(autoria desconhecida; fotos internet)
Ananta, uma serpente de mil cabeças que representa o tempo cósmico.
É chamada de “a serpente da eternidade” simbolizando a “ausência de tempo”.
Conta a lenda que na história da criação hindu, após o primeiro ciclo e antes da criação do seguinte, Narayana, que significa o homem eterno, dormiu numa cama que era a própria serpente Ananta Sesha.
A função dessa serpente era sustentar o mundo e tudo o que nele se manifestasse. Por isso, entre o fim de um ciclo e antes do começo de outro, ela guardava as almas deixadas do ciclo anterior que precisariam de mais oportunidades para se regenerar.
A cama-serpente ficava flutuando sobre as águas do oceano enquanto Narayana adormecido sonhava com a próxima criação. Num dado momento, uma flor de lótus nasce do seu umbigo e sentado nela, o Deus Brahma. Quando acorda, Narayana orienta Brahma sobre como proceder ao ato da criação.
Ananta em sânscrito significa “infinito” e Sesha, o nome dado ao que é deixado como semente para a próxima criação. Sesha é o sono divino enquanto Ananta, o divino despertar de Brahma.
No seu dia (30 de agosto) é um bom dia para refletir sobre sonhos e desejos. E principalmente no que se refere ao seu despertar para realizá-los.
Maravilhoso. Cheguei até aqui estudando sincretismos e vendo como em várias religiões os seres divinos se repetem, e como tudo é uno. Muito obrigada pelo conteúdo.
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