Sarasvati - a " DEUSA DA ARTE " - reverenciada dia 16 DE MAIO
Sarasvati
" DEUSA DA ARTE "
A imagem de Sarasvati é retratada frequentemente com o branco.
Ela é descrita frequentemente com dois ou quatro braços.
Nas duas mãos direitas ela segura um broto de loto e um rosário.
Nas duas mãos esquerdas ela normalmente tem um livro e uma vara de cana de açúcar.
Além destes objetos Sarasvati pode segurar uma seta, uma concha, um sino, ou uma vina (um instrumento de fio).
Em certas representações ela pode ter mais braços e cabeças.
Ela pode ser assentada em um cisne, leão, ou em um loto.
O cisne vem de Brahma que é o pai dela ou marido (dependendo de que história vocês leram).
O cisne é um pássaro superior para representar espiritualidade é a encarnação de Vishnu.
A palavra em sanskrito para cisne (ahamsa) é o nome de Brahma.
Ahamsa também é o nome do mantra de japa que, quando falado, representa um som supremo em realidade, este som é o conhecimento da liberdade.
O uso da cor branca é significante em seu simbolismo.
O branco é a aparência é a beleza da lua cheia.
Os olhos brancos são como o lótus.
Durga, Radha, Lakshmi, Savitri, e Sarasvati representam as cinco formas de Prakriti.
Há três cores que representam o três gunas do Prakriti.
A cor branca de Sarasvati representa o guna de Sattva e representa conhecimento, refinamento, memória, e inteligência nos adoradores.
Sarasvati é a Deusa eloquente da aprendizagem e da fala como também a deidade protetora das artes.
Além do nome de Sarasvati ela também é conhecida como Vac, Vagdevi, Vagisvari, Vani, Sarad, Bharati, e Vinapani.
Sarasvati é a cônjuge de Brahma.
Sarasvati na mitologia hindu, é uma jovem e bonita deusa da fertilidade, procriação, purificação e literatura.
A nota chave de Sarasvati é AIM.
Que de vê ser cantado assim:
Om AIM Sarasvatie namaha.
SARASWATI é o arquétipo de Criatividade Humana.
Como cônjuge de Brahma, Sarasvati, é a Deusa da aprendizagem e das ciências criativas.
No Hinduísmo, o aspecto Absoluto é descrito pela Divindade masculina, e a Divina Forca ativa-criativa pela energia feminina ou Shakti. Da mesma maneira que Kali representa Shakti em sua natureza preta ou feroz, Sarasvati, representa em branco ou forma moderada. Assim ela é deusa da fala, poesia, música, e ciência.
Ela é descrita com um veena, o cisne; em uma mão segura um livro sagrado, na outra concede bênçãos.
Orações para Sarasvati, trazem inspiração artística.
Sarasvati, é o Esclarecimento, aspecto de Sabedoria da Mente Cósmica.
Sarasvati, é a Deusa de inspiração e beleza em criação.
Mover-se pelo yantra dela é descobrir a essência de criatividade em fala, música e nas artes visuais, e assim experimentar o estimulo destas qualidades dentro do Ego.
Sarasvati, a deusa hindu do conhecimento e cultura, é a incorporação de verdadeira sabedoria.
Se estiver sentada no trono de lótus, ela simboliza conhecimento espiritual como também o refinamento das artes; os cisnes ao lado dela são para poder separar leite de água - um ato que simboliza a habilidade para discriminar entre ações que são boas e sábias e as que são ruins.
Sarasvati, é creditada na Índia como a criadora da civilização: do primeiro alfabeto, as artes, matemática, música, e magia.
É dito que o brilho dela representa a luz poderosa e pura da sabedoria.
Sabedoria capaz destruir a escuridão da ignorância.
fonte : http://www.sintoniasaintgermain.com.br/sarasvati.htm
Simbolismos de Sarasvati
Sara – “essência”.
Sva – “o seu próprio”
É aquela que nos dá a nossa própria essência, a sabedoria, o conhecimento.
Sarasvati a forma feminina do criador, Brahma.
Sarasvati representa todo o conhecimento e a inteligência que rege todas as coisas.
O universo é organizado de uma forma inteligente.
Ele é governado por leis.
Leis que tornam possível o nascimento do Sol todos os dias, que rege os ciclos perfeitos da natureza, que governa o nosso corpo e a nossa mente.
Tudo é muito bem organizado.
Sarasvati aparece nos Vedas na forma do rio Sarasvati e estava associada ao conhecimento.
Sarasvati significa também “aquela que flui”, como o rio.
O conhecimento também é aquele que flui da boca do mestre para o ouvido do discípulo, através das palavras.
“Vac” significa “fala”.
O rio não tem dono.
Se você possui uma propriedade na qual um rio cruza dentro dela, você não pode dizer que aquele rio lhe pertence, as águas do rio que momentaneamente cruzam a propriedade podem ser usufruídas por você, com cautela e responsabilidade, sabendo que aquelas águas irão banhar diversas outras pessoas.
Assim é o conhecimento.
Ninguém o possui, ele flui e abençoa aquelas pessoas que se banham nele.
A água é considerada um elemento purificador.
Com a água lavamos tudo, tomamos banho.
Da mesma forma, o conhecimento é o elemento mais purificador que existe.
Quando se diz que ao mergulhar no Ganges a pessoa adquire a liberação, isso é um símbolo para dizer que quando você mergulha na água do conhecimento, você adquire moksha, porque a ignorância, a impureza, é removida.
É dito que antes ela, Sarasvati , foi esposa de Vishnu, que era casado também com Lakshmi.
Elas não se entendiam e constantemente brigavam por ciúmes.
Vishnu, então, após uma discussão entre as duas deusas, deu Sarasvati para Brahma.
A historinha é para ilustrar a nos chamar a atenção de que devemos ter muito cuidado, porque onde existe demasiada atenção na riqueza material, a sabedoria pode ir embora.
E onde existe sabedoria, a riqueza não é tão valorizada.
Sarasvati usa um sari branco e está sentada em um lótus branco que representa a pureza, ou seja, uma mente sáttivica.
A mente equilibrada e tranquila é o solo fértil para que o conhecimento frutifique.
Então de fato o conhecimento nos conduz a perceber aquilo que realmente somos.
O conhecimento, portanto, remove a impurezas, a ignorância.
Numa das mãos a deusa carrega os Vedas, simbolizando todo o conhecimento;
noutra traz um japa mala, simbolizando a meditação;
segura também uma vina, representando a arte e a música.
A vina é dito que é um instrumento muito difícil de se tocar e por isso representa também a disciplina, necessária no caminho do autoconhecimento.
O som produzido pela vina simboliza o escutar dos ensinamentos.
A música e principalmente o som da vina é algo capaz de nos levar ao estado de plenitude, assim como o ensinamento, que nos revela que somos a plenitude que tanto buscamos.
Sarasvati está montada em um cisne que representa a discriminação, o veiculo pelo qual o conhecimento chega é a discriminação.
O cisne é branco e representa aquilo que é único, Brahman.
Sempre associado a ela há um pavão.
O pavão tem uma multiplicidade de cores que representa a criação.
O conhecimento é a base de toda essa criação que é tão bela e variada.
Sarasvati representa o conhecimento da criação.
O lótus no qual ela está sentada representa próprio caminho espiritual da pessoa realizada.
O lótus ergue-se da dualidade, do lodo, em busca do Sol, o conhecimento.
Quando o alcança, desabrocha.
Mesmo tendo desabrochado, permanece na lama, na dualidade, contudo, é intocado por ela, pois as pétalas de sua flor são impermeáveis.
Assim é o sábio que buscou o conhecimento e nele obteve a compreensão da unidade.
Ele permanece no mundo, na dualidade, mas sempre com a visão não-dual em mente.
Todas as deidades estão adornadas com ouro em abundância, que simboliza a unidade independente da forma.
Ou seja, independente da forma, pode ser um brinco, um colar, uma coroa, uma pedra, o ouro continua sendo ouro.
Mantra: Om aim sarasvatiei namah
Curiosidade: Benzaiten – a Sarasvati japonesa
Benzaiten é considerada a Sarasvati japonesa.
É dito que o simbolismo de Beizaiten foi introduzido no Japão durante os séculos VI e VIII, junto com o budismo e através dos chineses e as traduções, do chinês para o japonês, do Sutra da Luz Dourada, o qual fala sobre Sarasvati e Lakshmi.
Na imagem japonesa, ela está associada tanto à fortuna quanto ao conhecimento.
Ela segura uma Biwa, uma espécie de alaúde japonês, o que instantaneamente nos remete à imagem de Sarasvati.
Assim como Sarasvati, ela também está associada às águas, porém as águas do oceano.
É considerada a deusa da eloquência.
É, num sentido mais profundo a deusa de tudo aquilo que flui como a água: as palavras, o conhecimento, a eloquência, a música.
Posteriormente ela se tornou uma das sete deidades da fortuna japonesa.
Os sete deuses da Fortuna
fonte : http://www.vidadeyoga.com.br/?p=1470
É a Deusa de todas as artes criativas, em especial da poesia e da música, do aprendizado e da ciência.
Protege aqueles que buscam conhecimento, os estudantes, os professores, escritores... e tudo relacionado à eloquência.
Besant Panchami, às vezes chamado Dawat Puja, é o Festival de Sarasvati na Índia.
Esse festival tinha início com a limpeza de todos os potes de tinta e das penas.
Em nossa era de computadores, devemos limpar completamente tais equipamentos.
Na verdade, limpar toda a área da escrita, tirando o pó de todos os livros e organizando os papéis pessoais, faz parte dessa categoria.
Os hindus consideram todas as vidas como uma participação da harmonia cósmica. Consideram todas as ações como uma forma de culto divino; diz-se que é um culto interno.
No culto externo, seus rituais consistem em sons, ritmos, gestos, flores, luzes, incenso e oferendas, tudo isso servindo como auxílio para guiar a mente o mais longe possível do material e o mais perto do espiritual.
Ao culto individual dá-se nome de "puja".
O ritual é considerado necessário para estabelecer e manter contato com uma divindade específica.
fonte: http://umapitadadecor.blogspot.com/2009/04/deusa-sarasvati.html#ixzz1MVx5EDZb
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