Yacy - Mãe Terra
Yacy era a própria Mãe Natureza, seu nome sendo composto de Ya (senhora) e Cy (mãe), a senhora Mãe, fonte de tudo, manifestada nos atributos da Lua, da água, da natureza , das mulheres e das fêmeas.
Cy ou Ci representa, portanto, a origem de todas as criaturas, animadas ou não, pois tudo o que existe foi gerado por uma mãe que cuida da sua preservação, do nascimento até a morte. Sem Cy (mãe), não há nem perdura a vida, pois ela é a Mãe Natureza, o principio gerador e nutridor da vida.
Na língua tupi existem vários nomes que especificam as qualidades maternas – Yacy = a Mãe Lua, Amanacy = a Mãe da chuva, Aracy = a Mãe do dia, a origem dos pássaros, Iracy = a Mãe do mel, Yara = a Mãe da água, Yacyara = a Mãe do luar, Yaucacy = a Mãe do céu, Acima Ci = a Mãe dos peixes, Ceiuci = a Mãe das estrelas, Amanayara = a senhora da chuva, Itaycy = Mãe do rio da pedra, e tantas outras Mães – do frio e do calor, do fogo e do ouro, do mato, do mangue e da praia, das canções e do silêncio.
As tribos indígenas conheciam e honravam todas as mães e acreditavam que elas geravam seus filhos sozinhas, sem a necessidade do elemento masculino, atribuindo-lhes a virgindade, o que também em outras culturas simbolizava sua independência e auto-suficiência. Em alguns mitos e lendas as virgens eram fecundadas por energias numinosas em forma de animais (serpente, pássaros, boto), forças da natureza (chuva, vento, raios), seres ancestrais ou divindades.
Na língua tupi existem váris nomes que especificam as qualidades maternas:
Yacy, a Mãe Lua;
Amanacy, a mãe da chuva;
Aracy, a mãe do dia, a origem dos pássaros;
Iracy, a mãe do mel;
Yara, a mãe da água;
Yacyara, a mãe do luar;
Yaucacy, a mãe do céu;
Acima Ci, a mãe dos peixes;
Ceiuci, a mãe das estrelas;
Amanayara, a senhora da chuva;
Itaycy, mãe do rio da pedra, e tantas outras mães – do frio e do calor, do fogo e do ouro, do mato, do mangue e da praia, das canções e do silêncio.
"Nós éramos um povo sem leis, mas vivíamos em harmonia com o Grande Espirito,
Criador e Mestre de todas as coisas.
Eramos acusados de sermos "selvagens".
O branco não compreendia nossas preces, nem ao menos tentava compreendê-las...
Quando cantávamos nossos cânticos de louvor ao Sol, à Lua, ou ao Vento, éramos chamados de idólatras.
Sem nada compreender, o branco, nos condenou, como se fossemos "Almas perdidas".
Isto apenas por não entenderem que nossa religião era diferente da deles."
(Taganta Mani, Indio Stoney)
fonte do texto e fotos: http://www.luzemhisterio.com.br
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