(autoria desconhecida; fotos internet)
A Deusa Gato.
Hoje é celebrado no Egito a Deusa Solar com cabeça de gato.
Também chamada de Bastet, ela era guardiã das casas, defensora de seus filhotes e representava o amor maternal.
Era uma deusa amante da música, da dança e principalmente da alegria.
O Templo de Bast mantinha gatos que quando morriam eram embalsamados numa grande cerimônia. E se alguém matasse um gato, recebia sentença de morte. Para os Egípcios, ele era um animal sagrado e inteligente.
O gato preto, por exemplo, era especial ter um em casa. O símbolo desse animal era utilizado até pelos médicos egípcios pois anunciava o poder de cura que esse profissional trazia.
Nas sociedades primitivas era comum o homem endeusar animais. Na realidade, o homem era dominado pelo mundo que o cercava. Como ele não tinha conhecimento temia a tudo. Mas com o passar dos tempos ele foi adquirindo experiência e aprendendo não só a enfrentar as forças da natureza mas também a interagir com elas.
Seus deuses passaram por um processo de transição. Abandonaram a forma animal e assumiram a humana. No caso dos egípcios, a Deusa Bast é um exemplo. Os aspectos da natureza, do animal e do homem estavam interagindo numa divindade.
Bast estava associada aos poderes criativos do Sol e também à Lua, no seu aspecto escuro representando a Lua Nova. Ela retribuía com vingança todos aqueles que matavam seus protegidos, os gatos. E tinha como inimiga, as serpentes. Era também considerada Deusa do fogo, da fertilidade e da intuição.
Nas várias civilizações da história, o gato assumiu múltiplos significados. Na tradição Celta, por exemplo, ele teria nove vidas. Mais tarde, na Idade Média, passou a ter apenas sete vidas. Era associado também ao mundo da magia e das bruxas. Mas na Cabala e no Budismo, ele representava sabedoria, prudência e vivacidade.
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