Fonte: Wikipédia
A civilização etrusca era uma raça de origem desconhecida do norte da península Itálica que esteve diretamente ligada com a história de Roma e que seria, mais tarde, integrada nas fundações do Império Romano. Muitas das suas divindades listadas abaixo foram também adaptadas para a mitologia romana.
Dado que não existem fontes literárias etruscas, mas apenas dois pequenos e incompletos textos, e apenas um modesto número de inscrições, a língua etrusca não é completamente compreendida. Os trabalhos de autores Latinos sobre os sobreviventes religiosos etruscos teriam preenchido essa lacuna se, porventura, tivessem sobrevivido.
Qualquer discussão atual sobre a mitologia etrusca deve ser considerada na base da publicação Prenestina cistae:, cerca de duas dúzias de fascículos do Corpus Speculorum Etruscorum que surgiram recentemente. Mais especificamente, a mitologia etrusca e o culto de figuras surgem referidos no Lexicon Iconographicum Mythologiae Classicae. As inscrições etruscas receberam, no entanto, maior destaque numa recente apresentação de Helmut Rix, Etruskische Texte.
A primeira tríade incluiria Tinia, Uni e Menrva.
Figuras da mitologia etrusca
- Achle; Aita; Alpan; Ani; Aplu; Artume; Atunis; Cautha; Charontes; Charun; Culsu; Easun; Evan; Februus; Feronia; Fufluns; Hercle; Horta; Laran; Lasa; Losna; Mania; Mantus; Menrva; Nethuns; Nortia; Selvans; Semia; Sethlans; Tages; Taitle; Tarcão; Thalna; Thesan; Tinia; Tuchulcha; Turan; Turms; Tyrrhenus; Uni; Vanth; Veive; Vicare; Voltumna
Aita
Aita ou Eita é o nome etrusco equivalente ao deus grego Hades, o administrador do mundo subterrâneo ou inferno.[1] Essa divindade foi retratada poucas vezes em pinturas encontradas em algumas tumbas etruscas, como a Tumba de Golini, em Orvieto, e a Tumba de Orcus II, em Tarquinia.[2] Aita é retratado, também, com sua esposa Phersipnai, a equivalente etrusca para Perséfone.
Ani
Ani, na mitologia etrusca, era o deus do céu, residindo na parte mais elevada dos céus e, algumas vezes, retratado com dois rostos, possivelmente identificado com o deus acadiano Anue a divindade romana Jano.[1][2]
Februus
Februus é o deus da morte e da purificação na mitologia etrusca. Ele inspirou a palavra "februarius", que em latim significa fevereiro, o 2º mês do calendário gregoriano.
Ferônia
Feronia é uma deusa da mitologia romana.
Hércules
Hércules (em latim: Hercules) era o nome em latim dado pelos antigos romanos ao herói da mitologia grega Héracles, filho de Zeus e da mortal Alcmena. As antigas fontes romanas indicam que o herói grego "importado" veio substituir um antigo pastor mitológico chamado pelos povos da Itália de Recaranus ou Garanus, e que era famoso por sua força. Enquanto o mito de Hércules incorporou muito da iconografia e da própria mitologia do personagem grego, ele também tinha um número de características e lendas que eram marcadamente romanas
Mantus
Mantus era um deus etrusco do inferno, segundo a mitologia Romana. Mantus também é conhecido por ser um demônio que usava jogos de azar para atrair suas vítimas.
Menrva
Menrva era a deusa etrusca das artes e da guerra. Nascida da cabeça de Tinia, outro deus etrusco, acredita-se que os romanos basearam-se nela para descrever a deusa Minerva.
Taitle
Dédalo (em grego: Δαίδαλος, transl. Daídalos; em latim: Daedalos; em etrusco: Taitale) é um personagem da mitologia grega, natural de Atenas e descendente de Erecteu[1].
Tarcão
Tarcão ou Tarconte (Τάρχωνας em língua grega e Tarchun-us em língua etrusca) é um herói da mitologia etrusca, da mitologia grega e da mitologia romana. Na Eneida do poeta latinoVirgílio é o chefe de um exército que se une ao troiano Eneias na guerra contra Mezêncio e Turno.
É irmão de Tirreno e filho de Télefo, rei da Mísia, região que fazia fronteira com a Trôade. Segundo o historiador grego Heródoto, conduziu com o irmão uma migração da Mísia para aEtrúria, por causa de uma longa fome que assolou a sua terra. Metade da população foi sorteada para ir embora, para encontrar terras mais férteis e aliviar os compatriotas que permaneceram.
Já Dionísio de Halicarnasso, historiador grego do século I a.C., defende a tese de que Tarcão nasceu na Etrúria, região da Itália. É atribuída a ele a fundação de todas as cidades da federação etrusca, a principal das quais foi Tarquinia (Tarchu-na em língua etrusca), à qual deu o seu nome.
Na Eneida, Tarcão é apresentado por Virgílio como chefe dos etruscos (8, 506). É procurado por Eneias, por indicação de Evandro, rei árcade estabelecido na cidade de Palanteu, para fazer aliança com ele contra os rútulos, que querem expulsar os troianos do Lácio. O personagem é citado diversas vezes nos relatos de combates nos livros 10 e 11 do poema. A aliança entre os dois povos deu certo e eles acabam ganhando a guerra.
Tinia
Tinia ou Tin é o deus etrusco dos céus.
Similar a Zeus e Júpiter, comandava os trovões e relâmpagos e era um dos mais poderosos deuses da mitologia etrusca.
Vicare
Na mitologia grega, Ícaro (em grego, Ἴκαρος – Íkaros — em latim, Íkaros e em etrusco, Vicare) era o filho de Dédalo e é comumente conhecido pela sua tentativa de deixar Creta voando – tentativa frustrada em uma queda que culminou na sua morte.
Voltumna
Na mitologia etrusca, Voltumna ou Veltha[1] era a deidade ctônica para a terra, que se tornou [2] o deus supremo do panteão etrusco, o deus Etruriae princeps, de acordo com Varro.[3]O culto a Voltumna estava centrado em Volsini (atual Orvieto) uma polis da civilização etrusca no norte da Itália.
A união das vinte populi etruscas era renovada anualmente no grove sagrado do Fanum Voltumnae, o santuário de Voltumnus situado próximo a Volsinii (atual Bolsena), que foi mencionado por Tito Lívio.[4] No Fanum Voltumnae ludi eram segurados, a natureza exata disso, se atlética ou artística, é desconhecida.
No fórum romano, próximo ao templo de Castor e Pollux se situava um santuário dedicado a Voltumna na Vicus Tuscus.[5]
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