Sou a beleza da terra verde
Lua branca entre as estrelas,
O mistério das águas e o
Desejo no coração dos homens.
Levanta-te e venha a mim,
Eu a acolherei no meu útero e no
Meu caldeirão da transformação
Onde você será misturada e fervida
Reconstituída e depois reciclada, pois
Sou a alma da natureza que dá vida ao universo.
De mim procede todas as coisas
E todas as coisas voltarão a mim.
Estou sempre mudando e transformando
Nada morre que não nasça outra vez
Nada existe sem ter morrido.
Quando vier a mim, será bem-vinda!
CALDEIRÃO
O caldeirão tem sua base mitológica na tradição celta. O vaso
de prata era chamado de "Caldeirão de Regeneração". O sangue despejado dentro
dele devia formar uma bebida regeneradora ou um banho. Também está registrado
que o caldeirão deveria ferver até que produzisse "três gotas da graça da
inspiração", desta forma é conhecido como o Caldeirão da Inspiração.
Este caldeirão da deusa Cerridwen foi o precursor do Santo Graal. Afirma-se que no Graal havia uma fusão do caldeirão mágico do paganismo celta e do cálice sagrado do cristianismo, com os produtos tornados místicos e gloriosos.
A simbologia o torna uma ferramenta de transformação, mas também como a imagem do ventre materno. Acredita-se que o caldeirão é capaz de transforma a base material em espiritual, a mortal em imortal e de formar a bebida da imortalidade e inspiração.
O caldeirão do renascimento é um tema que se repete em muitos contos célticos.
Este caldeirão da deusa Cerridwen foi o precursor do Santo Graal. Afirma-se que no Graal havia uma fusão do caldeirão mágico do paganismo celta e do cálice sagrado do cristianismo, com os produtos tornados místicos e gloriosos.
A simbologia o torna uma ferramenta de transformação, mas também como a imagem do ventre materno. Acredita-se que o caldeirão é capaz de transforma a base material em espiritual, a mortal em imortal e de formar a bebida da imortalidade e inspiração.
O caldeirão do renascimento é um tema que se repete em muitos contos célticos.
ARQUÉTIPO DA MÃE PROVEDORA DA VIDA E MORTE
Para os galeses, Cerridwen é uma Deusa Tríplice (donzela, mãe e
mulher idosa), cujo animal totêmico é uma grande porca branca. Ela é a mãe que
conserva todos os poderes da sabedoria e do conhecimento. É ao mesmo tempo Deusa
parteira e dos mortos, pois o mesmo poder que leva as almas para a morte, traz a
vida. De seu ventre parte toda a vida e a vida provém da morte. Do interior de
seu caldeirão emanam porções, com as quais Cerridwen comanda a sincronicidade de
todo o Universo e intervém nos assuntos humanos para auxiliar seus adoradores.
Seu aspecto caracterizado em corpo de uma velha, representa o
conhecimento de todos os mistérios que só a idade e a experiência podem
proporcionar. Ela é a Deusa que devemos reverenciar nos momentos de dificuldades
e anulação de qualquer tipo de malefício. Ela é a Deusa do caos e da paz, da
harmonia e da desarmonia.
Deusa da lua, dos grãos, da natureza. A porca branca comedora
de cadáveres representando a Lua. Associa-se a morte, a fertilidade, a
inspiração, a astrologia, as ervas, os encantamentos, o
conhecimento...
Conta-se que Cerridwen, com a bebida de seu caldeirão transformava um homem comum em um rei. Sua história vem do País de Gales medieval e se encontra escrita em "The Mabinogi” (1977) de Patrick K. Ford. Cerridwen, viveu à margem de Llyn (lago), casada com Tegid Foel,com quem teve dois filhos. Um era belo, mas o outro muito feio, chamado de "Morfran" (grande corvo). Pensou então que o único remédio contra esta adversidade, seria torná-lo sábio. Para tanto, ela juntou ervas e fez para ele uma poção mágica. Demorou um ano e um dia para terminar a tal poção. Gwion, seu assistente estava encarregado de vigiar o fogo e a poção, mas foi advertido para não bebê-la. Entretanto, quando três gotas a poção saltaram do caldeirão, Gwion empurra o filho de Cerridwen e as bebe. Instantaneamente, ele possuía a sabedoria do mundo, sabia até mesmo que Cerridwen tinha a intenção de matá-lo. Ele fugiu e ela foi atrás dele, no que se chamou de "Caçada Mágica".
Conta-se que Cerridwen, com a bebida de seu caldeirão transformava um homem comum em um rei. Sua história vem do País de Gales medieval e se encontra escrita em "The Mabinogi” (1977) de Patrick K. Ford. Cerridwen, viveu à margem de Llyn (lago), casada com Tegid Foel,com quem teve dois filhos. Um era belo, mas o outro muito feio, chamado de "Morfran" (grande corvo). Pensou então que o único remédio contra esta adversidade, seria torná-lo sábio. Para tanto, ela juntou ervas e fez para ele uma poção mágica. Demorou um ano e um dia para terminar a tal poção. Gwion, seu assistente estava encarregado de vigiar o fogo e a poção, mas foi advertido para não bebê-la. Entretanto, quando três gotas a poção saltaram do caldeirão, Gwion empurra o filho de Cerridwen e as bebe. Instantaneamente, ele possuía a sabedoria do mundo, sabia até mesmo que Cerridwen tinha a intenção de matá-lo. Ele fugiu e ela foi atrás dele, no que se chamou de "Caçada Mágica".
Gwion transformou-se em uma lebre e Cerridwen em um cão,
transformou-se então em um salmão e ela em uma lontra. Por último transforma-se
em um grão de trigo, mas a Deusa em corpo de uma galinha o come. Nove meses mais
tarde Cerridwen deu à luz em Taliesin, o maior dos Trovadores Celtas. Depois de
tê-lo em seu seio, não conseguiu mais matá-lo. Ela então o coloca a deriva em
uma barca coberta.
Elphin, filho de um rico proprietário de terras, salvou o bebê
e lhe deu o nome de Taliesin (semblante radiante). A criança reteve todo o
conhecimento e sabedoria adquiridos pela poção e tornou-se um importante e
talentoso Bardo.
INTERPRETAÇÃO DA LENDA
Quando Gwyon bebe as três gotas proibidas, tem a visão perfeita
da divindade representada pos Cerridwen. Assim, é perseguido e castigado pela
Deusa, que acaba engolindo-o. Dito castigo é a tradução culpabilizada da
repercussão do do conhecimento: Gwydion Bach não pode suportar a visão do mundo
imperfeito, e de alguma maneira se encontra exilado no mundo da relatividade,
daí suas sucessivas transformações em animal e depois em grão de trigo. Porém,
como tem o conhecimento perfeito, não pode morrer realmente: agora participa da
divindade de Cerridwen. Por isso. Cerridwen o ingere na forma de grão de trigo.
Não podia fazer outra coisa do que absorvê-lo, igual ao sacerdote católico que
tem que limpar o cálice absorvendo até os menores pedaços de hóstia que tenham
restado. Pois. se a divindade é esquartejada, perde seu poder. Não pode ficar
dispersa, como nos indica todas as lendas de Deuses desmembrados que têm que ser
reconstruídos para que o mundo recupere o equilíbrio anterior a
catástrofe.
Quando Gwyon se apodera dos segredos de Cerridwen representados pelas três gotas. se produz uma catástrofe comparável ao do nascimento. A partir desse momento, aparece a necessidade de reconstruir a unidade perdida, a necessidade de voltar atrás, até a mãe, e dessa forma se produzirá tini "novo nascimento". No caso de Gwyon Bach, que não pertence a casta dos mortais, não morre, fecunda a própria mãe e renasce pela segunda vez sob o aspecto de Taliesin, o bardo que conhece os segredos do mundo e da divindade.
A imagem da narração é clara: no final. Gwyon Bach é engolido por Cerridwen, ou seja. descreve um ato sexual (com simbólica fecundação oral).
Gwyon volta para o seio da mãe para um novo amadurecimento, c quando renasce, é Taliesin. Cerridwen havia dado nova vida àquele que havia engolido, àquele que é ao mesmo tempo filho e amante.
Essa é a metamorfose mais brilhante que a mulher faz o homem experimentar quando o ama_ pois o ato de amor pode causar um novo nascimento. E, o ato de amor, também está vinculado a morte. O orgasmo masculino, todos os estudos médicos sobre esse ponto estão de acordo, submete o indivíduo a um estado próximo da morte. F: uma pequena fração de segundo que o homem se "desconecta do real", depois do qual, já não tem mais razão de existir, pois já transmitiu seu sêmen e esse pode dar nascimento a um ser novo. "A expulsão dos produtos sexuais no ato genital", disse Freud, "corresponde quase a separação do soma e do germe; por isso a satisfação sexual total se assemelha a morte."
Porém, essa "pequena morte" não é para o ser humano, pois o orgasmo. por mais completo que seja. não chega a satisfação total. O desejo nunca é totalmente satisfeito, que é a condição de seu renascimento. Sendo a vida um perpétuo impulso, está no desejo a sua motivação mais profunda.
Daí surge a imagem de Cerridwen, a bruxa que nutre seu amante. para dar nascimento ao seu filho e continuidade à humanidade. Taliesin é mais do que o renascimento da semente plantada por Gwyon Bach. E Cerridwen que se apresenta com _características de temível e tirânica, é a Senhora que o domina.
Essa narração, embora seja da época cristã, é baseada na crença de que o homem nada tem a ver com o fenômeno do parto, que é função específica da mulher. 0 homem não é considerado pai dos filhos no sentido
Quando Gwyon se apodera dos segredos de Cerridwen representados pelas três gotas. se produz uma catástrofe comparável ao do nascimento. A partir desse momento, aparece a necessidade de reconstruir a unidade perdida, a necessidade de voltar atrás, até a mãe, e dessa forma se produzirá tini "novo nascimento". No caso de Gwyon Bach, que não pertence a casta dos mortais, não morre, fecunda a própria mãe e renasce pela segunda vez sob o aspecto de Taliesin, o bardo que conhece os segredos do mundo e da divindade.
A imagem da narração é clara: no final. Gwyon Bach é engolido por Cerridwen, ou seja. descreve um ato sexual (com simbólica fecundação oral).
Gwyon volta para o seio da mãe para um novo amadurecimento, c quando renasce, é Taliesin. Cerridwen havia dado nova vida àquele que havia engolido, àquele que é ao mesmo tempo filho e amante.
Essa é a metamorfose mais brilhante que a mulher faz o homem experimentar quando o ama_ pois o ato de amor pode causar um novo nascimento. E, o ato de amor, também está vinculado a morte. O orgasmo masculino, todos os estudos médicos sobre esse ponto estão de acordo, submete o indivíduo a um estado próximo da morte. F: uma pequena fração de segundo que o homem se "desconecta do real", depois do qual, já não tem mais razão de existir, pois já transmitiu seu sêmen e esse pode dar nascimento a um ser novo. "A expulsão dos produtos sexuais no ato genital", disse Freud, "corresponde quase a separação do soma e do germe; por isso a satisfação sexual total se assemelha a morte."
Porém, essa "pequena morte" não é para o ser humano, pois o orgasmo. por mais completo que seja. não chega a satisfação total. O desejo nunca é totalmente satisfeito, que é a condição de seu renascimento. Sendo a vida um perpétuo impulso, está no desejo a sua motivação mais profunda.
Daí surge a imagem de Cerridwen, a bruxa que nutre seu amante. para dar nascimento ao seu filho e continuidade à humanidade. Taliesin é mais do que o renascimento da semente plantada por Gwyon Bach. E Cerridwen que se apresenta com _características de temível e tirânica, é a Senhora que o domina.
Essa narração, embora seja da época cristã, é baseada na crença de que o homem nada tem a ver com o fenômeno do parto, que é função específica da mulher. 0 homem não é considerado pai dos filhos no sentido
que nós damos a esse termo, pois ignora-se a paternidade
fisiológica e o pai resulta completamente alheio ao
nascimento dos filhos.
Essa crença arcaica é característica de uma sociedade que temos a tendência de a considerar como primitiva no sentido pejorativo da palavra. Mas, na verdade, representa uni estágio de civilização não necessariamente pior do que o estágio paternalista da civilização romana, ou o nosso estágio híbrido. Na sociedade matrilinear, o pai não desfruta de nenhum privilégio em relação aos filhos. e não tem portanto, direito ao seu afeto, tendo a necessidade de fazer tudo para ganhá-los. Por outro lado, não tendo as responsabilidades financeiras que envolvem uma família, se sente mais livre para deixar que seus instintos paternais se desenvolvam.
Assim, a sociedade paternalista, insistindo sobre o papel biológico do pai, reforça todas as fontes de conflitos de natureza edípica, e destrói o equilíbrio dos instintos fundamentais que persiste na sociedade matrilinear, posto que a relação, para o pai, só pode ser uma relação desinteressada, isenta de toda autoridade. Além disso, são as sociedades paternalistas que consideram a mulher como uma máquina de prazer ou de procriação e ainda insistem sobre a sacrossanta virgindade das jovens.
Como podemos ainda, constatar na lenda de Cerridwen, mudar a própria forma é algo que todas as Deusas Celtas podem fazer. Mas nós seres humanos também não mudamos? Todos os dias ao levantarmos, tomarmos banho e nos vestirmos, podemos estar vestindo muitas faces, dependendo da situação.
A transmutação de forma é marketing para se alcançar resultados máximos.
As Deusas e Deuses Celtas estão ligados a vários animais e aos Elementos. Ao transmutar-se e tornar-se Uno com um animal, a Deusa ou Deus galha mais poder.
Nós, como as divindades, podemos mudar de forma para amimais poderosos e de grande auxílio. Você pode se transformar em um tigre em uma reunião de vendas, acho que será de grande ajuda.
Ao nos tornarmos todas as coisas e mergulharmos na unidade, poderemos entrar em contato com a nossa verdadeira natureza.
Cabe também acrescentar que. Cerridwen vivia ao lado do lago e era encarregada do caldeirão do renascimento. Morgana era a Senhora do Lago que leva Artur de barco à um local nas proximidades de ,Avalon, com intuito de curar suas feridas.
Cerridwen chega em nossas vidas anunciando um tempo de morte e renascimento. Quando algo está para morrer, devemos permitir que se vá para que algo novo possa nascer. Não devemos encarar a morte como um fin. mas um renascimento A nossa presença aqui é tão pungente! A pequena faixa de claridade que chamamos nossa vida está suspensa na escuridão de dois desconhecidos. Há a escuridão do desconhecido, na nossa origem. Emergimos subitamente desse desconhecido e inicia-se a faixa de claridade denominada vida Depois, há a escuridão do fim. quando desaparecemos mais uma vez de volta ao desconhecido.
Talvez você tenha chegado ao final de um ciclo, de um relacionamento, de um emprego e esteja com medo de deixá-los ir embora. Ou até sente que está morrendo, quando apenas urna parte de você tem de dar lugar ao novo. Mas saiba, que no lado inferior da vida, sempre existirá a morte. Se viver a sua vida ao máximo. não terá medo da morte e do que ela significa, pois ela pode tornar-se o momento de libertação mais profundo de sua natureza. Quando aprender a abrir mão de certas coisas, aprenderá a morrer espiritualmente de pequenas formas durante a vida. Imagine esse ato de abrir mão, multiplicado mil vezes no momento da morte. Essa liberação pode proporcionar uma vinculação divina completamente nova. Os místicos sempre reconheceram que para se aprofundar na presença divina do íntimo, é necessário exercitar o desprendimento. Quando começamos a nos deixar levar, é espantoso como a nossa vida enriquece. As coisas falsas as quais nos agarramos desesperadamente se afastarão, dando espaço para que somente o verdadeiro se aprofunde dentro de nós.
A totalidade só é conquistada no momento que dissermos sim e dançarmos com a morte e o renascimento Cerridwen diz a você que sempre receberá de volta o que der a ela, portanto entregue-se e renascerá.
nascimento dos filhos.
Essa crença arcaica é característica de uma sociedade que temos a tendência de a considerar como primitiva no sentido pejorativo da palavra. Mas, na verdade, representa uni estágio de civilização não necessariamente pior do que o estágio paternalista da civilização romana, ou o nosso estágio híbrido. Na sociedade matrilinear, o pai não desfruta de nenhum privilégio em relação aos filhos. e não tem portanto, direito ao seu afeto, tendo a necessidade de fazer tudo para ganhá-los. Por outro lado, não tendo as responsabilidades financeiras que envolvem uma família, se sente mais livre para deixar que seus instintos paternais se desenvolvam.
Assim, a sociedade paternalista, insistindo sobre o papel biológico do pai, reforça todas as fontes de conflitos de natureza edípica, e destrói o equilíbrio dos instintos fundamentais que persiste na sociedade matrilinear, posto que a relação, para o pai, só pode ser uma relação desinteressada, isenta de toda autoridade. Além disso, são as sociedades paternalistas que consideram a mulher como uma máquina de prazer ou de procriação e ainda insistem sobre a sacrossanta virgindade das jovens.
Como podemos ainda, constatar na lenda de Cerridwen, mudar a própria forma é algo que todas as Deusas Celtas podem fazer. Mas nós seres humanos também não mudamos? Todos os dias ao levantarmos, tomarmos banho e nos vestirmos, podemos estar vestindo muitas faces, dependendo da situação.
A transmutação de forma é marketing para se alcançar resultados máximos.
As Deusas e Deuses Celtas estão ligados a vários animais e aos Elementos. Ao transmutar-se e tornar-se Uno com um animal, a Deusa ou Deus galha mais poder.
Nós, como as divindades, podemos mudar de forma para amimais poderosos e de grande auxílio. Você pode se transformar em um tigre em uma reunião de vendas, acho que será de grande ajuda.
Ao nos tornarmos todas as coisas e mergulharmos na unidade, poderemos entrar em contato com a nossa verdadeira natureza.
Cabe também acrescentar que. Cerridwen vivia ao lado do lago e era encarregada do caldeirão do renascimento. Morgana era a Senhora do Lago que leva Artur de barco à um local nas proximidades de ,Avalon, com intuito de curar suas feridas.
Cerridwen chega em nossas vidas anunciando um tempo de morte e renascimento. Quando algo está para morrer, devemos permitir que se vá para que algo novo possa nascer. Não devemos encarar a morte como um fin. mas um renascimento A nossa presença aqui é tão pungente! A pequena faixa de claridade que chamamos nossa vida está suspensa na escuridão de dois desconhecidos. Há a escuridão do desconhecido, na nossa origem. Emergimos subitamente desse desconhecido e inicia-se a faixa de claridade denominada vida Depois, há a escuridão do fim. quando desaparecemos mais uma vez de volta ao desconhecido.
Talvez você tenha chegado ao final de um ciclo, de um relacionamento, de um emprego e esteja com medo de deixá-los ir embora. Ou até sente que está morrendo, quando apenas urna parte de você tem de dar lugar ao novo. Mas saiba, que no lado inferior da vida, sempre existirá a morte. Se viver a sua vida ao máximo. não terá medo da morte e do que ela significa, pois ela pode tornar-se o momento de libertação mais profundo de sua natureza. Quando aprender a abrir mão de certas coisas, aprenderá a morrer espiritualmente de pequenas formas durante a vida. Imagine esse ato de abrir mão, multiplicado mil vezes no momento da morte. Essa liberação pode proporcionar uma vinculação divina completamente nova. Os místicos sempre reconheceram que para se aprofundar na presença divina do íntimo, é necessário exercitar o desprendimento. Quando começamos a nos deixar levar, é espantoso como a nossa vida enriquece. As coisas falsas as quais nos agarramos desesperadamente se afastarão, dando espaço para que somente o verdadeiro se aprofunde dentro de nós.
A totalidade só é conquistada no momento que dissermos sim e dançarmos com a morte e o renascimento Cerridwen diz a você que sempre receberá de volta o que der a ela, portanto entregue-se e renascerá.
RITUAL
Cerridwen está relacionada ao renascimento e a ligação com os
outros mundos. Seus rituais são realizados na Lua Minguante, que é seu símbolo.
Sua cor é o negro e por isso recebe o título de NIGREDO, Senhora da Noite. Para
realizar seu ritual e dar boas vindas à lua minguante você vai precisar de:
• 1 Vela Branca
• 1 Vela Vermelha
• 1 Vela Preta
• O Caldeirão com Água
• A Taça com Água
• O Athame
• Folhas de Louro ou Eucalipto
• A Taça com Água
• O Athame
• Folhas de Louro ou Eucalipto
Disponha as 3 velas em forma de triângulo sobre o altar de
forma que a preta fique a esquerda, a branca à direita e a vermelha no topo do
triângulo, coloque o caldeirão no meio do triângulo formado pelas velas, coloque
a taça abaixo do triângulo de velas então chame por Cerridwen:
Oh antiga Deusa que reside no Norte aquela que conhece o
passado de todas as coisas, ouça o meu chamado e que minha invocação seja
agradável aos seus olhos, Oh Nigudo senhora da sabedoria e compreensão.
Cerridwen Mãe Celeste que a Lua Minguante seja bem vinda e que seus poderes de
exterminar com todas as coisas negativas se espalhe sobre o mundo, transmutando
os Karmas, solucionando os problemas, curando as doenças, afastando as intrigas,
a inveja, os obstáculos e problemas que nos impedem de chegar à plena
felicidade.
Oh Deusa da Inspiração e Criação, venha em nosso
auxílio!
Espalhe as folhas de louro ou eucalipto sobre o altar coloque o
athame em cima das mesmas dizendo:
Mãe do caldeirão sagrado que sua face minguante seja bem
vinda a este mundo para que tenhamos paz, saúde e bons presságios. Que
assim seja e que assim se faça para o bem de todos.
Texto seja da Rosana Volpatto.
fonte das fotos: (1) nososcachorros.blogspot.com ; (2)
wwwpombagira.blogspot.com; (3) magiazen.com.br
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