Quetzalcoatl representa as energias telúricas que ascendem, daí a sua representação como uma serpente emplumada. Neste sentido, representa a vida, a abundância da vegetação, o alimento físico e espiritual para o povo que a cultua ou o indivíduo que tenta uma ascese espiritual.
Quetzalcoatl, principal divindade do panteão “maia/azteca”, representada por um pássaro/serpente ou uma serpente emplumada, é também o nome de um conceito cósmico, dando a ideia de ponte entre o animal e o divino. Na chave interpretativa astronômica, Quetzalcoatl é a Via Láctea e na astrológica, o planeta Vénus, com o qual o vemos continuamente identificado. Dizem as tradições que inaugurou a Era do Centro, a 5° idade, aquela que ultrapassou os 4 sóis precedentes, isto é, as 4 raças de que nos fala o “Popol Vuh”. Este ser, entre mítico e histórico, já que nos anais encontramos um governante com o mesmo nome, tinha como preocupação vencer a inércia e verticalizar os esforços, criando assim uma doutrina mística que lembrasse aos homens sua origem celeste. Por isso, o Quincunce era seu emblema, como também de um remoto deus “Huehueteo tl” - Velho deus do Fogo - (lembremos que o fogo é elemento dinâmico por excelência) e se observarmos detidamente o Quincunce percebemos que nele está impresso um continuo movimento de transformação ininterrupta. Se nos aproximamos do oriente há uma divindade de que nos fala o Rig Veda, isto é, Agni que "coincidentemente" simboliza o fogo, responsável pela purificação da matéria.
fonte e texto: http://www.luzemhisterio.com.br
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