Todas as Deusas são uma Única Deusa pois só existe um Fogo Iniciador e um Princípio de Sabedoria.
A Grande Mãe que está por detrás de todos os ritos de todas as coisas criadas...
"A Deusa torna o corpo e a vida sagrados, e liga-nos à divindade que permeia toda a matéria: Seu órgão simbólico é o útero “.
"O Seu órgão de conhecimento é o coração. Tanto o coração como o útero são vasos através dos quais a vida desperta. São ambos cálices para o sangue que os enche e os esvazia. Um sustenta a vida, o outro traz novas vidas ao mundo”.
A Deusa Mãe é todas as Deusas e uma só Deusa desde o princípio dos tempos. A Deusa é a fonte por de trás de todas as coisas...
As aparições da Nossa Senhora de Fátima , como outras em todo o mundo, correspondem sem dúvida, de uma forma ou de outra a uma manifestação que dá expressão visível e simbólica à força crescente do arquétipo da Deusa-Mãe que foi há milênios relegado pela história dos homens para segundo plano e está adormecido ao nível do inconsciente coletivo, dentro de toda a humanidade.
Ele surge novamente no princípio do séc. XX como resposta energética aos apelos das pessoas e das populações assoladas pelas guerras. Esse apelo vem principalmente da parte das mulheres, sempre as mais castigadas pela violência dos homens. Elas respondem por sua vez ao apelo da Deusa Mãe pela necessidade inerente e premente do princípio feminino da terra, e seguem fiéis dentro e fora de si os passos da grande Deusa- Mãe com fervor. A voz amordaçada das antigas Sacerdotisas eclode... No entanto, essa força inata em cada mulher na manifestação do feminino sagrado e da Mãe que é a expressão da mulher na terra, é desde logo e mais uma vez usurpado pela Igreja de Roma e explorado pelos Bispos e Padres e Políticos em detrimento da mulher verdadeira que está a acordar. Mas ainda assim, mesmo que oculta e recalcada dentro de cada mulher.
“A Deusa é uma consciência que permite todas as coisas. É a fonte que mantém toda a união, a cola da criação. Este é um conceito difícil de ser absorvido por algumas pessoas. É difícil para as mulheres conceber uma energia poderosa, que corre através do seu próprio sangue, em semelhança com elas mesmas. É chocante para os homens pensar que, talvez, uma vibração feminina possa ser a fonte que está por detrás de todas as coisas.”
A Deusa-Mãe, por muito tempo, ela foi reprimida por uma sociedade extremamente patriarcalista. Mas atualmente vários fatores indicam o retorno da Deusa na consciência humana: o crescimento do movimento pacifista, o desenvolvimento de uma forte consciência ecológica, a maior aceitação dos diversos tipos de sexualidade, o reconhecimento das características femininas da psique nos homens, a sempre crescente participação das mulheres nos mais diversos campos do conhecimento humano e o próprio ressurgimento da Bruxaria. Mas quem é a Deusa para os modernos feiticeiros?Ela é a Senhora de Mil Nomes: onde quer que o ser humano tenha pisado, lá existe uma denominação para ela. Diana, Aradia, Morrígan, Ísis, Arianrhod, Bhríd, Afrodite, Ishtar, Yemanjá, Hera, Nyandesy. É um arquétipo universal. Na Wicca da Floresta, a chamas de Diana, Senhora da Lua que Dança nos Céus. Seu símbolo é o triângulo invertido.É a própria Terra, o planeta que é nossa Mãe e nosso lar, que nos permite a existência. É em seu corpo que nosso corpo é enterrado ao morrer, pois Dela viemos e a Ela devemos retornar. O céu, em toda a sua imensidão, é também parte do corpo da Grande Deusa. Ela não tem limites, e nem o tem seu Amor (nem sua Fúria).A Deusa é tríplice: jovem e indomável na lua crescente, madura e mãe na lua cheia, sábia e anciã na lua minguante. Na lua nova, notadamente nos três dias que a antecedem, a Deusa mostra sua face escura e implacável.
Em seu aspecto jovem, a Deusa é chamada de Donzela. Nesta face, ela possui a chama de todos os inícios. No período de seu domínio, a lua crescente, devem ser plantadas as sementes de todos os nossos projetos. A Donzela é virgem: possui a todos os homens, mas nenhum a possui. Representa o aspecto do Feminino que independe totalmente do Masculino. Ela é selvagem, caçadora e guerreira. Possui o vigor da juventude, e todo o poder de crescimento e mudança. Alguns exemplos de Donzelas mitológicas são Ártemis (grega), Macha (irlandesa), Iansã (afro-brasileira) e Epona (gaulesa).Quando a lua atinge sua plenitude e torna-se cheia, é chegado o período dedicado à Mãe. Ela derrama suas bênçãos sobre seus filhos na forma da brilhante lua que reina nos céus. É ela quem permite que as sementes plantadas pela Donzela amadureçam e sejam colhidos na forma de frutos. É também aquela que nos dá a inspiração para sonhar com novas realizações. A grega Deméter, a irlandesa Dana, a nórdica Freya, a gaulesa Ceridwen, a egípcia Ísis e a afro-brasileira Yemanjá são reflexos desta mesma face da Grande Deusa.A lua está diminuindo. É tempo de reflexão. Neste período, reina o aspecto da Deusa conhecido como a Anciã. Ela é a senhora da purificação e da destruição, e nos permite a introspecção e a análise de nossos erros. É um período de silêncio: a Anciã recolhe-se aos domínios da morte, onde permanecerá durante um curto período e ressurgirá na forma da Donzela. É a Mão que Fere e Acaricia: pode nos possibilitar o impulso que necessitamos para mudanças em nosso psiquismo ou oferecer uma arma para que nós próprios nos causemos ferimentos.
A este aspecto podem ser relacionadas deusas como Nemaín (irlandesa) e Hécate (grega).A Grande Deusa pode se apresentar ainda sob várias formas. Uma de suas características é a diversidade. O estudo de mitologias diversas mostrará diversas outras manifestações do Feminino Sagrado. Dentro de nossa Religião, porém, deve-se sempre ter em mente que todas estas manifestações são apenas reflexos de uma só Deusa, que possui diversas maneiras de mostrar-se aos olhos de seus filhos.Os Bruxos e Bruxas são as crianças escondidas da Deusa. Seu é o privilégio de ter as necessidades atendidas por seu intermédio. É a nós que ela se revela em toda sua plenitude, abençoando todos seus ritos. Ela não necessita de sacrifícios; de suas crianças só pede amor e dedicação. Ela é uma Deusa de Amor, tanto da forte paixão carnal quanto do mais puro sentimento fraternal. Todos os atos de amor são seus rituais.
Para as mulheres, a Deusa representa sua totalidade enquanto pessoas. Permite a elas conhecerem tanto seu poder criador quanto seu poder destruidor. É através da Grande Mãe que as mulheres alcançam seu mais alto grau de compreensão de si mesmas, libertando-se de todos os bloqueios, sendo quem são: mães, amigas, virgens, amantes ou irmãs. Ou todas ao mesmo tempo.Aos homens a Mãe possibilita o despertar de sentimentos e faculdades adormecidas ou reprimidas. Ela lhes permite reconhecer características de si mesmos que lhes foram negadas pela sociedade durante séculos, sem que isso lhes cause vergonha ou lhe torne menos homens. A Grande Mãe dá aos homens a possibilidade de realmente conhecerem a si mesmos.Se não encontrares a Deusa dentro de ti, nunca a procures fora de ti. Nunca perca as esperanças; ao contrário, lute sempre por aquilo que lhe é mais sagrado. Quando lhe parecer que sua busca chegou ao fim sem dar nenhum resultado, a Luz da Grande Mãe brilhará em seu coração em todo o seu esplendor. Este é o maior de todos os Mistérios.
Quando os povos primitivos identificaram a mulher com a Terra e associaram a existência da Terra a poderes divinos, consideraram que o poder que conspirou para que o Universo fosse criado era feminino. Como só as mulheres têm o poder de dar a vida a outros seres, nossos ancestrais começaram a acreditar que tudo tinha sido gerado por uma Deusa.
Os povos de neolítico e do paleolítico não conheciam Deuses masculinos. O conceito do ato sexual como fator de fecundação inexistia, pois eles acreditavam que as mulheres engravidavam deitadas ao luar, através do poder da Grande Deusa manifestada como a Lua.
Em diversas partes do mundo a Grande Deusa Mãe é associada à Lua, já que existia um poder maior que agia entre a mulher e a Lua.
Todas as religiões primais viam no poder feminino a chave para o Mito da Criação e assim o Universo era identificado como uma Grande Deusa, criadora de tudo aquilo que existia e que existiu. Nada mais lógico para uma sociedade em processo de evolução, pois não é do ventre da mulher que todos nós saímos?
O símbolo da Grande Deusa é o caldeirão, que representa o mundo que ela criou e carrega em seu ventre. Este objeto é associado à Deusa porque a criação se parece com o que se pode realizar no interior do mesmo. O mundo é uma maravilhosa obra alquímica que a Deusa criou e comanda através das manobras e poções realizadas em seu caldeirão, o lugar onde nasce a vida.
Dentro da Religião Antiga todos os vários Deuses e as múltiplas faces e aspectos da Deusa, nada mais são do que a personificação e atributos da Grande Divindade Universal.
A Deusa não está ligada somente às manifestações da terra, pois ela representa as forças celestes. Ela é a dona do céu noturno , guardiã dos sentimentos, do interior da alma humana e do destino do homem. Ela é uma presença contínua que está além do tempo e do espaço.
As religiões pagãs são, no ocidente, aquelas que mais focalizam os cultos em uma Deusa Mãe.
Na religião antiga acredita-se em uma força superior, a Grande Divindade, de onde tudo veio. Como algumas tradições seguem uma infinidade de Deusas e Deuses, a crença pagã é que todas essas deusas e todos esses deuses são aspectos diferentes da Grande Deusa e do Grande Deus. Daí o ditado da que diz que "Todas as deusas são uma Deusa e todos os deuses são um Deus. A Deusa Mãe é a geratriz de Todo o Universo e de tudo o que ele contém, daí a frase: Tudo vem da Deusa e tudo para ela retorna.
Uma questão que muitas vezes se levanta na é se A Deusa é mais importante do que O Deus. O que se pode dizer é que é uma discussão inócua. A Deusa e O Deus são de igual importância na Religião Antiga. As duas divindades básicas são complementares. Não há hierarquia entre elas.
A arqueologia pré-histórica, como por exemplo no sítio de Çatalhüyük, e a mitologia pagã registram esta origem do culto à Deusa Mãe e do ocre vermelho. As mais recentes descobertas de uma religião humana remontam, inicialmente, ao culto aos mortos (300.000 a.C.) e ao intenso culto da cor vermelha ou ocre associado ao sangue menstrual e ao poder de dar a vida. Segundo Campbell, retratada também na Bíblia: ...a santidade da terra, em si, porque ela é o corpo da Deusa. Ao criar, Jeová cria o homem a partir da terra [da Deusa], do barro, e sopra vida no corpo já formado. Ele próprio não está ali, presente, nessa forma. Mas a Deusa está ali dentro, assim como continua aqui fora. O corpo de cada um é feito do corpo dela. Nessas mitologias dá se o reconhecimento dessa espécie de identidade universal.
A Deusa pode ser entendida como campo que produz formas, o que significa dizer, procurar a fonte da sua própria vida, a relação entre o seu corpo, enquanto forma física, e a energia que o anima. Para Campbell, um corpo sem energia não está vivo, mas também não se pode dissociar, na própria vida, o que é do corpo daquilo que é energia e consciência.
Com relação à questão da Deusa-Mãe, Campbell observa que, em termos históricos, ela reinou ao longo de todo o vale dos rios Indo e Ganges, na Índia, do mar Egeu ao vale do Indo, e vai ser integrada aos indo-europeus, descendo do norte em direção à Pérsia, Índia, Grécia e Itália, onde a mitologia já assume uma orientação masculina.
Porém, essas histórias mitológicas que estão relacionadas às revelações da grande Deusa- mãe do universo e de todos nós, nos ensinam efetivamente a compaixão por todos os seres vivos, como sendo o caminho da vida espiritual.
Quanto à história das religiões ocidentais, o mitólogo aponta que, no Velho Testamento, foi um Deus que criou o mundo, sem a presença de uma Deusa. Mas nos provérbios, é Sofia, a Deusa da sabedoria, quem diz: “Quando Ele criou o mundo, eu lá estava e era a sua grande alegria”.
Cambpell também cita o Concílio de Éfeso como um momento histórico, no qual foi proclamada a divindade de Maria, apesar de que esse argumento tenha surgido na Igreja algum tempo antes. Ele diz que, no momento em que o Concílio estava reunido; discutindo a divindade de Maria, entre outras questões, o povo permanecia aglomerado ao redor do templo e começou a gritar em sua reverência: “A Deusa, a Deusa”. "Ela certamente é a Deusa”.
Hoje em dia, a imagem da Deusa-Mãe, e especificamente de Mãe Maria, é cada vez mais popular, resgatando mitos e culturas ancestrais que tinham sido soterradas por séculos de domínio dos deuses.
Mãe Maria está indiscutivelmente ligada ao catolicismo. No entanto, por ironia, o nome e o conceito de Mãe Maria nunca foi tão divulgado, discutido e repensado quanto na época da chamada Nova Era, o conjunto de pensamentos e atitudes de natureza mística e esotérica – para não falar das terapias alternativas – que a Igreja Católica já condenou mais de uma vez.
É provável que, na Nova Era, a ideia de Mãe Maria tenha atingido o ponto que, nos primórdios do cristianismo, a Igreja procurava atingir: a homogeneização do conceito. Em outras palavras, o cristianismo procurava unir, na figura de Mãe Maria, todas as demais divindades femininas e os conceitos referentes às deusas-mães das inúmeras religiões do mundo conhecido na época. Era uma forma de trazer para si os adeptos das demais religiões com o mínimo de conflito possível com a cultura local.
Para alguns historiadores, arqueólogos e antropólogos, essa tentativa de unificação teve início no Concílio de Éfeso, realizado em 431, convocado pelos imperadores Teodósio II (409-450), imperador romano do Oriente, e Valenciano III (425-455), imperador romano do Ocidente. Éfeso era o centro do culto à deusa Artêmis (ou Ártemis). Diz-se que, depois das resoluções do Concílio, todas as estátuas de Artêmis existentes na cidade ganharam uma auréola, e ela passou a ser identificada como Nossa Senhora.
Processos semelhantes ocorreram por toda a Europa, estendendo-se até a Idade Média, com os deuses e, no caso, deusas pagãs sendo transformadas e homogeneizadas, principalmente na figura da Mãe Maria. Em alguns casos, essa incorporação de novas deusas não implicou mudança das características de Mãe Maria, mas em outros momentos, ela assumiu algumas das características das deusas locais, sejam aquelas relativas aos seus poderes, à sua relação com a natureza e com os seres humanos, sejam as físicas.
No entanto, na Nova Era, as deusas do mundo antigo ressurgiram com caras novas – às vezes com as caras antigas, recuperadas, quando não com características inventadas para fins de consumo – ganharam força e, ao mesmo tempo em que voltaram a se individualizar, reforçaram a imagem de Mãe Maria como representante de uma força, de uma energia que, até então, se encontrava em poder dos homens.
A partir dos anos 60, o mundo sofreu uma chacoalhada com o movimento hippie, com a ideia de liberdade sendo levada ao extremo, como uma reação ao "quase fim" da liberdade com as ideias nazistas que levaram à II Guerra, e como reação à escalada militarista que mais uma vez ameaçava partir o mundo ao meio. E foi principalmente no seio desse movimento que renasceu o conceito da Mãe, ou das deusas-mães como responsáveis pela transformação necessária ao planeta, até então dominado pelos homens.
É claro que o conceito não era novo – inúmeras sociedades e grupos esotéricos e místicos já defendiam essa postura há muito tempo – mas a década de 60 apresentou uma espécie de "caminho livre" à frente. Assim, Mãe Maria podia voltar a ser entendida de uma forma mais ampla, indo além da visão da Igreja Católica, que os chamados neopagãos sempre consideraram estreita e extremamente dogmática.
A nova maneira de encarar a questão de deusas de nosso passado levou inúmeros pesquisadores e estudiosos, das mais diversas áreas, a desenvolver estudos – não só como pesquisa histórica, mas como um profundo entendimento das questões espirituais e psíquicas em torno do tema Mãe Maria e deusas-mães.
O paganismo cultua há anos o Mistério da Grande Mãe e seus muitos nomes que surgiu entre os homens quando estes ainda tentavam compreender a si mesmo…
Abençoado seja o Filho da Luz que conhece a Mãe Terra, pois la é a doadora da Vida.
Saiba que a Tua Mãe Terra esta em Ti e tu estas Nela.
Foi ela quem te gerou e quem te deu a Vida.
Saiba que o Sangue que corre nas Tuas veias nascestes da Mãe Terra.
O Sangue dela caiu das nuvens, jorra pelo céu, borbulha nos riachos das montanhas!
Saibas que o Ar que Tu respirastes, nasceu da Mãe Terra.
Amada Mãe coloca nos nossos corações o Teu imenso Amor.
Terra das Árvores sagradas, das árvores irmãs, que nos ensinam tanto, passando pelas quatro estações e mostrando que á tempo de semear, de cultivar, de crescer, de evoluir o tempo de abraçar e de tocar as energias e a Harmonia que equilibra.
Agradecemos todos os Vossos Reinos, que unistes os elementos com o nosso coração.
Que as Águas possam ser curadas, preenchidas de Amor .
Que a Paz possa Reinar em todos os continentes .
Que os Pássaros nos mostrem a sua liberdade.
Que a Luz do Amor e da Deusa inunde o Planeta.
Mãe Terra vos louvamos, vos agradecemos, abençoamos vossas águias, colocando nelas o Amor que Cura, que Semeias-tes a Nossa Vida .
fonte do texto e fotos: http://3fasesdalua.blogspot.com/2011/09/importnacia-da-deusa-mae.html
Foi importante a informação de que as deusas, na realidade é uma só, a grande deusa. Com isso, pelas informações chegamos no início da civilização e encontramos a deusa Semíramis, a que originou todas as outras com seus incontáveis nomes.
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