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11 de mar. de 2011

Deusa Gefjon

Considerada uma deusa da agricultura e associada ao ato de arar a terra Gefjon era a deusa das dádivas e seu nome significava “a doadora”.
Sua origem é controvertida, considerada ora uma virgem (padroeira das moças que morriam sem casar), ora uma giganta (que conseguiu a ilha nórdica Zeeland por fazer amor com o rei Gylfi), ora um aspecto de Freyja no aspecto sexual e no fato de recolher os mortos (Freyja, os guerreiros; Gefjon, as solteiras) e possuir um colar de ouro ou âmbar.
Sua discutível virgindade pode ser atribuída a sua funções como guardiã da terra intacta e da soberania. Em sua representação mais conhecida como giganta, teve quatro filhos com um gigante, que depois ela transformou em bois para ajudarem a arar a terra ganha do rei Gylfi. Em outro mito, aparece como companheira do deus Heimdall, o guardião da Ponte do Arco-Íris.
Seu simbolismo mais arcaico representa a conquista da terra retirada do mar primordial e o uso mágico dos quatro elementos. Com a ajuda de Gefjon, um simples campo tornava-se uma terra tribal, abençoada pelo casamento sagrado da Deusa (manifestada em uma sacerdotisa) e do rei (como representante do deus dos grãos e, portanto, abundante em colheitas). Era representada como uma mulher bonita e forte que segurava um chicote e arava a terra com seu arado puxado por quatro bois.
Como outras deusas, Gefjon também foi acusada por Loki de ser leviana, pois obteve o colar de ouro dos gnomos em troca de favores sexuais. Loki roubou o colar, posteriormente resgatado por Heimdall (suposto amante de Gefjon). Geralmente esse mito se atribui a Freyja, de que Gefjon podia ser um aspecto.
Gefjon pode ser considerada uma Deusa intermediária entre os atributos de Freyja e Frigga, cujos poderes proporcionam a todos que a invocam os meios necessários para sua sobrevivência. Ela é a “Deusa Dourada” e sua cornucópia guarda a riqueza interminável dos recursos da terra. Hoje em dia, ela pode ser invocada nas cerimônias de give away, nas bênçãos para ativar a fertilidade (da terra, das mulheres ou dos animais, dos projetos e das criações) e para a proteção das mulheres solteiras.
Atributos: determinação para ir além das limitações, vontade para conseguir realizar objetivos, soberania, conquistas, realizações, abundância.Elementos: terra, bens como a água, o ar e o fogo.Animais totêmicos: boi, vaca.Cores: castanho, verde, dourado.Árvores: frutíferas.Plantas: cereais, raízes, tubérculos.Pedras: epídoto, jaspe, ágata, âmbar.Datas de celebração: 14/02.Símbolos: cornucópia, sementes, produtos da terra, arado e ferramentas agrícolas, metais, pedras preciosas, expressões da riqueza material e intelectual.Runas: Fehu, Uruz, Gebo, Othala, Erda.
Rituais: para ativar a fertilidade; para agradecer as dádivas; para garantir e fortalecer as fronteiras, no último rito de passagem (a morte) das mulheres solteiras.Palavras-chave: conquista.

Texto: Mirela Faur "Mistérios Nórdicos"

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