduzí-la. Quando a deusa percebeu a gravidez de Calisto, expulsou-a de sua companhia e, mais tarde, transformou-a em ursa.

Hécate-Ártemis
A deusa Hécate era, do ponto de vista genealógico, filha de Perseu, filho do titã Crios; na realidade, ela é de origem pré-helênica, talvez da Ásia Menor, e ligada à terra. Nos tempos antigos, propiciava a prosperidade e o sucesso material: colheitas e pescarias abundantes, eloquência nas assembleias, a vitória em batalhas e jogos, etc. Segundo uma das versões míticas, Hécate era
na origem a heroína Ifigênia, também uma antiga divindade assimilada a Ártemis em tempos bastante recuados.
Nos mitos seu papel é sempre secundário. Participou da gigantomaquia ao lado de Zeus e também ajudou Deméter quando Perséfone foi raptada.
Confundida com Ártemis desde o século -V, foi posteriormente associada à lua, à magia e à feitiçaria. Acreditava-se que à noite frequentava as encruzilhadas, locais propícios à magia, acompanhada de cães enormes e barulhentos. Por isso, estátuas suas eram frequentemente colocadas nas encruzilhadas, junto a oferendas.

Iconografia e culto
Letó, representada como uma senhora, tinha culto próprio em diversos locais. Os mais importantes eram em Creta e em Xantos, na Ásia Menor. Hécate era uma figura feminina que portava sempre um archote; nas representações mais tardias, tinha três corpos e archotes nas seis mãos. Além de altares em frente às casas (Atenas), ela tinha templos em Mileto, Egina, Argos e um famoso santuário em Lagina, também na Ásia Menor, onde era celebrado um festival anual em sua honra.
Nas representações arcaicas e clássicas, Ártemis era uma moça bela e severa, em trajes de caça, armada de arco e flecha e muitas vezes acompanhada de animais (uma corça, habitualmente). Embora fosse cultuada em toda a Grécia, seus santuários mais importantes ficavam em Brauron (Ática), Esparta, Perga e Éfeso, onde o templo a ela dedicado foi considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo.

Ártemis usava o arco tão bem quanto Apolo e era capaz de provocar, com suas flechas, a morte súbita nas mulheres. Eternamente virgem, seu único prazer era a caça; vivia sozinha nos bosques com as ninfas e os animais selvagens. Na maioria das lendas de que participa, como por exemplo a de Níobe, a do Javali de Cálidon e a de Ifigênia, aparece como uma deusa suscetível e vingativa. Preservava também ciosamente sua intimidade e a castidade das ninfas que a seguiam, como fica evidente pelas lendas de Órion, Actéon e Calisto. Órion, filho de Posídon, era um gigantesco caçador que se apaixonara por uma das ninfas - ou pela própria deusa, conforme a versão - e morreu devido à mordida de um escorpião enviado por Ártemis. Em uma variante da lenda, Órion perseguiu as Plêiades e, assim como elas, acabou transformado em constelação. Actéon era filho de Aristeu e de Autônoe e, portanto, neto de Apolo e sobrinho-neto de Ártemis. Ao caçar na floresta, Actéon viu acidentalmente Ártemis em seu banho. A deusa o transformou imediatamente em veado e atiçou seus próprios cães contra ele. Os animais, incapazes de reconhecer o dono, atacaram e devoraram o azarado caçador.
Calisto era uma ninfa que acompanhava a deusa pelos bosques e por quem Zeus se apaixonara. Como ela fugia de todos os homens, a exemplo de Ártemis, Zeus se aproximou dela na forma da própria Ártemis, e conseguiu seduzí-la. Quando a deusa percebeu a gravidez de Calisto, expulsou-a de sua companhia e, mais tarde, transformou-a em ursa.

A sua Origem:

Ártemis é citada nas tabuinhas micênicas em Linear B (Pilos, séc. -XIII) e, com o tempo, incorporou os atributos de diversas divindades muito antigas, provavelmente pré-gregas, comoSelene, a deusa da lua; Hécate; Ilítia; e Ortia, uma deusa do nascimento cultuada na Lacônia. Por ser também uma deusa da caça, é possível até que tenha sido adorada nessa forma durante o Paleolítico, época em que a caça esteve no apogeu. As relações com a deusa-mãe da Ásia Menor, "senhora dos animais", e com as deusas minóicas são evidentes e igualmente muito antigas. Sua helenização, portanto, não foi completa - na Ilíada, por exemplo, Homero se refere a ela como senhora dos animais. É interessante notar que mais tarde, durante o Período Arcaico, o culto à deusa Cibele (uma "senhora dos animais" de origem puramente anatólica) se tornou muito popular em toda a Grécia, paralelamente ao culto de Ártemis.

Ervas especificas da egrégora de Artemís:

* Absinto – Erva de Ártemis, Diana e Grande Mãe.
* Agripalma – Várias figuras da Grande Deusa.
* Artemísia Vermelha – Ártemis e Diana, erva ou flor própria.
* Jacinto – Ártemis e Apolo.
* Jasmim – Exclusiva de Ártemis e Diana.

autoria: Pedro Guardião

Um comentário: