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29 de abr. de 2011

Glossário Grego (C)

(autoria desconhecida)

CADUCEU: Varinha mágica que Apolo dá a Hermes em troca da lira deste, feita com o casco de uma tartaruga. Consta que logo que recebeu a vara, Hermes viu duas serpentes que brigavam. Ele espetou a vara entre as serpentes que se enlaçaram nela e ali ficaram para sempre. O caduceu passou a ser um símbolo da paz e da prosperidade. O caduceu tornou-se, também, um emblema de Esculápio, o Deus da Medicina e é, até hoje, um emblema da medicina.

CAMPOS ELÍSIOS: Região abençoada do Hades (mundo dos mortos) para onde vão as almas dos justos. É um lugar de eterna primavera e bem-aventurança.

CARONTE: Assim chamado Barqueiro dos Mortos ou Barqueiro dos Infernos, Caronte não é mencionado nem por Hesíodo nem por Homero. Caronte é filho de Érebo e da Noite. Ele é um velho esquelético e de aspecto sinistro que transporta as almas dos mortos de uma margem a outra do Estige (ou do Aqueronte, segundo algumas fontes). O preço da travessia é uma moeda. Quando a pessoa morre, é parte dos ritos fúnebres colocar uma moeda sob a língua do defunto para que este a entregue a Caronte como pagamento pela travessia. As pessoas que não recebem os ritos ao morrer têm de vagar pelas margens do rio Cocito por cem anos, antes de Caronte concordar em transportá-las. Como regra, nenhum ser vivo pode ser transportado pelo barqueiro, mas houve algumas raras exceções, entre elas Enéias, que levava um ramo de ouro consagrado a Perséfone e , também, Héracles, cuja violência causou medo no velho barqueiro. Por ter atravessado Héracles, Caronte foi punido no Tártaro durante um ano - ano em que as almas ficaram sem transporte.

CAOS: Amálgama anárquico de matéria cósmica primordial com propriedade de criar vida. A partir de uma organização do Caos e agregação de elementos, surgem a Noite e o Érebo. Em seguida, surge Gaia, a Terra, que, sozinha, gera Urano, o Céu. Surge, então, Eros, o Amor. Assim é a versão grega do surgimento do Universo.

CENTAUROS: Criaturas metade homem, metade cavalo, filhos de Ixião (rei dos Lápitas) e da nuvem Néfele. Eram seres brutais, beberrões e comiam carne crua. Como armas, usavam apenas maças e pedras. Héracles exterminou-os quase todos. Contudo, houve um centauro especial que não se encaixava nesta descrição acima, mas era um sábio famoso que ensinou muitos heróis: Quirão. Este não era filho de Ixião, mas de Cronos e Fílira e nasceu centauro porque Cronos engravidou Fílira metamorfoseado em cavalo.

CÉRBERO: Enorme cão com três cabeças e pescoços eriçados de serpentes que guarda a entrado do Hades para evitar que qualquer ser vivo ali entre e qualquer alma dali saia. Consta que Cérbero é filho do gigante Tifão e de Equidna (uma monstruosidade, metade mulher, metade serpente). O cão tricéfalo não é mencionado por Homero, mas Hesíodo fala dele.

CICLOPES: Raça de gigantes, filhos de Gaia e Urano, cuja característica é terem apenas um olho no centro da testa. Os Ciclopes são libertados do Tártaro por Zeus e ajudam-no na guerra contra os Titãs.

CLÍMENE: Também chamada Ásia. Era filha de Oceano e Tétis. Esposou Iápeto e teve Atlas, Prometeu, Epimeteu e Menécio.Conforme outra versão casou-se com o Sol e teve Faetonte e as Helíades. Algumas lendas indicam-na ainda como mulher de Prometeu e mãe de Heleno, ancestral e todos os helenos.

COCITO: Um dos cinco rios do Hades. Cocito é afluente do Estige, segundo uns ou do Aqueronte, segundo outros. Cocito é um rio cujas águas são formadas pelas lágrimas dos que foram maus na Terra e que estão sofrendo no Hades. É nas margens deste rio que as almas das pessoas que não receberam os ritos fúnebres vagam durante cem anos antes de poderem entrar no Hades e receber o seu julgamento.

CORNUCÓPIA: Também chamada de Chifre da Abundância ou Corno da Abundância, a Cornucópia é um chifre que foi cortado por Zeus da cabra Amaltéia e presenteado às Ninfas. Amaltéia foi a cabra que amamentou Zeus quando aos cuidados das Ninfas. A Cornucópia é uma fonte inesgotável de comida e/ou riquezas e tornou-se um símbolo universal de fortuna, de abundância.

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