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7 de abr. de 2011

Mitologia Egípcia

Peço desculpas pois na época que copiei este texto para estudar não anotei a autoria ou de onde tirei. Sofya.

 

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Na Ásia Ocidental, que abrangia o Egito, a Arábia, a Síria, a Palestina, a Mesopotâmia, a Armênia, o Irã e a Ásia Menor, surgiram as primeiras civilizações da Antiguidade. O Egito está localizado no nordeste da África, tendo como limites o Mar mediterrâneo ao norte, o Sudão ao sul, o Mar Vermelho a leste e o deserto da Líbia a oeste. É uma região predominantemente desértica cortada pelo estreito e fértil Vale do Rio Nilo. Por se tratar de uma civilização de aproximadamente 5.000 anos, houve várias mudança sociais, políticas, religiosas e econômicas no decorrer desse longo período. A religião assumia a forma politeísta. Os Antigos Egípcios acreditavam que os Deuses tinham as mesmas necessidades e desejos comum aos homens. Os Deuses eram representados na forma humana, na forma animal. Havia também divindades híbridas com o corpo humano e cabeça de animal: Hator (a vaca), Anúbis (o chacal), Hórus (o falcão). Cultuavam-se ainda os fenômenos da natureza. Haviam inúmeros Deuses, sendo inevitável as rivalidades e as contradições. No princípio era apenas Num (Caos), o oceano primordial, onde se ocultava Aton, escondido num botão de lótus. Inesperadamente Aton apareceu sobre Num, resplandecente na forma de Rá e criou dois filhos divinos: Shu, deus do Ar, e Tefnut , deusa da Umidade. Deste casal nasceram Geb, deus da Terra, e Nut, deusa do Céu, que por sua vez deram à luz dois filhos, Osíris e Seth, e duas filhas, Ísis e Néftis

Os principais Deuses estão apresentados abaixo:

Ísis, era dotada de grandes poderes mágicos. Reunia os atributos de beleza, feminilidade e sensualidade e os concedia a todas que a adorava. Protegia as crianças o que fazia dela a mais popular das Deusas. curava as doenças dos homens e expulsava os espíritos malignos com magia; fundou a família; ensinou os homens a fazer pão e às mulheres todas as artes femininas.

Rá, Deus Sol, deus supremo, rei do mundo. Era o criador dos homens. Também chamado de Amon ou Amon-Rá.

Anúbis, Deus-chacal da mumificação, assistia os ritos com os quais um morto era admitido no além-túmulo e era responsável pelas necrópoles (cemitérios) e encarregado de velar os túmulos e introduzir as almas no outro mundo. Empunha o cetro divino usado pelos Deuses e pelos Reis. Também Deus da Medicina.

Hátor, Deusa do amor, da felicidade, da dança e da música. Simbolizada pela vaca. Quando nascia uma criança, sete Hátores decidiam sobre o seu futuro. Benevolente, foi a ama-de-leite de Hórus. Era a representação da mulher madura e de instinto maternal.

Seth, Deus dos oásis do Senhor do Alto Egito. Representado por um imaginário animal como um burro. Associado ao deserto e às tempestades. Depois que matou seu irmão Osíris, passou a ser conhecido como deus da destruição, das tempestades, da guerra. Símbolo da desordem e da violência.

Toth, Deus da sabedoria representado por um íbis ou por um babuíno, como íbis ele voa no céu, e como babuíno, saúda o sol nascente. Associado com a lua. Ao desaparecer o sol, tentava dissipar as trevas com a sua luz. Foi o inventor da linguagem escrita (hieróglifos) e falada.

Nut (Neit), Deusa criadora do universo, mãe de Rá. Deusa guerreira, protegia os mais fracos, destruindo seus inimigos e abrindo caminhos. Afastava os maus espíritos.

Néftis, Deusa lunar. Conhecedora da arte da tecelagem, foi também considerada a deusa guardiã.

Hórus, o Deus com cabeça de falcão que segura na mão direita o ankh, símbolo da vida.

Tauret, Deusa hipopótamo. Protegia as mulheres grávidas e as crianças.

Osíris, Deus da terra e da vegetação. Simbolizava na sua morte a estiagem anual e no seu renascimento, a cheia periódica do Nilo e o desabrochar do trigo. Osíris dedicou-se a civilizar seus súditos, desviando-os do seu antigo estilo de vida nômade, indigente e bárbaro. Ensinou-os a cultivar a terra e a aproveitar da melhor maneira os seus frutos; ensinou-os a trabalhar com os metais e a fazer armas para defenderem-se das feras; convenceu-os a viver em comunidade e a fundar cidades; deu-lhes um conjunto de leis para que por elas o povo regulasse sua conduta e instruiu-os na reverência e adoração aos deuses.

Sekmet, Deusa solar, com cabeça de leoa simbolizando o poder destruidor do Sol, temida e venerada. Comandava os mensageiros da morte e era responsável pelas epidemias.

Ftás, Deus de Mênfis. Patrono dos artesões. Algumas lendas dizem que ele pronunciara os nomes de todas as coisas do mundo e com isso fizera existir.

Maat, Deusa da justiça e do equilíbrio. Responsável pelo julgamento dos mortos. Segundo a lenda, Maat colocava, num dos pratos de uma balança, o coração do morto; no outro, uma pluma. Se o coração fosse mais pesado que a pluma, o morto era considerado impuro e, portanto, condenado.

Sobeque, Deus-crocodilo venerado em cidades que dependiam da água, onde os sáurios eram criados em tanques e adornados com joias. Era considerado o senhor do universo e chegava a ser associado ao Sol.

Consu, Deus da Lua e da noite, esse mago de grande reputação era cultuado em várias regiões. Os tébanos viam nele o filho de Amon-Rá. Sua cabeça de falcão era coroada pelo disco lunar.

 

A lenda de Osíris e Ísis

O principal Deus egípcio era Amon-Rá (Aton ou Rá). Diz a lenda que Amon-Rá enviou a Terra, a fim de pacificar os conflitos humanos, Ísis e Osíris que são irmãos mas também esposos, e também Seth e Nefth, que também são irmãos e esposos. Ísis e Nefth eram gêmeas, por isso certa noite, Osíris confundiu Nefth com sua verdadeira esposa e dormiu com ela. O resultado disso foi um filho: Anúbis, o Deus chacal. Produto de uma relação ilegal, Anúbis foi rejeitado por sua própria mãe e jogado no rio Nilo. O bebê foi encontrado e adotado por Ísis. Anúbis passou a amá-la e tornou-se seu maior amigo. Osíris, que era muito sábio, decidiu levar seus conhecimentos ao resto do mundo e confiou a regência do seu trono a Ísis. Durante a ausência de Osíris, seu irmão Seth tentou apossar-se do trono mas foi frustrado em suas intenções por Ísis. Quando Osíris voltou, Seth, que sentia uma grande inveja da virtude e da fama de Osíris e o odiava pela traição da mulher com Osíris, resolveu mata-lo: tirou as medidas do corpo de irmão, em segredo, e mandou fazer uma bela arca, adornada e realçada com pedras. Deu uma festa em comemoração ao retorno de Osíris e propôs que presentearia com a arca a quem nela entrasse e a ocupasse com o próprio corpo. Todos os convidados entraram na arca mas ela sempre resultava grande. Chegou a vez de Osíris cujo corpo, de grande estatura, adaptou-se perfeitamente à arca. Seth e seus cúmplices fecharam a arca lacrando-a e lançando-a no rio Nilo. Desolada, Ísis procurou seu marido por todo o planeta, e achou a arca onde Osíris estava. Quando chegou ao seu país, escondeu a arca nos pântanos. Enquanto caçava à luz da lua, Seth encontrou a arca, abriu-a e viu os restos do irmão. Furioso, despedaçou o corpo em catorze pedaços e os espalhou pelo Egito. Anúbis tomou a forma de um chacal negro para farejar os restos de Osíris. Em cada local que Ísis e Anúbis descobriu uma parte do corpo de Osíris, foi levantada uma capela. Recomposto o corpo de Osíris, Ísis e ele tiveram um filho: Hórus, o Deus falcão. Osíris se integrou ao Tribunal dos Mortos e Hórus permaneceu na Terra para derrotar Seth que tomara o trono de Osíris.

Hórus reuniu todos os fiéis a Osíris e partiu sobre Seth para vingar a morte do pai, mutilando-o e esterilizando-o. Seth, por sua vez, transformou-se num grande porco negro e devorou o olho esquerdo de Hórus e, assim, a lua parou de iluminar. Ísis suplicou a seu filho que pusesse fim ao massacre mas Hórus, num ímpeto de ódio, decepou a cabeça da mãe. Thot curou-a colocando uma cabeça de vaca em lugar da sua. A batalha recomeçou sem vencedores ou vencidos. Thot curou Seth mas impôs que este restituísse o olho de Hórus. A lua, então, voltou a brilhar. Os deuses levaram a questão a julgamento e o processo durou oitenta anos. Seth acusou Hórus de ilegitimidade. Hórus acusou Seth pelo assassinato do pai. Por fim os deuses decidiram que Hórus ficaria como rei do Baixo Egito e Seth como rei do Alto Egito.

 

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Soberano fundador da Primeira Dinastia egípcia, Menés foi também o rei que unificou os reinos do Alto e Baixo Egito. Foi durante esse período que a nação se concretizou como Estado, estendendo sua esfera de influência pelo resto da região do Crescente Fértil.

Ele fundou a cidade que se tornaria a capital política do império por milênios. Trata-se de Mênfis, erigida sobre uma ilha no Nilo a fim de facilitar a defesa. Além disso, iniciou a construção de Crocodilópolis.

Durante seu governo, Menés fez diversas campanhas militares à Núbia, no atual Sudão, expandindo os territórios sob seu poder até a Primeira Catarata.

Sua esposa oficial chamava-se Berenib, mas a mãe do herdeiro ao trono foi Neithotepe, que deu à luz a Djer. A morte do faraó permanece um mistério, entretanto a lenda diz que foi atacado por cães selvagens e crocodilos do Nilo em Faiyum. Faleceu aos sessenta e três anos.

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