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7 de abr. de 2011

Deusa Epona

Peço desculpas pois na época que copiei este texto para estudar não anotei a autoria ou de onde tirei. Sofya.

 

A Deusa Epona

A maioria das informações em português, dizem apenas que Epona é a Deusa celta dos cavalos. Rege a fertilidade, cura e é protetora dos animais. No entanto, Epona teve um papel muito mais importante na sociedade antiga (e o está resgatando hoje) do que se imagina. Sabendo que os cavalos tinham um papel muito importante no mundo antigo (transporte, guerras, conquistas, em alguns lugares acreditavam que os cavalos levavam as almas para o outro mundo etc.) podemos ter a ideia de como Epona era importante.

O nome Epona vem do Gaulês, uma língua céltica. Essa língua foi (em alguns lugares da Europa ainda é) falada desde a idade do ferro até paralelamente com o latim no inicio do império romano. A palavra “epos” significa “cavalo” em gaulês e é similar a palavra “equus” (latim) que deu origem a palavra equino. Em gaulês, palavras terminadas em “a” indicam feminino singular. Portanto, a palavra “epa” significa égua. O “on” é frequentemente usado em nomes de divindades em gaulês. Epona significa então em gaulês, “égua divina” ou “aquela que é a égua”.

Epona era uma Deusa da Europa Ocidental. Embora símbolos e indícios do seu culto tenha sido encontrado no norte da África. Embora fosse uma Deusa Céltica, foi adotada pelos Romanos durante o Império. Altares e templos eram construídos, votos, honras, libações e rituais eram feitos para a Deusa, principalmente por cavaleiros do império romano e pessoas que cuidavam de estábulos.

Representações da Deusa Epona são divididas por estudiosos em três:

Sidesaddle (montada a cavalo –de lado)

Imperial

Cart (em carroças ou carruagens) – essas são pouquíssimas

O primeiro tipo, é representado por uma mulher sentada num cavalo, vestindo um logo vestido com um capuz. Um cavalo ou a égua está, geralmente andando ao lado da Deusa. Tanto o cavalo que a Epona monta como o que está ao seu lado estão sem as rédeas. A Deusa geralmente tem a sua mão direita tocando o pescoço do animal. Ás vezes segura uma cornucópia, outras um prato de oferenda ou uma cesta de frutas - o que indica que Epona era também uma deusa da Terra e da Fertilidade.

A representação imperial mostra a Deusa sentada ou de pé entre dois ou mais (geralmente quatro) cavalos ou éguas quem têm a cabeça virada e abaixada para Epona ou comendo maças no seu colo. Essa representação era mais comum fora da Gália.

O terceiro tipo de representação é bem menos comum. São imagens de carroças ou carruagens puxadas por mulas ou cavalos. Estudiosos têm duvidas sobre essas representações.

Epona era a protetora dos cavalos e era venerada por pessoas que tinham seus meios de vida ou seu trabalho dependente deles. Exemplos incluem a Cavalaria, exploradores, cavaleiros, pessoas que trabalhavam em estábulos.

Era comum em estábulos existirem altares para a Deusa, com libações (usavam vinho) oferendas de incenso e principalmente, rosa fresca.

Era patrona também da agricultura e fertilidade, pois representações da Deusa carregando cesta de frutas representava abundancia na terra. Regia também a cura/água e a morte. (o que é um aspecto extremamente interessante dessa Deusa que tem três faces: “Mãe” (ligada a terra e a abundancia) e a face Anciã (ligada a morte). Considerada também uma Ninfa das águas (a água que cura), representa também o aspecto virginal da Deusa.

A sua ligação com a morte está representada em imagens em que Epona está montada em sua égua branca e existe um homem atrás da Deusa. Isso representa Epona levando uma alma humana para o Outro mundo.

Conhecida também como Rhiannon em Gales e Macha na Irlanda ela é representada como sendo (ou se transformando) em uma égua branca. Agesilaos, um autor grego, descreve o nascimento de Epona da seguinte forma: “um homem que odiava as mulheres chamado Furius Stellus teve relações sexuais com uma égua branca. Dessa relação, a égua deu a luz a Epona, que teria o poder de adquirir a forma humana ou a forma de égua branca quando quisesse.”

Vários autores (do início do cristianismo) mencionam Epona em seus textos. Vários falam de altares e libações deixadas para Ela em estábulos e de como a cavalaria Romana era devota a Ela.

O dia de Epona é o dia 13 de junho.

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