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Os deuses lusitanos estiveram em síntese quer com os celtas quer com os romanos. O povo lusitano adoptou os cultos de ambas as civilizações, influenciando deste modo as crenças locais. Algumas divindades lusitanas foram assimiladas pelos romanos.
Deuses
Abiafelaesurraecus
Abna
Aegiamunniaegus
Aernus
Aetio
Albucelainco
Ameipicer
Arabo
Aracus
Aratibro
Arentia
Arentio
Ares Lusitani era o deus dos cavalos na mitologia lusitana.
Arus
Atégina ou Ataegina era a deusa do renascimento (Primavera), fertilidade, natureza e cura na mitologia lusitana. Viam-na como a deusa lusitana da Lua. O nome Ataegina é originário do celta Ate + Gena, que significaria "renascimento".
O animal consagrado a Atégina era o bode ou a cabra. Ela tinha um culto de devotio, em que alguém invocava a deusa para curar alguém, ou até mesmo para lançar uma maldição que poderia ir de pequenas pragas à morte.
Atégina era venerada na Lusitânia e na Bética, existem santuários dedicados a esta deusa em Elvas (Portugal), e Mérida e Cáceres na Extremadura espanhola, além de outros locais, especialmente perto do Rio Guadiana. Ela era também uma das principais deusas veneradas em locais como Myrtilis (Mértola dos dias de hoje), Pax Julia (Beja), ambas cidades em Portugal, e especialmente venerada na cidade de Turobriga, cuja localização é desconhecida. A região era conhecida como a Baeturia celta.
Existem diversas inscrições que relacionam esta deusa com Proserpina: ATAEGINA TURIBRIGENSIS PROSERPINA, esta relação aconteceu durante o período romano. Muitas vezes é representada com um ramo de cipreste.
A banda portuguesa de black metal Moonspell possui um tema dedicado a Ataegina, o qual tem como título o nome da própria divindade. Foi editado no álbum Wolfheart, datado de 1995, sendo a sua nona e última faixa. A letra da música sugere que Ataegina seria uma divindade dotada com o poder de exercer vingança a quem a si recorra e/ou rogue, podendo inclusive provocar a morte do(s) visado(s) do acto de vingança pretendido. As alusões à noite (deusa lusitana da Lua) e ao renascimento da Natureza são explícitas, o que vão ao encontro do significado etimológico do seu nome ("Gena" = "Renascimento"). Há igualmente alusões a combates e a vitórias, o que pode indiciar uma ação de proteção de guerreiros em campo de batalha para os conduzir ao sucesso em tempo de guerra.
Banderaeicus, Bandiarbariaicus,
Bandonga era a deusa dos Celtas Lusitanos.
Bandua é um Deus supremo da cultura castreja (dos Galaicos, portanto),mas também dos Lusitanos, considerado o Deus da guerra e vinculado a tradição céltica centro europeia. Geralmente aparece com diferentes epítetos - Bandua Aposolego, Bandua Cadogus, Bandua Aetobrigus, Bandua Roudeacus, Bandua Isibraiegus- que fazem referência ao Seu carácter militar. Nas fontes romanas aparece associado com Marte. Apareceram menções em gravuras de numerosos lugares do noroeste peninsular, com menor frequência no resto da península. Uma ara dedicada a este Deus atopou-se no castro de San Cibrao de Las, no concelho de San Amaro, ara especialmente importante já que aportou o nome do castro, sendo deste jeito um dos poucos castros dos que conhecemos o seu nome, Lansbricae.
Bandueaetobrigus
Bmervasecus
Bormanico era o deus das termas na mitologia lusitana. Apesar de ser adorado pelos Lusitanos era de origem Ligure.
Brigus
Cabar
Cabuniaegenis
Candeberonio
Cariocecus ou Mars Cariocecus era o deus da guerra na mitologia lusitana. Era o equivalente lusitano para os deuses romanos Marte e para o grego Ares.
Os lusitanos praticavam sacrifícios humanos e quando um sacerdote feria um prisioneiro no estômago fazia previsões apenas pela maneira como a vítima caia e pela aparência dos intestinos. Os sacrifícios não estavam limitados a prisioneiros mas também incluíam animais, em especial cavalos e bodes. É o que diz Estrabão, "ofereciam um bode, os prisioneiros e cavalos". Os lusitanos cortavam a mão direita dos prisioneiros e as consagravam a Cariocecus.
Carneus
Cauleces
Collouesei
Coniumbricenses
Coronus
Coruae
Coso
Crouga
Cusicelenses
Cusuneneaecus
Debaroni
Dercetius
Dominus Cusus Neneoecus
Duberdicus era o deus das fontes e da água na mitologia lusitana.
Durius
Endovélico é uma divindade da Idade do Ferro venerada na Lusitânia pré-romana. Deus da medicina e da segurança, de carácter simultaneamente solar e ctónico, depois da invasão romana seu culto espalhou-se pela maioria do Império Romano, subsistindo por meio da sua identificação com Esculápio ou Asclépio, mas manteve-se sempre mais popular na Península Ibérica, mais propriamente nas províncias romanas da Lusitânia e Bética.
Endovélico tem um templo em São Miguel da Mota, no Alentejo, em Portugal, e existem numerosas inscrições e ex-votos dedicados a ele no Museu Nacional de Etnologia. O culto de Endovélico sobreviveu até ao século V, até que o cristianismo se espalhou na região.[1]
Edovio
Eniragillo
Epona
Erbina
Cariocecus ou Mars Cariocecus era o deus da guerra na mitologia lusitana. Era o equivalente lusitano para os deuses romanos Marte e para o grego Ares.
Os lusitanos praticavam sacrifícios humanos e quando um sacerdote feria um prisioneiro no estômago fazia previsões apenas pela maneira como a vítima caia e pela aparência dos intestinos. Os sacrifícios não estavam limitados a prisioneiros mas também incluíam animais, em especial cavalos e bodes. É o que diz Estrabão, "ofereciam um bode, os prisioneiros e cavalos". Os lusitanos cortavam a mão direita dos prisioneiros e as consagravam a Cariocecus.
Frovida
Igaedo
Ilurbeda
Iuppiter Optimus Maximus
Laepo
Laho
Laneana
Laraucus
Laribero
Lucubo
Luruni
Miraro
Mirobieus
Moelio
Moricilo
Munidis
Nabia era a deusa dos rios e da água na mitologia galaica e lusitana. O rio Navia, na Galiza, e o rio Neiva, perto de Braga (antiga capital da Galécia), foram batizados em sua homenagem. Nabia era especialmente adorada entre os Brácaros, tal como é comprovado pelas inscrições epigráficas em língua céltica da Fonte do Ídolo em Braga (Bracara Augusta) e latina de Marecos (Penafiel).
Nantosvelta era uma deusa celta da natureza e da caça, assimilada pelos romanos como sendo Diana. Pelo menos um baixo-relevo dela foi encontrado na Alemanha. Nantosvelta era também a deusa da Natureza entre os lusitanos.
Netaci
Ocaere
Quangeio
Reo
Reue
Runesocésio era o deus dos dardos na mitologia lusitana, possuindo uma natureza misteriosa e um carácter marcial. Com Atégina e Endovélico, este deus formaria a trindade da mitologia lusitana.
Saur
Na mitologia celta, Sucellus era o deus da agricultura, florestas e bebidas alcoólicas, por vezes qualificado como rei dos deuses, carregava um grande martelo de cabo longo. O seu nome significava O que Bate Bem. Ele usava o martelo para bater na terra, acordando as plantas e anunciando o início da primavera.
Sua mulher era a deusa da natureza Nantosvelta, outra figura da fertilidade, que era também deusa do lar. Quando juntos, são frequentemente acompanhados por símbolos associados à prosperidade e domesticidade. Este deus também era venerado entre os lusitanos. Sucellus representa a fertilidade e é um dos deuses mais poderosos da mitologia Celta.
Tameobrigus
Toga
Tongoe
Tongoenabiagus era o deus da Fonte do Juramento para o povo castrejo da Galécia, atual norte de Portugal e Galiza. A Fonte do Ídolo, em Braga, é uma fonte romana dedicada a Tongoenabiagus. Possivelmente um deus duplo, Tongoe e Nabia, é um deus das águas. Uma proposta de interpretação de Tongoenabiagus é «o deus do rio pelo qual se jura».
Torolo
Trebaruna era a deusa da casa, das batalhas e da morte na mitologia lusitana.A banda portuguesa de Gothic metal Moonspell tem uma musica dedicado a Trebaruna.
Turiaco (em latim Turiacus) era o deus do poder das mitologias galaica e lusitana. Parece ter sido especialmente venerado pelos gróvios, povo galaico que habitava o vale do rio Minho. Seu nome seria proveniente dos termos locais tur ou tor, que significam "senhor" ou "rei", e teria sido relacionado, por estudiosos, a uma inscrição irlandesa em gaélico que alude a Tor í rí no tighearna
Turolici
Verore
Vestio
Outras divindades
Genius Laquinie(n)sis
Genius Toncobricensis
Lares viales
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