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27 de mar. de 2011

Mitologia Germânica

Texto: Lara Moncay

Na antiga religião dos germanos as árvores milagrosas desempenhavam papel importante, como Yggbrasil, próxima ao templo de Upsala que é considerada uma árvore cósmica, “Coluna do Mundo” e a Irminsul também tida como o sustentáculo do universo, entre os saxões.

Animais sagrados representavam certos deuses, como o cavalo e o corvo que pertenciam a Odin. As insígnias eram encimadas por javalis ou serpentes. Homens e mulheres podiam se transformar em lobisomens em ursos-homens. A natureza era povoada de espíritos, “vanas” masculinos e femininos, senhores da fecundidade, gnomos dançando em plena luz do dia e auxiliando nos deveres domésticos,nixes – ninfas das águas – gigantes sempre estúpidos e anões engenhosos. Sob a árvore cósmica Iggdrasil habitam as três Nornos– guardiãs dos destinos.

Os primeiros caracteres da escrita, as runas, foram primeiramente utilizados como processo mágico e empregados sobre talismãs. O canto foi a princípio um sortilégio. Certas mulheres eram consideradas possuidoras de dotes particulares de magia e profecia, eram feiticeiras.

As almas dos mortos sobreviviam ou sob a terra, no reino de Hel, ou em uma região longínqua no ar. Elas passam pela terra levadas pelo vento das tempestades, especialmente no final do outono, sendo necessário apaziguá-las. (Aqui vemos mais uma usurpação cultural da igreja católica, colocando nessa data o dia dos mortos.)

(Walkírias)

Os guerreiros mortos em batalha vão para Walhall e são conduzidos pelas Walkírias.
As sociedades germânicas não eram presididas por uma ordem sacerdotal com pesadas liturgias e saberes. À frente da sociedade existia uma administração do sagrado, autônoma e forte, garantindo a manutenção de uma tradição complexa, ainda assim, os rituais de sacrifício aos deuses eram realizadas somente pelos sacerdotes.
A prática dos germanos oscilava entre dois princípios: a virtude do sangue e o administrador-mágico.

 

Divindades Germânicas

A mais antiga divindade foi a Terra-Mãe. Segundo alguns intérpretes, pode ser identificada como Freya, a deusa do amor, da beleza e da fecundidade. Seu irmão e amante é Freyr. Os astros, o Sol e a Lua também foram objeto de culto. A lua é a deusa Holle. Via-se nela a rainha das feiticeiras.

Os três maiores deuses eram Odin (mercúrio), Tyr (marte) e Thor (júpiter). Odin é essencialmente um rei-sacerdote, feiticeiro e inventor das runas. É também o deus do vento, consequentemente dos mortos. Aquele que conduz, através das Walkírias os heróis mortos em combate. É o deus dos guerreiros e o grande deus dos Vikings. Seu filho é Tyr o deus da guerra. Thor é o deus do trovão e da chuva, sendo assim favorável aos camponeses, ainda que também seja um deus violento, guerreiro e temido que mata monstros com seu divino martelo de pedra.
Esses deuses principais estão ligados à vários outros. O mais célebre é Balder, o mais belo filho de Odin, morreu vítima do traidor Loki, desceu aos infernos e após sete crepúsculos ressuscitou, começando então uma era universal de felicidade.

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